Estas linhas escrevo-as com pressa
Pressa não sei de quê
Mas com vontade de ir não sei onde
Sim, com pressa porque tenho pressa
De partir para todos os lugares onde já morri
Pressa de viver com todas as ansiedades
Linhas escritas com pressa de chegar ao fim
Sem que nada diga ou queira dizer
Mas querendo dizer o tudo que ainda não sei
Guardei no mais profundo das mãos
Todos os espinhos com que me feri
Mas nesta pressa em que estou
Sinto-os... leve, dormente, indolor
18/Fevereiro/2009
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Passado
E as palavras que não as vivo?
E a loucura imensa de as sublimar?
E a mordaça que me sufoca a alma?
Onde estão as masmorras?
Onde está o nadar sem pé?
Carro desvairado resvalando no abismo
Onde está o doce do amargo?
E a dor de sorrir mais alto?
A inércia deste sentir o não sentimento
Falta-me a guerra pelo amanhã inexistente
Perseguição incessante do nada a troco de nada.
Já não tenho imagens de castelos nos bolsos
E perdi todos os rascunhos da alma
12/Fevereiro/2009
E a loucura imensa de as sublimar?
E a mordaça que me sufoca a alma?
Onde estão as masmorras?
Onde está o nadar sem pé?
Carro desvairado resvalando no abismo
Onde está o doce do amargo?
E a dor de sorrir mais alto?
A inércia deste sentir o não sentimento
Falta-me a guerra pelo amanhã inexistente
Perseguição incessante do nada a troco de nada.
Já não tenho imagens de castelos nos bolsos
E perdi todos os rascunhos da alma
12/Fevereiro/2009
Tu e a Lua
A Lua tinha um brilho diferente
Tinha um brilho que todas as noites ilumina o meu quarto
Quando ouço a tua voz nos meus pensamentos
A Lua tinha um brilho diferente
Tinha o brilho dos teus olhos
Por isso digo que te vi na Lua
Também as estrelas cintilavam com maior intensidade
E vi nelas... as tuas mãos... os teus gestos
E senti-me aconchegado na noite fria
Senti um lábio teu na minha face
E adormeci
27/Dezembro/2004
Tinha um brilho que todas as noites ilumina o meu quarto
Quando ouço a tua voz nos meus pensamentos
A Lua tinha um brilho diferente
Tinha o brilho dos teus olhos
Por isso digo que te vi na Lua
Também as estrelas cintilavam com maior intensidade
E vi nelas... as tuas mãos... os teus gestos
E senti-me aconchegado na noite fria
Senti um lábio teu na minha face
E adormeci
27/Dezembro/2004
Não existes
Tu não existes
Porque em nenhuma canção de amor
Ouvi versos que te cantassem
Tu não existes
Porque te olho e te vejo única
Atrás desse brilho cuja dimensão ignoras
Tu não existes
Mas, no entanto, és real
És real
Mas meus dedos não te alcançam
Pareces inatingível
Como se fosses rainha
E eu povo
Tu existes
Mas não existes
Para mim...
27/Novembro/2004
Porque em nenhuma canção de amor
Ouvi versos que te cantassem
Tu não existes
Porque te olho e te vejo única
Atrás desse brilho cuja dimensão ignoras
Tu não existes
Mas, no entanto, és real
És real
Mas meus dedos não te alcançam
Pareces inatingível
Como se fosses rainha
E eu povo
Tu existes
Mas não existes
Para mim...
27/Novembro/2004
domingo, 12 de outubro de 2008
Jardim
Esqueci o jardim das loucas noites
Em que todas as rosas eram tuas
Em que todos os espinhos eram meus
12/Outubro/2008
Em que todas as rosas eram tuas
Em que todos os espinhos eram meus
12/Outubro/2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Este silêncio
Aconchega-me no teu sono
Que me doem as noites
Envolve-me no teu respirar que me esvaio sem fim
Toma-me esta inquietação
Esta efervescência que me atira ao abismo
E remenda-me os estragos
E cura-me a sofreguidão
Escuta-me o silêncio
Para que não tenha de o aprisionar
8/Outubro/2008
Que me doem as noites
Envolve-me no teu respirar que me esvaio sem fim
Toma-me esta inquietação
Esta efervescência que me atira ao abismo
E remenda-me os estragos
E cura-me a sofreguidão
Escuta-me o silêncio
Para que não tenha de o aprisionar
8/Outubro/2008
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Regressa
Sinto a tua falta
Mais do que imaginaria
Fico olhando a porta
Esperando teus passos
Em vão fico te adivinhando
Em todas as sombras
Sem convicção
Vou-me enganando
Como se a qualquer instante
Viesses sorrindo
De regresso a mim.
Sinto a tua falta
Muito mais do que necessitaria
Para entender a minha saudade
Muito mais do que necessitaria
Para querer só para mim
A luz que guardas em teu sorriso.
Sinto a tua falta
E vou-te esperando
Com uma dor tranquila
Que suavemente me perfura o coração
Fazendo correr as lágrimas
Que tanto queria conter
Sinto a tua falta
Mais do que qualquer outra ausência
Na minha vida...
24/Novembro/2004
Mais do que imaginaria
Fico olhando a porta
Esperando teus passos
Em vão fico te adivinhando
Em todas as sombras
Sem convicção
Vou-me enganando
Como se a qualquer instante
Viesses sorrindo
De regresso a mim.
Sinto a tua falta
Muito mais do que necessitaria
Para entender a minha saudade
Muito mais do que necessitaria
Para querer só para mim
A luz que guardas em teu sorriso.
Sinto a tua falta
E vou-te esperando
Com uma dor tranquila
Que suavemente me perfura o coração
Fazendo correr as lágrimas
Que tanto queria conter
Sinto a tua falta
Mais do que qualquer outra ausência
Na minha vida...
24/Novembro/2004
Rio que sou
Para ti
Corre este rio em que me tornei
Feito de lágrimas e noites
Neste rio que sou
Guardo as chuvas e os vendavais
As folhas desavindas que perderam o seu ramo
Para ti
Corre este rio que agora sou
E nele vivem as sombras do meu quarto
Os gritos da minha alma que te espera em silêncio
Este rio em que me tornei
Corre a desaguar nos teus olhos
A banhar o teu sorriso
A provar o sal do teu mar
Este rio que sou
Tem nas águas a pureza do amor
A vontade do meu sonho
Para ti corre este rio que sou
8/Dezembro/2004
Corre este rio em que me tornei
Feito de lágrimas e noites
Neste rio que sou
Guardo as chuvas e os vendavais
As folhas desavindas que perderam o seu ramo
Para ti
Corre este rio que agora sou
E nele vivem as sombras do meu quarto
Os gritos da minha alma que te espera em silêncio
Este rio em que me tornei
Corre a desaguar nos teus olhos
A banhar o teu sorriso
A provar o sal do teu mar
Este rio que sou
Tem nas águas a pureza do amor
A vontade do meu sonho
Para ti corre este rio que sou
8/Dezembro/2004
terça-feira, 29 de julho de 2008
Amanhã
O mundo acaba amanhã
Gritou-me a árvore com pés de cimento
Corre para os teus rumos desgovernados
O mundo acaba amanhã
E eu com tantos dias por escrever
29/Julho/2008
Gritou-me a árvore com pés de cimento
Corre para os teus rumos desgovernados
O mundo acaba amanhã
E eu com tantos dias por escrever
29/Julho/2008
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Azul diferente
O teu azul acordou diferente
Sem a leveza da água
Sem o som da manhã
O teu azul está mais escuro
Mais perto de uma dor contida
De olhar inquieto e trémulas mãos
Azul de luz sombria
De lágrima redonda e carnuda
Sulcando as faces da vida
Deixa-me tocar
As fundações desse teu azul
Deixa-me abraçar
A noite que te corrói
Deixa este meu sol
Penetrar-te a melancolia
Reverter em lençóis de ouro
O mar gelado que te aprisiona
Esta manhã
O teu azul acordou diferente
Adormecido pelo silêncio
Seco pelo deserto...
21/Julho/2008
Sem a leveza da água
Sem o som da manhã
O teu azul está mais escuro
Mais perto de uma dor contida
De olhar inquieto e trémulas mãos
Azul de luz sombria
De lágrima redonda e carnuda
Sulcando as faces da vida
Deixa-me tocar
As fundações desse teu azul
Deixa-me abraçar
A noite que te corrói
Deixa este meu sol
Penetrar-te a melancolia
Reverter em lençóis de ouro
O mar gelado que te aprisiona
Esta manhã
O teu azul acordou diferente
Adormecido pelo silêncio
Seco pelo deserto...
21/Julho/2008
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Lua fria
Inquietação
Vontade de partir
Para não chegar ao fim
Inquietação
Sobressalto no peito
De algemas nas mãos
Inquietação
Passos perdidos
Achados no tempo de não ter tempo
Inquietação
E a Lua que não me aquece
Que não me abraça.
26/Junho/2008
Vontade de partir
Para não chegar ao fim
Inquietação
Sobressalto no peito
De algemas nas mãos
Inquietação
Passos perdidos
Achados no tempo de não ter tempo
Inquietação
E a Lua que não me aquece
Que não me abraça.
26/Junho/2008
terça-feira, 27 de maio de 2008
Coisas
Sou das coisas improváveis
Das flores ou do cimento
Sou dos amores
Dos sonhos e das quedas
Sou das coisas improváveis
Do opaco translúcido
Sou dos silêncios sem o saber
Porque falo o que ninguém ouve
Duas prováveis impossibilidades
Caíram-me no regaço
Uma sorri-me um não
A outra chora-me um sim
27/Maio/2008
Das flores ou do cimento
Sou dos amores
Dos sonhos e das quedas
Sou das coisas improváveis
Do opaco translúcido
Sou dos silêncios sem o saber
Porque falo o que ninguém ouve
Duas prováveis impossibilidades
Caíram-me no regaço
Uma sorri-me um não
A outra chora-me um sim
27/Maio/2008
terça-feira, 29 de abril de 2008
Num instante
Cheguei-me a ti
Para te dizer num instante
Esse dom que tens.
A estrada que lês
Em meia dúzia de segundos.
Dou-te os anos da memória
E as sombras que estreitam dores.
Muito rapidamente
Dizer-te que vou onde fores.
29/Abril/2008
Para te dizer num instante
Esse dom que tens.
A estrada que lês
Em meia dúzia de segundos.
Dou-te os anos da memória
E as sombras que estreitam dores.
Muito rapidamente
Dizer-te que vou onde fores.
29/Abril/2008
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Mudança
Em vão, procuro entender
Que oceanos se revolvem dentro de mim
Que ventos me fazem derrubar
Vejo teus olhos e tento compreender
Porque a sua luz me cega
Porque o seu brilho me detém
Vejo teu sorriso e sem perceber
Sinto-me derrotado
Pelos meus velhos sonhos de amor
Ouço a tua voz e num truque de magia
Todo o meu mundo é musicado
E a ti fico ouvindo sem correria
Atento em teus gestos
Preso em todos eles
Sem vontade de me libertar
Estou a olhar para ti
E numa breve fantasia
Sinto-me dizer amo-te
23/Setembro/2004
Que oceanos se revolvem dentro de mim
Que ventos me fazem derrubar
Vejo teus olhos e tento compreender
Porque a sua luz me cega
Porque o seu brilho me detém
Vejo teu sorriso e sem perceber
Sinto-me derrotado
Pelos meus velhos sonhos de amor
Ouço a tua voz e num truque de magia
Todo o meu mundo é musicado
E a ti fico ouvindo sem correria
Atento em teus gestos
Preso em todos eles
Sem vontade de me libertar
Estou a olhar para ti
E numa breve fantasia
Sinto-me dizer amo-te
23/Setembro/2004
quarta-feira, 19 de março de 2008
Nevoeiro Cerrado
Nevoeiro cerrado
No cimo da esperança
A revolta no grito
A dor dos outros
Que gravo na noite
Sinto a explosão
Sem sangue a escorrer
Sem cabeças a rolar
Nevoeiro cerrado
Enche os olhos de noites
Abismos escondidos
Sorriem-me a cada passo
Sento-me perto do mar
Esperando o ruir de castelos
E a lua grita-me
Sussura-me
E a lua beija-me
Que saudade de mim!
19/Março/2008
No cimo da esperança
A revolta no grito
A dor dos outros
Que gravo na noite
Sinto a explosão
Sem sangue a escorrer
Sem cabeças a rolar
Nevoeiro cerrado
Enche os olhos de noites
Abismos escondidos
Sorriem-me a cada passo
Sento-me perto do mar
Esperando o ruir de castelos
E a lua grita-me
Sussura-me
E a lua beija-me
Que saudade de mim!
19/Março/2008
Solidão
Solidão
Porque não me deixas
Porque não procuras outra alma
A quem roubar a felicidade?
Porque insistes em me prender
Com teus macabros encantos?
Vai-te... deixa-me
Odeio-te com todas as forças que me restam
E que me dão esperança para lutar até ao fim
16/Setembro/1988
Porque não me deixas
Porque não procuras outra alma
A quem roubar a felicidade?
Porque insistes em me prender
Com teus macabros encantos?
Vai-te... deixa-me
Odeio-te com todas as forças que me restam
E que me dão esperança para lutar até ao fim
16/Setembro/1988
Pedra preciosa
És pedra preciosa na fortuna que não tenho
Estrela que brilha na minha escuridão
És pedaços de sonho em que vou e venho
Brisa suave numa noite de Verão
És conto de fadas que não existe
História de amor por acontecer
És pensamento alegre, pensamento triste
Mar em que navego sem me perder
É por isso que te quero tanto
Por isso é triste o meu pranto
Quando me sinto assim sozinho
Por isso é que a vida tem sentido
Por isso é que me sinto agradecido
Teres entrado em meu caminho
Dezembro/1987
Estrela que brilha na minha escuridão
És pedaços de sonho em que vou e venho
Brisa suave numa noite de Verão
És conto de fadas que não existe
História de amor por acontecer
És pensamento alegre, pensamento triste
Mar em que navego sem me perder
É por isso que te quero tanto
Por isso é triste o meu pranto
Quando me sinto assim sozinho
Por isso é que a vida tem sentido
Por isso é que me sinto agradecido
Teres entrado em meu caminho
Dezembro/1987
A mão
Vou caminhando sem saber para onde.
