Falta-me o silêncio do teu corpo
Falta-me olhar-te
E encontrar a razão do amanhecer...
Percorro as memórias dos nossos passos
Abraço-as com vigor tentando revivê-las...
Faltam-me as tuas palavras
A serenidade da tua voz.
Falta-me a beleza que encerras
Nas fraquezas de que tentas fugir
Quero tocar a fragilidade das tuas mãos...
Falta-me o tremor dos meus dedos
Quando me perco de amor...
Falta-me o teu sorriso
O teu adormecer...
Falta-me oferecer-te um beijo...
Falta-me tudo
Sem no entanto faltar nada...
Quero muito ter-te
Num sonho que poucas vezes ousei
Porque me falta
Tudo o que és
Tudo o que não sabes que és
Tudo o que eu sei que és...
17/Outubro/2004
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Recomeços
Abraço a intranquilidade
Com a ternura de um olhar cansado...
E liberto-me para novas conquistas...
26/Setembro/2007
Com a ternura de um olhar cansado...
E liberto-me para novas conquistas...
26/Setembro/2007
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Todos os segundos
Tenho para ti
Coração como abrigo
Abraço como céu de todos os teus sonhos...
Tenho para ti
Todos os segundos
De todos os minutos...
4/Fevereiro/2005
Coração como abrigo
Abraço como céu de todos os teus sonhos...
Tenho para ti
Todos os segundos
De todos os minutos...
4/Fevereiro/2005
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Agarra-me esta noite
"Onde estiveres, eu estou
Onde tu fores, eu vou
Se tu quiseres assim
Meu corpo é o teu mundo
E um beijo um segundo
És parte de mim
Para onde olhares, eu corro
Se me faltares, eu morro
Quando vieres, distante
Soltam-se amarras
E tocam guitarras
Por ti, como dantes
Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui
Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui"
Pedro Abrunhosa
Onde tu fores, eu vou
Se tu quiseres assim
Meu corpo é o teu mundo
E um beijo um segundo
És parte de mim
Para onde olhares, eu corro
Se me faltares, eu morro
Quando vieres, distante
Soltam-se amarras
E tocam guitarras
Por ti, como dantes
Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui
Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui"
Pedro Abrunhosa
Sente
Sente o meu olhar no teu
E dentro de mim
Escuta esta voz que te suplica...
Conhece todos os caminhos
Onde deixei as minhas mágoas...
Lê nas minhas mãos
Todas as lágrimas que as lavaram...
Todos os carinhos que não sentiram...
Fecha os teus olhos
E sente como entraste em mim...
Escuta o silêncio
Enquanto te digo palavras por inventar...
Sente todo o meu corpo que te sonha...
Sente como os meus olhos
Mil vezes te desenham
Quando não estás em parte alguma...
Sente-me...
Com todo o tremor de te querer
Com todo o desejo de te ter
Com toda a alegria de te amar...
13/Abril/2005
E dentro de mim
Escuta esta voz que te suplica...
Conhece todos os caminhos
Onde deixei as minhas mágoas...
Lê nas minhas mãos
Todas as lágrimas que as lavaram...
Todos os carinhos que não sentiram...
Fecha os teus olhos
E sente como entraste em mim...
Escuta o silêncio
Enquanto te digo palavras por inventar...
Sente todo o meu corpo que te sonha...
Sente como os meus olhos
Mil vezes te desenham
Quando não estás em parte alguma...
Sente-me...
Com todo o tremor de te querer
Com todo o desejo de te ter
Com toda a alegria de te amar...
13/Abril/2005
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Momentos
Vou ler todos os momentos
E reconstruir-te
Com todos os pensamentos...
À luz de uma vela
Tentarei reproduzir-te
Vou imaginar-te sorrindo
Vou ver-te assim bela...
Ver-te-ei dormindo
Sonhando
Enquanto na janela
A chuva caindo
Os vidros vai beijando...
De olhar fechado
Beijo tua boca
De forma louca
Como coração apaixonado.
Coração adormecido
Que não quer ser vencido...
Vou pegar em todos as cores
E pintar-te-ei todas os dias
Subirei a todos as colinas
Colherei todos os odores
E em todas as melancolias
Voarei sobre as ravinas
Perdido pelos ares...
Desenharei em todos os luares
Os traços da tua luz
Contornos de uma sensualidade
Que me fascina e seduz
E me arrasta sem dificuldade
Para junto da loucura
Para perto da insanidade
Das doenças sem cura...
Pegarei em todos os segundos
E em todos eles te lembrarei
Reviverei com tremor
Sentimentos profundos
E as lágrimas que chorarei
Serão pedaços deste amor
Que sem pedir licença
Entrou no meu coração
E com completa indiferença
Invadiu minhas noites de solidão....
Hoje pegarei no teu rosto
E vou sonhar-te
E vou amar-te
E de fogo assim posto
Queimarei todos os medos
Saltarei de todos os rochedos
E deixar-me-ei cair
No vento, no céu, no mar...
E nos braços deste sonhar
Sentir-te-ei assim sorrir...
11/Outubro/2004
E reconstruir-te
Com todos os pensamentos...
À luz de uma vela
Tentarei reproduzir-te
Vou imaginar-te sorrindo
Vou ver-te assim bela...
Ver-te-ei dormindo
Sonhando
Enquanto na janela
A chuva caindo
Os vidros vai beijando...
De olhar fechado
Beijo tua boca
De forma louca
Como coração apaixonado.
Coração adormecido
Que não quer ser vencido...
Vou pegar em todos as cores
E pintar-te-ei todas os dias
Subirei a todos as colinas
Colherei todos os odores
E em todas as melancolias
Voarei sobre as ravinas
Perdido pelos ares...
Desenharei em todos os luares
Os traços da tua luz
Contornos de uma sensualidade
Que me fascina e seduz
E me arrasta sem dificuldade
Para junto da loucura
Para perto da insanidade
Das doenças sem cura...
Pegarei em todos os segundos
E em todos eles te lembrarei
Reviverei com tremor
Sentimentos profundos
E as lágrimas que chorarei
Serão pedaços deste amor
Que sem pedir licença
Entrou no meu coração
E com completa indiferença
Invadiu minhas noites de solidão....
Hoje pegarei no teu rosto
E vou sonhar-te
E vou amar-te
E de fogo assim posto
Queimarei todos os medos
Saltarei de todos os rochedos
E deixar-me-ei cair
No vento, no céu, no mar...
E nos braços deste sonhar
Sentir-te-ei assim sorrir...
11/Outubro/2004
Os teus trilhos
Fiquei esperando pela noite
Para melhor te imaginar
Tento ver-te da melhor maneira que sei
Tento descobrir o que teus olhos temem
O que a tua alma chora
Compreender a vibração da tua voz
O significado dos teus gestos
Aprender a razão dos teus passos
Quero estar ao teu lado
E sentir-te partilhar o silêncio
Quero entrar na tristeza do teu olhar
Ouvir os teus gritos
As tuas raivas
As tuas lágrimas
Quero que te abrigues em mim
Com teus olhos fechados
Com teu adormecer profundo.
Quero saber quando dizes branco
E quando insistes no preto.
Quero-te nos sorrisos
E quando te sentires sombria
Quero saber de ti
Nos teus dias e nas tuas noites
Quero estar por perto
Quando de mim precisares
E ficar a olhar-te quando te sentires segura
Nesta viagem por ti
Vou sabendo das tuas brisas
Das tuas tempestades
Dos teus dias de sol
A certeza que me transmites
Em cada palavra
Traz até mim um pouco mais de ti
Alegremente vou-me sentindo conquistado
Pela tua presença
Pela tua ausência
Pelo puzzle que lentamente vou construindo
E que te vai revelando
Com todos os teus trilhos
24/Outubro/2004
Para melhor te imaginar
Tento ver-te da melhor maneira que sei
Tento descobrir o que teus olhos temem
O que a tua alma chora
Compreender a vibração da tua voz
O significado dos teus gestos
Aprender a razão dos teus passos
Quero estar ao teu lado
E sentir-te partilhar o silêncio
Quero entrar na tristeza do teu olhar
Ouvir os teus gritos
As tuas raivas
As tuas lágrimas
Quero que te abrigues em mim
Com teus olhos fechados
Com teu adormecer profundo.
Quero saber quando dizes branco
E quando insistes no preto.
Quero-te nos sorrisos
E quando te sentires sombria
Quero saber de ti
Nos teus dias e nas tuas noites
Quero estar por perto
Quando de mim precisares
E ficar a olhar-te quando te sentires segura
Nesta viagem por ti
Vou sabendo das tuas brisas
Das tuas tempestades
Dos teus dias de sol
A certeza que me transmites
Em cada palavra
Traz até mim um pouco mais de ti
Alegremente vou-me sentindo conquistado
Pela tua presença
Pela tua ausência
Pelo puzzle que lentamente vou construindo
E que te vai revelando
Com todos os teus trilhos
24/Outubro/2004
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Desabafo
Encontrei um abraço
Beijado entre dois olhares...
Agarrei-o com força
Sublimando-lhe a alma
Para que não se esfume
Bebendo-lhe o sangue
Para que não me esvazie...
Encontrei um olhar...
Abraçado entre dois beijos...
Senti-o com força
Esfumando-me o medo
Que me sugava a alma
Esvaziando-me da noite
Que me corroía o sangue...
Encontrei um beijo
Abraçado entre dois olhares...
13/Setembro/2007
Beijado entre dois olhares...
Agarrei-o com força
Sublimando-lhe a alma
Para que não se esfume
Bebendo-lhe o sangue
Para que não me esvazie...
Encontrei um olhar...
Abraçado entre dois beijos...
Senti-o com força
Esfumando-me o medo
Que me sugava a alma
Esvaziando-me da noite
Que me corroía o sangue...
Encontrei um beijo
Abraçado entre dois olhares...
13/Setembro/2007
Ponte
Ponte do tempo
Do tempo que não passa
Do tempo chuvoso
Do tempo em que não havia tempo para nada...
Ponte que vai para lá
E que vem para cá
Sem nunca do sítio sair...
É a ponte com duas pontas
Com dois pilares
Com dois sentidos...
A ponte que me traz do ontem
E me leva ao amanhã...
É a ponte entre as noites
Segurando os dias...
13/Setembro/2007
Do tempo que não passa
Do tempo chuvoso
Do tempo em que não havia tempo para nada...
Ponte que vai para lá
E que vem para cá
Sem nunca do sítio sair...
É a ponte com duas pontas
Com dois pilares
Com dois sentidos...
A ponte que me traz do ontem
E me leva ao amanhã...
É a ponte entre as noites
Segurando os dias...
13/Setembro/2007
Verdade
Tu és...
Coração apertado
Em lágrima de saudade
És Lua quente
Nas minhas mãos frias
Tu és...
Silêncio de gestos
Gestos com palavras
Música sonhada
Pinturas de alma...
Tu és...
Caminho
Destino
És aroma de flor
És beijo e abraço...
És cabelo e ondas
Corpo e montanha...
Tu és...
O amanhã
O dormir e o sonhar...
A vida...
A vida...
Tu és...
O meu tesouro
A minha lenda
A minha estrela...
És campos de trigo
És rio maior que o mar
Tu és...
Todo o meu olhar...
Toda a minha verdade...
29/Janeiro/2005
Coração apertado
Em lágrima de saudade
És Lua quente
Nas minhas mãos frias
Tu és...
Silêncio de gestos
Gestos com palavras
Música sonhada
Pinturas de alma...
Tu és...
Caminho
Destino
És aroma de flor
És beijo e abraço...
És cabelo e ondas
Corpo e montanha...
Tu és...
O amanhã
O dormir e o sonhar...
A vida...
A vida...
Tu és...
O meu tesouro
A minha lenda
A minha estrela...
És campos de trigo
És rio maior que o mar
Tu és...
Todo o meu olhar...
Toda a minha verdade...
29/Janeiro/2005
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Serenamente
Sereno rio que vive
Terna folha que alimenta...
De todas as nuvens
Escolhi a improvável...
Viagens sem rumo para todos os lugares
E o som alegre da alegria
E a noite fresca como lábios de mulher
Divirto-me...
E abraço-te...
30/Agosto/2007
Terna folha que alimenta...
De todas as nuvens
Escolhi a improvável...
Viagens sem rumo para todos os lugares
E o som alegre da alegria
E a noite fresca como lábios de mulher
Divirto-me...
E abraço-te...
30/Agosto/2007
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
domingo, 26 de agosto de 2007
Linhas do rosto
Em cada linha do teu rosto
Perdi-me de amor...
Em cada uma delas
Senti o doce de uma noite de luar...
Fico horas te olhando
Tentando dar-te vida
Num quadro que todos os dias contemplo.
Na beleza de teus olhos
Fiquei serenamente adormecido
Embalado pela luz que irradias
E que me faz seguir-te
Como se fosses farol que me guia...
Na fotografia onde te guardo
Sinto porque te quero e amo
Sinto porque te olho e desejo...
30/Outubro/2004
Perdi-me de amor...
Em cada uma delas
Senti o doce de uma noite de luar...
Fico horas te olhando
Tentando dar-te vida
Num quadro que todos os dias contemplo.
Na beleza de teus olhos
Fiquei serenamente adormecido
Embalado pela luz que irradias
E que me faz seguir-te
Como se fosses farol que me guia...
Na fotografia onde te guardo
Sinto porque te quero e amo
Sinto porque te olho e desejo...
30/Outubro/2004
Vê-me
Gostava que visses
O brilho do meu olhar
Quando as nuvens
Escrevem o teu nome no azul do céu...
Gostava que lesses
As páginas do meu amor
Para entenderes a profundidade do meu sonho...
Gostava que soubesses
Que nos caminhos que cruzo
Te procuro em cada esquina,
Em cada banco de jardim...
Partilho contigo o medo
Que sinto nas minhas mãos
O tremor dos meus dedos
Quando toco a tua pele...
Não escondo de ti
Os vendavais que me devastam
Quando páro minha respiração
Para melhor te apreender...
Gostava que visses
O que vive dentro de mim
Gostava que visses
A verdade do que sou
A verdade do sofrimento que guardei...
Gostava que sentisses
A sinceridade das minhas lágrimas...
5/Novembro/2004
O brilho do meu olhar
Quando as nuvens
Escrevem o teu nome no azul do céu...
Gostava que lesses
As páginas do meu amor
Para entenderes a profundidade do meu sonho...
Gostava que soubesses
Que nos caminhos que cruzo
Te procuro em cada esquina,
Em cada banco de jardim...
Partilho contigo o medo
Que sinto nas minhas mãos
O tremor dos meus dedos
Quando toco a tua pele...
Não escondo de ti
Os vendavais que me devastam
Quando páro minha respiração
Para melhor te apreender...
Gostava que visses
O que vive dentro de mim
Gostava que visses
A verdade do que sou
A verdade do sofrimento que guardei...
Gostava que sentisses
A sinceridade das minhas lágrimas...
5/Novembro/2004
Viver sem ti
Olho para ti...
Tento imaginar como seria a minha vida sem ti.
Sem o amor dos teus olhos...
Sem o teu sorriso macio... sem os teus gestos...
Sem a tua boca que me atrai...
Como seria viver sem os teus lábios quentes,
Sem as tuas mãos...
Sem os teus braços que levemente mordo...
Como seria viver sem o teu coração perto do meu
Viver sem beijar todos os recantos do teu corpo
Viver sem sentir a tua pele que me deixa louco
Tão sedento de amor contigo....
Tento imaginar
Como seria viver sem te amar
Não consigo...
Viver sem ti...
Não, quero-te para sempre.
Tento imaginar
Como seria viver sem te ter.
Simplesmente...
Não seria viver...
Abril/2000
Tento imaginar como seria a minha vida sem ti.
Sem o amor dos teus olhos...
Sem o teu sorriso macio... sem os teus gestos...
Sem a tua boca que me atrai...
Como seria viver sem os teus lábios quentes,
Sem as tuas mãos...
Sem os teus braços que levemente mordo...
Como seria viver sem o teu coração perto do meu
Viver sem beijar todos os recantos do teu corpo
Viver sem sentir a tua pele que me deixa louco
Tão sedento de amor contigo....
Tento imaginar
Como seria viver sem te amar
Não consigo...
Viver sem ti...
Não, quero-te para sempre.
Tento imaginar
Como seria viver sem te ter.
Simplesmente...
Não seria viver...
Abril/2000
Pobre coração
O que sentes tu, pobre coração?
Não te chega já de desamor...
Porque insistes em te levantar do chão?
Porque não aceitas a tua dor?
Porque procuras o que sabes não poder ter?
Porque me martirizas assim?
Não vês que já não consigo viver,
Não vês que a minha alma sabe a fel,
Não vês que já não há flor neste jardim.
Apenas poemas esboçados num papel...
O que sentes tu, pobre coração?
O que a tua voz me diz?
Não a consigo ouvir
No silêncio desta escuridão.
Pedes-me para ser feliz...
Queres voltar a sorrir?
Também eu, meu amigo...
Mas como, pergunto?
Se tudo o que tenho para estar comigo
São quatro paredes vazias,
São conversas sem assunto,
Ouvir falar de alheias alegrias...
Será que voltaste a amar?
Não sei, nem quero saber...
Tudo está fora do meu caminhar...
Vou sem rumo, sem me conhecer...
Fujo de novas dores,
Saio em busca de nada
E em busca de tudo.
Fujo dos meus pavores
E vou alargando a passada.
O silêncio deixa-me mudo,
A solidão pede-me companhia
E eu dou-lhe a minha vida,
Dou-lhe o meu rir
Dou-lhe a pouca alegria
Que trago escondida...
