domingo, 8 de janeiro de 2006

Na beira da estrada

Tenho nas pernas
O peso da alma dorida
Viajei sem conta
Pelos dedos da esperada manhã
E hoje sentei-me na beira da estrada…
Fugiram de mim o sal e o açucar
Como se nunca fosse amargo
O silencioso rufar dos temores…
Desenho nas mãos o rumo incerto
Mas que é certo no seu final…
Foram tantos os impérios que conquistei
Tantas as estrelas que roubei…
Chegou a névoa…
E com ela a tormenta de não ser atormentado
Pelo frio das brisas nocturnas…
Levaram daqui as cores
E deixei o meu arco-íris por completar…

23/Novembro/2005

Sem comentários: