quarta-feira, 19 de abril de 2006

Quase parto

Quase parto
Procuro fugir ao pensamento
Que me levará para longe de um feitiço
Que me mata a sede... que me alivia a dor...
Olho-te
Procurando reter
As últimas imagens de ti...
Quero muito levar-te comigo
Que vivas em mim
Sentir que a distância
É um segundo
E que a venço com um fechar de olhos...
Há muito que decorei o cheiro do teu cabelo
A textura da tua pele... a saudade no meu dia.
Há muito que dentro de mim
Rios de tristeza acalmam a intranquilidade que me recorda a partida.
Pressinto a solidão que me espera
E peço-te que me guardes...
Não precisas de me olhar todos os dias...
Mas que, uma ou outra vez,
Me tragas a luz do teu olhar...

4/Dezembro/2004

1 comentário:

NUVEM BRANCA TÃO FOFINHA disse...

Nem sempre as palavras formam círculos!
Quanto aos pedaços... se os juntares tens o todo! Faz por isso!
Quanto à paz... tens de a procurar também!
Ruim?
Talvez!