Entrego-me a ela sem fugir...
Será que amo outra vez?
Não sei, talvez...
Mas tudo é tão distante,
Tudo é tão perto...
O sentimento que me trucida
É o sentimento que nesse instante
Que me traz a um rumo incerto...
E me prende de novo à vida...
Fujo, fujo, fujo sem hesitar...
Talvez ame alguém...
Talvez ainda possa acreditar
Mas fujo sem parar
Deste coração de ninguém,
Deste coração de toda a gente...
Talvez ame e não saiba,
E só o tenha descoberto subitamente,
Em quaisquer linhas escondidas,
Disfarçadas nesta minha raiva...
Raiva de não sentir o amor,
De sentir a falta de mãos estendidas,
De sentir a inesperada ausência
De alguém que esteve ao meu lado,
E com carinho selou minha dor...
Batendo com persistência
O coração segue compassado,
Como se não me obedecesse.
Vai de novo cego, sorrindo,
Como se nenhuma ferida lhe doesse.
Corre, corre sempre sorrindo...
Porque me fazes isto?
Porque queres o impossível?
Não presentes o caminho errado...
Volta, por favor, eu também existo...
Não o vês inatingível...
Não te lembras como amargurado...
Vives-te chorando, soluçando,
Vendo o fogo extinguir-se
O fogo que julgavas eterno.
Esqueceste meu corpo definhando
Não te lembras do inferno,
Da minha alma a consumir-se...
O que sentes tu, pobre coração?
Diz-me... será verdade?...
Ou será outra ilusão...
Com que foges da realidade?...
O que sentes tu, pobre coração?
Chora, eu estou aqui...
Tenho todo o tempo para ti...
Setembro/1999
Não te chega já de desamor...
Porque insistes em te levantar do chão?
Porque não aceitas a tua dor?
Porque procuras o que sabes não poder ter?
Porque me martirizas assim?
Não vês que já não consigo viver,
Não vês que a minha alma sabe a fel,
Não vês que já não há flor neste jardim.
Apenas poemas esboçados num papel...
O que sentes tu, pobre coração?
O que a tua voz me diz?
Não a consigo ouvir
No silêncio desta escuridão.
Pedes-me para ser feliz...
Queres voltar a sorrir?
Também eu, meu amigo...
Mas como, pergunto?
Se tudo o que tenho para estar comigo
São quatro paredes vazias,
São conversas sem assunto,
Ouvir falar de alheias alegrias...
Será que voltaste a amar?
Não sei, nem quero saber...
Tudo está fora do meu caminhar...
Vou sem rumo, sem me conhecer...
Fujo de novas dores,
Saio em busca de nada
E em busca de tudo.
Fujo dos meus pavores
E vou alargando a passada.
O silêncio deixa-me mudo,
A solidão pede-me companhia
E eu dou-lhe a minha vida,
Dou-lhe o meu rir
Dou-lhe a pouca alegria
Que trago escondida...
Entrego-me a ela sem fugir...
Será que amo outra vez?
Não sei, talvez...
Mas tudo é tão distante,
Tudo é tão perto...
O sentimento que me trucida
É o sentimento que nesse instante
Que me traz a um rumo incerto...
E me prende de novo à vida...
Fujo, fujo, fujo sem hesitar...
Talvez ame alguém...
Talvez ainda possa acreditar
Mas fujo sem parar
Deste coração de ninguém,
Deste coração de toda a gente...
Talvez ame e não saiba,
E só o tenha descoberto subitamente,
Em quaisquer linhas escondidas,
Disfarçadas nesta minha raiva...
Raiva de não sentir o amor,
De sentir a falta de mãos estendidas,
De sentir a inesperada ausência
De alguém que esteve ao meu lado,
E com carinho selou minha dor...
Batendo com persistência
O coração segue compassado,
Como se não me obedecesse.
Vai de novo cego, sorrindo,
Como se nenhuma ferida lhe doesse.
Corre, corre sempre sorrindo...
Porque me fazes isto?
Porque queres o impossível?
Não presentes o caminho errado...
Volta, por favor, eu também existo...
Não o vês inatingível...
Não te lembras como amargurado...
Vives-te chorando, soluçando,
Vendo o fogo extinguir-se
O fogo que julgavas eterno.
Esqueceste meu corpo definhando
Não te lembras do inferno,
Da minha alma a consumir-se...
O que sentes tu, pobre coração?
Diz-me... será verdade?...
Ou será outra ilusão...
Com que foges da realidade?...
O que sentes tu, pobre coração?
Chora, eu estou aqui...
Tenho todo o tempo para ti...
Setembro/1999
Saudade
Cai a noite
Deito-me na cama
Procurando sonhos
Procurando asas.
Sem pressa
Deixo-me levar pela saudade...
Vejo-te,
Balançando o teu corpo,
Provocando-me...
Sinto vontade de te tocar,
De provar tua pele...
A saudade que me invade a alma
deixa-me triste, deixa-me alegre...
És o meu porto de abrigo,
Onde me refugio depois da tempestade.
Tu és o cobertor, és a brisa...
O coração como louco,
Tentando chegar-te...
A ansiedade tranquila que sinto em mim,
Faz-me sorrir...
Passo as mãos pela cama,
Na esperança de te descobrir...
Os lençóis que ainda guardam o teu cheiro,
Nas almofadas o teu sorriso
Ainda repousa suavemente.
Ainda sinto a leve pressão das tuas mãos...
Saudade...
Saudade...
Preciso de ti para viver,
Como de todas as partes do meu corpo.
Levas-me à loucura...
Quero fazer amor contigo...
Para sempre...
8/Abril/2000
Deito-me na cama
Procurando sonhos
Procurando asas.
Sem pressa
Deixo-me levar pela saudade...
Vejo-te,
Balançando o teu corpo,
Provocando-me...
Sinto vontade de te tocar,
De provar tua pele...
A saudade que me invade a alma
deixa-me triste, deixa-me alegre...
És o meu porto de abrigo,
Onde me refugio depois da tempestade.
Tu és o cobertor, és a brisa...
O coração como louco,
Tentando chegar-te...
A ansiedade tranquila que sinto em mim,
Faz-me sorrir...
Passo as mãos pela cama,
Na esperança de te descobrir...
Os lençóis que ainda guardam o teu cheiro,
Nas almofadas o teu sorriso
Ainda repousa suavemente.
Ainda sinto a leve pressão das tuas mãos...
Saudade...
Saudade...
Preciso de ti para viver,
Como de todas as partes do meu corpo.
Levas-me à loucura...
Quero fazer amor contigo...
Para sempre...
8/Abril/2000
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Duro caminho
O mais duro dos caminhos
Sentou-se à minha porta...
Eloquente no grito
Ardente de rasgos e luz...
Pensei-o durante mil sonos
Durante mais de mil lágrimas...
O mais duro dos caminhos
Sentou-se à minha porta
Mas vou vencê-lo
Mas vou vencê-lo...
23/Julho/2007
Sentou-se à minha porta...
Eloquente no grito
Ardente de rasgos e luz...
Pensei-o durante mil sonos
Durante mais de mil lágrimas...
O mais duro dos caminhos
Sentou-se à minha porta
Mas vou vencê-lo
Mas vou vencê-lo...
23/Julho/2007
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Perto
Perto de ti
Sem lágrimas
Sem sonhos irrealizáveis...
Sem ter no peito a dor da vida...
Perto de ti
As mãos em todas as estrelas
Toda a luz do Universo
E dentro do meu corpo
Terramoto que não controlo...
Transpira todas as minhas emoções...
Perto de ti
Prisioneiro do teu olhar
Navegando nos teus olhos
Visito os lugares onde estiveste
Sinto as tempestades que te sufocaram
O sol que te fez sorrir...
Atento a todos os teus gestos
Porque cada um deles te revela
É extensão do teu ser
Aprendo a ler-te
Em cada movimento...
Perto de ti
Nada além do espaço que partilhamos
Em redor estátuas sem vida
Sons do mundo
Serenos rios sem pressa
Perto de ti
Os mares são meus
O fôlego é maior que os ventos
Os caminhos terminam em ti...
Perto de ti
Incapaz de te deixar
Incapaz de te perder...
28/Janeiro/2005
Sem lágrimas
Sem sonhos irrealizáveis...
Sem ter no peito a dor da vida...
Perto de ti
As mãos em todas as estrelas
Toda a luz do Universo
E dentro do meu corpo
Terramoto que não controlo...
Transpira todas as minhas emoções...
Perto de ti
Prisioneiro do teu olhar
Navegando nos teus olhos
Visito os lugares onde estiveste
Sinto as tempestades que te sufocaram
O sol que te fez sorrir...
Atento a todos os teus gestos
Porque cada um deles te revela
É extensão do teu ser
Aprendo a ler-te
Em cada movimento...
Perto de ti
Nada além do espaço que partilhamos
Em redor estátuas sem vida
Sons do mundo
Serenos rios sem pressa
Perto de ti
Os mares são meus
O fôlego é maior que os ventos
Os caminhos terminam em ti...
Perto de ti
Incapaz de te deixar
Incapaz de te perder...
28/Janeiro/2005
Medo de perder
Tenho medo de acordar e não te ouvir
Acordar sem te dar os bons dias
Sem te enviar um beijo pela manhã...
Tenho medo de perder o teu sol...
Não quero que vás
Não quero que desapareças
Estás em tudo o que é meu...
Fazes parte dos meus braços
Parte das minhas mãos...
És o meu coração
Os meus olhos
As minhas palavras...
Tenho medo dos dias
Sem os teus sinais
Sem os teus passos
Sem o teu riso...
És um rio onde mergulhei
Uma gruta onde me abriguei
És uma vela que me aquece
E me guia as lágrimas...
Não quero ficar sem a tua Lua
As tuas estrelas
O teu céu inteiro
Onde me sento sonhador...
Não quero perder-te
Tenho medo de perder-te...
13/Dezembro/2004
Acordar sem te dar os bons dias
Sem te enviar um beijo pela manhã...
Tenho medo de perder o teu sol...
Não quero que vás
Não quero que desapareças
Estás em tudo o que é meu...
Fazes parte dos meus braços
Parte das minhas mãos...
És o meu coração
Os meus olhos
As minhas palavras...
Tenho medo dos dias
Sem os teus sinais
Sem os teus passos
Sem o teu riso...
És um rio onde mergulhei
Uma gruta onde me abriguei
És uma vela que me aquece
E me guia as lágrimas...
Não quero ficar sem a tua Lua
As tuas estrelas
O teu céu inteiro
Onde me sento sonhador...
Não quero perder-te
Tenho medo de perder-te...
13/Dezembro/2004
Troca
Troquei os meus medos pela vontade de te amar
Ganhei coragem e contei todos os meus segredos ao mar
Senti minhas lágrimas perderem-se no sal das águas...
Em cada rebentar de ondas
Senti portas abrindo... senti novos cheiros...
E revelei ao mar a musa dos meus sonhos
A inspiração da minha caneta
E em cada revelação
Senti a liberdade invadir o meu coração
Penetrar em todos os meus sentidos
E levar-me num breve instante até perto do teu abraço...
Senti-me menino amedrontado tremendo de felicidade
Senti-me adolescente enamorado balbuciando mil palavras...
Olhei os teus olhos doces e não mais os esqueci
Toquei o teu rosto macio e ainda hoje o sinto em minhas mãos...
E voltei para junto do mar
Que sorridente me esperava...
Deu-me a força das suas correntes, a frescura das suas brisas...
E com a espuma das ondas vi teu nome escrito no meu corpo...
Olhei o mar uma vez mais
Ele sorriu-me
Nesse sorriso senti uma nova vida
E troquei os meus medos
Pela vontade de te amar...
25/Novembro/2004
Ganhei coragem e contei todos os meus segredos ao mar
Senti minhas lágrimas perderem-se no sal das águas...
Em cada rebentar de ondas
Senti portas abrindo... senti novos cheiros...
E revelei ao mar a musa dos meus sonhos
A inspiração da minha caneta
E em cada revelação
Senti a liberdade invadir o meu coração
Penetrar em todos os meus sentidos
E levar-me num breve instante até perto do teu abraço...
Senti-me menino amedrontado tremendo de felicidade
Senti-me adolescente enamorado balbuciando mil palavras...
Olhei os teus olhos doces e não mais os esqueci
Toquei o teu rosto macio e ainda hoje o sinto em minhas mãos...
E voltei para junto do mar
Que sorridente me esperava...
Deu-me a força das suas correntes, a frescura das suas brisas...
E com a espuma das ondas vi teu nome escrito no meu corpo...
Olhei o mar uma vez mais
Ele sorriu-me
Nesse sorriso senti uma nova vida
E troquei os meus medos
Pela vontade de te amar...
25/Novembro/2004
terça-feira, 26 de junho de 2007
Dentro de ti
Tens dentro de ti
Todo o ar que respiro
Toda a cor da minha alma
Toda a razão de existir...
Tens dentro de ti
O destino das minhas lágrimas
O fim das minhas batalhas
A vitórias sobre os meus medos
Tens dentro de ti
A suavidade do coração que amo...
31/Outubro/2004
Todo o ar que respiro
Toda a cor da minha alma
Toda a razão de existir...
Tens dentro de ti
O destino das minhas lágrimas
O fim das minhas batalhas
A vitórias sobre os meus medos
Tens dentro de ti
A suavidade do coração que amo...
31/Outubro/2004
Todos
És todas as músicas
De todos os pássaros
Noite de amor
Noite de insónia
Rosa de mil cores...
És café na esplanada
Uma vela no escuro
Uma luz lá bem fundo
És olhar triste
Olhar alegre...
És todos os ventos
O múrmurio dos mares
És poema que rima
Poema que chora
És a ternura dos perfumes
Passeio pela montanha
Conversa de horas
És sereno sobressalto
Abrigo na tempestade...
És todos os rios
Cheiro das árvores
Calor nas ruas
És um adormecer num sofá
Acordar de madrugada
Tu és um beijo doce
Um beijo quente
Companhia predilecta
Jantar a dois
Tu és todas as palavras
Todos os silêncios... todas as falas
Caminhar pela estrada
Sentar num jardim
Um olhar que te contempla
A tranquilidade de todos os momentos
Tu és a doçura de todos os toques
És a pele de todos os desejos
Todos os sonhos... todos os amores...
Tu és todos os suspiros do meu coração..
7/Outubro/2004
De todos os pássaros
Noite de amor
Noite de insónia
Rosa de mil cores...
És café na esplanada
Uma vela no escuro
Uma luz lá bem fundo
És olhar triste
Olhar alegre...
És todos os ventos
O múrmurio dos mares
És poema que rima
Poema que chora
És a ternura dos perfumes
Passeio pela montanha
Conversa de horas
És sereno sobressalto
Abrigo na tempestade...
És todos os rios
Cheiro das árvores
Calor nas ruas
És um adormecer num sofá
Acordar de madrugada
Tu és um beijo doce
Um beijo quente
Companhia predilecta
Jantar a dois
Tu és todas as palavras
Todos os silêncios... todas as falas
Caminhar pela estrada
Sentar num jardim
Um olhar que te contempla
A tranquilidade de todos os momentos
Tu és a doçura de todos os toques
És a pele de todos os desejos
Todos os sonhos... todos os amores...
Tu és todos os suspiros do meu coração..
7/Outubro/2004
domingo, 17 de junho de 2007
Artes
Gostava de ser poeta
Para falar da luz do teu sorriso
Do doce da tua boca...
Gostava de ser compositor
Para cantar o mel da tua pele
A suavidade do teu toque...
Ou então ser pintor,
Para retratar as ruas por onde caminhas,
Os jardins por onde passeias
As flores que te invejam o perfume...
Também podia ser escultor,
E esculpir...
Cada gesto teu... cada olhar...
A maneira como andas
Como me delicio só de te ver...
Queria ter o talento de fazer arte
Com tudo o que sinto por ti...
Mostrá-lo ao mundo...
Mas não tenho...
Tudo o que tenho
É a saudade de não te ter...
Dou-te o que de mais precioso tenho hoje.
Esta lágrima teimosa
Que me surpreende de vez em quando,
Que me faz sentir tão triste e tão feliz.
Guarda-a, toma conta dela...
É por ti que ela cai,
É para ti que ela cai...
Novembro/2000
Para falar da luz do teu sorriso
Do doce da tua boca...
Gostava de ser compositor
Para cantar o mel da tua pele
A suavidade do teu toque...
Ou então ser pintor,
Para retratar as ruas por onde caminhas,
Os jardins por onde passeias
As flores que te invejam o perfume...
Também podia ser escultor,
E esculpir...
Cada gesto teu... cada olhar...
A maneira como andas
Como me delicio só de te ver...
Queria ter o talento de fazer arte
Com tudo o que sinto por ti...
Mostrá-lo ao mundo...
Mas não tenho...
Tudo o que tenho
É a saudade de não te ter...
Dou-te o que de mais precioso tenho hoje.
Esta lágrima teimosa
Que me surpreende de vez em quando,
Que me faz sentir tão triste e tão feliz.
Guarda-a, toma conta dela...
É por ti que ela cai,
É para ti que ela cai...
Novembro/2000
quinta-feira, 31 de maio de 2007
Mordaça
Amordacei os traços amarelados
Que vivi antes de viver.
Guardei-os no rio que passava
Para lhes afogar os gritos...
Senti a lua e o sol
Em cada uma das minhas metades...
E foi com um riso loucamente contido
Que voltei a caminhar..
31/Maio/2007
Que vivi antes de viver.
Guardei-os no rio que passava
Para lhes afogar os gritos...
Senti a lua e o sol
Em cada uma das minhas metades...
E foi com um riso loucamente contido
Que voltei a caminhar..
31/Maio/2007
segunda-feira, 2 de abril de 2007
Beijo
Preciso de um beijo teu
Para acalmar os mares revoltos
Preciso de um beijo teu
Para amenizar o calor que me queima a alma
Preciso de um beijo teu
Porque o tremor dos meus gestos é cada vez mais forte
Preciso de um beijo teu porque o mel dos teus lábios
Adoçar as lágrimas que venho chorando
Preciso de um beijo teu
Porque no teu beijo estão todos os sons que me fazem adormecer
Porque no teu beijo ouço mil canções de amor
Com as quais sonho todos as noites...
Preciso de um beijo teu
Porque no teu beijo sinto o prazer da vida...
4/Outubro/2004
Para acalmar os mares revoltos
Preciso de um beijo teu
Para amenizar o calor que me queima a alma
Preciso de um beijo teu
Porque o tremor dos meus gestos é cada vez mais forte
Preciso de um beijo teu porque o mel dos teus lábios
Adoçar as lágrimas que venho chorando
Preciso de um beijo teu
Porque no teu beijo estão todos os sons que me fazem adormecer
Porque no teu beijo ouço mil canções de amor
Com as quais sonho todos as noites...
Preciso de um beijo teu
Porque no teu beijo sinto o prazer da vida...
4/Outubro/2004
quinta-feira, 22 de março de 2007
Lugares
A vida mudou-se
Lá para cima, penso eu...
Ainda pensei seguir-lhe o rasto...
Mas estou tão bem aqui
Perto do sol
E das muralhas do castelo
Finalmente...
22/Março/2007
Lá para cima, penso eu...
Ainda pensei seguir-lhe o rasto...
Mas estou tão bem aqui
Perto do sol
E das muralhas do castelo
Finalmente...
22/Março/2007
quarta-feira, 10 de janeiro de 2007
Palavras inventadas
Lembro...
As palavras inventadas
As palavras vestidas de noite
Sentidas de frio e estrelas...
Palavras tão fortes de ás e ós
Doces de solidão... verdes de orvalho...
Lembro...
10/Janeiro/2007
As palavras inventadas
As palavras vestidas de noite
Sentidas de frio e estrelas...
Palavras tão fortes de ás e ós
Doces de solidão... verdes de orvalho...
Lembro...
10/Janeiro/2007
sexta-feira, 29 de dezembro de 2006
Partida
Vejo-te partir...
Sigo os teus passos com o olhar turvo
Pela tristeza que de mim se apodera...
Vejo teu corpo tornar-se mar
A tua voz misturar-se na natureza...
Segues o teu caminho
E eu me escondo para que não vejas as minhas lágrimas
O coração suplica-me
Mas meus braços não podem impedir-te de partir...
Vejo ainda o teu cabelo ao vento
E no meu rosto a frescura da tua pele
É trazida pela brisa com que o mar me sopra poemas de ti...
Partes...
E nas mãos sinto o soluçar da minha alma...
Sinto a solidão que me aguarda serena...
Choro agora todas as lágrimas do mundo
Enquanto aperto no peito a ilusão do teu corpo
Enquanto beijo suavemente a lembrança dos teus olhos...
És linha do horizonte... desapareceste de mim...
Levaste as formas do meu sorriso...
E aqui estou agora
Procurando por ti...
Fixando o infinito
Esperando por ti...
2/Dezembro/2004
Sigo os teus passos com o olhar turvo
Pela tristeza que de mim se apodera...
Vejo teu corpo tornar-se mar
A tua voz misturar-se na natureza...
Segues o teu caminho
E eu me escondo para que não vejas as minhas lágrimas
O coração suplica-me
Mas meus braços não podem impedir-te de partir...
Vejo ainda o teu cabelo ao vento
E no meu rosto a frescura da tua pele
É trazida pela brisa com que o mar me sopra poemas de ti...
Partes...
E nas mãos sinto o soluçar da minha alma...
Sinto a solidão que me aguarda serena...
Choro agora todas as lágrimas do mundo
Enquanto aperto no peito a ilusão do teu corpo
Enquanto beijo suavemente a lembrança dos teus olhos...
És linha do horizonte... desapareceste de mim...
Levaste as formas do meu sorriso...
E aqui estou agora
Procurando por ti...
Fixando o infinito
Esperando por ti...
2/Dezembro/2004
Súplicas
Suplico ao vento que te traga adormecida
Para o calor dos meus braços...
Para te olhar dormindo
E deliciar meus sentidos com as linhas do teu rosto...
Quero-te tanto
Que cada instante do dia que vivo
É um tormento que me adoça a alma
Um sofrimento sem dor que repousa no meu coração...
As lágrimas que choro em silêncio
São gritos em que desespero por ti...
Em que te canto o mais belo poema de amor
Em que te toco tão levemente que quase não te sinto...
São a simplicidade com que te amo...
Suplico ao sol que me ilumine com a tua luz
Que me aqueça com os teus olhos...
Que te traga inteira
Suplico ao vento que te diga a cor das minhas lágrimas
De como elas gritam o teu nome
Suplico ao mundo que te mostre a verdade de mim
Faltam-me as palavras e fico desejando que entendas
No meu gesto desajeitado... na tremura da minha voz
O sentimento que me arrebata
E me faz correr atrás de todos os momentos que ainda sinto tão vivos...
Fico desejando que entendas
Que te amo com a força deste mar que rebentou as muralhas
Do porto onde me refugiei... onde me escondi das tempestades...
Fico desejando que entendas
Que te amo... te cuido
Que te beijo
Em cada segundo... em cada inspiração...
21/Novembro/2004
Para o calor dos meus braços...
Para te olhar dormindo
E deliciar meus sentidos com as linhas do teu rosto...
Quero-te tanto
Que cada instante do dia que vivo
É um tormento que me adoça a alma
Um sofrimento sem dor que repousa no meu coração...
As lágrimas que choro em silêncio
São gritos em que desespero por ti...
Em que te canto o mais belo poema de amor
Em que te toco tão levemente que quase não te sinto...
São a simplicidade com que te amo...
Suplico ao sol que me ilumine com a tua luz
Que me aqueça com os teus olhos...
Que te traga inteira
Suplico ao vento que te diga a cor das minhas lágrimas
De como elas gritam o teu nome
Suplico ao mundo que te mostre a verdade de mim
Faltam-me as palavras e fico desejando que entendas
No meu gesto desajeitado... na tremura da minha voz
O sentimento que me arrebata
E me faz correr atrás de todos os momentos que ainda sinto tão vivos...
Fico desejando que entendas
Que te amo com a força deste mar que rebentou as muralhas
Do porto onde me refugiei... onde me escondi das tempestades...
Fico desejando que entendas
Que te amo... te cuido
Que te beijo
Em cada segundo... em cada inspiração...
21/Novembro/2004
segunda-feira, 4 de dezembro de 2006
Penhasco
Sentei-me contigo na beira de um penhasco...
Observámos o Mundo inteiro com os mesmos olhos...
Sentimos no corpo a mesma vibração...
Voámos de mão dada sobre o mar partilhando os mesmos cheiros...
Em silêncio falámos
Dos nossos sonhos... das nossas mágoas...
Eu senti no meu peito a tua dor passada
E o teu coração chorou as minhas lágrimas...
Tudo ficou mais belo
Tudo ficou mais claro
Porque estavas comigo...
Na beira de um penhasco...
15/Janeiro/2005
Observámos o Mundo inteiro com os mesmos olhos...
Sentimos no corpo a mesma vibração...
Voámos de mão dada sobre o mar partilhando os mesmos cheiros...
Em silêncio falámos
Dos nossos sonhos... das nossas mágoas...
Eu senti no meu peito a tua dor passada
E o teu coração chorou as minhas lágrimas...
Tudo ficou mais belo
Tudo ficou mais claro
Porque estavas comigo...
Na beira de um penhasco...
15/Janeiro/2005
quarta-feira, 29 de novembro de 2006
Poema
"Tu estás em mim como eu estive no berço
como a árvore sob a sua crosta
como o navio no fundo do mar"
Mário Cesariny
como a árvore sob a sua crosta
como o navio no fundo do mar"
Mário Cesariny
quinta-feira, 16 de novembro de 2006
Falar de saudades
Se eu te falar de saudades
Será que sentes na minha voz a tristeza de todas as noites
O frio da insónia de te pensar?
Será que sentes na minha voz
A ilusão em que ouvi teus gestos ecoando pelo meu quarto
A solidão que me abraçou
Quando o teu sorriso ficou ainda mais distante?
Se eu te falar de saudades
Acreditarás nos suspiros do meu coração
Nos relatos da minha alma que vazia te quis sonhar
Te quis sentir... beijar?...
Se eu te falar de saudades
Acreditarás na dor que ficou quando te senti partir?...
Acreditarás na escuridão da minha vida sem ti?...
Se eu te falar de saudades
Sentirás o aroma das lágrimas que cegaram os meus olhos?
Sentirás a sinceridade do tremor das minhas mãos?
Se eu te falar de saudades, meu amor
Acreditarás num mundo que me aprisiona enquanto te aguardo
Acreditarás nestas correntes
Que prendem todos os meus passos se nenhum deles me levar a ti?...
Sentirás na emoção com que te falo
A alegria infantil de te rever?...
Sentirás na emoção das minhas palavras
A ternura com que te guardo em mim?
Se eu te falar de saudades, meu doce amor
Será que sentes no teu rosto o toque dos meus lábios?
Será que sentes no teu coração a verdade do meu?...
13/Abril/2005
Será que sentes na minha voz a tristeza de todas as noites
O frio da insónia de te pensar?
Será que sentes na minha voz
A ilusão em que ouvi teus gestos ecoando pelo meu quarto
A solidão que me abraçou
Quando o teu sorriso ficou ainda mais distante?
Se eu te falar de saudades
Acreditarás nos suspiros do meu coração
Nos relatos da minha alma que vazia te quis sonhar
Te quis sentir... beijar?...
Se eu te falar de saudades
Acreditarás na dor que ficou quando te senti partir?...
Acreditarás na escuridão da minha vida sem ti?...
Se eu te falar de saudades
Sentirás o aroma das lágrimas que cegaram os meus olhos?
Sentirás a sinceridade do tremor das minhas mãos?
Se eu te falar de saudades, meu amor
Acreditarás num mundo que me aprisiona enquanto te aguardo
Acreditarás nestas correntes
Que prendem todos os meus passos se nenhum deles me levar a ti?...
Sentirás na emoção com que te falo
A alegria infantil de te rever?...
Sentirás na emoção das minhas palavras
A ternura com que te guardo em mim?
Se eu te falar de saudades, meu doce amor
Será que sentes no teu rosto o toque dos meus lábios?
Será que sentes no teu coração a verdade do meu?...
13/Abril/2005
Pequenas coisas
Desde que te conheci
Trago o sorriso nos lábios
Que contigo eu aprendi
Nos beijos que sonhámos…
Tornaste mais sábios
Todos os meus sentidos
E no silêncio em que ficámos
Ouvi suspiros vividos
Que se perderam no espaço
Na ternura do teu abraço…
Ouvi-te murmurar
Ao passar à tua janela…
Sentei-me debaixo dela
Esperando que o teu sussurrar
Fosse ficando mais forte
E quem sabe até com sorte
Te pudesse ouvir cantar…
Desde que te conheci
Que tenho o sol no peito
E a lua no meu olhar
Porque te tenho a ti
Como num dia perfeito
Nascido só para te amar…
Tenho esquecida a tristeza
Que mil noites me visitou
As lágrimas que em mim deixou
Este coração de incerteza…
Desde que te conheci
Que me sento à tua janela
Porque em tudo o que vivi
Não senti doçura como aquela
Que experimento perto de ti
Porque em tudo o que sonhei
Nem por momentos ousei
Tocar-te com a minha mão
Sentir-te no coração
No dia em que te conheci
Num instante te pertenci
E em tudo o que faço
De ti coloco um pedaço
Porque cada pensamento meu
Só tem razão de ser
Se por ti ele nasceu
Se por ti ele viver…
Desde que te conheci
Que te amo todos os dias
Como no dia em que descobri
Que és a dona dos meus dias…
8/Fevereiro/2005
Trago o sorriso nos lábios
Que contigo eu aprendi
Nos beijos que sonhámos…
Tornaste mais sábios
Todos os meus sentidos
E no silêncio em que ficámos
Ouvi suspiros vividos
Que se perderam no espaço
Na ternura do teu abraço…
Ouvi-te murmurar
Ao passar à tua janela…
Sentei-me debaixo dela
Esperando que o teu sussurrar
Fosse ficando mais forte
E quem sabe até com sorte
Te pudesse ouvir cantar…
Desde que te conheci
Que tenho o sol no peito
E a lua no meu olhar
Porque te tenho a ti
Como num dia perfeito
Nascido só para te amar…
Tenho esquecida a tristeza
Que mil noites me visitou
As lágrimas que em mim deixou
Este coração de incerteza…
Desde que te conheci
Que me sento à tua janela
Porque em tudo o que vivi
Não senti doçura como aquela
Que experimento perto de ti
Porque em tudo o que sonhei
Nem por momentos ousei
Tocar-te com a minha mão
Sentir-te no coração
No dia em que te conheci
Num instante te pertenci
E em tudo o que faço
De ti coloco um pedaço
Porque cada pensamento meu
Só tem razão de ser
Se por ti ele nasceu
Se por ti ele viver…
Desde que te conheci
Que te amo todos os dias
Como no dia em que descobri
Que és a dona dos meus dias…
8/Fevereiro/2005
terça-feira, 7 de novembro de 2006
O resto
São as estrelas
É a Lua...
És tu como luar...
É o Sol e o vento e tu como céu...
É o verde, o amarelo e o castanho
E tu a terra de onde nascem as árvores...
És o princípio
O começo...
Tiro de partida, sei lá...
Existes tu
E depois existe o resto...
Porque os pássaros voam
E tu sopras o vento que os sustenta...
As flores crescem
E tu choras a chuva que as rega...
Tu caminhas
E o Outono deixa cair a folhagem
Para te amaciar os pés...
Existes tu...
Imensa como o céu
Pujante como a terra...
Depois o resto...
11/Dezembro/2004
É a Lua...
És tu como luar...
É o Sol e o vento e tu como céu...
É o verde, o amarelo e o castanho
E tu a terra de onde nascem as árvores...
És o princípio
O começo...
Tiro de partida, sei lá...
Existes tu
E depois existe o resto...
Porque os pássaros voam
E tu sopras o vento que os sustenta...
As flores crescem
E tu choras a chuva que as rega...
Tu caminhas
E o Outono deixa cair a folhagem
Para te amaciar os pés...
Existes tu...
Imensa como o céu
Pujante como a terra...
Depois o resto...
11/Dezembro/2004
domingo, 5 de novembro de 2006
Vim chorar
Vim chorar contigo noite amiga
Que tantas vezes amparaste minhas lágrimas.
Vim partilhar contigo toda a dor que sinto dentro do meu coração
E que me deixa sedento de insónias sem fim.
Já nem sei porque choro tanta é a neblina
Onde me escondo de todos os males que me perseguem.
Por vezes sinto que me é negada a felicidade
Sinto que todos me escondem a mais pura e simples verdade
E em troca me presenteiam
Com mentiras piedosas que insistem em servir
Com amargos traços de solidão
Este vazio que vive na minha alma
Que me sufoca, que me destroi
Todos os dias um pouco
Sem que nada faça para o evitar
É uma tormenta de que não consigo fugir
De que nem tento fugir
Pois que há muito se tornou parte de mim
Como se não pudesse viver sem ela
Como se estivesse presente no ar que respiro
Nada mais tenho a fazer
Se não entregar-me na noite
Colhendo nos seus braços o aconchego de coisa nenhuma
O calor das coisas inexistentes... o fracasso dos meus sonhos
Tento abraçar a dor para que não me engula
Enquanto desesperadamente tento guardar em local seguro
Uma restea de esperança tão fina... tão frágil
Que se esfuma numa brisa suave de Verão.
Pego num papel
Desenho todas as lágrimas que ainda tenho para chorar
Desenho o mundo longe de mim porque não lhe pretenço
Desde que esqueci o meu sorriso junto de alguém que o levou.
Quero dormir
Mas não quero voltar a sonhar
Quero dormir
Mas não quero voltar a sorrir...
4/Outubro/2004
Que tantas vezes amparaste minhas lágrimas.
Vim partilhar contigo toda a dor que sinto dentro do meu coração
E que me deixa sedento de insónias sem fim.
Já nem sei porque choro tanta é a neblina
Onde me escondo de todos os males que me perseguem.
Por vezes sinto que me é negada a felicidade
Sinto que todos me escondem a mais pura e simples verdade
E em troca me presenteiam
Com mentiras piedosas que insistem em servir
Com amargos traços de solidão
Este vazio que vive na minha alma
Que me sufoca, que me destroi
Todos os dias um pouco
Sem que nada faça para o evitar
É uma tormenta de que não consigo fugir
De que nem tento fugir
Pois que há muito se tornou parte de mim
Como se não pudesse viver sem ela
Como se estivesse presente no ar que respiro
Nada mais tenho a fazer
Se não entregar-me na noite
Colhendo nos seus braços o aconchego de coisa nenhuma
O calor das coisas inexistentes... o fracasso dos meus sonhos
Tento abraçar a dor para que não me engula
Enquanto desesperadamente tento guardar em local seguro
Uma restea de esperança tão fina... tão frágil
Que se esfuma numa brisa suave de Verão.
Pego num papel
Desenho todas as lágrimas que ainda tenho para chorar
Desenho o mundo longe de mim porque não lhe pretenço
Desde que esqueci o meu sorriso junto de alguém que o levou.
Quero dormir
Mas não quero voltar a sonhar
Quero dormir
Mas não quero voltar a sorrir...
4/Outubro/2004
Relembrar
Relembro em silêncio os sons de uma noite de amor
O bater do desejo dentro do coração
O desenho da tua boca doce
Os teus lábios macios e quentes
O teu corpo de toque sedoso
Relembro todas as sensações que aprendi nessa noite de amor
Todo o tremor que senti dentro de mim
Todas as palavras que receoso, não ousei dizer-te
Toda a beleza de um momento
Que as minhas mãos foram incapazes de reter por inteiro
Relembro o que vi em ti
Quando a tua alma reflectida nos teus olhos
Me disse tantos dos teus medos
Relembro os teus sabores que meus dedos provaram
Que a minha boca saciaram em todos os beijos que te dei
Em todos os beijos que ficaram por te dar
Os sabores da pele com que me embriagaste
Pelo toque, pelo pulsar, pelo existir.
Desejando que aquela tua pele macia
Jamais partisse para longe dos meus braços
Relembro a história do amor que fizemos
De como ouvimos a mesma música sem a ouvirmos
De como partilhámos nossos pensamentos pelo contacto das nossas mãos
De como nossos olhares se tornaram gémeos
Em cada pedido de um beijo...
Relembro a minha respiração sofrida
Enquanto procurava guardar na memória
Cada momento, cada instante
De um amor imenso contigo...
Melhor do que tudo o que vivi
Melhor do que tudo o que sonhei
Relembro o abraço em que deixámos de existir
Relembro uma noite de amor contigo
Em que quase te supliquei
Que ficasses comigo para sempre...
21/Outubro/2004
O bater do desejo dentro do coração
O desenho da tua boca doce
Os teus lábios macios e quentes
O teu corpo de toque sedoso
Relembro todas as sensações que aprendi nessa noite de amor
Todo o tremor que senti dentro de mim
Todas as palavras que receoso, não ousei dizer-te
Toda a beleza de um momento
Que as minhas mãos foram incapazes de reter por inteiro
Relembro o que vi em ti
Quando a tua alma reflectida nos teus olhos
Me disse tantos dos teus medos
Relembro os teus sabores que meus dedos provaram
Que a minha boca saciaram em todos os beijos que te dei
Em todos os beijos que ficaram por te dar
Os sabores da pele com que me embriagaste
Pelo toque, pelo pulsar, pelo existir.
Desejando que aquela tua pele macia
Jamais partisse para longe dos meus braços
Relembro a história do amor que fizemos
De como ouvimos a mesma música sem a ouvirmos
De como partilhámos nossos pensamentos pelo contacto das nossas mãos
De como nossos olhares se tornaram gémeos
Em cada pedido de um beijo...
Relembro a minha respiração sofrida
Enquanto procurava guardar na memória
Cada momento, cada instante
De um amor imenso contigo...
Melhor do que tudo o que vivi
Melhor do que tudo o que sonhei
Relembro o abraço em que deixámos de existir
Relembro uma noite de amor contigo
Em que quase te supliquei
Que ficasses comigo para sempre...
21/Outubro/2004
terça-feira, 31 de outubro de 2006
Momentos
Em todos os momentos da tua ausência
Senti que te amo...
Em cada segundo desta espera desesperei...
Em cada instante da tua ausência
Fechei-me ao mundo... ignorei as horas
Não diferenciei o dia da noite...
Fechei-me em mim
Isolado de todo o movimento
De todos os ruídos... e esperei-te...
Segurando em meus braços
Todo o amor que cresce em mim...
Guardando em meus lábios
Todos os beijos que sonhei para ti...
Sem ti nenhum lugar é lugar
Sem ti nenhuma luz é luz...
Esperei-te
No silêncio das lágrimas... no frio da solidão...
E em cada momento da tua ausência
Senti que te amava...
Porque não tive pensamento
Que não te pertencesse...
Não chorei lágrima que não tivesse o teu nome...
Em todos os momentos desta espera
Me senti adormecido para a vida
Sem rumo... sem horizonte...
Senti que te amava
Porque preciso de ti
Porque te esperaria sempre
Com a mesma ansiedade... a mesma ternura...
Com que te digo...
Amo-te...
5/Novembro/2004
Senti que te amo...
Em cada segundo desta espera desesperei...
Em cada instante da tua ausência
Fechei-me ao mundo... ignorei as horas
Não diferenciei o dia da noite...
Fechei-me em mim
Isolado de todo o movimento
De todos os ruídos... e esperei-te...
Segurando em meus braços
Todo o amor que cresce em mim...
Guardando em meus lábios
Todos os beijos que sonhei para ti...
Sem ti nenhum lugar é lugar
Sem ti nenhuma luz é luz...
Esperei-te
No silêncio das lágrimas... no frio da solidão...
E em cada momento da tua ausência
Senti que te amava...
Porque não tive pensamento
Que não te pertencesse...
Não chorei lágrima que não tivesse o teu nome...
Em todos os momentos desta espera
Me senti adormecido para a vida
Sem rumo... sem horizonte...
Senti que te amava
Porque preciso de ti
Porque te esperaria sempre
Com a mesma ansiedade... a mesma ternura...
Com que te digo...
Amo-te...
5/Novembro/2004
segunda-feira, 30 de outubro de 2006
O teu olhar
Quando me encontrar com os teus olhos
Vou ser feito de vidro...
Vou ser transparente...
Terei na pele desejos e sonhos
Pedaços de ti desenhados pelo céu...
Terei o mar guardado no olhar
E pedir-te-ei que navegues em mim
Que percorras as encruzilhadas
Onde me perdi... onde me destruí...
Terei a verdade nas minhas mãos
Com ela tocarei o teu rosto
E em silêncio
Ouvirás o meu coração chorar o teu nome...
Terei no corpo
A inspiração dos poetas
A liberdade dos pássaros
A força do ventro
Quando me encontrar com os teus olhos
Serei transparente... feito de vidro...
Sentir-me-ei tremer
E deixarei a teus pés o poema da minha vida
Escrito com o teu sorriso
Com o brilho dos teus olhos...
Deixarei a teus pés
Este amor com o teu nome...
E ficarei olhando para ti...
Seduzido... imóvel...
Decorando cada instante teu
Sentindo que além de ti não há o que procurar
Perder-me-ei em cada momento
Sem me aperceber de que o tempo parou
Quando me encontrar com os teus olhos
Oferecer-te-ei lágrimas de felicidade
E em cada uma colocarei
Uma parte de mim...
Uma parte do coração
A palavra amo-te...
6/Dezembro/2004
Vou ser feito de vidro...
Vou ser transparente...
Terei na pele desejos e sonhos
Pedaços de ti desenhados pelo céu...
Terei o mar guardado no olhar
E pedir-te-ei que navegues em mim
Que percorras as encruzilhadas
Onde me perdi... onde me destruí...
Terei a verdade nas minhas mãos
Com ela tocarei o teu rosto
E em silêncio
Ouvirás o meu coração chorar o teu nome...
Terei no corpo
A inspiração dos poetas
A liberdade dos pássaros
A força do ventro
Quando me encontrar com os teus olhos
Serei transparente... feito de vidro...
Sentir-me-ei tremer
E deixarei a teus pés o poema da minha vida
Escrito com o teu sorriso
Com o brilho dos teus olhos...
Deixarei a teus pés
Este amor com o teu nome...
E ficarei olhando para ti...
Seduzido... imóvel...
Decorando cada instante teu
Sentindo que além de ti não há o que procurar
Perder-me-ei em cada momento
Sem me aperceber de que o tempo parou
Quando me encontrar com os teus olhos
Oferecer-te-ei lágrimas de felicidade
E em cada uma colocarei
Uma parte de mim...
Uma parte do coração
A palavra amo-te...
6/Dezembro/2004
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
Preciso
Preciso de ti
Adormecida nos meus braços
Entregue ao amor que te dedico...
Preciso de ti
Naquela praia onde os sonhos são eternos...
Preciso de ti
Para voarmos sobre os campos...
Sobre a escuridão…
14/Fevereiro/2005
Adormecida nos meus braços
Entregue ao amor que te dedico...
Preciso de ti
Naquela praia onde os sonhos são eternos...
Preciso de ti
Para voarmos sobre os campos...
Sobre a escuridão…
14/Fevereiro/2005
Longa noite
A noite vai longa...
O sono que perdi no dia em que partiste
Continua em parte incerta...
Sinto um frio no corpo que me gela o olhar...
Procuro consolo em velhas canções de amor
Tentando descobrir-te cantada numa delas...
Mergulho em cada acorde
Procurando teus lábios... procurando tua voz... teu corpo
Por vezes, encontro o teu rosto desenhado numa rima
Noutras, sinto a harmonia do teu gesto na voz de uma guitarra...
E sonho acordado
Em te cantar a música com que te amo
A música que fiz para ti com lágrimas de saudade
A música que meus olhos tocarão só para ti
Quando perto dos teus viverem felizes...
Um piano toca os teus passos
E chora-te em cada nota
Partilhando a dor que meu coração abriga...
Em cada palavra cantada
Te vejo e te sinto...
Aqui tão perto de mim
Aqui tão dentro de mim...
E sinto um prazer desmedido
Por te amar desta maneira
Por encontrar em ti
Toda a razão da emoção
Com que te recordo, te aguardo...
De coração aberto para te receber...
Se um dia precisares...
4/Dezembro/2004
O sono que perdi no dia em que partiste
Continua em parte incerta...
Sinto um frio no corpo que me gela o olhar...
Procuro consolo em velhas canções de amor
Tentando descobrir-te cantada numa delas...
Mergulho em cada acorde
Procurando teus lábios... procurando tua voz... teu corpo
Por vezes, encontro o teu rosto desenhado numa rima
Noutras, sinto a harmonia do teu gesto na voz de uma guitarra...
E sonho acordado
Em te cantar a música com que te amo
A música que fiz para ti com lágrimas de saudade
A música que meus olhos tocarão só para ti
Quando perto dos teus viverem felizes...
Um piano toca os teus passos
E chora-te em cada nota
Partilhando a dor que meu coração abriga...
Em cada palavra cantada
Te vejo e te sinto...
Aqui tão perto de mim
Aqui tão dentro de mim...
E sinto um prazer desmedido
Por te amar desta maneira
Por encontrar em ti
Toda a razão da emoção
Com que te recordo, te aguardo...
De coração aberto para te receber...
Se um dia precisares...
4/Dezembro/2004
terça-feira, 17 de outubro de 2006
Conquista de paz
Sentei-me a ouvir a chuva
Cada pingo traz-me ao dia de hoje
O olhar triste de ontem.
Reparo na semelhança
E sinto em mim a melancolia
Que tantas outras vezes senti
Quando a chuva parecia
Chamar por mim.
A chuva cai dentro de mim
Como lágrimas que tanto quero chorar.
Olho os meus dias
E são mais os olhares distantes
Do que os sorrisos
Porque é assim?
Se o que quero da vida
É tão pouco...
Comparado com o que preciso
Sinto uma dor profunda
Tão intensa que recuso medi-la
Tão intensa que quero ignora-la
Para não me dar conta
Da minha realidade
Da solidão em que realmente vivo
E que em momentos tão raros
Finjo desconhecer...
Pela janela conto os dias
Pergunto-me se faltará muito
Para conquistar a paz...
Uma paz que me embale o sono
Que me faça dormir todas as noites
E não me deixe acordar...
4/Outubro/2004
Cada pingo traz-me ao dia de hoje
O olhar triste de ontem.
Reparo na semelhança
E sinto em mim a melancolia
Que tantas outras vezes senti
Quando a chuva parecia
Chamar por mim.
A chuva cai dentro de mim
Como lágrimas que tanto quero chorar.
Olho os meus dias
E são mais os olhares distantes
Do que os sorrisos
Porque é assim?
Se o que quero da vida
É tão pouco...
Comparado com o que preciso
Sinto uma dor profunda
Tão intensa que recuso medi-la
Tão intensa que quero ignora-la
Para não me dar conta
Da minha realidade
Da solidão em que realmente vivo
E que em momentos tão raros
Finjo desconhecer...
Pela janela conto os dias
Pergunto-me se faltará muito
Para conquistar a paz...
Uma paz que me embale o sono
Que me faça dormir todas as noites
E não me deixe acordar...
4/Outubro/2004
quarta-feira, 11 de outubro de 2006
Se procurares
Se procurares
Encontrarei...
Se sorrires
Sofrerei teus males...
Se voares
Dar-te-ei as minhas asas...
Se chorares
Dar-te-ei as minhas lágrimas...
Se caminhares
Levar-te-ei em meus braços...
Se quiseres...
Ao outro lado do mundo
Correrei para te ver feliz...
6/Novembro/2004
Encontrarei...
Se sorrires
Sofrerei teus males...
Se voares
Dar-te-ei as minhas asas...
Se chorares
Dar-te-ei as minhas lágrimas...
Se caminhares
Levar-te-ei em meus braços...
Se quiseres...
Ao outro lado do mundo
Correrei para te ver feliz...
6/Novembro/2004
domingo, 1 de outubro de 2006
Impotência
Sinto a impotência
Dos momentos imperdíveis...
Em todo o meu corpo
Milhares de vozes gritam a melancolia
Que hoje me invadiu...
Procuro razões para entender
O que não é entendível...
Que caminhos me trouxeram
A uma fonte de que não posso beber...
Uma ligeira brisa
Leva-me para longe do meu porto seguro
E de novo navego sob as estrelas
Sem esperança de me guiar por elas...
A inquietação do que não tenho faz-me serenar...
Relembro o ontem e adormeço numa nuvem escura
Para que não me sinta chorar...
Procuro na ilusão de um sorriso
Apagar a verdade das minhas noites...
Enquanto o conseguir...
Viverei...
10/Outubro/2004
Dos momentos imperdíveis...
Em todo o meu corpo
Milhares de vozes gritam a melancolia
Que hoje me invadiu...
Procuro razões para entender
O que não é entendível...
Que caminhos me trouxeram
A uma fonte de que não posso beber...
Uma ligeira brisa
Leva-me para longe do meu porto seguro
E de novo navego sob as estrelas
Sem esperança de me guiar por elas...
A inquietação do que não tenho faz-me serenar...
Relembro o ontem e adormeço numa nuvem escura
Para que não me sinta chorar...
Procuro na ilusão de um sorriso
Apagar a verdade das minhas noites...
Enquanto o conseguir...
Viverei...
10/Outubro/2004
Fado
Nas lágrimas que chorei...
Ouvi os acordes deste triste fado...
Solidão que vivo sem ti
As noites que não durmo
Enquanto te imagino longe de mim
Perto da minha saudade...
Procuro no mar o alento que já não sinto...
Nas árvores a força da vida
Que não te tendo não é vida...
Sinto-me perdido num deserto imenso
Onde vou caminhando em círculos
Guiado pelo teu rosto
Oásis onde sacio a sede que me fustiga...
Vem que me falha a respiração
Porque a batida do meu coração
Não te tem para com ela rimar...
Vem porque descobri em meus olhos
A falta de te ver acontecer
A falta de todos os teus olhares...
Nas lágrimas que chorei
Ouvi a dor deste triste fado...
Chamando pelo teu nome...
1/Novembro/2004
Ouvi os acordes deste triste fado...
Solidão que vivo sem ti
As noites que não durmo
Enquanto te imagino longe de mim
Perto da minha saudade...
Procuro no mar o alento que já não sinto...
Nas árvores a força da vida
Que não te tendo não é vida...
Sinto-me perdido num deserto imenso
Onde vou caminhando em círculos
Guiado pelo teu rosto
Oásis onde sacio a sede que me fustiga...
Vem que me falha a respiração
Porque a batida do meu coração
Não te tem para com ela rimar...
Vem porque descobri em meus olhos
A falta de te ver acontecer
A falta de todos os teus olhares...
Nas lágrimas que chorei
Ouvi a dor deste triste fado...
Chamando pelo teu nome...
1/Novembro/2004
segunda-feira, 25 de setembro de 2006
Mão
Vou caminhando sem saber para onde.
Vejo ao longe o abismo...
Chama-me... carente... e vou ter com ele...
Sinto resignação...
Vou ultrapassando obstáculos
Sem dificuldade... sem dor...
Sinto, por vezes, uma mão que me segura
Uma mão que me impede de avançar...
Agarro-me a ela com a pouca força que ainda me resta
Tento lutar para não a perder...
Talvez seja sôfrego demais
Talvez o desespero seja maior do que imaginava...
E ela foge...
A mão que sentia, desaparece e empurra-me para a frente...
O abismo cada vez mais perto...
A mão...
Sinto-a presente e ao mesmo tempo ausente.
A tranquilidade que me traz é igual ao desconsolo em que me deixa...
A mão...
Que me embala
Que me trata
Que me dá coragem
É a mesma mão que depois me larga
E me aprofunda a dor...
Estranho ou nem tanto...
Talvez estranho fosse
Se fosse de outra maneira...
Outubro/1999
Vejo ao longe o abismo...
Chama-me... carente... e vou ter com ele...
Sinto resignação...
Vou ultrapassando obstáculos
Sem dificuldade... sem dor...
Sinto, por vezes, uma mão que me segura
Uma mão que me impede de avançar...
Agarro-me a ela com a pouca força que ainda me resta
Tento lutar para não a perder...
Talvez seja sôfrego demais
Talvez o desespero seja maior do que imaginava...
E ela foge...
A mão que sentia, desaparece e empurra-me para a frente...
O abismo cada vez mais perto...
A mão...
Sinto-a presente e ao mesmo tempo ausente.