Vejo ao longe o abismo
Chama-me... carente
E vou ter com ele
Sinto resignação
Ultrapasso obstáculos sem dificuldade... sem dor
Sinto uma mão que me segura
Que me impede de avançar.
Agarro-me a ela com a pouca força que ainda me resta
Tento lutar para não a perder
Talvez seja sôfrego demais
O desespero... maior do que imaginava
E ela foge...
A mão
Empurro-me para a frente
O abismo está cada vez mais perto
A mão
Sinto-a presente
E tão ausente
A tranquilidade que me traz
Igual ao desconsolo em que me deixa.
A mão que me embala me trata
Que me dá coragem
É a mão que depois me larga
E me aprofunda a dor
Estranho ou nem tanto
Talvez estranho fosse
Se fosse de outra maneira...
Novembro/1999
Vejo ao longe o abismo
Chama-me... carente
E vou ter com ele
Sinto resignação
Ultrapasso obstáculos sem dificuldade... sem dor
Sinto uma mão que me segura
Que me impede de avançar.
Agarro-me a ela com a pouca força que ainda me resta
Tento lutar para não a perder
Talvez seja sôfrego demais
O desespero... maior do que imaginava
E ela foge...
A mão
Empurro-me para a frente
O abismo está cada vez mais perto
A mão
Sinto-a presente
E tão ausente
A tranquilidade que me traz
Igual ao desconsolo em que me deixa.
A mão que me embala me trata
Que me dá coragem
É a mão que depois me larga
E me aprofunda a dor
Estranho ou nem tanto
Talvez estranho fosse
Se fosse de outra maneira...
Novembro/1999
Impossíveis
É impossível esquecer-te
Porque em cada brisa a doçura da tua voz
Em cada momento te procuro meu redor
É impossível esquecer-te
Porque em cada lágrima um pedaço de mim
Em cada escuridão te procuro nas sombras
Em cada esquina os teus passos
É impossível esquecer-te
Porque em cada olhar os teus olhos
Em cada instante o teu corpo
Em cada céu o teu esvoaçar...
É impossível esquecer-te
Porque em cada flor o teu cheiro
Em cada mar o teu azul
Em cada árvore o teu verde
É impossível esquecer-te
Porque és o beijo de todos os lábios
Beleza de todos os rostos
O calor de todos os abraços
É impossível esquecer-te
Porque és o sangue de cada veia
É impossível esquecer-te
Porque és todos os meus sonhos
Todos os meus poemas
17/Outubro/2004
Porque em cada brisa a doçura da tua voz
Em cada momento te procuro meu redor
É impossível esquecer-te
Porque em cada lágrima um pedaço de mim
Em cada escuridão te procuro nas sombras
Em cada esquina os teus passos
É impossível esquecer-te
Porque em cada olhar os teus olhos
Em cada instante o teu corpo
Em cada céu o teu esvoaçar...
É impossível esquecer-te
Porque em cada flor o teu cheiro
Em cada mar o teu azul
Em cada árvore o teu verde
É impossível esquecer-te
Porque és o beijo de todos os lábios
Beleza de todos os rostos
O calor de todos os abraços
É impossível esquecer-te
Porque és o sangue de cada veia
É impossível esquecer-te
Porque és todos os meus sonhos
Todos os meus poemas
17/Outubro/2004
Inexplicável
Inexplicável
A razão do que sinto
O que me preenche
E não me obriga a correr
O que me faz sorrir
E não me desespera
Sinto e basta-me
Vou procurando todas as formas de chegar a ti
E acalmo o tremor das minhas mãos.
Não encontro explicação
Para serem teus os pensamentos
Para me sentir preso em ti
E ao mesmo tempo tão livre
Dou-te o melhor de mim
Sem de ti querer nada
Secretamente desejando que me dês tudo.
Não sinto a pressão da vida
Não sinto as lágrimas de ontem
Apenas sinto amar-te
Aqui
No silêncio onde te contemplo
No silêncio onde componho
Todas as linhas da minha emoção
Apenas sinto amar-te
Como um privilégio que me foi dado
Pelo amanhecer de um dos meus dias
É inexplicável
A razão do que sinto
Mas quero tanto sentir
Que adormeço embalado
Pela certeza do bater do meu coração...
23/Outubro/2004
A razão do que sinto
O que me preenche
E não me obriga a correr
O que me faz sorrir
E não me desespera
Sinto e basta-me
Vou procurando todas as formas de chegar a ti
E acalmo o tremor das minhas mãos.
Não encontro explicação
Para serem teus os pensamentos
Para me sentir preso em ti
E ao mesmo tempo tão livre
Dou-te o melhor de mim
Sem de ti querer nada
Secretamente desejando que me dês tudo.
Não sinto a pressão da vida
Não sinto as lágrimas de ontem
Apenas sinto amar-te
Aqui
No silêncio onde te contemplo
No silêncio onde componho
Todas as linhas da minha emoção
Apenas sinto amar-te
Como um privilégio que me foi dado
Pelo amanhecer de um dos meus dias
É inexplicável
A razão do que sinto
Mas quero tanto sentir
Que adormeço embalado
Pela certeza do bater do meu coração...
23/Outubro/2004
quarta-feira, 12 de março de 2008
O teu mar
A lua ilumina-te o rosto
E vejo-te reflectida nas ondas do mar
Na areia fico sorrindo às águas
Esperando poder banhar-me no teu abraço salgado
A luz das estrelas aquece todos os poros da minha pele
E apetece-me gritar por ti
Contar às sombras como descobri que te amava...
Correr pelas ruas pintando o sorriso onde te guardo
Vai amanhecendo
E na areia onde adormeci
O mar deixou escrito o teu nome
As nuvens desenham os teus olhos em tons avermelhados
Sinto-me invadido por imensa saudade
Quando recordo a cor intensa do teu universo
Os sons lembram-me a harmonia
Em que vivem todas partes de ti
Ouço a tua voz no cantar dos pássaros pela manhã
No descansar dos ventos
E adormeço de novo
Abraçando toda a dor da saudade
23/Outubro/2004
E vejo-te reflectida nas ondas do mar
Na areia fico sorrindo às águas
Esperando poder banhar-me no teu abraço salgado
A luz das estrelas aquece todos os poros da minha pele
E apetece-me gritar por ti
Contar às sombras como descobri que te amava...
Correr pelas ruas pintando o sorriso onde te guardo
Vai amanhecendo
E na areia onde adormeci
O mar deixou escrito o teu nome
As nuvens desenham os teus olhos em tons avermelhados
Sinto-me invadido por imensa saudade
Quando recordo a cor intensa do teu universo
Os sons lembram-me a harmonia
Em que vivem todas partes de ti
Ouço a tua voz no cantar dos pássaros pela manhã
No descansar dos ventos
E adormeço de novo
Abraçando toda a dor da saudade
23/Outubro/2004
quarta-feira, 5 de março de 2008
Um só olhar
Olhar dorido
Cansado
Olhar de frente risonho
Escondido das névoas
Perdido nas ruelas
Olhar que mente e desmente
Que vive e morre
Quando o vento lhe assobia fins e princípios...
Olhar dormente
Esperando um beijo
Olhar silencioso
Gritando as cores dos sonhos
Olhar que flutua entre o sim e o não...
Olhar meu que é teu
Olhar teu que é único
Olhar nosso que construímos
Com tijolos de amor e sexo
Refrescante de luz e suor...
Olhar que perde rumos
Olhar que persegue fugas
Olhar que olha e não vê
Que olha e não quer ver
Olhar...
Um olhar e tantos olhares
Uma vida e tantas vidas
Tantos risos, tantos choros
Tantos olhares...
Num só olhar...
14/Fevereiro/2008
Cansado
Olhar de frente risonho
Escondido das névoas
Perdido nas ruelas
Olhar que mente e desmente
Que vive e morre
Quando o vento lhe assobia fins e princípios...
Olhar dormente
Esperando um beijo
Olhar silencioso
Gritando as cores dos sonhos
Olhar que flutua entre o sim e o não...
Olhar meu que é teu
Olhar teu que é único
Olhar nosso que construímos
Com tijolos de amor e sexo
Refrescante de luz e suor...
Olhar que perde rumos
Olhar que persegue fugas
Olhar que olha e não vê
Que olha e não quer ver
Olhar...
Um olhar e tantos olhares
Uma vida e tantas vidas
Tantos risos, tantos choros
Tantos olhares...
Num só olhar...
14/Fevereiro/2008
Querer
Queria escrever-te o amor como o conheço
Queria falar-te do amor como eu sinto
Pegar na tua mão e levar-te ao céu
Passear-te por todos os jardins... por todas as montanhas
Queria contar-te o amor como o conto
Uma flor
Um perfume
Um olhar deslumbrado
Queria dar-te o amor como eu o dou
Toque no rosto
Beijo demorado
Abraço sem fim
Amor de palavras simples
Queria mostrar-te o amor que me dói no peito
A saudade que sinto quando partes sem mim
A saudade que te espera
Te sonha e te anseia
Queria dizer-te do amor que queria sentir
Por ti...
19/Setembro/2004
Queria falar-te do amor como eu sinto
Pegar na tua mão e levar-te ao céu
Passear-te por todos os jardins... por todas as montanhas
Queria contar-te o amor como o conto
Uma flor
Um perfume
Um olhar deslumbrado
Queria dar-te o amor como eu o dou
Toque no rosto
Beijo demorado
Abraço sem fim
Amor de palavras simples
Queria mostrar-te o amor que me dói no peito
A saudade que sinto quando partes sem mim
A saudade que te espera
Te sonha e te anseia
Queria dizer-te do amor que queria sentir
Por ti...
19/Setembro/2004
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Vertigem
De novo a loucura
Passos descompassados
Dor inerte habitante de mim...
Soltam-me as algemas
Mas prendo as mãos uma na outra...
São as cores cheias de minutos
E as horas escassas de tempo...
Vivo bem na vertigem do que abandono...
Mas corrói-me... esgota-me...
Um passo acertado
E pulo para o cimo do sonho...
18/Fevereiro/2008
Passos descompassados
Dor inerte habitante de mim...
Soltam-me as algemas
Mas prendo as mãos uma na outra...
São as cores cheias de minutos
E as horas escassas de tempo...
Vivo bem na vertigem do que abandono...
Mas corrói-me... esgota-me...
Um passo acertado
E pulo para o cimo do sonho...
18/Fevereiro/2008
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Negação
Porque insisto em negar
O que todo o meu corpo repete vezes sem conta
Sempre que te vejo numa inventada esquina...
Porque insisto em chorar
Se tanto de ti me preenche...
Os sorrisos que me ensinas
Os beijos que me roubas...
É como viver sem querer viver
Rejeitando a vida para não morrer
Renunciando à vida para não sofrer
Como se não fosse claro
Que preciso de sofrer para melhor te amar
Que preciso de chorar para melhor te cuidar...
Porque insisto em negar que te amo
Se tudo é uma infinita canção de amor
Tocada no fim de todos os caminhos
No princípio de todos os mares...
Porque insisto em negar que te amo
Se tudo em meu redor já o descobriu...
16/Setembro/2004
O que todo o meu corpo repete vezes sem conta
Sempre que te vejo numa inventada esquina...
Porque insisto em chorar
Se tanto de ti me preenche...
Os sorrisos que me ensinas
Os beijos que me roubas...
É como viver sem querer viver
Rejeitando a vida para não morrer
Renunciando à vida para não sofrer
Como se não fosse claro
Que preciso de sofrer para melhor te amar
Que preciso de chorar para melhor te cuidar...
Porque insisto em negar que te amo
Se tudo é uma infinita canção de amor
Tocada no fim de todos os caminhos
No princípio de todos os mares...
Porque insisto em negar que te amo
Se tudo em meu redor já o descobriu...
16/Setembro/2004
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Livre
Libertei-me das penas
Que aprisionavam o tempo!
Vivo as marcas em chamas
Como momentos de vã loucura...
Olho-me...
Vejo perdidos tantos lugares da minha existência...
Agarro-os...
Mas já me faltam os dedos...
Fico incompleto...
Para sempre...
5/Fevereiro/2008
Que aprisionavam o tempo!
Vivo as marcas em chamas
Como momentos de vã loucura...
Olho-me...
Vejo perdidos tantos lugares da minha existência...
Agarro-os...
Mas já me faltam os dedos...
Fico incompleto...
Para sempre...
5/Fevereiro/2008
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Tempestade
Encontrei-me com o amor
Já o sentia em mim
Já o vivia... já te amava...
Mas esta noite encontrei-me com ele...
Senti-o como tempestade...
Refrescar-me a alma
Fazer-me voar
Num abraço de todos os sonhos
Que perdi no vento...
Senti-me criança
Com tesouro acabado de descobrir...
Encontrei-me com o amor
E vi-te como nunca te vi antes
Amei-te como nunca te havia amado...
Olhei-te tão intensa e cheia de luz...
Olhei-te como parte de mim...
Palavra no meu pensamento
Guia no caminho que percorro...
Neste meu encontro com o amor
Ouvi o teu nome em todos os passos
Desta viagem cujo destino desconheço...
Levo comigo lágrimas e sorrisos...
Não olho para trás...
Porque para trás nada existe...
Vou perseguir este sonho...
Não o posso deixar correr sozinho...
Preciso de o viver...
1/Janeiro/2005
Já o sentia em mim
Já o vivia... já te amava...
Mas esta noite encontrei-me com ele...
Senti-o como tempestade...
Refrescar-me a alma
Fazer-me voar
Num abraço de todos os sonhos
Que perdi no vento...
Senti-me criança
Com tesouro acabado de descobrir...
Encontrei-me com o amor
E vi-te como nunca te vi antes
Amei-te como nunca te havia amado...
Olhei-te tão intensa e cheia de luz...
Olhei-te como parte de mim...
Palavra no meu pensamento
Guia no caminho que percorro...
Neste meu encontro com o amor
Ouvi o teu nome em todos os passos
Desta viagem cujo destino desconheço...
Levo comigo lágrimas e sorrisos...
Não olho para trás...
Porque para trás nada existe...
Vou perseguir este sonho...
Não o posso deixar correr sozinho...
Preciso de o viver...
1/Janeiro/2005
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Verdade
Porque não dizer que te amo
Se é o que sinto em mim
Se te recordo com um sorriso
Em cada esquina que cruzo...
Amo-te
Porque em cada noite
Te vejo nas estrelas
A Lua ilumina o teu rosto
Nas paredes do meu quarto...
Matando a sede infinita de ti...
Amo-te
Pela cor do teu sorriso
Por cada instante do teu ser...
Porque não dizer que te amo
Quando ouço o teu nome
Em cada batida do meu coração
Quando cada lágrima das minhas mãos
Acarinha um pedaço de ti...
Sim, amo-te
Porque quando o inexplicável acontece
Sobra-me a vontade de sentir...
A vontade de correr para qualquer lugar
Desde que seja o teu lugar...
Porque quando todo o meu corpo me diz aquilo
Que o mundo há muito me segredou
Não tenho como fugir... como recusar...
Amo-te
Pelas memórias que vivo
Pelo futuro que desconheço
Pelo prazer de te amar
Pelo que te faz mulher...
Amo-te
Sente o que sou
Vê-me transparente
Conhece todos os recantos da minha alma
Todos os meus sonhos secretos
Todos os receios que me amedrontam
Toda a verdade de te amar...
21/Outubro/2004
Se é o que sinto em mim
Se te recordo com um sorriso
Em cada esquina que cruzo...
Amo-te
Porque em cada noite
Te vejo nas estrelas
A Lua ilumina o teu rosto
Nas paredes do meu quarto...
Matando a sede infinita de ti...
Amo-te
Pela cor do teu sorriso
Por cada instante do teu ser...
Porque não dizer que te amo
Quando ouço o teu nome
Em cada batida do meu coração
Quando cada lágrima das minhas mãos
Acarinha um pedaço de ti...
Sim, amo-te
Porque quando o inexplicável acontece
Sobra-me a vontade de sentir...
A vontade de correr para qualquer lugar
Desde que seja o teu lugar...
Porque quando todo o meu corpo me diz aquilo
Que o mundo há muito me segredou
Não tenho como fugir... como recusar...
Amo-te
Pelas memórias que vivo
Pelo futuro que desconheço
Pelo prazer de te amar
Pelo que te faz mulher...
Amo-te
Sente o que sou
Vê-me transparente
Conhece todos os recantos da minha alma
Todos os meus sonhos secretos
Todos os receios que me amedrontam
Toda a verdade de te amar...
21/Outubro/2004
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Sonhei com um beijo teu
Sonhei com um beijo teu
Incansável, contemplava-te pela milionésima vez
Achei-te bela como sempre...
Com as minhas mãos tremendo de emoção
Acariciava tua face
Ao mesmo tempo que te idolatrava num sorriso
Um sorriso tantas vezes receoso de te não merecer...
Lentamente... os dedos pela tua pele
E o medo de te perder
A vontade de te guardar nas estrelas...
Em cada recanto do teu rosto
Supliquei à eternidade daquele momento...
Senti-te entranhar em mim
Fazendo-me viver secretos desejos...
Segurava teu rosto como pedra preciosa
Como Mona Lisa de Da Vinci...
E os meus lábios tocaram os teus
Num beijo que não cabia no céu...
Sonhei com um beijo teu...
Tão real, tão intenso, tão doce...
13/Novembro/2004
Incansável, contemplava-te pela milionésima vez
Achei-te bela como sempre...
Com as minhas mãos tremendo de emoção
Acariciava tua face
Ao mesmo tempo que te idolatrava num sorriso
Um sorriso tantas vezes receoso de te não merecer...
Lentamente... os dedos pela tua pele
E o medo de te perder
A vontade de te guardar nas estrelas...
Em cada recanto do teu rosto
Supliquei à eternidade daquele momento...
Senti-te entranhar em mim
Fazendo-me viver secretos desejos...
Segurava teu rosto como pedra preciosa
Como Mona Lisa de Da Vinci...
E os meus lábios tocaram os teus
Num beijo que não cabia no céu...
Sonhei com um beijo teu...
Tão real, tão intenso, tão doce...
13/Novembro/2004
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Seguro em ti
Quero sentir de novo os teus dias nos meus
A pressa de não ir a lugar algum
E estar só por estar...
Quero sentir de novo toda a magia de te olhar
Em cada instante cumplicidade que se constrói
Vinda de local desconhecido... trazida pelos mares
Nesse movimento incompreendido de luta contra as rochas...
Quero sentir de novo
Todas as horas em que te conheço
Em que te descubro e alcanço...
Quero sentir de novo
O que só senti perto de ti
E me fez viver o que não sabia existir...
Quero sentir-te de novo
E em cada uma dessas emoções
Achar-me perdido em ti
Achar-me seguro em ti
20/Outubro/2004
A pressa de não ir a lugar algum
E estar só por estar...
Quero sentir de novo toda a magia de te olhar
Em cada instante cumplicidade que se constrói
Vinda de local desconhecido... trazida pelos mares
Nesse movimento incompreendido de luta contra as rochas...
Quero sentir de novo
Todas as horas em que te conheço
Em que te descubro e alcanço...
Quero sentir de novo
O que só senti perto de ti
E me fez viver o que não sabia existir...
Quero sentir-te de novo
E em cada uma dessas emoções
Achar-me perdido em ti
Achar-me seguro em ti
20/Outubro/2004
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Neste poema
Tenho um poema para ti
Escrevi-o agora mesmo com lágrimas de saudade
Lágrimas de olhos tristes
Aos poucos cegando sem te ver.
Neste poema
Sentimentos que te revelam em mim
A dor de te não ter
Peito cheio da tua ausência
Que me faz assim morrer...
Neste poema para ti
Escrevo o sorriso que te recorda
Quando em nenhum rosto
Encontro uma luz como a tua
Adormecendo o meu olhar.
Neste poema que és para mim
Penso e vivo-te
Torno-te presente
Nos dias da minha vida.
Quero falar-te das lágrimas
Com que componho este poema
A saudade que as faz correr por ti a todos os lugares.
Neste poema para ti
Todas as palavras que ainda não te disse
Todos os momentos que contigo ainda não partilhei
A voz presa pela emoção de sintir
Voz trémula pela fraqueza da alma.
Neste poema que fiz para ti
Amo-te
Por cada lágrima
Um pouco de mim
Por cada linha que te escrevo...
24/Outubro/2004
Escrevi-o agora mesmo com lágrimas de saudade
Lágrimas de olhos tristes
Aos poucos cegando sem te ver.
Neste poema
Sentimentos que te revelam em mim
A dor de te não ter
Peito cheio da tua ausência
Que me faz assim morrer...
Neste poema para ti
Escrevo o sorriso que te recorda
Quando em nenhum rosto
Encontro uma luz como a tua
Adormecendo o meu olhar.
Neste poema que és para mim
Penso e vivo-te
Torno-te presente
Nos dias da minha vida.
Quero falar-te das lágrimas
Com que componho este poema
A saudade que as faz correr por ti a todos os lugares.
Neste poema para ti
Todas as palavras que ainda não te disse
Todos os momentos que contigo ainda não partilhei
A voz presa pela emoção de sintir
Voz trémula pela fraqueza da alma.
Neste poema que fiz para ti
Amo-te
Por cada lágrima
Um pouco de mim
Por cada linha que te escrevo...
24/Outubro/2004
domingo, 14 de outubro de 2007
Se
Se não tivesse medo dos sons
Diria que te olho seduzido
Que o meu coração te anseia...
Se não receasse as palavras
Diria que te preciso a cada noite
Se não chorasse com todas as dores
Diria que és sonho que gostaria de sonhar
Beijo que gostaria de sentir
Abraço que gostaria de aconchegar...
Se não me sentisse tremer assim
Diria que me delicio com o teu sorriso
E que todas as noites o pinto nas paredes da solidão
Se eu não fosse eu
Nenhum medo me impediria...
De dizer que te amo.
15/Setembro/2004
Diria que te olho seduzido
Que o meu coração te anseia...
Se não receasse as palavras
Diria que te preciso a cada noite
Se não chorasse com todas as dores
Diria que és sonho que gostaria de sonhar
Beijo que gostaria de sentir
Abraço que gostaria de aconchegar...
Se não me sentisse tremer assim
Diria que me delicio com o teu sorriso
E que todas as noites o pinto nas paredes da solidão
Se eu não fosse eu
Nenhum medo me impediria...
De dizer que te amo.
15/Setembro/2004
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Falta-me
Falta-me o silêncio do teu corpo
Falta-me olhar-te
E encontrar a razão do amanhecer...
Percorro as memórias dos nossos passos
Abraço-as com vigor tentando revivê-las...
Faltam-me as tuas palavras
A serenidade da tua voz.
Falta-me a beleza que encerras
Nas fraquezas de que tentas fugir
Quero tocar a fragilidade das tuas mãos...
Falta-me o tremor dos meus dedos
Quando me perco de amor...
Falta-me o teu sorriso
O teu adormecer...
Falta-me oferecer-te um beijo...
Falta-me tudo
Sem no entanto faltar nada...
Quero muito ter-te
Num sonho que poucas vezes ousei
Porque me falta
Tudo o que és
Tudo o que não sabes que és
Tudo o que eu sei que és...
17/Outubro/2004
Falta-me olhar-te
E encontrar a razão do amanhecer...
Percorro as memórias dos nossos passos
Abraço-as com vigor tentando revivê-las...
Faltam-me as tuas palavras
A serenidade da tua voz.
Falta-me a beleza que encerras
Nas fraquezas de que tentas fugir
Quero tocar a fragilidade das tuas mãos...
Falta-me o tremor dos meus dedos
Quando me perco de amor...
Falta-me o teu sorriso
O teu adormecer...
Falta-me oferecer-te um beijo...
Falta-me tudo
Sem no entanto faltar nada...
Quero muito ter-te
Num sonho que poucas vezes ousei
Porque me falta
Tudo o que és
Tudo o que não sabes que és
Tudo o que eu sei que és...
17/Outubro/2004
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Recomeços
Abraço a intranquilidade
Com a ternura de um olhar cansado...
E liberto-me para novas conquistas...
26/Setembro/2007
Com a ternura de um olhar cansado...
E liberto-me para novas conquistas...
26/Setembro/2007
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Todos os segundos
Tenho para ti
Coração como abrigo
Abraço como céu de todos os teus sonhos...
Tenho para ti
Todos os segundos
De todos os minutos...
4/Fevereiro/2005
Coração como abrigo
Abraço como céu de todos os teus sonhos...
Tenho para ti
Todos os segundos
De todos os minutos...
4/Fevereiro/2005
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Agarra-me esta noite
"Onde estiveres, eu estou
Onde tu fores, eu vou
Se tu quiseres assim
Meu corpo é o teu mundo
E um beijo um segundo
És parte de mim
Para onde olhares, eu corro
Se me faltares, eu morro
Quando vieres, distante
Soltam-se amarras
E tocam guitarras
Por ti, como dantes
Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui
Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui"
Pedro Abrunhosa
Onde tu fores, eu vou
Se tu quiseres assim
Meu corpo é o teu mundo
E um beijo um segundo
És parte de mim
Para onde olhares, eu corro
Se me faltares, eu morro
Quando vieres, distante
Soltam-se amarras
E tocam guitarras
Por ti, como dantes
Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui
Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui"
Pedro Abrunhosa
Sente
Sente o meu olhar no teu
E dentro de mim
Escuta esta voz que te suplica...
Conhece todos os caminhos
Onde deixei as minhas mágoas...
Lê nas minhas mãos
Todas as lágrimas que as lavaram...
Todos os carinhos que não sentiram...
Fecha os teus olhos
E sente como entraste em mim...
Escuta o silêncio
Enquanto te digo palavras por inventar...
Sente todo o meu corpo que te sonha...
Sente como os meus olhos
Mil vezes te desenham
Quando não estás em parte alguma...
Sente-me...
Com todo o tremor de te querer
Com todo o desejo de te ter
Com toda a alegria de te amar...
13/Abril/2005
E dentro de mim
Escuta esta voz que te suplica...
Conhece todos os caminhos
Onde deixei as minhas mágoas...
Lê nas minhas mãos
Todas as lágrimas que as lavaram...
Todos os carinhos que não sentiram...
Fecha os teus olhos
E sente como entraste em mim...
Escuta o silêncio
Enquanto te digo palavras por inventar...
Sente todo o meu corpo que te sonha...
Sente como os meus olhos
Mil vezes te desenham
Quando não estás em parte alguma...
Sente-me...
Com todo o tremor de te querer
Com todo o desejo de te ter
Com toda a alegria de te amar...
13/Abril/2005
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Momentos
Vou ler todos os momentos
E reconstruir-te
Com todos os pensamentos...
À luz de uma vela
Tentarei reproduzir-te
Vou imaginar-te sorrindo
Vou ver-te assim bela...
Ver-te-ei dormindo
Sonhando
Enquanto na janela
A chuva caindo
Os vidros vai beijando...
De olhar fechado
Beijo tua boca
De forma louca
Como coração apaixonado.
Coração adormecido
Que não quer ser vencido...
Vou pegar em todos as cores
E pintar-te-ei todas os dias
Subirei a todos as colinas
Colherei todos os odores
E em todas as melancolias
Voarei sobre as ravinas
Perdido pelos ares...
Desenharei em todos os luares
Os traços da tua luz
Contornos de uma sensualidade
Que me fascina e seduz
E me arrasta sem dificuldade
Para junto da loucura
Para perto da insanidade
Das doenças sem cura...
Pegarei em todos os segundos
E em todos eles te lembrarei
Reviverei com tremor
Sentimentos profundos
E as lágrimas que chorarei
Serão pedaços deste amor
Que sem pedir licença
Entrou no meu coração
E com completa indiferença
Invadiu minhas noites de solidão....
Hoje pegarei no teu rosto
E vou sonhar-te
E vou amar-te
E de fogo assim posto
Queimarei todos os medos
Saltarei de todos os rochedos
E deixar-me-ei cair
No vento, no céu, no mar...
E nos braços deste sonhar
Sentir-te-ei assim sorrir...
11/Outubro/2004
E reconstruir-te
Com todos os pensamentos...
À luz de uma vela
Tentarei reproduzir-te
Vou imaginar-te sorrindo
Vou ver-te assim bela...
Ver-te-ei dormindo
Sonhando
Enquanto na janela
A chuva caindo
Os vidros vai beijando...
De olhar fechado
Beijo tua boca
De forma louca
Como coração apaixonado.
Coração adormecido
Que não quer ser vencido...
Vou pegar em todos as cores
E pintar-te-ei todas os dias
Subirei a todos as colinas
Colherei todos os odores
E em todas as melancolias
Voarei sobre as ravinas
Perdido pelos ares...
Desenharei em todos os luares
Os traços da tua luz
Contornos de uma sensualidade
Que me fascina e seduz
E me arrasta sem dificuldade
Para junto da loucura
Para perto da insanidade
Das doenças sem cura...
Pegarei em todos os segundos
E em todos eles te lembrarei
Reviverei com tremor
Sentimentos profundos
E as lágrimas que chorarei
Serão pedaços deste amor
Que sem pedir licença
Entrou no meu coração
E com completa indiferença
Invadiu minhas noites de solidão....
Hoje pegarei no teu rosto
E vou sonhar-te
E vou amar-te
E de fogo assim posto
Queimarei todos os medos
Saltarei de todos os rochedos
E deixar-me-ei cair
No vento, no céu, no mar...
E nos braços deste sonhar
Sentir-te-ei assim sorrir...
11/Outubro/2004
Os teus trilhos
Fiquei esperando pela noite
Para melhor te imaginar
Tento ver-te da melhor maneira que sei
Tento descobrir o que teus olhos temem
O que a tua alma chora
Compreender a vibração da tua voz
O significado dos teus gestos
Aprender a razão dos teus passos
Quero estar ao teu lado
E sentir-te partilhar o silêncio
Quero entrar na tristeza do teu olhar
Ouvir os teus gritos
As tuas raivas
As tuas lágrimas
Quero que te abrigues em mim
Com teus olhos fechados
Com teu adormecer profundo.
Quero saber quando dizes branco
E quando insistes no preto.
Quero-te nos sorrisos
E quando te sentires sombria
Quero saber de ti
Nos teus dias e nas tuas noites
Quero estar por perto
Quando de mim precisares
E ficar a olhar-te quando te sentires segura
Nesta viagem por ti
Vou sabendo das tuas brisas
Das tuas tempestades
Dos teus dias de sol
A certeza que me transmites
Em cada palavra
Traz até mim um pouco mais de ti
Alegremente vou-me sentindo conquistado
Pela tua presença
Pela tua ausência
Pelo puzzle que lentamente vou construindo
E que te vai revelando
Com todos os teus trilhos
24/Outubro/2004
Para melhor te imaginar
Tento ver-te da melhor maneira que sei
Tento descobrir o que teus olhos temem
O que a tua alma chora
Compreender a vibração da tua voz
O significado dos teus gestos
Aprender a razão dos teus passos
Quero estar ao teu lado
E sentir-te partilhar o silêncio
Quero entrar na tristeza do teu olhar
Ouvir os teus gritos
As tuas raivas
As tuas lágrimas
Quero que te abrigues em mim
Com teus olhos fechados
Com teu adormecer profundo.
Quero saber quando dizes branco
E quando insistes no preto.
Quero-te nos sorrisos
E quando te sentires sombria
Quero saber de ti
Nos teus dias e nas tuas noites
Quero estar por perto
Quando de mim precisares
E ficar a olhar-te quando te sentires segura
Nesta viagem por ti
Vou sabendo das tuas brisas
Das tuas tempestades
Dos teus dias de sol
A certeza que me transmites
Em cada palavra
Traz até mim um pouco mais de ti
Alegremente vou-me sentindo conquistado
Pela tua presença
Pela tua ausência
Pelo puzzle que lentamente vou construindo
E que te vai revelando
Com todos os teus trilhos
24/Outubro/2004
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Desabafo
Encontrei um abraço
Beijado entre dois olhares...
Agarrei-o com força
Sublimando-lhe a alma
Para que não se esfume
Bebendo-lhe o sangue
Para que não me esvazie...
Encontrei um olhar...
Abraçado entre dois beijos...
Senti-o com força
Esfumando-me o medo
Que me sugava a alma
Esvaziando-me da noite
Que me corroía o sangue...
Encontrei um beijo
Abraçado entre dois olhares...
13/Setembro/2007
Beijado entre dois olhares...
Agarrei-o com força
Sublimando-lhe a alma
Para que não se esfume
Bebendo-lhe o sangue
Para que não me esvazie...
Encontrei um olhar...
Abraçado entre dois beijos...
Senti-o com força
Esfumando-me o medo
Que me sugava a alma
Esvaziando-me da noite
Que me corroía o sangue...
Encontrei um beijo
Abraçado entre dois olhares...
13/Setembro/2007
Ponte
Ponte do tempo
Do tempo que não passa
Do tempo chuvoso
Do tempo em que não havia tempo para nada...
Ponte que vai para lá
E que vem para cá
Sem nunca do sítio sair...
É a ponte com duas pontas
Com dois pilares
Com dois sentidos...
A ponte que me traz do ontem
E me leva ao amanhã...
É a ponte entre as noites
Segurando os dias...
13/Setembro/2007
Do tempo que não passa
Do tempo chuvoso
Do tempo em que não havia tempo para nada...
Ponte que vai para lá
E que vem para cá
Sem nunca do sítio sair...
É a ponte com duas pontas
Com dois pilares
Com dois sentidos...
A ponte que me traz do ontem
E me leva ao amanhã...
É a ponte entre as noites
Segurando os dias...
13/Setembro/2007
Verdade
Tu és...
Coração apertado
Em lágrima de saudade
És Lua quente
Nas minhas mãos frias
Tu és...
Silêncio de gestos
Gestos com palavras
Música sonhada
Pinturas de alma...
Tu és...
Caminho
Destino
És aroma de flor
És beijo e abraço...
És cabelo e ondas
Corpo e montanha...
Tu és...
O amanhã
O dormir e o sonhar...
A vida...
A vida...
Tu és...
O meu tesouro
A minha lenda
A minha estrela...
És campos de trigo
És rio maior que o mar
Tu és...
Todo o meu olhar...
Toda a minha verdade...
29/Janeiro/2005
Coração apertado
Em lágrima de saudade
És Lua quente
Nas minhas mãos frias
Tu és...
Silêncio de gestos
Gestos com palavras
Música sonhada
Pinturas de alma...
Tu és...
Caminho
Destino
És aroma de flor
És beijo e abraço...
És cabelo e ondas
Corpo e montanha...
Tu és...
O amanhã
O dormir e o sonhar...
A vida...
A vida...
Tu és...
O meu tesouro
A minha lenda
A minha estrela...
És campos de trigo
És rio maior que o mar
Tu és...
Todo o meu olhar...
Toda a minha verdade...
29/Janeiro/2005
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Serenamente
Sereno rio que vive
Terna folha que alimenta...
De todas as nuvens
Escolhi a improvável...
Viagens sem rumo para todos os lugares
E o som alegre da alegria
E a noite fresca como lábios de mulher
Divirto-me...
E abraço-te...
30/Agosto/2007
Terna folha que alimenta...
De todas as nuvens
Escolhi a improvável...
Viagens sem rumo para todos os lugares
E o som alegre da alegria
E a noite fresca como lábios de mulher
Divirto-me...
E abraço-te...
30/Agosto/2007
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
domingo, 26 de agosto de 2007
Linhas do rosto
Em cada linha do teu rosto
Perdi-me de amor...
Em cada uma delas
Senti o doce de uma noite de luar...
Fico horas te olhando
Tentando dar-te vida
Num quadro que todos os dias contemplo.
Na beleza de teus olhos
Fiquei serenamente adormecido
Embalado pela luz que irradias
E que me faz seguir-te
Como se fosses farol que me guia...
Na fotografia onde te guardo
Sinto porque te quero e amo
Sinto porque te olho e desejo...
30/Outubro/2004
Perdi-me de amor...
Em cada uma delas
Senti o doce de uma noite de luar...
Fico horas te olhando
Tentando dar-te vida
Num quadro que todos os dias contemplo.
Na beleza de teus olhos
Fiquei serenamente adormecido
Embalado pela luz que irradias
E que me faz seguir-te
Como se fosses farol que me guia...
Na fotografia onde te guardo
Sinto porque te quero e amo
Sinto porque te olho e desejo...
30/Outubro/2004
Vê-me
Gostava que visses
O brilho do meu olhar
Quando as nuvens
Escrevem o teu nome no azul do céu...
Gostava que lesses
As páginas do meu amor
Para entenderes a profundidade do meu sonho...
Gostava que soubesses
Que nos caminhos que cruzo
Te procuro em cada esquina,
Em cada banco de jardim...
Partilho contigo o medo
Que sinto nas minhas mãos
O tremor dos meus dedos
Quando toco a tua pele...
Não escondo de ti
Os vendavais que me devastam
Quando páro minha respiração
Para melhor te apreender...
Gostava que visses
O que vive dentro de mim
Gostava que visses
A verdade do que sou
A verdade do sofrimento que guardei...
Gostava que sentisses
A sinceridade das minhas lágrimas...
5/Novembro/2004
O brilho do meu olhar
Quando as nuvens
Escrevem o teu nome no azul do céu...
Gostava que lesses
As páginas do meu amor
Para entenderes a profundidade do meu sonho...
Gostava que soubesses
Que nos caminhos que cruzo
Te procuro em cada esquina,
Em cada banco de jardim...
Partilho contigo o medo
Que sinto nas minhas mãos
O tremor dos meus dedos
Quando toco a tua pele...
Não escondo de ti
Os vendavais que me devastam
Quando páro minha respiração
Para melhor te apreender...
Gostava que visses
O que vive dentro de mim
Gostava que visses
A verdade do que sou
A verdade do sofrimento que guardei...
Gostava que sentisses
A sinceridade das minhas lágrimas...
5/Novembro/2004
Viver sem ti
Olho para ti...
Tento imaginar como seria a minha vida sem ti.
Sem o amor dos teus olhos...
Sem o teu sorriso macio... sem os teus gestos...
Sem a tua boca que me atrai...
Como seria viver sem os teus lábios quentes,
Sem as tuas mãos...
Sem os teus braços que levemente mordo...
Como seria viver sem o teu coração perto do meu
Viver sem beijar todos os recantos do teu corpo
Viver sem sentir a tua pele que me deixa louco
Tão sedento de amor contigo....
Tento imaginar
Como seria viver sem te amar
Não consigo...
Viver sem ti...
Não, quero-te para sempre.
Tento imaginar
Como seria viver sem te ter.
Simplesmente...
Não seria viver...
Abril/2000
Tento imaginar como seria a minha vida sem ti.
Sem o amor dos teus olhos...
Sem o teu sorriso macio... sem os teus gestos...
Sem a tua boca que me atrai...
Como seria viver sem os teus lábios quentes,
Sem as tuas mãos...
Sem os teus braços que levemente mordo...
Como seria viver sem o teu coração perto do meu
Viver sem beijar todos os recantos do teu corpo
Viver sem sentir a tua pele que me deixa louco
Tão sedento de amor contigo....
Tento imaginar
Como seria viver sem te amar
Não consigo...
Viver sem ti...
Não, quero-te para sempre.
Tento imaginar
Como seria viver sem te ter.
Simplesmente...
Não seria viver...
Abril/2000
Pobre coração
O que sentes tu, pobre coração?
Não te chega já de desamor...
Porque insistes em te levantar do chão?
Porque não aceitas a tua dor?
Porque procuras o que sabes não poder ter?
Porque me martirizas assim?
Não vês que já não consigo viver,
Não vês que a minha alma sabe a fel,
Não vês que já não há flor neste jardim.
Apenas poemas esboçados num papel...
O que sentes tu, pobre coração?
O que a tua voz me diz?
Não a consigo ouvir
No silêncio desta escuridão.
Pedes-me para ser feliz...
Queres voltar a sorrir?
Também eu, meu amigo...
Mas como, pergunto?
Se tudo o que tenho para estar comigo
São quatro paredes vazias,
São conversas sem assunto,
Ouvir falar de alheias alegrias...
Será que voltaste a amar?
Não sei, nem quero saber...
Tudo está fora do meu caminhar...
Vou sem rumo, sem me conhecer...
Fujo de novas dores,
Saio em busca de nada
E em busca de tudo.
Fujo dos meus pavores
E vou alargando a passada.
O silêncio deixa-me mudo,
A solidão pede-me companhia
E eu dou-lhe a minha vida,
Dou-lhe o meu rir
Dou-lhe a pouca alegria
Que trago escondida...
Entrego-me a ela sem fugir...
Será que amo outra vez?
Não sei, talvez...
Mas tudo é tão distante,
Tudo é tão perto...
O sentimento que me trucida
É o sentimento que nesse instante
Que me traz a um rumo incerto...
E me prende de novo à vida...
Fujo, fujo, fujo sem hesitar...
Talvez ame alguém...
Talvez ainda possa acreditar
Mas fujo sem parar
Deste coração de ninguém,
Deste coração de toda a gente...
Talvez ame e não saiba,
E só o tenha descoberto subitamente,
Em quaisquer linhas escondidas,
Disfarçadas nesta minha raiva...
Raiva de não sentir o amor,
De sentir a falta de mãos estendidas,
De sentir a inesperada ausência
De alguém que esteve ao meu lado,
E com carinho selou minha dor...
Batendo com persistência
O coração segue compassado,
Como se não me obedecesse.
Vai de novo cego, sorrindo,
Como se nenhuma ferida lhe doesse.
Corre, corre sempre sorrindo...
Porque me fazes isto?
Porque queres o impossível?
Não presentes o caminho errado...
Volta, por favor, eu também existo...
Não o vês inatingível...
Não te lembras como amargurado...
Vives-te chorando, soluçando,
Vendo o fogo extinguir-se
O fogo que julgavas eterno.
Esqueceste meu corpo definhando
Não te lembras do inferno,
Da minha alma a consumir-se...
O que sentes tu, pobre coração?
Diz-me... será verdade?...
Ou será outra ilusão...
Com que foges da realidade?...
O que sentes tu, pobre coração?
Chora, eu estou aqui...
Tenho todo o tempo para ti...
Setembro/1999
Não te chega já de desamor...
Porque insistes em te levantar do chão?
Porque não aceitas a tua dor?
Porque procuras o que sabes não poder ter?
Porque me martirizas assim?
Não vês que já não consigo viver,
Não vês que a minha alma sabe a fel,
Não vês que já não há flor neste jardim.
Apenas poemas esboçados num papel...
O que sentes tu, pobre coração?
O que a tua voz me diz?
Não a consigo ouvir
No silêncio desta escuridão.
Pedes-me para ser feliz...
Queres voltar a sorrir?
Também eu, meu amigo...
Mas como, pergunto?
Se tudo o que tenho para estar comigo
São quatro paredes vazias,
São conversas sem assunto,
Ouvir falar de alheias alegrias...
Será que voltaste a amar?
Não sei, nem quero saber...
Tudo está fora do meu caminhar...
Vou sem rumo, sem me conhecer...
Fujo de novas dores,
Saio em busca de nada
E em busca de tudo.
Fujo dos meus pavores
E vou alargando a passada.
O silêncio deixa-me mudo,
A solidão pede-me companhia
E eu dou-lhe a minha vida,
Dou-lhe o meu rir
Dou-lhe a pouca alegria
Que trago escondida...
Entrego-me a ela sem fugir...
Será que amo outra vez?
Não sei, talvez...
Mas tudo é tão distante,
Tudo é tão perto...
O sentimento que me trucida
É o sentimento que nesse instante
Que me traz a um rumo incerto...
E me prende de novo à vida...
Fujo, fujo, fujo sem hesitar...
Talvez ame alguém...
Talvez ainda possa acreditar
Mas fujo sem parar
Deste coração de ninguém,
Deste coração de toda a gente...
Talvez ame e não saiba,
E só o tenha descoberto subitamente,
Em quaisquer linhas escondidas,
Disfarçadas nesta minha raiva...
Raiva de não sentir o amor,
De sentir a falta de mãos estendidas,
De sentir a inesperada ausência
De alguém que esteve ao meu lado,
E com carinho selou minha dor...
Batendo com persistência
O coração segue compassado,
Como se não me obedecesse.
Vai de novo cego, sorrindo,
Como se nenhuma ferida lhe doesse.
Corre, corre sempre sorrindo...
Porque me fazes isto?
Porque queres o impossível?
Não presentes o caminho errado...
Volta, por favor, eu também existo...
Não o vês inatingível...
Não te lembras como amargurado...
Vives-te chorando, soluçando,
Vendo o fogo extinguir-se
O fogo que julgavas eterno.
Esqueceste meu corpo definhando
Não te lembras do inferno,
Da minha alma a consumir-se...
O que sentes tu, pobre coração?
Diz-me... será verdade?...
Ou será outra ilusão...
Com que foges da realidade?...
O que sentes tu, pobre coração?
Chora, eu estou aqui...
Tenho todo o tempo para ti...
Setembro/1999
Saudade
Cai a noite
Deito-me na cama
Procurando sonhos
Procurando asas.
Sem pressa
Deixo-me levar pela saudade...
Vejo-te,
Balançando o teu corpo,
Provocando-me...
Sinto vontade de te tocar,
De provar tua pele...
A saudade que me invade a alma
deixa-me triste, deixa-me alegre...
És o meu porto de abrigo,
Onde me refugio depois da tempestade.
Tu és o cobertor, és a brisa...
O coração como louco,
Tentando chegar-te...
A ansiedade tranquila que sinto em mim,
Faz-me sorrir...
Passo as mãos pela cama,
Na esperança de te descobrir...
Os lençóis que ainda guardam o teu cheiro,
Nas almofadas o teu sorriso
Ainda repousa suavemente.
Ainda sinto a leve pressão das tuas mãos...
Saudade...
Saudade...
Preciso de ti para viver,
Como de todas as partes do meu corpo.
Levas-me à loucura...
Quero fazer amor contigo...
Para sempre...
8/Abril/2000
Deito-me na cama
Procurando sonhos
Procurando asas.
Sem pressa
Deixo-me levar pela saudade...
Vejo-te,
Balançando o teu corpo,
Provocando-me...
Sinto vontade de te tocar,
De provar tua pele...
A saudade que me invade a alma
deixa-me triste, deixa-me alegre...
És o meu porto de abrigo,
Onde me refugio depois da tempestade.
Tu és o cobertor, és a brisa...
O coração como louco,
Tentando chegar-te...
A ansiedade tranquila que sinto em mim,
Faz-me sorrir...
Passo as mãos pela cama,
Na esperança de te descobrir...
Os lençóis que ainda guardam o teu cheiro,
Nas almofadas o teu sorriso
Ainda repousa suavemente.
Ainda sinto a leve pressão das tuas mãos...
Saudade...
Saudade...
Preciso de ti para viver,
Como de todas as partes do meu corpo.
Levas-me à loucura...
Quero fazer amor contigo...
Para sempre...
8/Abril/2000
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Duro caminho
O mais duro dos caminhos
Sentou-se à minha porta...
Eloquente no grito
Ardente de rasgos e luz...
Pensei-o durante mil sonos
Durante mais de mil lágrimas...
O mais duro dos caminhos
Sentou-se à minha porta
Mas vou vencê-lo
Mas vou vencê-lo...
23/Julho/2007
Sentou-se à minha porta...
Eloquente no grito
Ardente de rasgos e luz...
Pensei-o durante mil sonos
Durante mais de mil lágrimas...
O mais duro dos caminhos
Sentou-se à minha porta
Mas vou vencê-lo
Mas vou vencê-lo...
23/Julho/2007
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Perto
Perto de ti
Sem lágrimas
Sem sonhos irrealizáveis...
Sem ter no peito a dor da vida...
Perto de ti
As mãos em todas as estrelas
Toda a luz do Universo
E dentro do meu corpo
Terramoto que não controlo...
Transpira todas as minhas emoções...
Perto de ti
Prisioneiro do teu olhar
Navegando nos teus olhos
Visito os lugares onde estiveste
Sinto as tempestades que te sufocaram
O sol que te fez sorrir...
Atento a todos os teus gestos
Porque cada um deles te revela
É extensão do teu ser
Aprendo a ler-te
Em cada movimento...
Perto de ti
Nada além do espaço que partilhamos
Em redor estátuas sem vida
Sons do mundo
Serenos rios sem pressa
Perto de ti
Os mares são meus
O fôlego é maior que os ventos
Os caminhos terminam em ti...
Perto de ti
Incapaz de te deixar
Incapaz de te perder...
28/Janeiro/2005
Sem lágrimas
Sem sonhos irrealizáveis...
Sem ter no peito a dor da vida...
Perto de ti
As mãos em todas as estrelas
Toda a luz do Universo
E dentro do meu corpo
Terramoto que não controlo...
Transpira todas as minhas emoções...
Perto de ti
Prisioneiro do teu olhar
Navegando nos teus olhos
Visito os lugares onde estiveste
Sinto as tempestades que te sufocaram
O sol que te fez sorrir...
Atento a todos os teus gestos
Porque cada um deles te revela
É extensão do teu ser
Aprendo a ler-te
Em cada movimento...
Perto de ti
Nada além do espaço que partilhamos
Em redor estátuas sem vida
Sons do mundo
Serenos rios sem pressa
Perto de ti
Os mares são meus
O fôlego é maior que os ventos
Os caminhos terminam em ti...
Perto de ti
Incapaz de te deixar
Incapaz de te perder...
28/Janeiro/2005
Medo de perder
Tenho medo de acordar e não te ouvir
Acordar sem te dar os bons dias
Sem te enviar um beijo pela manhã...
Tenho medo de perder o teu sol...
Não quero que vás
Não quero que desapareças
Estás em tudo o que é meu...
Fazes parte dos meus braços
Parte das minhas mãos...
És o meu coração
Os meus olhos
As minhas palavras...
Tenho medo dos dias
Sem os teus sinais
Sem os teus passos
Sem o teu riso...
És um rio onde mergulhei
Uma gruta onde me abriguei
És uma vela que me aquece
E me guia as lágrimas...
Não quero ficar sem a tua Lua
As tuas estrelas
O teu céu inteiro
Onde me sento sonhador...
Não quero perder-te
Tenho medo de perder-te...
13/Dezembro/2004
Acordar sem te dar os bons dias
Sem te enviar um beijo pela manhã...
Tenho medo de perder o teu sol...
Não quero que vás
Não quero que desapareças
Estás em tudo o que é meu...
Fazes parte dos meus braços
Parte das minhas mãos...
És o meu coração
Os meus olhos
As minhas palavras...
Tenho medo dos dias
Sem os teus sinais
Sem os teus passos
Sem o teu riso...
És um rio onde mergulhei
Uma gruta onde me abriguei
És uma vela que me aquece
E me guia as lágrimas...
Não quero ficar sem a tua Lua
As tuas estrelas
O teu céu inteiro
Onde me sento sonhador...
Não quero perder-te
Tenho medo de perder-te...
13/Dezembro/2004
Troca
Troquei os meus medos pela vontade de te amar
Ganhei coragem e contei todos os meus segredos ao mar
Senti minhas lágrimas perderem-se no sal das águas...
Em cada rebentar de ondas
Senti portas abrindo... senti novos cheiros...
E revelei ao mar a musa dos meus sonhos
A inspiração da minha caneta
E em cada revelação
Senti a liberdade invadir o meu coração
Penetrar em todos os meus sentidos
E levar-me num breve instante até perto do teu abraço...
Senti-me menino amedrontado tremendo de felicidade
Senti-me adolescente enamorado balbuciando mil palavras...
Olhei os teus olhos doces e não mais os esqueci
Toquei o teu rosto macio e ainda hoje o sinto em minhas mãos...
E voltei para junto do mar
Que sorridente me esperava...
Deu-me a força das suas correntes, a frescura das suas brisas...
E com a espuma das ondas vi teu nome escrito no meu corpo...
Olhei o mar uma vez mais
Ele sorriu-me
Nesse sorriso senti uma nova vida
E troquei os meus medos
Pela vontade de te amar...
25/Novembro/2004
Ganhei coragem e contei todos os meus segredos ao mar
Senti minhas lágrimas perderem-se no sal das águas...
Em cada rebentar de ondas
Senti portas abrindo... senti novos cheiros...
E revelei ao mar a musa dos meus sonhos
A inspiração da minha caneta
E em cada revelação
Senti a liberdade invadir o meu coração
Penetrar em todos os meus sentidos
E levar-me num breve instante até perto do teu abraço...
Senti-me menino amedrontado tremendo de felicidade
Senti-me adolescente enamorado balbuciando mil palavras...
Olhei os teus olhos doces e não mais os esqueci
Toquei o teu rosto macio e ainda hoje o sinto em minhas mãos...
E voltei para junto do mar
Que sorridente me esperava...
Deu-me a força das suas correntes, a frescura das suas brisas...
E com a espuma das ondas vi teu nome escrito no meu corpo...
Olhei o mar uma vez mais
Ele sorriu-me
Nesse sorriso senti uma nova vida
E troquei os meus medos
Pela vontade de te amar...
25/Novembro/2004
terça-feira, 26 de junho de 2007
Dentro de ti
Tens dentro de ti
Todo o ar que respiro
Toda a cor da minha alma
Toda a razão de existir...
Tens dentro de ti
O destino das minhas lágrimas
O fim das minhas batalhas
A vitórias sobre os meus medos
Tens dentro de ti
A suavidade do coração que amo...
31/Outubro/2004
Todo o ar que respiro
Toda a cor da minha alma
Toda a razão de existir...
Tens dentro de ti
O destino das minhas lágrimas
O fim das minhas batalhas
A vitórias sobre os meus medos
Tens dentro de ti
A suavidade do coração que amo...
31/Outubro/2004
Todos
És todas as músicas
De todos os pássaros
Noite de amor
Noite de insónia
Rosa de mil cores...
És café na esplanada
Uma vela no escuro
Uma luz lá bem fundo
És olhar triste
Olhar alegre...
És todos os ventos
O múrmurio dos mares
És poema que rima
Poema que chora
És a ternura dos perfumes
Passeio pela montanha
Conversa de horas
És sereno sobressalto
Abrigo na tempestade...
És todos os rios
Cheiro das árvores
Calor nas ruas
És um adormecer num sofá
Acordar de madrugada
Tu és um beijo doce
Um beijo quente
Companhia predilecta
Jantar a dois
Tu és todas as palavras
Todos os silêncios... todas as falas
Caminhar pela estrada
Sentar num jardim
Um olhar que te contempla
A tranquilidade de todos os momentos
Tu és a doçura de todos os toques
És a pele de todos os desejos
Todos os sonhos... todos os amores...
Tu és todos os suspiros do meu coração..
7/Outubro/2004
De todos os pássaros
Noite de amor
Noite de insónia
Rosa de mil cores...
És café na esplanada
Uma vela no escuro
Uma luz lá bem fundo
És olhar triste
Olhar alegre...
És todos os ventos
O múrmurio dos mares
És poema que rima
Poema que chora
És a ternura dos perfumes
Passeio pela montanha
Conversa de horas
És sereno sobressalto
Abrigo na tempestade...
És todos os rios
Cheiro das árvores
Calor nas ruas
És um adormecer num sofá
Acordar de madrugada
Tu és um beijo doce
Um beijo quente
Companhia predilecta
Jantar a dois
Tu és todas as palavras
Todos os silêncios... todas as falas
Caminhar pela estrada
Sentar num jardim
Um olhar que te contempla
A tranquilidade de todos os momentos
Tu és a doçura de todos os toques
És a pele de todos os desejos
Todos os sonhos... todos os amores...
