segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

Desencontro

Solitária demência
Do fogo sem rastilho…
E os castelos de cartas
Salpicados por três ou quatro pingos de chuva
Que apagam os nomes das coisas.
Um adeus nesse longo mar que banha os olhos
Água de um repleta de reflexos do outro…
Sorrisos por decidir
Entre sonhos e pesadelos…
E houve um Sol que segredou a uma Lua
Porque é que nunca nos encontraremos?

27/Maio/2005

Sem comentários: