domingo, 8 de janeiro de 2006

Despedida

Despedida
Momento correria
Loucura desmedida
Sem alegria
Olhos de vento
Vozes de lamento
E a despedida
E o fogo da ferida…
O amanhã não sei
O hoje não existe
Um reino sem rei
Jardim sem flor…
Um mar tão triste
Sem cheiro, nem cor…
Despedida…
Um aceno de mão
Lágrima escondida
Um beijo num suspiro
Alma sem paixão
Quarto de solidão
Onde me perco e inspiro…
Despedida…
Um até depois
Uma partida
Um até sempre
Um um sem dois…
Até que lembre
Que o tudo é o nada!
E deito-me na estrada
Olhando o quase tudo
Mas já não me iludo…

5/Maio/2005

1 comentário:

Filipe disse...

Despedidas destas... podem sim terminar com a ilusão... mas... muito dificilmente vao conseguir... apagar o elo que existiu/persiste!