Tu és todos os suspiros do meu coração..
7/Outubro/2004
domingo, 17 de junho de 2007
Artes
Gostava de ser poeta
Para falar da luz do teu sorriso
Do doce da tua boca...
Gostava de ser compositor
Para cantar o mel da tua pele
A suavidade do teu toque...
Ou então ser pintor,
Para retratar as ruas por onde caminhas,
Os jardins por onde passeias
As flores que te invejam o perfume...
Também podia ser escultor,
E esculpir...
Cada gesto teu... cada olhar...
A maneira como andas
Como me delicio só de te ver...
Queria ter o talento de fazer arte
Com tudo o que sinto por ti...
Mostrá-lo ao mundo...
Mas não tenho...
Tudo o que tenho
É a saudade de não te ter...
Dou-te o que de mais precioso tenho hoje.
Esta lágrima teimosa
Que me surpreende de vez em quando,
Que me faz sentir tão triste e tão feliz.
Guarda-a, toma conta dela...
É por ti que ela cai,
É para ti que ela cai...
Novembro/2000
Para falar da luz do teu sorriso
Do doce da tua boca...
Gostava de ser compositor
Para cantar o mel da tua pele
A suavidade do teu toque...
Ou então ser pintor,
Para retratar as ruas por onde caminhas,
Os jardins por onde passeias
As flores que te invejam o perfume...
Também podia ser escultor,
E esculpir...
Cada gesto teu... cada olhar...
A maneira como andas
Como me delicio só de te ver...
Queria ter o talento de fazer arte
Com tudo o que sinto por ti...
Mostrá-lo ao mundo...
Mas não tenho...
Tudo o que tenho
É a saudade de não te ter...
Dou-te o que de mais precioso tenho hoje.
Esta lágrima teimosa
Que me surpreende de vez em quando,
Que me faz sentir tão triste e tão feliz.
Guarda-a, toma conta dela...
É por ti que ela cai,
É para ti que ela cai...
Novembro/2000
quinta-feira, 31 de maio de 2007
Mordaça
Amordacei os traços amarelados
Que vivi antes de viver.
Guardei-os no rio que passava
Para lhes afogar os gritos...
Senti a lua e o sol
Em cada uma das minhas metades...
E foi com um riso loucamente contido
Que voltei a caminhar..
31/Maio/2007
Que vivi antes de viver.
Guardei-os no rio que passava
Para lhes afogar os gritos...
Senti a lua e o sol
Em cada uma das minhas metades...
E foi com um riso loucamente contido
Que voltei a caminhar..
31/Maio/2007
segunda-feira, 2 de abril de 2007
Beijo
Preciso de um beijo teu
Para acalmar os mares revoltos
Preciso de um beijo teu
Para amenizar o calor que me queima a alma
Preciso de um beijo teu
Porque o tremor dos meus gestos é cada vez mais forte
Preciso de um beijo teu porque o mel dos teus lábios
Adoçar as lágrimas que venho chorando
Preciso de um beijo teu
Porque no teu beijo estão todos os sons que me fazem adormecer
Porque no teu beijo ouço mil canções de amor
Com as quais sonho todos as noites...
Preciso de um beijo teu
Porque no teu beijo sinto o prazer da vida...
4/Outubro/2004
Para acalmar os mares revoltos
Preciso de um beijo teu
Para amenizar o calor que me queima a alma
Preciso de um beijo teu
Porque o tremor dos meus gestos é cada vez mais forte
Preciso de um beijo teu porque o mel dos teus lábios
Adoçar as lágrimas que venho chorando
Preciso de um beijo teu
Porque no teu beijo estão todos os sons que me fazem adormecer
Porque no teu beijo ouço mil canções de amor
Com as quais sonho todos as noites...
Preciso de um beijo teu
Porque no teu beijo sinto o prazer da vida...
4/Outubro/2004
quinta-feira, 22 de março de 2007
Lugares
A vida mudou-se
Lá para cima, penso eu...
Ainda pensei seguir-lhe o rasto...
Mas estou tão bem aqui
Perto do sol
E das muralhas do castelo
Finalmente...
22/Março/2007
Lá para cima, penso eu...
Ainda pensei seguir-lhe o rasto...
Mas estou tão bem aqui
Perto do sol
E das muralhas do castelo
Finalmente...
22/Março/2007
quarta-feira, 10 de janeiro de 2007
Palavras inventadas
Lembro...
As palavras inventadas
As palavras vestidas de noite
Sentidas de frio e estrelas...
Palavras tão fortes de ás e ós
Doces de solidão... verdes de orvalho...
Lembro...
10/Janeiro/2007
As palavras inventadas
As palavras vestidas de noite
Sentidas de frio e estrelas...
Palavras tão fortes de ás e ós
Doces de solidão... verdes de orvalho...
Lembro...
10/Janeiro/2007
sexta-feira, 29 de dezembro de 2006
Partida
Vejo-te partir...
Sigo os teus passos com o olhar turvo
Pela tristeza que de mim se apodera...
Vejo teu corpo tornar-se mar
A tua voz misturar-se na natureza...
Segues o teu caminho
E eu me escondo para que não vejas as minhas lágrimas
O coração suplica-me
Mas meus braços não podem impedir-te de partir...
Vejo ainda o teu cabelo ao vento
E no meu rosto a frescura da tua pele
É trazida pela brisa com que o mar me sopra poemas de ti...
Partes...
E nas mãos sinto o soluçar da minha alma...
Sinto a solidão que me aguarda serena...
Choro agora todas as lágrimas do mundo
Enquanto aperto no peito a ilusão do teu corpo
Enquanto beijo suavemente a lembrança dos teus olhos...
És linha do horizonte... desapareceste de mim...
Levaste as formas do meu sorriso...
E aqui estou agora
Procurando por ti...
Fixando o infinito
Esperando por ti...
2/Dezembro/2004
Sigo os teus passos com o olhar turvo
Pela tristeza que de mim se apodera...
Vejo teu corpo tornar-se mar
A tua voz misturar-se na natureza...
Segues o teu caminho
E eu me escondo para que não vejas as minhas lágrimas
O coração suplica-me
Mas meus braços não podem impedir-te de partir...
Vejo ainda o teu cabelo ao vento
E no meu rosto a frescura da tua pele
É trazida pela brisa com que o mar me sopra poemas de ti...
Partes...
E nas mãos sinto o soluçar da minha alma...
Sinto a solidão que me aguarda serena...
Choro agora todas as lágrimas do mundo
Enquanto aperto no peito a ilusão do teu corpo
Enquanto beijo suavemente a lembrança dos teus olhos...
És linha do horizonte... desapareceste de mim...
Levaste as formas do meu sorriso...
E aqui estou agora
Procurando por ti...
Fixando o infinito
Esperando por ti...
2/Dezembro/2004
Súplicas
Suplico ao vento que te traga adormecida
Para o calor dos meus braços...
Para te olhar dormindo
E deliciar meus sentidos com as linhas do teu rosto...
Quero-te tanto
Que cada instante do dia que vivo
É um tormento que me adoça a alma
Um sofrimento sem dor que repousa no meu coração...
As lágrimas que choro em silêncio
São gritos em que desespero por ti...
Em que te canto o mais belo poema de amor
Em que te toco tão levemente que quase não te sinto...
São a simplicidade com que te amo...
Suplico ao sol que me ilumine com a tua luz
Que me aqueça com os teus olhos...
Que te traga inteira
Suplico ao vento que te diga a cor das minhas lágrimas
De como elas gritam o teu nome
Suplico ao mundo que te mostre a verdade de mim
Faltam-me as palavras e fico desejando que entendas
No meu gesto desajeitado... na tremura da minha voz
O sentimento que me arrebata
E me faz correr atrás de todos os momentos que ainda sinto tão vivos...
Fico desejando que entendas
Que te amo com a força deste mar que rebentou as muralhas
Do porto onde me refugiei... onde me escondi das tempestades...
Fico desejando que entendas
Que te amo... te cuido
Que te beijo
Em cada segundo... em cada inspiração...
21/Novembro/2004
Para o calor dos meus braços...
Para te olhar dormindo
E deliciar meus sentidos com as linhas do teu rosto...
Quero-te tanto
Que cada instante do dia que vivo
É um tormento que me adoça a alma
Um sofrimento sem dor que repousa no meu coração...
As lágrimas que choro em silêncio
São gritos em que desespero por ti...
Em que te canto o mais belo poema de amor
Em que te toco tão levemente que quase não te sinto...
São a simplicidade com que te amo...
Suplico ao sol que me ilumine com a tua luz
Que me aqueça com os teus olhos...
Que te traga inteira
Suplico ao vento que te diga a cor das minhas lágrimas
De como elas gritam o teu nome
Suplico ao mundo que te mostre a verdade de mim
Faltam-me as palavras e fico desejando que entendas
No meu gesto desajeitado... na tremura da minha voz
O sentimento que me arrebata
E me faz correr atrás de todos os momentos que ainda sinto tão vivos...
Fico desejando que entendas
Que te amo com a força deste mar que rebentou as muralhas
Do porto onde me refugiei... onde me escondi das tempestades...
Fico desejando que entendas
Que te amo... te cuido
Que te beijo
Em cada segundo... em cada inspiração...
21/Novembro/2004
segunda-feira, 4 de dezembro de 2006
Penhasco
Sentei-me contigo na beira de um penhasco...
Observámos o Mundo inteiro com os mesmos olhos...
Sentimos no corpo a mesma vibração...
Voámos de mão dada sobre o mar partilhando os mesmos cheiros...
Em silêncio falámos
Dos nossos sonhos... das nossas mágoas...
Eu senti no meu peito a tua dor passada
E o teu coração chorou as minhas lágrimas...
Tudo ficou mais belo
Tudo ficou mais claro
Porque estavas comigo...
Na beira de um penhasco...
15/Janeiro/2005
Observámos o Mundo inteiro com os mesmos olhos...
Sentimos no corpo a mesma vibração...
Voámos de mão dada sobre o mar partilhando os mesmos cheiros...
Em silêncio falámos
Dos nossos sonhos... das nossas mágoas...
Eu senti no meu peito a tua dor passada
E o teu coração chorou as minhas lágrimas...
Tudo ficou mais belo
Tudo ficou mais claro
Porque estavas comigo...
Na beira de um penhasco...
15/Janeiro/2005
quarta-feira, 29 de novembro de 2006
Poema
"Tu estás em mim como eu estive no berço
como a árvore sob a sua crosta
como o navio no fundo do mar"
Mário Cesariny
como a árvore sob a sua crosta
como o navio no fundo do mar"
Mário Cesariny
quinta-feira, 16 de novembro de 2006
Falar de saudades
Se eu te falar de saudades
Será que sentes na minha voz a tristeza de todas as noites
O frio da insónia de te pensar?
Será que sentes na minha voz
A ilusão em que ouvi teus gestos ecoando pelo meu quarto
A solidão que me abraçou
Quando o teu sorriso ficou ainda mais distante?
Se eu te falar de saudades
Acreditarás nos suspiros do meu coração
Nos relatos da minha alma que vazia te quis sonhar
Te quis sentir... beijar?...
Se eu te falar de saudades
Acreditarás na dor que ficou quando te senti partir?...
Acreditarás na escuridão da minha vida sem ti?...
Se eu te falar de saudades
Sentirás o aroma das lágrimas que cegaram os meus olhos?
Sentirás a sinceridade do tremor das minhas mãos?
Se eu te falar de saudades, meu amor
Acreditarás num mundo que me aprisiona enquanto te aguardo
Acreditarás nestas correntes
Que prendem todos os meus passos se nenhum deles me levar a ti?...
Sentirás na emoção com que te falo
A alegria infantil de te rever?...
Sentirás na emoção das minhas palavras
A ternura com que te guardo em mim?
Se eu te falar de saudades, meu doce amor
Será que sentes no teu rosto o toque dos meus lábios?
Será que sentes no teu coração a verdade do meu?...
13/Abril/2005
Será que sentes na minha voz a tristeza de todas as noites
O frio da insónia de te pensar?
Será que sentes na minha voz
A ilusão em que ouvi teus gestos ecoando pelo meu quarto
A solidão que me abraçou
Quando o teu sorriso ficou ainda mais distante?
Se eu te falar de saudades
Acreditarás nos suspiros do meu coração
Nos relatos da minha alma que vazia te quis sonhar
Te quis sentir... beijar?...
Se eu te falar de saudades
Acreditarás na dor que ficou quando te senti partir?...
Acreditarás na escuridão da minha vida sem ti?...
Se eu te falar de saudades
Sentirás o aroma das lágrimas que cegaram os meus olhos?
Sentirás a sinceridade do tremor das minhas mãos?
Se eu te falar de saudades, meu amor
Acreditarás num mundo que me aprisiona enquanto te aguardo
Acreditarás nestas correntes
Que prendem todos os meus passos se nenhum deles me levar a ti?...
Sentirás na emoção com que te falo
A alegria infantil de te rever?...
Sentirás na emoção das minhas palavras
A ternura com que te guardo em mim?
Se eu te falar de saudades, meu doce amor
Será que sentes no teu rosto o toque dos meus lábios?
Será que sentes no teu coração a verdade do meu?...