A tranquilidade que me traz é igual ao desconsolo em que me deixa...
A mão...
Que me embala
Que me trata
Que me dá coragem
É a mesma mão que depois me larga
E me aprofunda a dor...
Estranho ou nem tanto...
Talvez estranho fosse
Se fosse de outra maneira...
Outubro/1999
Noites
Mais uma noite sem dormir
Uma saudade imensa habita em mim
E vai sugando o meu sangue
Como se me matasse todos os dias um pouco mais...
Recuso ver rostos
Se em nenhum deles está o teu
Nego-me as vozes
Se nenhuma delas é a tua...
Fecho-me
Não quero dormir
Para não sonhar que te não tenho
Para não acordar sem ti...
Sinto-me sem coração... sem batida...
Por dentro estou vazio
A minha alma perde-se
No meio da tristeza que me consome...
Não vou dormir
Não quero dormir...
24/Setembro/2004
Uma saudade imensa habita em mim
E vai sugando o meu sangue
Como se me matasse todos os dias um pouco mais...
Recuso ver rostos
Se em nenhum deles está o teu
Nego-me as vozes
Se nenhuma delas é a tua...
Fecho-me
Não quero dormir
Para não sonhar que te não tenho
Para não acordar sem ti...
Sinto-me sem coração... sem batida...
Por dentro estou vazio
A minha alma perde-se
No meio da tristeza que me consome...
Não vou dormir
Não quero dormir...
24/Setembro/2004
Serenidades
Já te escrevi tantas linhas...
Em cada uma delas procurei a verdade do que sinto por ti
Para melhor compreender todo este sentimento
Que transborda de mim...
Releio todas as coisas e em nenhuma encontrei
O espelho do que vive comigo...
Falar do que se sente
Quando o que se sente
É maior do que as coisas explicáveis.
Maior do que tudo o que se imagina...
Olho para todos os lados
Pedindo ajuda....
Procurando encontrar palavras escritas
Palavras faladas... palavras sentidas
Que me ajudem a te dizer a minha verdade...
Que te amo...
De uma maneira simples
Intensa, forte, tranquila...
Amo o que vejo nos teus olhos
O que pressinto na tua alma...
Amo a forma
Como receosa tentas fugir da vida
Que te aguarda algures no teu caminho....
Amo o teu olhar necessitado
Amo o brilho que sei existir dentro de ti
Amo o sorriso com que iluminas
O dia dos que te rodeiam...
Mas amo ainda mais tudo aquilo
Que o teu sorriso anseia por viver...
São tantas as razões para te amar
E, por isso, acordei com o amor dentro de mim...
Sem que pudesse ou quisesse contrariá-lo...
Beijo as tuas mãos
Esperando que nesse beijo sintas
A imensidão do que quase me sufoca...
4/Outubro/2004
Em cada uma delas procurei a verdade do que sinto por ti
Para melhor compreender todo este sentimento
Que transborda de mim...
Releio todas as coisas e em nenhuma encontrei
O espelho do que vive comigo...
Falar do que se sente
Quando o que se sente
É maior do que as coisas explicáveis.
Maior do que tudo o que se imagina...
Olho para todos os lados
Pedindo ajuda....
Procurando encontrar palavras escritas
Palavras faladas... palavras sentidas
Que me ajudem a te dizer a minha verdade...
Que te amo...
De uma maneira simples
Intensa, forte, tranquila...
Amo o que vejo nos teus olhos
O que pressinto na tua alma...
Amo a forma
Como receosa tentas fugir da vida
Que te aguarda algures no teu caminho....
Amo o teu olhar necessitado
Amo o brilho que sei existir dentro de ti
Amo o sorriso com que iluminas
O dia dos que te rodeiam...
Mas amo ainda mais tudo aquilo
Que o teu sorriso anseia por viver...
São tantas as razões para te amar
E, por isso, acordei com o amor dentro de mim...
Sem que pudesse ou quisesse contrariá-lo...
Beijo as tuas mãos
Esperando que nesse beijo sintas
A imensidão do que quase me sufoca...
4/Outubro/2004
quinta-feira, 14 de setembro de 2006
Sonho real
Relembro um sonho de amor contigo
Um sonho que agora me parece tão distante...
No entanto...
Vive dentro de mim cheio de vida.
Ainda sinto o olhar do teu beijo
O calor das tuas mãos...
Ainda me arrepio com o sabor da tua boca...
Relembro as roupas que sairam dos nossos corpos.
Relembro o abraço tão forte que só havia um corpo...
Relembro como o teu coração bateu no meu peito...
Sinto o teu cheiro na minha pele...
Entranhado profundamente...
Ainda estremeço quando fecho os olhos
E sinto os teus lábios
Momento tão intenso que nunca julguei poder vivê-lo...
Relembro o sabor das tuas formas
Quando as percorri com as minhas mãos
Tremendo de amor e desejo...
Relembro o amor que fizemos
Surpreendente de força
Surpreendente de loucura...
Relembro o momento em que acordei já sem ti...
Todas as noites adormeço
Ardendo em desejo de sonhar tudo de novo...
4/Outubro/2004
Um sonho que agora me parece tão distante...
No entanto...
Vive dentro de mim cheio de vida.
Ainda sinto o olhar do teu beijo
O calor das tuas mãos...
Ainda me arrepio com o sabor da tua boca...
Relembro as roupas que sairam dos nossos corpos.
Relembro o abraço tão forte que só havia um corpo...
Relembro como o teu coração bateu no meu peito...
Sinto o teu cheiro na minha pele...
Entranhado profundamente...
Ainda estremeço quando fecho os olhos
E sinto os teus lábios
Momento tão intenso que nunca julguei poder vivê-lo...
Relembro o sabor das tuas formas
Quando as percorri com as minhas mãos
Tremendo de amor e desejo...
Relembro o amor que fizemos
Surpreendente de força
Surpreendente de loucura...
Relembro o momento em que acordei já sem ti...
Todas as noites adormeço
Ardendo em desejo de sonhar tudo de novo...
4/Outubro/2004
Procurando
Procuro por toda a parte o meu sorriso
Perdi-o numa sombra... no meio de um lamento
Numa louca noite
Em que os gritos que não dei me deixaram sufocado...
Sorriso distante que nunca foi meu
Que todos os dias se despedia
Mas que sempre voltava para logo partir de novo...
Procuro o que perdi para sempre...
Procuro o que nunca encontrarei...
Mas procuro...
23/Setembro/2004
Perdi-o numa sombra... no meio de um lamento
Numa louca noite
Em que os gritos que não dei me deixaram sufocado...
Sorriso distante que nunca foi meu
Que todos os dias se despedia
Mas que sempre voltava para logo partir de novo...
Procuro o que perdi para sempre...
Procuro o que nunca encontrarei...
Mas procuro...
23/Setembro/2004
Ouve-me
Preciso gritar a todas as pessoas
Para que todas leiam nos meus olhos
A dimensão da tua existência que me arrebata e tanto fascina...
Preciso gritar ao Mundo
Que tens dentro de ti
Os mares... Os ventos
Todos os rios e todo o céu...
Que em ti me perco
Sem querer ser encontrado...
Preciso gritar que te amo...
Para que o Mundo saiba
Que cheguei ao fim do meu caminho...
Preciso gritar...
Amo-te!
1/Janeiro/2005
Para que todas leiam nos meus olhos
A dimensão da tua existência que me arrebata e tanto fascina...
Preciso gritar ao Mundo
Que tens dentro de ti
Os mares... Os ventos
Todos os rios e todo o céu...
Que em ti me perco
Sem querer ser encontrado...
Preciso gritar que te amo...
Para que o Mundo saiba
Que cheguei ao fim do meu caminho...
Preciso gritar...
Amo-te!
1/Janeiro/2005
Digo
Perdi o medo das palavras
E digo amo-te
Porque o que se sente
É sempre mais forte do que o medo
Do que o receio de perder a luta...
Digo amo-te
Porque a paz que vivo sinto-a ao teu lado
Porque o que me deslumbra
São todos os teus traços... todos os teus momentos...
Digo amo-te
Porque sinto a infinita necessidade de sentir tua pele
De libertar todo o carinho que crio só para ti...
Digo amo-te
Porque te quero proteger
De todas as chuvas... de todos os ventos...
Digo amo-te
Porque te quero ver num enorme sorriso
Que te alimentes dele... que vivas por ele...
Digo amo-te
Porque tenho tanto para te dizer
Como nunca quis dizer a alguém...
Digo amo-te
Porque facilmente me rendo ao teu olhar
Porque facilmente me prendo na beleza do teu rosto
Porque facilmente me fascinam as formas da tua alma...
Digo amo-te
Porque as palavras deixaram de me assustar.
Digo amo-te
Porque precisava muito de o dizer...
10/Outubro/2004
E digo amo-te
Porque o que se sente
É sempre mais forte do que o medo
Do que o receio de perder a luta...
Digo amo-te
Porque a paz que vivo sinto-a ao teu lado
Porque o que me deslumbra
São todos os teus traços... todos os teus momentos...
Digo amo-te
Porque sinto a infinita necessidade de sentir tua pele
De libertar todo o carinho que crio só para ti...
Digo amo-te
Porque te quero proteger
De todas as chuvas... de todos os ventos...
Digo amo-te
Porque te quero ver num enorme sorriso
Que te alimentes dele... que vivas por ele...
Digo amo-te
Porque tenho tanto para te dizer
Como nunca quis dizer a alguém...
Digo amo-te
Porque facilmente me rendo ao teu olhar
Porque facilmente me prendo na beleza do teu rosto
Porque facilmente me fascinam as formas da tua alma...
Digo amo-te
Porque as palavras deixaram de me assustar.
Digo amo-te
Porque precisava muito de o dizer...
10/Outubro/2004
quinta-feira, 3 de agosto de 2006
Teimosia
Teimei em escrever estas linhas sei lá porquê...
De vez em quando, o meu porto anda fugido
Dissimulado entre devaneios de nuvens atentas…
3/Agosto/2006
De vez em quando, o meu porto anda fugido
Dissimulado entre devaneios de nuvens atentas…
3/Agosto/2006
terça-feira, 1 de agosto de 2006
Rosto
Entreguei a minha alma nas mãos desta caneta
Mil vezes testemunha de tantas palavras sentidas
Fechei meus olhos
Senti meus dedos num suave movimento
E deixei-me ficar recordando cada uma das lágrimas
Que colecciono no coração
Revivendo os medos de que me sinto prisioneiro...
Enquanto minha mão rabisca ao sabor da vontade da alma...
Ouço todas as mágoas... todo o sofrimento...
Toda a pena de mim próprio que tantas vezes me devorou
Em noites esquecidas do mundo...
Vi o caminho cheio de sonhos perdidos
De sonhos chorados que nunca passaram de frágeis desejos...
Sinto meus dedos frenéticos
Mas não me atrevo à luz...
Porque é imensa a dor de relembrar a dor
Que me prende neste porto sem abrigo onde me encontro sem esperança...
Sinto anos perdidos, beijos sem dono
Abraços frios como ténues lembranças
De todos os sorrisos que nunca conheci...
Sinto embriagada a caneta que seguro nas mãos agora trémulas...
Subitamente...
O silêncio é ensurdecedor
Abro os olhos...
Nos meus dedos repousa a caneta com ar feliz
Olho a folha de papel com sede de palavras por ti...
Não há palavras!
Apenas o desenho do teu rosto...
20/Novembro/2004
Mil vezes testemunha de tantas palavras sentidas
Fechei meus olhos
Senti meus dedos num suave movimento
E deixei-me ficar recordando cada uma das lágrimas
Que colecciono no coração
Revivendo os medos de que me sinto prisioneiro...
Enquanto minha mão rabisca ao sabor da vontade da alma...
Ouço todas as mágoas... todo o sofrimento...
Toda a pena de mim próprio que tantas vezes me devorou
Em noites esquecidas do mundo...
Vi o caminho cheio de sonhos perdidos
De sonhos chorados que nunca passaram de frágeis desejos...
Sinto meus dedos frenéticos
Mas não me atrevo à luz...
Porque é imensa a dor de relembrar a dor
Que me prende neste porto sem abrigo onde me encontro sem esperança...
Sinto anos perdidos, beijos sem dono
Abraços frios como ténues lembranças
De todos os sorrisos que nunca conheci...
Sinto embriagada a caneta que seguro nas mãos agora trémulas...
Subitamente...
O silêncio é ensurdecedor
Abro os olhos...
Nos meus dedos repousa a caneta com ar feliz
Olho a folha de papel com sede de palavras por ti...
Não há palavras!
Apenas o desenho do teu rosto...
20/Novembro/2004
Necessidade
Dá-me a tua mão
Deixa que te leve ao meu mais profundo eu
Deixa-me mostrar aos teus olhos
Todos os receios que me impedem de falar
Todas as noites em que compus discursos
Que nunca consegui ler...
Dá-me a tua mão
Deixa que te fale dos sonhos que nunca realizarei
Do amanhã que muito anseio viver...
Deixa que te mostre a noite como eu a sinto
A Lua e as estrelas como eu as vejo
Dá-me a tua mão
E sente as lágrimas que guardo em cada poema
Dá-me a tua mão e voa comigo sobre o mar
Vem correr entre o verde das árvores...
Adormece perto de mim ao som dos pássaros
Dá-me a tua mão
E sorri para mim para que eu sorria também
Deixa que beije a tua mão
Deixa que acaricie o teu rosto
Dá-me a tua mão
E deixa que te entregue
Este coração que te espera...
4/Dezembro/2004
Deixa que te leve ao meu mais profundo eu
Deixa-me mostrar aos teus olhos
Todos os receios que me impedem de falar
Todas as noites em que compus discursos
Que nunca consegui ler...
Dá-me a tua mão
Deixa que te fale dos sonhos que nunca realizarei
Do amanhã que muito anseio viver...
Deixa que te mostre a noite como eu a sinto
A Lua e as estrelas como eu as vejo
Dá-me a tua mão
E sente as lágrimas que guardo em cada poema
Dá-me a tua mão e voa comigo sobre o mar
Vem correr entre o verde das árvores...
Adormece perto de mim ao som dos pássaros
Dá-me a tua mão
E sorri para mim para que eu sorria também
Deixa que beije a tua mão
Deixa que acaricie o teu rosto
Dá-me a tua mão
E deixa que te entregue
Este coração que te espera...
4/Dezembro/2004
segunda-feira, 31 de julho de 2006
Indo
Na escolha fácil das mil estradas
Encontrei as letras que faltava escrever
São mais redondas do que imaginei
Pontiagudas como o sangue que me fere…
Roubo às árvores os arrepios do vento
E em nome de todas as coisas absurdas
Verto em cada esquina as molduras dos meus passos
Vou para ali
Para onde me disseram que cai a chuva de aço
Quero mergulhar no pulsar das grades de ferro
E sentir-me preso ao seguro chão das masmorras…
31/Julho/2006
Encontrei as letras que faltava escrever
São mais redondas do que imaginei
Pontiagudas como o sangue que me fere…
Roubo às árvores os arrepios do vento
E em nome de todas as coisas absurdas
Verto em cada esquina as molduras dos meus passos
Vou para ali
Para onde me disseram que cai a chuva de aço
Quero mergulhar no pulsar das grades de ferro
E sentir-me preso ao seguro chão das masmorras…
31/Julho/2006
quinta-feira, 13 de julho de 2006
Talvez
Talvez um dia acorde
Contigo num espelho de água
Talvez um dia acorde
Com o sorriso desenhado pelo teu corpo…
E esperarei como quem não espera
Debaixo dos sonhos nublados,
Dentro da criança que come chocolates
Na véspera da dor de barriga…
Talvez um dia acorde
Com a tua voz nas almofadas
Compondo o pequeno-almoço
Que trarei servido em poemas de ouro…
Talvez um dia haja uma noite
E logo a seguir outros dias e outras noites
Em que as minhas mãos falem com as tuas
E que com flores nos dedos,
No rodopio dos corações sem medo,
Dancemos as músicas das montanhas e dos mares…
Talvez um dia não exista a palavra talvez
E a colecção de desejos que escondo no bau amarelo
Seja devorada numa noite de estrelas e Lua…
Pendurei a chave do bau no cabide
Onde deveria pendurar as roupas com que te amo…
Mas é a minha pele… o meu osso… o meu pulmão…
Já não são roupas…
Arderam no meu corpo quando mergulhei
No incêndio dos meus sentidos
E agora são roteiros da minha alma…
Espero como quem não espera
Desejando como quem não deseja…
Talvez um dia percebas as estátuas com que te idolatro…
27/Março/2005
Contigo num espelho de água
Talvez um dia acorde
Com o sorriso desenhado pelo teu corpo…
E esperarei como quem não espera
Debaixo dos sonhos nublados,
Dentro da criança que come chocolates
Na véspera da dor de barriga…
Talvez um dia acorde
Com a tua voz nas almofadas
Compondo o pequeno-almoço
Que trarei servido em poemas de ouro…
Talvez um dia haja uma noite
E logo a seguir outros dias e outras noites
Em que as minhas mãos falem com as tuas
E que com flores nos dedos,
No rodopio dos corações sem medo,
Dancemos as músicas das montanhas e dos mares…
Talvez um dia não exista a palavra talvez
E a colecção de desejos que escondo no bau amarelo
Seja devorada numa noite de estrelas e Lua…
Pendurei a chave do bau no cabide
Onde deveria pendurar as roupas com que te amo…
Mas é a minha pele… o meu osso… o meu pulmão…
Já não são roupas…
Arderam no meu corpo quando mergulhei
No incêndio dos meus sentidos
E agora são roteiros da minha alma…
Espero como quem não espera
Desejando como quem não deseja…
Talvez um dia percebas as estátuas com que te idolatro…
27/Março/2005
Por ti
Ouço tua voz
E devoro cada sílaba, cada silêncio...
