segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

Vem!

Porque não é recta
A linha entre este ponto meu
E esse ponto teu?
Porque a distância se mede em lágrimas?
Porque a saudade se vive silenciosa?
Espero-te…
No nosso ponto…
Algures nos nossos braços…
Vem e traz nos lábios o meu nome
Que nos meus tenho o teu corpo…
Traz nas mãos
Coração que te entreguei
Porque o preciso para renascer…
Vou-me aquecendo nas memórias
Cobrindo-me com os teus passos…
Vem, por favor…
E traz na voz o abrigo da minha alma
Traz em ti cheiro a mar que me liberta…
Espero-te…
No nosso ponto…
Sob a nossa Lua…
Tenho comigo o sorriso
Que não vivi na tua ausência
Porque te pertence…
É teu…
Como eu…

5/Maio/2005

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