Sinto a impotência
Dos momentos imperdíveis...
Em todo o meu corpo
Milhares de vozes gritam a melancolia
Que hoje me invadiu...
Procuro razões para entender
O que não é entendível...
Que caminhos me trouxeram
A uma fonte de que não posso beber...
Uma ligeira brisa
Leva-me para longe do meu porto seguro
E de novo navego sob as estrelas
Sem esperança de me guiar por elas...
A inquietação do que não tenho faz-me serenar...
Relembro o ontem e adormeço numa nuvem escura
Para que não me sinta chorar...
Procuro na ilusão de um sorriso
Apagar a verdade das minhas noites...
Enquanto o conseguir...
Viverei...
10/Outubro/2004
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