13/Abril/2005
Pequenas coisas
Desde que te conheci
Trago o sorriso nos lábios
Que contigo eu aprendi
Nos beijos que sonhámos…
Tornaste mais sábios
Todos os meus sentidos
E no silêncio em que ficámos
Ouvi suspiros vividos
Que se perderam no espaço
Na ternura do teu abraço…
Ouvi-te murmurar
Ao passar à tua janela…
Sentei-me debaixo dela
Esperando que o teu sussurrar
Fosse ficando mais forte
E quem sabe até com sorte
Te pudesse ouvir cantar…
Desde que te conheci
Que tenho o sol no peito
E a lua no meu olhar
Porque te tenho a ti
Como num dia perfeito
Nascido só para te amar…
Tenho esquecida a tristeza
Que mil noites me visitou
As lágrimas que em mim deixou
Este coração de incerteza…
Desde que te conheci
Que me sento à tua janela
Porque em tudo o que vivi
Não senti doçura como aquela
Que experimento perto de ti
Porque em tudo o que sonhei
Nem por momentos ousei
Tocar-te com a minha mão
Sentir-te no coração
No dia em que te conheci
Num instante te pertenci
E em tudo o que faço
De ti coloco um pedaço
Porque cada pensamento meu
Só tem razão de ser
Se por ti ele nasceu
Se por ti ele viver…
Desde que te conheci
Que te amo todos os dias
Como no dia em que descobri
Que és a dona dos meus dias…
8/Fevereiro/2005
Trago o sorriso nos lábios
Que contigo eu aprendi
Nos beijos que sonhámos…
Tornaste mais sábios
Todos os meus sentidos
E no silêncio em que ficámos
Ouvi suspiros vividos
Que se perderam no espaço
Na ternura do teu abraço…
Ouvi-te murmurar
Ao passar à tua janela…
Sentei-me debaixo dela
Esperando que o teu sussurrar
Fosse ficando mais forte
E quem sabe até com sorte
Te pudesse ouvir cantar…
Desde que te conheci
Que tenho o sol no peito
E a lua no meu olhar
Porque te tenho a ti
Como num dia perfeito
Nascido só para te amar…
Tenho esquecida a tristeza
Que mil noites me visitou
As lágrimas que em mim deixou
Este coração de incerteza…
Desde que te conheci
Que me sento à tua janela
Porque em tudo o que vivi
Não senti doçura como aquela
Que experimento perto de ti
Porque em tudo o que sonhei
Nem por momentos ousei
Tocar-te com a minha mão
Sentir-te no coração
No dia em que te conheci
Num instante te pertenci
E em tudo o que faço
De ti coloco um pedaço
Porque cada pensamento meu
Só tem razão de ser
Se por ti ele nasceu
Se por ti ele viver…
Desde que te conheci
Que te amo todos os dias
Como no dia em que descobri
Que és a dona dos meus dias…
8/Fevereiro/2005
terça-feira, 7 de novembro de 2006
O resto
São as estrelas
É a Lua...
És tu como luar...
É o Sol e o vento e tu como céu...
É o verde, o amarelo e o castanho
E tu a terra de onde nascem as árvores...
És o princípio
O começo...
Tiro de partida, sei lá...
Existes tu
E depois existe o resto...
Porque os pássaros voam
E tu sopras o vento que os sustenta...
As flores crescem
E tu choras a chuva que as rega...
Tu caminhas
E o Outono deixa cair a folhagem
Para te amaciar os pés...
Existes tu...
Imensa como o céu
Pujante como a terra...
Depois o resto...
11/Dezembro/2004
É a Lua...
És tu como luar...
É o Sol e o vento e tu como céu...
É o verde, o amarelo e o castanho
E tu a terra de onde nascem as árvores...
És o princípio
O começo...
Tiro de partida, sei lá...
Existes tu
E depois existe o resto...
Porque os pássaros voam
E tu sopras o vento que os sustenta...
As flores crescem
E tu choras a chuva que as rega...
Tu caminhas
E o Outono deixa cair a folhagem
Para te amaciar os pés...
Existes tu...
Imensa como o céu
Pujante como a terra...
Depois o resto...
11/Dezembro/2004
domingo, 5 de novembro de 2006
Vim chorar
Vim chorar contigo noite amiga
Que tantas vezes amparaste minhas lágrimas.
Vim partilhar contigo toda a dor que sinto dentro do meu coração
E que me deixa sedento de insónias sem fim.
Já nem sei porque choro tanta é a neblina
Onde me escondo de todos os males que me perseguem.
Por vezes sinto que me é negada a felicidade
Sinto que todos me escondem a mais pura e simples verdade
E em troca me presenteiam
Com mentiras piedosas que insistem em servir
Com amargos traços de solidão
Este vazio que vive na minha alma
Que me sufoca, que me destroi
Todos os dias um pouco
Sem que nada faça para o evitar
É uma tormenta de que não consigo fugir
De que nem tento fugir
Pois que há muito se tornou parte de mim
Como se não pudesse viver sem ela
Como se estivesse presente no ar que respiro
Nada mais tenho a fazer
Se não entregar-me na noite
Colhendo nos seus braços o aconchego de coisa nenhuma
O calor das coisas inexistentes... o fracasso dos meus sonhos
Tento abraçar a dor para que não me engula
Enquanto desesperadamente tento guardar em local seguro
Uma restea de esperança tão fina... tão frágil
Que se esfuma numa brisa suave de Verão.
Pego num papel
Desenho todas as lágrimas que ainda tenho para chorar
Desenho o mundo longe de mim porque não lhe pretenço
Desde que esqueci o meu sorriso junto de alguém que o levou.
Quero dormir
Mas não quero voltar a sonhar
Quero dormir
Mas não quero voltar a sorrir...
4/Outubro/2004
Que tantas vezes amparaste minhas lágrimas.
Vim partilhar contigo toda a dor que sinto dentro do meu coração
E que me deixa sedento de insónias sem fim.
Já nem sei porque choro tanta é a neblina
Onde me escondo de todos os males que me perseguem.
Por vezes sinto que me é negada a felicidade
Sinto que todos me escondem a mais pura e simples verdade
E em troca me presenteiam
Com mentiras piedosas que insistem em servir
Com amargos traços de solidão
Este vazio que vive na minha alma
Que me sufoca, que me destroi
Todos os dias um pouco
Sem que nada faça para o evitar
É uma tormenta de que não consigo fugir
De que nem tento fugir
Pois que há muito se tornou parte de mim
Como se não pudesse viver sem ela
Como se estivesse presente no ar que respiro
Nada mais tenho a fazer
Se não entregar-me na noite
Colhendo nos seus braços o aconchego de coisa nenhuma
O calor das coisas inexistentes... o fracasso dos meus sonhos
Tento abraçar a dor para que não me engula
Enquanto desesperadamente tento guardar em local seguro
Uma restea de esperança tão fina... tão frágil
Que se esfuma numa brisa suave de Verão.
Pego num papel
Desenho todas as lágrimas que ainda tenho para chorar
Desenho o mundo longe de mim porque não lhe pretenço
Desde que esqueci o meu sorriso junto de alguém que o levou.
Quero dormir
Mas não quero voltar a sonhar
Quero dormir
Mas não quero voltar a sorrir...
4/Outubro/2004
Relembrar
Relembro em silêncio os sons de uma noite de amor
O bater do desejo dentro do coração
O desenho da tua boca doce
Os teus lábios macios e quentes
O teu corpo de toque sedoso
Relembro todas as sensações que aprendi nessa noite de amor
Todo o tremor que senti dentro de mim
Todas as palavras que receoso, não ousei dizer-te
Toda a beleza de um momento
Que as minhas mãos foram incapazes de reter por inteiro
Relembro o que vi em ti
Quando a tua alma reflectida nos teus olhos
Me disse tantos dos teus medos
Relembro os teus sabores que meus dedos provaram
Que a minha boca saciaram em todos os beijos que te dei
Em todos os beijos que ficaram por te dar
Os sabores da pele com que me embriagaste
Pelo toque, pelo pulsar, pelo existir.
Desejando que aquela tua pele macia
Jamais partisse para longe dos meus braços
Relembro a história do amor que fizemos
De como ouvimos a mesma música sem a ouvirmos
De como partilhámos nossos pensamentos pelo contacto das nossas mãos
De como nossos olhares se tornaram gémeos
Em cada pedido de um beijo...
Relembro a minha respiração sofrida
Enquanto procurava guardar na memória
Cada momento, cada instante
De um amor imenso contigo...
Melhor do que tudo o que vivi
Melhor do que tudo o que sonhei
Relembro o abraço em que deixámos de existir
Relembro uma noite de amor contigo
Em que quase te supliquei
Que ficasses comigo para sempre...
21/Outubro/2004
O bater do desejo dentro do coração
O desenho da tua boca doce
Os teus lábios macios e quentes
O teu corpo de toque sedoso
Relembro todas as sensações que aprendi nessa noite de amor
Todo o tremor que senti dentro de mim
Todas as palavras que receoso, não ousei dizer-te
Toda a beleza de um momento
Que as minhas mãos foram incapazes de reter por inteiro
Relembro o que vi em ti
Quando a tua alma reflectida nos teus olhos
Me disse tantos dos teus medos
Relembro os teus sabores que meus dedos provaram
Que a minha boca saciaram em todos os beijos que te dei
Em todos os beijos que ficaram por te dar
Os sabores da pele com que me embriagaste
Pelo toque, pelo pulsar, pelo existir.
Desejando que aquela tua pele macia
Jamais partisse para longe dos meus braços
Relembro a história do amor que fizemos
De como ouvimos a mesma música sem a ouvirmos
De como partilhámos nossos pensamentos pelo contacto das nossas mãos
De como nossos olhares se tornaram gémeos
Em cada pedido de um beijo...
Relembro a minha respiração sofrida
Enquanto procurava guardar na memória
Cada momento, cada instante
De um amor imenso contigo...
Melhor do que tudo o que vivi
Melhor do que tudo o que sonhei
Relembro o abraço em que deixámos de existir
Relembro uma noite de amor contigo
Em que quase te supliquei
Que ficasses comigo para sempre...
21/Outubro/2004
terça-feira, 31 de outubro de 2006
Momentos
Em todos os momentos da tua ausência
Senti que te amo...
Em cada segundo desta espera desesperei...
Em cada instante da tua ausência
Fechei-me ao mundo... ignorei as horas
Não diferenciei o dia da noite...
Fechei-me em mim
Isolado de todo o movimento
De todos os ruídos... e esperei-te...
Segurando em meus braços
Todo o amor que cresce em mim...
Guardando em meus lábios
Todos os beijos que sonhei para ti...
Sem ti nenhum lugar é lugar
Sem ti nenhuma luz é luz...
Esperei-te
No silêncio das lágrimas... no frio da solidão...
E em cada momento da tua ausência
Senti que te amava...
Porque não tive pensamento
Que não te pertencesse...
Não chorei lágrima que não tivesse o teu nome...
Em todos os momentos desta espera
Me senti adormecido para a vida
Sem rumo... sem horizonte...
Senti que te amava
Porque preciso de ti
Porque te esperaria sempre
Com a mesma ansiedade... a mesma ternura...
Com que te digo...
Amo-te...
5/Novembro/2004
Senti que te amo...
Em cada segundo desta espera desesperei...
Em cada instante da tua ausência
Fechei-me ao mundo... ignorei as horas
Não diferenciei o dia da noite...
Fechei-me em mim
Isolado de todo o movimento
De todos os ruídos... e esperei-te...
Segurando em meus braços
Todo o amor que cresce em mim...
Guardando em meus lábios
Todos os beijos que sonhei para ti...
Sem ti nenhum lugar é lugar
Sem ti nenhuma luz é luz...
Esperei-te
No silêncio das lágrimas... no frio da solidão...
E em cada momento da tua ausência
Senti que te amava...
Porque não tive pensamento
Que não te pertencesse...
Não chorei lágrima que não tivesse o teu nome...
Em todos os momentos desta espera
Me senti adormecido para a vida
Sem rumo... sem horizonte...
Senti que te amava
Porque preciso de ti
Porque te esperaria sempre
Com a mesma ansiedade... a mesma ternura...
Com que te digo...
Amo-te...
5/Novembro/2004
segunda-feira, 30 de outubro de 2006
O teu olhar
Quando me encontrar com os teus olhos
Vou ser feito de vidro...
Vou ser transparente...
Terei na pele desejos e sonhos
Pedaços de ti desenhados pelo céu...
Terei o mar guardado no olhar
E pedir-te-ei que navegues em mim
Que percorras as encruzilhadas
Onde me perdi... onde me destruí...
Terei a verdade nas minhas mãos
Com ela tocarei o teu rosto
E em silêncio
Ouvirás o meu coração chorar o teu nome...
Terei no corpo
A inspiração dos poetas
A liberdade dos pássaros
A força do ventro
Quando me encontrar com os teus olhos
Serei transparente... feito de vidro...
Sentir-me-ei tremer
E deixarei a teus pés o poema da minha vida
Escrito com o teu sorriso
Com o brilho dos teus olhos...
Deixarei a teus pés
Este amor com o teu nome...
E ficarei olhando para ti...
Seduzido... imóvel...
Decorando cada instante teu
Sentindo que além de ti não há o que procurar
Perder-me-ei em cada momento
Sem me aperceber de que o tempo parou
Quando me encontrar com os teus olhos
Oferecer-te-ei lágrimas de felicidade
E em cada uma colocarei
Uma parte de mim...
Uma parte do coração
A palavra amo-te...
6/Dezembro/2004
Vou ser feito de vidro...
Vou ser transparente...
Terei na pele desejos e sonhos
Pedaços de ti desenhados pelo céu...
Terei o mar guardado no olhar
E pedir-te-ei que navegues em mim
Que percorras as encruzilhadas
Onde me perdi... onde me destruí...
Terei a verdade nas minhas mãos
Com ela tocarei o teu rosto
E em silêncio
Ouvirás o meu coração chorar o teu nome...
Terei no corpo
A inspiração dos poetas
A liberdade dos pássaros
A força do ventro
Quando me encontrar com os teus olhos
Serei transparente... feito de vidro...
Sentir-me-ei tremer
E deixarei a teus pés o poema da minha vida
Escrito com o teu sorriso
Com o brilho dos teus olhos...
Deixarei a teus pés
Este amor com o teu nome...
E ficarei olhando para ti...
Seduzido... imóvel...
Decorando cada instante teu
Sentindo que além de ti não há o que procurar
Perder-me-ei em cada momento
Sem me aperceber de que o tempo parou
Quando me encontrar com os teus olhos
Oferecer-te-ei lágrimas de felicidade
E em cada uma colocarei
Uma parte de mim...
Uma parte do coração
A palavra amo-te...
6/Dezembro/2004
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
Preciso
Preciso de ti
Adormecida nos meus braços
Entregue ao amor que te dedico...