Procuro em cada palavra tua
O teu mais pequeno desejo...
Para o tornar realidade...
Teu caminho é o meu...
E te espero...
Para te seguir onde quer que vás...
Para te levantar onde quer que caias
Para chorar contigo
E fazer minhas as tuas lágrimas
E fazer meus os teus tormentos...
Ouço o teu corpo
E protejo-o dos ventos e da chuva
Com as minhas mãos desenharei as melhores rotas
Para que teus pés não sofram...
Destruirei todos os obstáculos
Para que teus sonhos se concretizem
Com os meus olhos te cuidarei
Estarei atento ao teu respirar
Ao teu suspirar...
Ao teu dormir...
E quando abrires teus olhos
Sentirás o céu aos teus pés...
O sol tocará suavemente teu rosto...
Tornando o teu sorriso ainda mais belo...
E ouvirás o meu coração dizer
Amo-te...
8/Dezembro/2004
E devoro cada sílaba, cada silêncio...
Procuro em cada palavra tua
O teu mais pequeno desejo...
Para o tornar realidade...
Teu caminho é o meu...
E te espero...
Para te seguir onde quer que vás...
Para te levantar onde quer que caias
Para chorar contigo
E fazer minhas as tuas lágrimas
E fazer meus os teus tormentos...
Ouço o teu corpo
E protejo-o dos ventos e da chuva
Com as minhas mãos desenharei as melhores rotas
Para que teus pés não sofram...
Destruirei todos os obstáculos
Para que teus sonhos se concretizem
Com os meus olhos te cuidarei
Estarei atento ao teu respirar
Ao teu suspirar...
Ao teu dormir...
E quando abrires teus olhos
Sentirás o céu aos teus pés...
O sol tocará suavemente teu rosto...
Tornando o teu sorriso ainda mais belo...
E ouvirás o meu coração dizer
Amo-te...
8/Dezembro/2004
domingo, 21 de maio de 2006
A tua lágrima
Peguei na tua lágrima e guardei-a nas minhas mãos...
Nela senti a turbulência dos mares que te revolvem...
Senti a textura das mágoas que escondes entre cada sorriso...
Coloquei a tua lágrima mais perto do meu coração
E então ouvi...
Ouvi todos os gritos que te escurecem os dias
Ouvi todos os ruídos que te perturbam o caminhar...
E então senti...
A tristeza que teus olhos dissimulam
As algemas que te aprisionam...
As barreiras que não consegues destruir...
Peguei na tua lágrima e guardei-a no meu coração...
E todos os dias pedirei ao sol que nasça no teu olhar...
Pedirei à Lua o seu luar para com ele te fazer sonhar...
E o meu coração baterá mais forte...
Tão forte que o ouvirás cantar-te canções de embalar
Tão forte que no teu rosto sentirás todos os carinhos que tenho para te dar...
Peguei na tua lágrima...
Beijei-a...
E guardei-a no meu coração...
16/Dezembro/2004
Nela senti a turbulência dos mares que te revolvem...
Senti a textura das mágoas que escondes entre cada sorriso...
Coloquei a tua lágrima mais perto do meu coração
E então ouvi...
Ouvi todos os gritos que te escurecem os dias
Ouvi todos os ruídos que te perturbam o caminhar...
E então senti...
A tristeza que teus olhos dissimulam
As algemas que te aprisionam...
As barreiras que não consegues destruir...
Peguei na tua lágrima e guardei-a no meu coração...
E todos os dias pedirei ao sol que nasça no teu olhar...
Pedirei à Lua o seu luar para com ele te fazer sonhar...
E o meu coração baterá mais forte...
Tão forte que o ouvirás cantar-te canções de embalar
Tão forte que no teu rosto sentirás todos os carinhos que tenho para te dar...
Peguei na tua lágrima...
Beijei-a...
E guardei-a no meu coração...
16/Dezembro/2004
quinta-feira, 18 de maio de 2006
Contigo esta noite
Sonhei contigo esta noite...
Faziamos amor
Mas não havia deslizar de corpos
Não havia a loucura dos lábios...
Faziamos amor...
Tanto amor...
Nossos olhares deram as mãos...
E eu fui noite
E tu foste Lua...
Tu foste céu
E eu nuvem...
O meu coração abraçou o teu...
E fui jardim
E tu perfume de rosas...
Fui árvore
E tu o verde das folhas...
Eu fui mar
E tu vento
Que cria as ondas...
Faziamos amor...
Tu eras pássaro
E eu as tuas asas...
Eu era montanha
E tu neblina repousando...
Eu era boca
E tu a minha voz...
Faziamos amor...
Tanto amor...
Muito mais que respiração acelerada
Muito mais que pele beijando pele
Faziamos amor...
E os meus olhos foram os teus...
E o teu sorriso brilhou no meu rosto...
E faziamos amor...
Sem corpos...
Sem lábios...
Apenas amor...
9/Dezembro/2004
Faziamos amor
Mas não havia deslizar de corpos
Não havia a loucura dos lábios...
Faziamos amor...
Tanto amor...
Nossos olhares deram as mãos...
E eu fui noite
E tu foste Lua...
Tu foste céu
E eu nuvem...
O meu coração abraçou o teu...
E fui jardim
E tu perfume de rosas...
Fui árvore
E tu o verde das folhas...
Eu fui mar
E tu vento
Que cria as ondas...
Faziamos amor...
Tu eras pássaro
E eu as tuas asas...
Eu era montanha
E tu neblina repousando...
Eu era boca
E tu a minha voz...
Faziamos amor...
Tanto amor...
Muito mais que respiração acelerada
Muito mais que pele beijando pele
Faziamos amor...
E os meus olhos foram os teus...
E o teu sorriso brilhou no meu rosto...
E faziamos amor...
Sem corpos...
Sem lábios...
Apenas amor...
9/Dezembro/2004
Linha escondida
Encontrei uma linha escondida
Que julguei de um poema que tanto te quero fazer
Declamar tuas mãos... o teu abraço... a tua ausência
Cantar as tuas pétalas como se fosses flor
Beber da tua água como se fosses fonte.
Mas nessa linha escondida
Não vi as palavras que me falam de ti.
A música que ouço
Quando em meus pensamentos me uno a ti num beijo azul de céu.
Nem encontrei a doçura da tua pele quando a toco com a minha mão...
Mão sedenta... mão carente de ti.
Nessa linha escondida
Não li o carinho com que meus olhos te envolvem
As lágrimas com que choro o meu amor
A ternura que coloco em cada beijo em ti...
Nessa linha escondida
Encontrei apenas a ansiedade
Da inquietação de te querer contar o mundo
O meu mundo...
Onde és rainha, flor, montanha, céu e mar
A inquietação de te mostrar
A raiz da minha alma
A verdade que habita em mim
Desde que te descobri...
4/Dezembro/2004
Que julguei de um poema que tanto te quero fazer
Declamar tuas mãos... o teu abraço... a tua ausência
Cantar as tuas pétalas como se fosses flor
Beber da tua água como se fosses fonte.
Mas nessa linha escondida
Não vi as palavras que me falam de ti.
A música que ouço
Quando em meus pensamentos me uno a ti num beijo azul de céu.
Nem encontrei a doçura da tua pele quando a toco com a minha mão...
Mão sedenta... mão carente de ti.
Nessa linha escondida
Não li o carinho com que meus olhos te envolvem
As lágrimas com que choro o meu amor
A ternura que coloco em cada beijo em ti...
Nessa linha escondida
Encontrei apenas a ansiedade
Da inquietação de te querer contar o mundo
O meu mundo...
Onde és rainha, flor, montanha, céu e mar
A inquietação de te mostrar
A raiz da minha alma
A verdade que habita em mim
Desde que te descobri...
4/Dezembro/2004
Análise
Pensei na profundidade das palavras... na clareza do sentimento
Peguei em toda esta saudade e analisei-a sob todas as formas
Interpretei todos os sinais
Vi as partes mais tímidas e descobri a fonte destas noites sem sono...
Descobri este amor que cresceu sobre uma pedra a que chamo tempo
Mas a que também posso chamar verdade...
Peguei em toda esta saudade... estudei os seus componentes...
E achei lágrimas indefesas que trazem o teu rosto em seus olhos
Achei versos e poemas que desenham o teu corpo...
Ouvi pianos e guitarras... palmas e vozes que cantam a tua beleza...
Pensei na profundidade das palavras e disse que te amo...
E fiz mover montanhas... e fiz nascer o Sol...
E fiz a Lua dar-me o seu sorriso
Para te oferecer o luar sempre que quiseres
E disse que te amo
Com a suavidade de um beijo...
Com braços para te envolver em mantos de mel e veludo...
Peguei em toda esta saudade e sentei-me a contemplá-la...
E nela vi tudo o que vejo em ti
Todo o tesouro que trazes...
A dimensão de ti que desconheces
A humildade com que te reduzes...
Peguei em toda esta saudade
Analisei-a sob todas as formas
E disse que te amo...
E disse que te amo...
5/Dezembro/2004
Peguei em toda esta saudade e analisei-a sob todas as formas
Interpretei todos os sinais
Vi as partes mais tímidas e descobri a fonte destas noites sem sono...
Descobri este amor que cresceu sobre uma pedra a que chamo tempo
Mas a que também posso chamar verdade...
Peguei em toda esta saudade... estudei os seus componentes...
E achei lágrimas indefesas que trazem o teu rosto em seus olhos
Achei versos e poemas que desenham o teu corpo...
Ouvi pianos e guitarras... palmas e vozes que cantam a tua beleza...
Pensei na profundidade das palavras e disse que te amo...
E fiz mover montanhas... e fiz nascer o Sol...
E fiz a Lua dar-me o seu sorriso
Para te oferecer o luar sempre que quiseres
E disse que te amo
Com a suavidade de um beijo...
Com braços para te envolver em mantos de mel e veludo...
Peguei em toda esta saudade e sentei-me a contemplá-la...
E nela vi tudo o que vejo em ti
Todo o tesouro que trazes...
A dimensão de ti que desconheces
A humildade com que te reduzes...
Peguei em toda esta saudade
Analisei-a sob todas as formas
E disse que te amo...
E disse que te amo...
5/Dezembro/2004
Onde te escondes?
Onde estás?... Onde te escondes?
Porque vives nesse castelo?
Não vês que mereces muito mais
Do que essas paredes de pedra que te gelam o coração?
Onde está a mão que devia levar-te a ver o mar, a Lua, o sol e as nuvens?
E porque essa mão te dá as pedras frias
Com que ergues esse castelo em que te escondes do Mundo?
Diz-me, por favor...
Não sentes que não sorris...
Não sentes que consigo ver todas as lágrimas que ainda não choraste...
Que consigo ouvir os gritos que a tua alma ainda não te segredou...
És tão diferente... simples... doce...
Não vês que os teus melhores sorrisos
São aqueles que ainda não viveste
São aqueles que estão guardados nas estrelas
Esperando que os busques numa noite de intenso luar...
Onde estás?
Sinto-te lutar... Sinto que procuras uma fenda...
Uma pedra solta que faça esse castelo ruir...
Sinto que acreditas...
31/Dezembro/2004
Porque vives nesse castelo?
Não vês que mereces muito mais
Do que essas paredes de pedra que te gelam o coração?
Onde está a mão que devia levar-te a ver o mar, a Lua, o sol e as nuvens?
E porque essa mão te dá as pedras frias
Com que ergues esse castelo em que te escondes do Mundo?
Diz-me, por favor...
Não sentes que não sorris...
Não sentes que consigo ver todas as lágrimas que ainda não choraste...
Que consigo ouvir os gritos que a tua alma ainda não te segredou...
És tão diferente... simples... doce...
Não vês que os teus melhores sorrisos
São aqueles que ainda não viveste
São aqueles que estão guardados nas estrelas
Esperando que os busques numa noite de intenso luar...
Onde estás?
Sinto-te lutar... Sinto que procuras uma fenda...
Uma pedra solta que faça esse castelo ruir...
Sinto que acreditas...
31/Dezembro/2004
segunda-feira, 15 de maio de 2006
Novo
Sem a pressa dos ventos
Ergo firme
As palavras com que falo o meu dia.
Cada sílaba, cada pedra, cada tijolo...
Lavo os olhos nos sons da minha nova voz...
E abraço-te, Sol...
E beijo-te, Lua...
12/Maio/2006
Ergo firme
As palavras com que falo o meu dia.
Cada sílaba, cada pedra, cada tijolo...
Lavo os olhos nos sons da minha nova voz...
E abraço-te, Sol...
E beijo-te, Lua...
12/Maio/2006
terça-feira, 25 de abril de 2006
Pensamentos
A solidão visitou-me
Trouxe de volta uma lágrima
Que há muito deixara em parte incerta...
Senti a sua frieza na minha pele
E a noite caiu sobre mim...
No silêncio escuro
Fui guarida de toda a saudade
Imaginei-te... amei-te... chorei-te...
Beijei tuas mãos... teu rosto...
E abracei-te com a força da esperança com que te espero...
Fiquei olhando as horas
Esperando pelos teus sinais
Esperando pelas tuas palavras...
Tentando não pensar na dor
Que toma conta do meu peito...
A dor que me alimenta o pranto
Que não evito em cada noite sem ti...
Ouvindo canções de amor
Danço contigo no meu pensamento...
E sussurro no teu ouvido
Todo o amor com que te penso...
4/Dezembro/2004
Trouxe de volta uma lágrima
Que há muito deixara em parte incerta...
Senti a sua frieza na minha pele
E a noite caiu sobre mim...
No silêncio escuro
Fui guarida de toda a saudade
Imaginei-te... amei-te... chorei-te...
Beijei tuas mãos... teu rosto...
E abracei-te com a força da esperança com que te espero...
Fiquei olhando as horas
Esperando pelos teus sinais
Esperando pelas tuas palavras...
Tentando não pensar na dor
Que toma conta do meu peito...
A dor que me alimenta o pranto
Que não evito em cada noite sem ti...
Ouvindo canções de amor
Danço contigo no meu pensamento...
E sussurro no teu ouvido
Todo o amor com que te penso...
4/Dezembro/2004
Sabias...
És bela, sabias?
Os teus encantos
São a fraqueza dos olhos que te miram enfeitiçados...
O teu sorriso é a luz que cega todos os sorrisos...
És bela, sabias?
O perfume da tua pele é combinação de todas as flores
Um gesto teu é traduzido por todas as palavras...
E a tua voz, princesa... é sinfonia, é guitarra...
É o murmúrio do vento...
És bela...
Na profundidade dos teus olhos
Têm lugar todos os sonhos de todos os corações...
És bela, bela, bela...
Na humildade do teu corpo
Tens guardado o maior dos tesouros...
A tua alma, a tua verdade...
Que é bela... sabias?
11/Dezembro/2004
Os teus encantos
São a fraqueza dos olhos que te miram enfeitiçados...
O teu sorriso é a luz que cega todos os sorrisos...
És bela, sabias?
O perfume da tua pele é combinação de todas as flores
Um gesto teu é traduzido por todas as palavras...
E a tua voz, princesa... é sinfonia, é guitarra...
É o murmúrio do vento...
És bela...
Na profundidade dos teus olhos
Têm lugar todos os sonhos de todos os corações...
És bela, bela, bela...
Na humildade do teu corpo
Tens guardado o maior dos tesouros...
A tua alma, a tua verdade...
Que é bela... sabias?
11/Dezembro/2004
quarta-feira, 19 de abril de 2006
Quase parto
Quase parto
Procuro fugir ao pensamento
Que me levará para longe de um feitiço
Que me mata a sede... que me alivia a dor...
Olho-te
Procurando reter
As últimas imagens de ti...
Quero muito levar-te comigo
Que vivas em mim
Sentir que a distância
É um segundo
E que a venço com um fechar de olhos...
Há muito que decorei o cheiro do teu cabelo
A textura da tua pele... a saudade no meu dia.
Há muito que dentro de mim
Rios de tristeza acalmam a intranquilidade que me recorda a partida.
Pressinto a solidão que me espera
E peço-te que me guardes...
Não precisas de me olhar todos os dias...
Mas que, uma ou outra vez,
Me tragas a luz do teu olhar...
4/Dezembro/2004
Procuro fugir ao pensamento
Que me levará para longe de um feitiço
Que me mata a sede... que me alivia a dor...
Olho-te
Procurando reter
As últimas imagens de ti...
Quero muito levar-te comigo
Que vivas em mim
Sentir que a distância
É um segundo
E que a venço com um fechar de olhos...
Há muito que decorei o cheiro do teu cabelo
A textura da tua pele... a saudade no meu dia.
Há muito que dentro de mim
Rios de tristeza acalmam a intranquilidade que me recorda a partida.
Pressinto a solidão que me espera
E peço-te que me guardes...
Não precisas de me olhar todos os dias...
Mas que, uma ou outra vez,
Me tragas a luz do teu olhar...
4/Dezembro/2004
Pedaços
Pedaços do teu corpo
Fogo nas mãos
Paz em teus olhos serenando os meus
Tudo e nada
É o que guardas em ti...
Sonho que te deseja
Boca que te beija
Amor que te ama...
21/Março/2005
Fogo nas mãos
Paz em teus olhos serenando os meus
Tudo e nada
É o que guardas em ti...
Sonho que te deseja
Boca que te beija
Amor que te ama...
21/Março/2005
quarta-feira, 12 de abril de 2006
Falta de palavras
Tu és as palavras que não consigo juntar para te descrever...
