segunda-feira, 30 de janeiro de 2006

Até sempre

Como me sinto?
Não sei...
Não sinto nada
Mas sinto tudo...
Tudo prestes a nascer.
As flores espreitam
Os pássaros afinam os últimos acordes
O sol insiste em me dar a luz
Não sinto nada!
Mas estou perto de sentir tudo...
Estou tranquilo...
Vejo um caminho
Sigo-o...
Sem a certeza de que é o certo
Mas vou tranquilamente
Seguro de que, voltando
Encontrarei o rumo
Que me trará de volta ao ponto de partida...
Digo até já...
Secretamente, despeço-me até sempre...

Dezembro/1999

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