Porque te sinto além do que conheço
Porque és muito mais do que tudo o que digo que és...
Porque as palavras para te definir não existem no mundo em que vivo...
Porque quando te falo da tua beleza
Não te consigo explicar quanto os teus olhos me deixam perdido no tempo...
Nem sequer relatar as emoções que me provocas
Quando o teu sorriso brilha mais do que o próprio Sol...
Tantas vezes sinto a frustração de não conseguir exprimir o que vejo na tua alma...
Aquilo que aprendo em cada palavra tua... em cada silêncio teu...
Limito-me a olhar-te seduzido.. sem fala...
Rendido ao teu mais pequeno pormenor
Fascinado com o teu mais pequeno gesto
Porque cada palavra que penso
É pouco perto do que te quero dizer...
Porque tudo em ti é muito mais do que vi
Em todos os lugares... em todos os rostos... em todos os corpos...
Porque te vejo única...
Porque tu te defines a ti própria por seres o que és
Tão diferente, tão melhor do que qualquer coisa que jamais imaginei...
Até amar-te...
É muito menos do que tudo o que mereces...
24/Novembro/2004
Porque te sinto além do que conheço
Porque és muito mais do que tudo o que digo que és...
Porque as palavras para te definir não existem no mundo em que vivo...
Porque quando te falo da tua beleza
Não te consigo explicar quanto os teus olhos me deixam perdido no tempo...
Nem sequer relatar as emoções que me provocas
Quando o teu sorriso brilha mais do que o próprio Sol...
Tantas vezes sinto a frustração de não conseguir exprimir o que vejo na tua alma...
Aquilo que aprendo em cada palavra tua... em cada silêncio teu...
Limito-me a olhar-te seduzido.. sem fala...
Rendido ao teu mais pequeno pormenor
Fascinado com o teu mais pequeno gesto
Porque cada palavra que penso
É pouco perto do que te quero dizer...
Porque tudo em ti é muito mais do que vi
Em todos os lugares... em todos os rostos... em todos os corpos...
Porque te vejo única...
Porque tu te defines a ti própria por seres o que és
Tão diferente, tão melhor do que qualquer coisa que jamais imaginei...
Até amar-te...
É muito menos do que tudo o que mereces...
24/Novembro/2004
Olhos de mar
Porque tens nos olhos o mar?
E porque esse mar é tão sereno
E me sinto tão pequeno?
Além do mar…
Que mais esconde o teu olhar?
Esconde o vento?
Esconde que outro momento
Capaz de me arrebatar?
Porque tens as estrelas na mão?
Porque as roubaste ao firmamento?
E a Lua?
Onde está a Lua?
Porque a tens no coração?
Descubro o teu rio
Onde te banhas nua
Só tu… sem calor, sem frio.
Porque tens asas nos pés?
Porque imitam as aves o teu voar?
Porque insistes em te resignar?
Não vês que o que és
É tudo o que sei cantar?
Porque tens nos olhos o mar?
E com os olhos tens os montes
E tudo o que céu prometeu
Desse azul que inventaste e é teu?…
Porque tens a água das fontes
Cintilando no olhar?
Porque sinto murmurar
As cores com que te quiseram pintar?
Porque tens nos olhos tanta riqueza?
Como encerras em ti tanta beleza?
Porque tens em teus olhos tudo?
E eu fico assim mudo…
Cego pela luz que irradias
E eu fico assim derrotado
Suplicando-te nos meus dias
Para que me alegres o fado…
Porque tens tanto no teu olhar?
É que assim só te sei amar…
E nestes versos que declamo
Ao som das ondas do teu mar
Escrevo simplesmente… te amo
8/Dezembro/2004
E porque esse mar é tão sereno
E me sinto tão pequeno?
Além do mar…
Que mais esconde o teu olhar?
Esconde o vento?
Esconde que outro momento
Capaz de me arrebatar?
Porque tens as estrelas na mão?
Porque as roubaste ao firmamento?
E a Lua?
Onde está a Lua?
Porque a tens no coração?
Descubro o teu rio
Onde te banhas nua
Só tu… sem calor, sem frio.
Porque tens asas nos pés?
Porque imitam as aves o teu voar?
Porque insistes em te resignar?
Não vês que o que és
É tudo o que sei cantar?
Porque tens nos olhos o mar?
E com os olhos tens os montes
E tudo o que céu prometeu
Desse azul que inventaste e é teu?…
Porque tens a água das fontes
Cintilando no olhar?
Porque sinto murmurar
As cores com que te quiseram pintar?
Porque tens nos olhos tanta riqueza?
Como encerras em ti tanta beleza?
Porque tens em teus olhos tudo?
E eu fico assim mudo…
Cego pela luz que irradias
E eu fico assim derrotado
Suplicando-te nos meus dias
Para que me alegres o fado…
Porque tens tanto no teu olhar?
É que assim só te sei amar…
E nestes versos que declamo
Ao som das ondas do teu mar
Escrevo simplesmente… te amo
8/Dezembro/2004
Amar-te
Amar-te
É ter sonhos que se contam num beijo
É ter noites com a luz do Sol
É sentir em cada segundo o tempo de uma hora...
Amar-te
É ter-te sem te ter
Imaginar-te aqui tão perto
Tocar-te no vento...
Amar-te
É desenhar o teu sorriso em cada poema
Esculpir nas nuvens as tuas mãos...
É ver nos teus olhos
As linhas do futuro
A inexistência do passado
É chorar-te com alegria
Esperar-te com ansiedade...
Amar-te
É sentir na tua voz
Cada um dos teus desejos
É pegar na tua mão
E amparar o teu caminho
É observar-te ao longe
Atento aos teus gestos...
Amar-te
É completar as tuas frases
Dizer o b se disseres o a
Trazer-te a água
Antes mesmo de teres sede...
Amar-te
É pensar em ti
E depois pensar em ti
Para novamente pensar em ti...
É sorrir quando sorris
Chorar quanto te entristeces...
Respeitar o teu silêncio
Mesmo que a solidão doa...
Amar-te
É dedicar-me a ti
É mostrar-me a ti
É oferecer-me a ti...
Amar-te
É dar-te tudo o que tenho
Tudo o que sinto
Tuto o que sonho
É ter um coração inteiro que te quer
Um corpo inteiro que te respira...
13/Dezembro/2004
É ter sonhos que se contam num beijo
É ter noites com a luz do Sol
É sentir em cada segundo o tempo de uma hora...
Amar-te
É ter-te sem te ter
Imaginar-te aqui tão perto
Tocar-te no vento...
Amar-te
É desenhar o teu sorriso em cada poema
Esculpir nas nuvens as tuas mãos...
É ver nos teus olhos
As linhas do futuro
A inexistência do passado
É chorar-te com alegria
Esperar-te com ansiedade...
Amar-te
É sentir na tua voz
Cada um dos teus desejos
É pegar na tua mão
E amparar o teu caminho
É observar-te ao longe
Atento aos teus gestos...
Amar-te
É completar as tuas frases
Dizer o b se disseres o a
Trazer-te a água
Antes mesmo de teres sede...
Amar-te
É pensar em ti
E depois pensar em ti
Para novamente pensar em ti...
É sorrir quando sorris
Chorar quanto te entristeces...
Respeitar o teu silêncio
Mesmo que a solidão doa...
Amar-te
É dedicar-me a ti
É mostrar-me a ti
É oferecer-me a ti...
Amar-te
É dar-te tudo o que tenho
Tudo o que sinto
Tuto o que sonho
É ter um coração inteiro que te quer
Um corpo inteiro que te respira...
13/Dezembro/2004
Lentamente
Lentamente toco teu rosto
Receio ferir a beleza com que me deslumbras...
Fico olhando...
Absorvendo em meus dedos
Cada contorno daquele toque
Fico decorando a textura da tua pele
Guardando na memória cada emoção que me fazes viver...
Sento a magia nos teus olhos
O aroma dos teus cabelos
E deixo-me contagiar pela serenidade com que respiras...
Pego na tua mão e os meus lábios amedrontados
Sentem a doçura do teu gesto
Enquanto os meus olhos se turvam pedindo a eternidade daquele momento...
Abraço-te num movimento suave porque és nuvem...
Sorris e sinto-me percorrido por sensações desconhecidas...
Que me prendem em ti... que me aprisionam no teu olhar...
Sinto-me percorrido por um amor imenso
Que não posso nem quero negar...
6/Novembro/2004
Receio ferir a beleza com que me deslumbras...
Fico olhando...
Absorvendo em meus dedos
Cada contorno daquele toque
Fico decorando a textura da tua pele
Guardando na memória cada emoção que me fazes viver...
Sento a magia nos teus olhos
O aroma dos teus cabelos
E deixo-me contagiar pela serenidade com que respiras...
Pego na tua mão e os meus lábios amedrontados
Sentem a doçura do teu gesto
Enquanto os meus olhos se turvam pedindo a eternidade daquele momento...
Abraço-te num movimento suave porque és nuvem...
Sorris e sinto-me percorrido por sensações desconhecidas...
Que me prendem em ti... que me aprisionam no teu olhar...
Sinto-me percorrido por um amor imenso
Que não posso nem quero negar...
6/Novembro/2004
Descobri
Esta noite descobri a voz da saudade.
Ouvi-a falar-me de amor
Senti-a chorar de amor
Deixou-me derrotado com a sua amargura.
Escutei a voz que me sussurrava o teu nome...
A voz de que tanto fugi de ouvir
Mas que é cada vez mais forte...
Finalmente, entendi o que o silêncio em que vivo tanto me quis mostrar...
Sinto-me morto sem ti...
Sem calor ou frio... sem sono...
Capaz de me deitar por terra sofrendo todos os males do mundo
Incapaz de me levantar... incapaz de lutar
Tenho medo de te ter perdido para sempre
Mesmo que saiba que nunca te tive.
Guardei as lágrimas que hoje chorei por ti
Para que fiques com elas...
Mas receio que as não queiras....
26/Setembro/2004
Ouvi-a falar-me de amor
Senti-a chorar de amor
Deixou-me derrotado com a sua amargura.
Escutei a voz que me sussurrava o teu nome...
A voz de que tanto fugi de ouvir
Mas que é cada vez mais forte...
Finalmente, entendi o que o silêncio em que vivo tanto me quis mostrar...
Sinto-me morto sem ti...
Sem calor ou frio... sem sono...
Capaz de me deitar por terra sofrendo todos os males do mundo
Incapaz de me levantar... incapaz de lutar
Tenho medo de te ter perdido para sempre
Mesmo que saiba que nunca te tive.
Guardei as lágrimas que hoje chorei por ti
Para que fiques com elas...
Mas receio que as não queiras....
26/Setembro/2004
quarta-feira, 5 de abril de 2006
Luz apagada
Estou de luz apagada.
Estou a ver se descortino
As sombras que me enchem os ouvidos de sons estridentes.
Estou à espera de deixar de estar à espera...
Disseram-me que em breve passa por aqui uma brisa
Ela que venha...
Ela que venha...
5/Abril/2006
Estou a ver se descortino
As sombras que me enchem os ouvidos de sons estridentes.
Estou à espera de deixar de estar à espera...
Disseram-me que em breve passa por aqui uma brisa
Ela que venha...
Ela que venha...
5/Abril/2006
segunda-feira, 27 de março de 2006
Corpo que grita
O meu corpo grita o amor
Sinto-o quase enlouquecer
Com cada lágrima de saudade que não consigo guardar
Dentro do coração triste quero correr para ti
Levar-te todo este sentimento
Que me arrebata a cada dia que passa
Que toma conta de mim sem que lhe possa resistir...
Grito que te amo
Porque preciso de gritar ao mundo
Que és a mais luminosa das estrelas
Que és um rio sereno e tranquilo
Onde vejo reflectidos todos os meus sonhos de amor...
28/Novembro/2004
Sinto-o quase enlouquecer
Com cada lágrima de saudade que não consigo guardar
Dentro do coração triste quero correr para ti
Levar-te todo este sentimento
Que me arrebata a cada dia que passa
Que toma conta de mim sem que lhe possa resistir...
Grito que te amo
Porque preciso de gritar ao mundo
Que és a mais luminosa das estrelas
Que és um rio sereno e tranquilo
Onde vejo reflectidos todos os meus sonhos de amor...
28/Novembro/2004
domingo, 26 de março de 2006
Tanto te escrevi
Já tanto te escrevi o meu amor
Tantas vezes te falei dos ventos... dos mares... dos céus...
De todos os instantes em que te lembro
Em que te sinto a falta...
De como em cada um desses instantes
A frescura dos ventos... o sabor dos mares... a grandeza dos céus
Te trazem até mim envolvida pelos meus braços...
Já tanto te escrevi o meu amor
E continuo sem conseguir medir
A intensidade deste sentimento que cresce a cada ausência tua...
Já não contenho toda a emoção
Com que te desenho nas paredes do meu quarto
Já não nego o amor que te dedico
O olhar que para ti guardo...
O beijo com que meus lábios te esperam...
Todas as palavras têm o teu nome
A forma do teu corpo... o som da tua voz
Porque tu és todas as palavras de amor
És todos os sonhos com que te amo...
9/Setembro/2004
Tantas vezes te falei dos ventos... dos mares... dos céus...
De todos os instantes em que te lembro
Em que te sinto a falta...
De como em cada um desses instantes
A frescura dos ventos... o sabor dos mares... a grandeza dos céus
Te trazem até mim envolvida pelos meus braços...
Já tanto te escrevi o meu amor
E continuo sem conseguir medir
A intensidade deste sentimento que cresce a cada ausência tua...
Já não contenho toda a emoção
Com que te desenho nas paredes do meu quarto
Já não nego o amor que te dedico
O olhar que para ti guardo...
O beijo com que meus lábios te esperam...
Todas as palavras têm o teu nome
A forma do teu corpo... o som da tua voz
Porque tu és todas as palavras de amor
És todos os sonhos com que te amo...
9/Setembro/2004
Gosto de te ver
Gosto de te ver
De me sentar
E te conhecer
Traço após traço...
De te decorar
Em cada pedaço
Da tua pele macia
Sempre tão quente
Na minha alma fria
No meu coração carente...
18/Janeiro/2005
De me sentar
E te conhecer
Traço após traço...
De te decorar
Em cada pedaço
Da tua pele macia
Sempre tão quente
Na minha alma fria
No meu coração carente...
18/Janeiro/2005
terça-feira, 21 de março de 2006
Parece pouco
Quis encontrar uma nuvem
Para nela moldar os contornos do que sinto...
Quis encontrar uma rosa e colocar nela todas as palavras
Que não consigo descobrir para te falar de amor.
Procurei sem cessar
Um gesto para te surpreender...
Queria cantar-te todos os momentos
Em que sonhei acarinhar-te
Em que me imaginei
Voando contigo sobre todos os sonhos que nunca realizei...
Dançar contigo uma melodia para te abraçar
E sentires o bater do amor que escondo dentro de mim.
Estou aqui... tentando encontrar uma forma de chegar perto de ti...
Sem que a voz se deixe prender pelos medos que me roubam
E me fazem chorar todos os pedaços
De uma tranquilidade que me abandona
A cada minuto... a cada segundo...
Quis encontrar uma nuvem
Para com ela escrever o meu amor por ti
Porque as palavras que aprendi
Não me falam dele como eu o sinto.
As palavras que sei...
Amo-te...
Parece tão pouco...
Perto do tanto que te queria dizer...
15/Setembro/2004
Para nela moldar os contornos do que sinto...
Quis encontrar uma rosa e colocar nela todas as palavras
Que não consigo descobrir para te falar de amor.
Procurei sem cessar
Um gesto para te surpreender...
Queria cantar-te todos os momentos
Em que sonhei acarinhar-te
Em que me imaginei
Voando contigo sobre todos os sonhos que nunca realizei...
Dançar contigo uma melodia para te abraçar
E sentires o bater do amor que escondo dentro de mim.
Estou aqui... tentando encontrar uma forma de chegar perto de ti...
Sem que a voz se deixe prender pelos medos que me roubam
E me fazem chorar todos os pedaços
De uma tranquilidade que me abandona
A cada minuto... a cada segundo...
Quis encontrar uma nuvem
Para com ela escrever o meu amor por ti
Porque as palavras que aprendi
Não me falam dele como eu o sinto.
As palavras que sei...
Amo-te...
Parece tão pouco...
Perto do tanto que te queria dizer...
15/Setembro/2004
segunda-feira, 20 de março de 2006
Claridade
Ontem vi-te...
Parecias flor... mas também eras céu...
Teus olhos imensos... como nunca...
Teu corpo sublime... como sempre...
Dei-me a ti
Num momento em que foste irresistível
E arrebatado... como nunca...
Maravilhado... como sempre...
Me senti devorado pela claridade que emanas...
Ontem vivi...
Como nunca...
21/Março/2005
Parecias flor... mas também eras céu...
Teus olhos imensos... como nunca...
Teu corpo sublime... como sempre...
Dei-me a ti
Num momento em que foste irresistível
E arrebatado... como nunca...
Maravilhado... como sempre...
Me senti devorado pela claridade que emanas...
Ontem vivi...
Como nunca...
21/Março/2005
São para ti
O vento que corria perguntou-me...
Para quem escreves?...
É para ela...
É para ela que escrevo...
Os rostos na rua...
Intrigavam-se...
Para quem sorri ele?...
É para ela...
Disseram os meus olhos...
É para ela que sorrio...
Os teus lábios
Perguntaram aos meus...
São para mim esses poemas?...
Sim... são para ti...
Confessou-te o meu beijo...
31/Janeiro/2005
Para quem escreves?...
É para ela...
É para ela que escrevo...
Os rostos na rua...
Intrigavam-se...
Para quem sorri ele?...
É para ela...
Disseram os meus olhos...
É para ela que sorrio...
Os teus lábios
Perguntaram aos meus...
São para mim esses poemas?...
Sim... são para ti...
Confessou-te o meu beijo...
31/Janeiro/2005
Não consigo escrever
Não consigo escrever
Porque a saudade me dói
Porque a solidão de te não ter
A sinto na alma e me corrói
Me deixa incapaz de sorrir
Me deixa incapaz de dormir.
É uma dor que persiste
No pranto que guardo no peito
É um poema triste
Com que à noite me deito
É lágrima que sinto correr
Em meu rosto sem se deter...
A saudade que de ti sinto
Não me deixa escrever
Porque em cada verso minto
Procurando em vão esconder
Todos os meus lamentos
Todos os pedaços de solidão
Que em todos os momentos
Se apoderam do meu coração...
Penso em ti e morro
Penso em ti e corro
Feito louco para te encontrar
Para me deliciar com teu olhar
Porque és feita de magia
Porque és feita de ternura
És doçura que contagia
Sorriso na minha amargura...
Vou contando com ansiedade
As horas que vão passando
As horas que com maldade
Me olham assim chorando
E para longe te levam
Longe de mim te guardam.
Não consigo escrever
Porque o poema que invento
É espelho do sofrimento
Que não deixo de viver
Quando nas noites sem ti
Releio as lágrimas que te escrevi
E lentamente vou entendendo
Toda a grandeza deste amor
Toda a razão desta dor
Que no meu peito vai doendo...
Não consigo escrever
Porque em todos versos
Coloco toda esta tristeza
Que não me deixa adormecer
Os meus receios submersos
A ansiedade da incerteza...
Queria dar-te apenas
As rimas que sinto por te amar
Ignorar todas as penas
Da saudade de te abraçar
Queria apenas compor
Poemas de felicidade
Para te falar do meu amor
Sem sentir a vontade
De chorar a minha dor...
31/Outubro/2004
Porque a saudade me dói
Porque a solidão de te não ter
A sinto na alma e me corrói
Me deixa incapaz de sorrir
Me deixa incapaz de dormir.
É uma dor que persiste
No pranto que guardo no peito
É um poema triste
Com que à noite me deito
É lágrima que sinto correr
Em meu rosto sem se deter...
A saudade que de ti sinto
Não me deixa escrever
Porque em cada verso minto
Procurando em vão esconder
Todos os meus lamentos
Todos os pedaços de solidão
Que em todos os momentos
Se apoderam do meu coração...
Penso em ti e morro
Penso em ti e corro
Feito louco para te encontrar
Para me deliciar com teu olhar
Porque és feita de magia
Porque és feita de ternura
És doçura que contagia
Sorriso na minha amargura...
Vou contando com ansiedade
As horas que vão passando
As horas que com maldade
Me olham assim chorando
E para longe te levam
Longe de mim te guardam.
Não consigo escrever
Porque o poema que invento
É espelho do sofrimento
Que não deixo de viver
Quando nas noites sem ti
Releio as lágrimas que te escrevi
E lentamente vou entendendo
Toda a grandeza deste amor
Toda a razão desta dor
Que no meu peito vai doendo...
Não consigo escrever
Porque em todos versos
Coloco toda esta tristeza
Que não me deixa adormecer
Os meus receios submersos
A ansiedade da incerteza...
Queria dar-te apenas
As rimas que sinto por te amar
Ignorar todas as penas
Da saudade de te abraçar
Queria apenas compor
Poemas de felicidade
Para te falar do meu amor
Sem sentir a vontade
De chorar a minha dor...
31/Outubro/2004
Antes de dormir
Não queria adormecer
Sem pensar mais uma vez em ti
Porque sempre que o faço o meu corpo vive
Sempre que te lembro
O sangue corre mais veloz nas minhas veias...
Imagino-te aqui
Fecho os meus olhos... e vejo-te...
Lentamente vou desenhando todas as linhas do teu rosto.
Pinto de suave amarelo a luz do teu olhar...
Com um ténue rosa dou mais cor
À tua doce pele...
Pinto as tuas mãos com as cores da minha saudade
Levo horas sem fim para retratar o teu sorriso
Que é tão mais belo do que alguma vez possa desenhar...
Estendo a minha mão...
Meus dedos tremem...
Toco na ilusão do teu corpo
Sinto o teu aroma neste sonho de ti
Quase acredito que és realidade
Meu corpo estremece...
Procuro refúgio nas lembranças
E voo para teus braços...
16/Outubro/2004
Sem pensar mais uma vez em ti
Porque sempre que o faço o meu corpo vive
Sempre que te lembro
O sangue corre mais veloz nas minhas veias...
Imagino-te aqui
Fecho os meus olhos... e vejo-te...
Lentamente vou desenhando todas as linhas do teu rosto.
Pinto de suave amarelo a luz do teu olhar...
Com um ténue rosa dou mais cor
À tua doce pele...
Pinto as tuas mãos com as cores da minha saudade
Levo horas sem fim para retratar o teu sorriso
Que é tão mais belo do que alguma vez possa desenhar...
Estendo a minha mão...
Meus dedos tremem...
Toco na ilusão do teu corpo
Sinto o teu aroma neste sonho de ti
Quase acredito que és realidade
Meu corpo estremece...
Procuro refúgio nas lembranças
E voo para teus braços...
16/Outubro/2004
Coração chorando
O coração vai chorando
E o corpo definhando,
Vai esquecendo de viver...
Entregue à loucura
De um frio que vem aquecer,
Entregue a este fado
De perder o que se procura.
Estou só, desesperado...
Olho o horizonte
E as lágrimas saltam
Como água de uma fonte
Como chuva em noite de Inverno.
Penso nos beijos que me faltam,
Desisto do amor que me fugiu...
Sinto o calor do inferno
Que me gela o coração...
Chamo por quem nunca me ouviu,
Vou juntando tristes pedaços
De um puzzle sem solução.
Vou recordando um abraço
Que nunca me reconfortou...
E tudo para que não chore,
E tudo para que não sinta.
No abismo onde estou
Engano a solidão que sei de cor...
E peço-lhe que me minta...
Que me deixe acreditar
Que tudo é um pesadelo
E que quando acordar
Sinta um afago no cabelo
Sinta um beijo no coração
Me dizendo estar tudo bem.
Que me deixe na ilusão
De que o amanhã ainda vem...
Setembro/1999
E o corpo definhando,
Vai esquecendo de viver...
Entregue à loucura
De um frio que vem aquecer,
Entregue a este fado
De perder o que se procura.
Estou só, desesperado...
Olho o horizonte
E as lágrimas saltam
Como água de uma fonte
Como chuva em noite de Inverno.
Penso nos beijos que me faltam,
Desisto do amor que me fugiu...
Sinto o calor do inferno
Que me gela o coração...
Chamo por quem nunca me ouviu,
Vou juntando tristes pedaços
De um puzzle sem solução.
Vou recordando um abraço
Que nunca me reconfortou...
E tudo para que não chore,
E tudo para que não sinta.
No abismo onde estou
Engano a solidão que sei de cor...
E peço-lhe que me minta...
Que me deixe acreditar
Que tudo é um pesadelo
E que quando acordar
Sinta um afago no cabelo
Sinta um beijo no coração
Me dizendo estar tudo bem.
Que me deixe na ilusão
De que o amanhã ainda vem...
Setembro/1999
Que palavras...
Não sei que palavras escreva
Para te dizer quanto te amo
A impaciência com que escrevo
E em seguida risco todas as frases
É a impaciência de te querer dizer
O que nunca te consigo dizer...
Não encontro palavras
Que expliquem o que me transborda
O que é maior do que o que meu olhar alcança...
Palavras para definir
O que seria o dia sem os teus olhos
A noite sem a tua lembrança...
O que seria viver sem te pensar
Dormir sem te sonhar...
Queria definir o quanto te amo
Para sossegar o meu coração
Que tanto te quer dizer dos seus desejos
Te mostrar como forrou suas paredes
Com as imagens do teu sorriso
Com os sons da tua voz...
Não sei que palavras escreva
Quando um olhar apaixonado
O esboço de um tímido beijo
Vale mais do que qualquer palavra...
31/Outubro/2004
Para te dizer quanto te amo
A impaciência com que escrevo
E em seguida risco todas as frases
É a impaciência de te querer dizer
O que nunca te consigo dizer...
Não encontro palavras
Que expliquem o que me transborda
O que é maior do que o que meu olhar alcança...
Palavras para definir
O que seria o dia sem os teus olhos
A noite sem a tua lembrança...
O que seria viver sem te pensar
Dormir sem te sonhar...
Queria definir o quanto te amo
Para sossegar o meu coração
Que tanto te quer dizer dos seus desejos
Te mostrar como forrou suas paredes
Com as imagens do teu sorriso
Com os sons da tua voz...
Não sei que palavras escreva
Quando um olhar apaixonado
O esboço de um tímido beijo
Vale mais do que qualquer palavra...
31/Outubro/2004
domingo, 19 de março de 2006
Juntei...
Juntei todas estas lágrimas
Com que construo a minha saudade
E com elas te faço este poema...
Com elas te conto do amor
Que sinto em cada poro da minha pele...
Peguei em todas as palavras que conheço
Para te compor uma canção
E nela te cantar o que és para mim
Mostrar-te como o meu dia
É melhor por te esperar... mesmo que demores a vir...
A alegria de te ter ainda que por breves instantes...
Quero correr para ti
Levar-te todo este sentimento
Que me arrebata a cada dia que passa
Que toma conta de mim sem que lhe possa resistir...
Gritar que te amo
Porque preciso de gritar ao mundo
Que és a mais luminosa das estrelas
Que és um rio sereno e tranquilo
Onde vejo reflectidos todos os meus sonhos...
21/Novembro/2004
Com que construo a minha saudade
E com elas te faço este poema...
Com elas te conto do amor
Que sinto em cada poro da minha pele...
Peguei em todas as palavras que conheço
Para te compor uma canção
E nela te cantar o que és para mim
Mostrar-te como o meu dia
É melhor por te esperar... mesmo que demores a vir...
A alegria de te ter ainda que por breves instantes...
Quero correr para ti
Levar-te todo este sentimento
Que me arrebata a cada dia que passa
Que toma conta de mim sem que lhe possa resistir...
Gritar que te amo
Porque preciso de gritar ao mundo
Que és a mais luminosa das estrelas
Que és um rio sereno e tranquilo
Onde vejo reflectidos todos os meus sonhos...
21/Novembro/2004
sexta-feira, 17 de março de 2006
Sempre
Cai a noite
Deito-me na cama procurando os sonhos
Procurando ganhar asas para voar para junto de ti.
Sem pressa vou fechando os olhos.
Deixo-me levar por pensamentos... por lamentos... pela saudade...
Vejo-te balançando o teu corpo... provocando-me
Fazendo o meu coração bater mais depressa.
Sinto vontade de te tocar, de provar tua pele...
A saudade que me invade a alma
Deixa-me triste... deixa-me alegre...
Tu és o meu porto de abrigo
Onde me refugio depois da tempestade.
Tu és o cobertor, és a brisa,
És o açucar que adoça o café amargo.
O meu coração corre como louco tentando chegar-te
A ansiedade tranquila que sinto em mim faz-me sorrir...
Passo as mãos pela cama na esperança de te descobrir...
No entanto, encontro apenas a tua recordação.
Os lençóis que ainda guardam o teu cheiro...
Nas almofadas o esboço do teu sorriso ainda repousa suavemente.
No meu corpo, ainda sinto a leve pressão das tuas mãos...
Saudades, amor... saudades...
Preciso de ti para viver como de todas as partes do meu corpo.
Levas-me à loucura...
Quero fazer amor contigo...
Para sempre...
8/Abril/2000
Deito-me na cama procurando os sonhos
Procurando ganhar asas para voar para junto de ti.
Sem pressa vou fechando os olhos.
Deixo-me levar por pensamentos... por lamentos... pela saudade...
Vejo-te balançando o teu corpo... provocando-me
Fazendo o meu coração bater mais depressa.
Sinto vontade de te tocar, de provar tua pele...
A saudade que me invade a alma
Deixa-me triste... deixa-me alegre...
Tu és o meu porto de abrigo
Onde me refugio depois da tempestade.
Tu és o cobertor, és a brisa,
És o açucar que adoça o café amargo.
O meu coração corre como louco tentando chegar-te
A ansiedade tranquila que sinto em mim faz-me sorrir...
Passo as mãos pela cama na esperança de te descobrir...
No entanto, encontro apenas a tua recordação.
Os lençóis que ainda guardam o teu cheiro...
Nas almofadas o esboço do teu sorriso ainda repousa suavemente.
No meu corpo, ainda sinto a leve pressão das tuas mãos...
Saudades, amor... saudades...
Preciso de ti para viver como de todas as partes do meu corpo.
Levas-me à loucura...
Quero fazer amor contigo...
Para sempre...
8/Abril/2000
Acordar
Olhos tristes... alma sem vida...
Fechada neste buraco onde sozinha procura
O rumo... o sentido...
Onde sozinha vai chorando
Lágrimas de sangue... de medo...
Dias cinzentos, sem música
As noites frias arrefecem o coração.
E aumenta a dor nesse peito sofredor...
E a dor é forte,
Mais forte que tudo,
Mais forte que a vida,
Mais forte que a morte...
Esse buraco... refúgio... abrigo...
Esconderijo predilecto
Quando nada parece real
Quando tudo parece pesadelo...
Acabou-se o sonho e por isso dormes
De olhos bem abertos para a dor não te fintar.
Para a dor não te iludir de novo...
Até que um dia...
Uma tímida luz toma conta dos teus olhos
Uma ténue esperança traz um pouco de vida à tua alma.
Ao longe uma música faz-se ouvir
Cada vez mais alto... cada vez mais clara...
Nesse buraco as paredes desmoronam-se...
Os dias são mais longos... mais bonitos... mais apetecíveis...
A noite é mais quente
E o coração bate de novo... ansioso...
A dor já é leve... passado... já é recordação.
Não recordação triste... mas apenas recordação...
E o refúgio torna-se ridículo
E o abrigo torna-se sufocante
É tempo de viver... é tempo de emoções
É tempo de amar outra vez...
E a vida espera-te na mesma esquina onde a abandonaste...
Ela espera-te... alegre... saudosa
Pronta para te fazer feliz
Pronta para te fazer infeliz
Pronta para te fazer viver...
Julho/1999
Fechada neste buraco onde sozinha procura
O rumo... o sentido...
Onde sozinha vai chorando
Lágrimas de sangue... de medo...
Dias cinzentos, sem música
As noites frias arrefecem o coração.
E aumenta a dor nesse peito sofredor...
E a dor é forte,
Mais forte que tudo,
Mais forte que a vida,
Mais forte que a morte...
Esse buraco... refúgio... abrigo...
Esconderijo predilecto
Quando nada parece real
Quando tudo parece pesadelo...
Acabou-se o sonho e por isso dormes
De olhos bem abertos para a dor não te fintar.
Para a dor não te iludir de novo...
Até que um dia...
Uma tímida luz toma conta dos teus olhos
Uma ténue esperança traz um pouco de vida à tua alma.
Ao longe uma música faz-se ouvir
Cada vez mais alto... cada vez mais clara...
Nesse buraco as paredes desmoronam-se...
Os dias são mais longos... mais bonitos... mais apetecíveis...
A noite é mais quente
E o coração bate de novo... ansioso...
A dor já é leve... passado... já é recordação.
Não recordação triste... mas apenas recordação...
E o refúgio torna-se ridículo
E o abrigo torna-se sufocante
É tempo de viver... é tempo de emoções
É tempo de amar outra vez...
E a vida espera-te na mesma esquina onde a abandonaste...
Ela espera-te... alegre... saudosa
Pronta para te fazer feliz
Pronta para te fazer infeliz
Pronta para te fazer viver...
Julho/1999
quinta-feira, 16 de março de 2006
Ousadias
Nunca ousara, em sonhos sequer
Querer para mim tal emoção
Sentir a tua forma de ser mulher
Arrebatar assim meu coração...
És magia jamais inventada
Que eu sem o saber procurava
Flor todos os dias renovada
Cuja semente há muito amava...
És tudo o que não conhecia
Toda a revelação em meu olhar
Tudo o que a alma me pedia...
Descobri-te dentro da minha vida
Eternamente te irei guardar
Para não ter de a sentir perdida...
16/Janeiro/2005
Querer para mim tal emoção
Sentir a tua forma de ser mulher
Arrebatar assim meu coração...
És magia jamais inventada
Que eu sem o saber procurava
Flor todos os dias renovada
Cuja semente há muito amava...
És tudo o que não conhecia
Toda a revelação em meu olhar
Tudo o que a alma me pedia...
Descobri-te dentro da minha vida
Eternamente te irei guardar
Para não ter de a sentir perdida...
16/Janeiro/2005
Versos
Estive a ouvir
Versos de amor que me falavam de ti
Em cada som te beijei
Em cada palavra te abracei...
Dei por mim
Chorando lágrimas de saudade
E em silêncio
Cantei-te os versos da minha alma...
Versos de todos os desejos secretos
Que não tenho coragem de partilhar contigo...
31/Outubro/2004
Versos de amor que me falavam de ti
Em cada som te beijei
Em cada palavra te abracei...
Dei por mim
Chorando lágrimas de saudade
E em silêncio
Cantei-te os versos da minha alma...
Versos de todos os desejos secretos
Que não tenho coragem de partilhar contigo...
31/Outubro/2004
Subscrever:
Mensagens (Atom)