Preciso de ti
Naquela praia onde os sonhos são eternos...
Preciso de ti
Para voarmos sobre os campos...
Sobre a escuridão…
14/Fevereiro/2005
Adormecida nos meus braços
Entregue ao amor que te dedico...
Preciso de ti
Naquela praia onde os sonhos são eternos...
Preciso de ti
Para voarmos sobre os campos...
Sobre a escuridão…
14/Fevereiro/2005
Longa noite
A noite vai longa...
O sono que perdi no dia em que partiste
Continua em parte incerta...
Sinto um frio no corpo que me gela o olhar...
Procuro consolo em velhas canções de amor
Tentando descobrir-te cantada numa delas...
Mergulho em cada acorde
Procurando teus lábios... procurando tua voz... teu corpo
Por vezes, encontro o teu rosto desenhado numa rima
Noutras, sinto a harmonia do teu gesto na voz de uma guitarra...
E sonho acordado
Em te cantar a música com que te amo
A música que fiz para ti com lágrimas de saudade
A música que meus olhos tocarão só para ti
Quando perto dos teus viverem felizes...
Um piano toca os teus passos
E chora-te em cada nota
Partilhando a dor que meu coração abriga...
Em cada palavra cantada
Te vejo e te sinto...
Aqui tão perto de mim
Aqui tão dentro de mim...
E sinto um prazer desmedido
Por te amar desta maneira
Por encontrar em ti
Toda a razão da emoção
Com que te recordo, te aguardo...
De coração aberto para te receber...
Se um dia precisares...
4/Dezembro/2004
O sono que perdi no dia em que partiste
Continua em parte incerta...
Sinto um frio no corpo que me gela o olhar...
Procuro consolo em velhas canções de amor
Tentando descobrir-te cantada numa delas...
Mergulho em cada acorde
Procurando teus lábios... procurando tua voz... teu corpo
Por vezes, encontro o teu rosto desenhado numa rima
Noutras, sinto a harmonia do teu gesto na voz de uma guitarra...
E sonho acordado
Em te cantar a música com que te amo
A música que fiz para ti com lágrimas de saudade
A música que meus olhos tocarão só para ti
Quando perto dos teus viverem felizes...
Um piano toca os teus passos
E chora-te em cada nota
Partilhando a dor que meu coração abriga...
Em cada palavra cantada
Te vejo e te sinto...
Aqui tão perto de mim
Aqui tão dentro de mim...
E sinto um prazer desmedido
Por te amar desta maneira
Por encontrar em ti
Toda a razão da emoção
Com que te recordo, te aguardo...
De coração aberto para te receber...
Se um dia precisares...
4/Dezembro/2004
terça-feira, 17 de outubro de 2006
Conquista de paz
Sentei-me a ouvir a chuva
Cada pingo traz-me ao dia de hoje
O olhar triste de ontem.
Reparo na semelhança
E sinto em mim a melancolia
Que tantas outras vezes senti
Quando a chuva parecia
Chamar por mim.
A chuva cai dentro de mim
Como lágrimas que tanto quero chorar.
Olho os meus dias
E são mais os olhares distantes
Do que os sorrisos
Porque é assim?
Se o que quero da vida
É tão pouco...
Comparado com o que preciso
Sinto uma dor profunda
Tão intensa que recuso medi-la
Tão intensa que quero ignora-la
Para não me dar conta
Da minha realidade
Da solidão em que realmente vivo
E que em momentos tão raros
Finjo desconhecer...
Pela janela conto os dias
Pergunto-me se faltará muito
Para conquistar a paz...
Uma paz que me embale o sono
Que me faça dormir todas as noites
E não me deixe acordar...
4/Outubro/2004
Cada pingo traz-me ao dia de hoje
O olhar triste de ontem.
Reparo na semelhança
E sinto em mim a melancolia
Que tantas outras vezes senti
Quando a chuva parecia
Chamar por mim.
A chuva cai dentro de mim
Como lágrimas que tanto quero chorar.
Olho os meus dias
E são mais os olhares distantes
Do que os sorrisos
Porque é assim?
Se o que quero da vida
É tão pouco...
Comparado com o que preciso
Sinto uma dor profunda
Tão intensa que recuso medi-la
Tão intensa que quero ignora-la
Para não me dar conta
Da minha realidade
Da solidão em que realmente vivo
E que em momentos tão raros
Finjo desconhecer...
Pela janela conto os dias
Pergunto-me se faltará muito
Para conquistar a paz...
Uma paz que me embale o sono
Que me faça dormir todas as noites
E não me deixe acordar...
4/Outubro/2004
quarta-feira, 11 de outubro de 2006
Se procurares
Se procurares
Encontrarei...
Se sorrires
Sofrerei teus males...
Se voares
Dar-te-ei as minhas asas...
Se chorares
Dar-te-ei as minhas lágrimas...
Se caminhares
Levar-te-ei em meus braços...
Se quiseres...
Ao outro lado do mundo
Correrei para te ver feliz...
6/Novembro/2004
Encontrarei...
Se sorrires
Sofrerei teus males...
Se voares
Dar-te-ei as minhas asas...
Se chorares
Dar-te-ei as minhas lágrimas...
Se caminhares
Levar-te-ei em meus braços...
Se quiseres...
Ao outro lado do mundo
Correrei para te ver feliz...
6/Novembro/2004
domingo, 1 de outubro de 2006
Impotência
Sinto a impotência
Dos momentos imperdíveis...
Em todo o meu corpo
Milhares de vozes gritam a melancolia
Que hoje me invadiu...
Procuro razões para entender
O que não é entendível...
Que caminhos me trouxeram
A uma fonte de que não posso beber...
Uma ligeira brisa
Leva-me para longe do meu porto seguro
E de novo navego sob as estrelas
Sem esperança de me guiar por elas...
A inquietação do que não tenho faz-me serenar...
Relembro o ontem e adormeço numa nuvem escura
Para que não me sinta chorar...
Procuro na ilusão de um sorriso
Apagar a verdade das minhas noites...
Enquanto o conseguir...
Viverei...
10/Outubro/2004
Dos momentos imperdíveis...
Em todo o meu corpo
Milhares de vozes gritam a melancolia
Que hoje me invadiu...
Procuro razões para entender
O que não é entendível...
Que caminhos me trouxeram
A uma fonte de que não posso beber...
Uma ligeira brisa
Leva-me para longe do meu porto seguro
E de novo navego sob as estrelas
Sem esperança de me guiar por elas...
A inquietação do que não tenho faz-me serenar...
Relembro o ontem e adormeço numa nuvem escura
Para que não me sinta chorar...
Procuro na ilusão de um sorriso
Apagar a verdade das minhas noites...
Enquanto o conseguir...
Viverei...
10/Outubro/2004
Fado
Nas lágrimas que chorei...
Ouvi os acordes deste triste fado...
Solidão que vivo sem ti
As noites que não durmo
Enquanto te imagino longe de mim
Perto da minha saudade...
Procuro no mar o alento que já não sinto...
Nas árvores a força da vida
Que não te tendo não é vida...
Sinto-me perdido num deserto imenso
Onde vou caminhando em círculos
Guiado pelo teu rosto
Oásis onde sacio a sede que me fustiga...
Vem que me falha a respiração
Porque a batida do meu coração
Não te tem para com ela rimar...
Vem porque descobri em meus olhos
A falta de te ver acontecer
A falta de todos os teus olhares...
Nas lágrimas que chorei
Ouvi a dor deste triste fado...
Chamando pelo teu nome...
1/Novembro/2004
Ouvi os acordes deste triste fado...
Solidão que vivo sem ti
As noites que não durmo
Enquanto te imagino longe de mim
Perto da minha saudade...
Procuro no mar o alento que já não sinto...
Nas árvores a força da vida
Que não te tendo não é vida...
Sinto-me perdido num deserto imenso
Onde vou caminhando em círculos
Guiado pelo teu rosto
Oásis onde sacio a sede que me fustiga...
Vem que me falha a respiração
Porque a batida do meu coração
Não te tem para com ela rimar...
Vem porque descobri em meus olhos
A falta de te ver acontecer
A falta de todos os teus olhares...
Nas lágrimas que chorei
Ouvi a dor deste triste fado...
Chamando pelo teu nome...
1/Novembro/2004
segunda-feira, 25 de setembro de 2006
Mão
Vou caminhando sem saber para onde.
Vejo ao longe o abismo...
Chama-me... carente... e vou ter com ele...
Sinto resignação...
Vou ultrapassando obstáculos
Sem dificuldade... sem dor...
Sinto, por vezes, uma mão que me segura
Uma mão que me impede de avançar...
Agarro-me a ela com a pouca força que ainda me resta
Tento lutar para não a perder...
Talvez seja sôfrego demais
Talvez o desespero seja maior do que imaginava...
E ela foge...
A mão que sentia, desaparece e empurra-me para a frente...
O abismo cada vez mais perto...
A mão...
Sinto-a presente e ao mesmo tempo ausente.
A tranquilidade que me traz é igual ao desconsolo em que me deixa...
A mão...
Que me embala
Que me trata
Que me dá coragem
É a mesma mão que depois me larga
E me aprofunda a dor...
Estranho ou nem tanto...
Talvez estranho fosse
Se fosse de outra maneira...
Outubro/1999
Vejo ao longe o abismo...
Chama-me... carente... e vou ter com ele...
Sinto resignação...
Vou ultrapassando obstáculos
Sem dificuldade... sem dor...
Sinto, por vezes, uma mão que me segura
Uma mão que me impede de avançar...
Agarro-me a ela com a pouca força que ainda me resta
Tento lutar para não a perder...
Talvez seja sôfrego demais
Talvez o desespero seja maior do que imaginava...
E ela foge...
A mão que sentia, desaparece e empurra-me para a frente...
O abismo cada vez mais perto...
A mão...
Sinto-a presente e ao mesmo tempo ausente.
A tranquilidade que me traz é igual ao desconsolo em que me deixa...
A mão...
Que me embala
Que me trata
Que me dá coragem
É a mesma mão que depois me larga
E me aprofunda a dor...
Estranho ou nem tanto...
Talvez estranho fosse
Se fosse de outra maneira...
Outubro/1999
Noites
Mais uma noite sem dormir
Uma saudade imensa habita em mim
E vai sugando o meu sangue
Como se me matasse todos os dias um pouco mais...
Recuso ver rostos
Se em nenhum deles está o teu
Nego-me as vozes
Se nenhuma delas é a tua...
Fecho-me
Não quero dormir
Para não sonhar que te não tenho
Para não acordar sem ti...
Sinto-me sem coração... sem batida...
Por dentro estou vazio
A minha alma perde-se
No meio da tristeza que me consome...
Não vou dormir
Não quero dormir...
24/Setembro/2004
Uma saudade imensa habita em mim
E vai sugando o meu sangue
Como se me matasse todos os dias um pouco mais...
Recuso ver rostos
Se em nenhum deles está o teu
Nego-me as vozes
Se nenhuma delas é a tua...
Fecho-me
Não quero dormir
Para não sonhar que te não tenho
Para não acordar sem ti...
Sinto-me sem coração... sem batida...
Por dentro estou vazio
A minha alma perde-se
No meio da tristeza que me consome...
Não vou dormir
Não quero dormir...
24/Setembro/2004
Serenidades
Já te escrevi tantas linhas...
Em cada uma delas procurei a verdade do que sinto por ti
Para melhor compreender todo este sentimento
Que transborda de mim...
Releio todas as coisas e em nenhuma encontrei
O espelho do que vive comigo...
Falar do que se sente
Quando o que se sente
É maior do que as coisas explicáveis.
Maior do que tudo o que se imagina...
Olho para todos os lados
Pedindo ajuda....
Procurando encontrar palavras escritas
Palavras faladas... palavras sentidas
Que me ajudem a te dizer a minha verdade...
Que te amo...
De uma maneira simples
Intensa, forte, tranquila...
Amo o que vejo nos teus olhos
O que pressinto na tua alma...
Amo a forma
Como receosa tentas fugir da vida
Que te aguarda algures no teu caminho....
Amo o teu olhar necessitado
Amo o brilho que sei existir dentro de ti
Amo o sorriso com que iluminas
O dia dos que te rodeiam...
Mas amo ainda mais tudo aquilo
Que o teu sorriso anseia por viver...
São tantas as razões para te amar
E, por isso, acordei com o amor dentro de mim...
Sem que pudesse ou quisesse contrariá-lo...
Beijo as tuas mãos
Esperando que nesse beijo sintas
A imensidão do que quase me sufoca...
4/Outubro/2004
Em cada uma delas procurei a verdade do que sinto por ti
Para melhor compreender todo este sentimento
Que transborda de mim...
Releio todas as coisas e em nenhuma encontrei
O espelho do que vive comigo...
Falar do que se sente
Quando o que se sente
É maior do que as coisas explicáveis.
Maior do que tudo o que se imagina...
Olho para todos os lados
Pedindo ajuda....
Procurando encontrar palavras escritas
Palavras faladas... palavras sentidas
Que me ajudem a te dizer a minha verdade...
Que te amo...
De uma maneira simples
Intensa, forte, tranquila...
Amo o que vejo nos teus olhos
O que pressinto na tua alma...
Amo a forma
Como receosa tentas fugir da vida
Que te aguarda algures no teu caminho....
Amo o teu olhar necessitado
Amo o brilho que sei existir dentro de ti
Amo o sorriso com que iluminas
O dia dos que te rodeiam...
Mas amo ainda mais tudo aquilo
Que o teu sorriso anseia por viver...
São tantas as razões para te amar
E, por isso, acordei com o amor dentro de mim...
Sem que pudesse ou quisesse contrariá-lo...
Beijo as tuas mãos
Esperando que nesse beijo sintas
A imensidão do que quase me sufoca...
4/Outubro/2004
quinta-feira, 14 de setembro de 2006
Sonho real
Relembro um sonho de amor contigo
Um sonho que agora me parece tão distante...
No entanto...
Vive dentro de mim cheio de vida.
Ainda sinto o olhar do teu beijo
O calor das tuas mãos...
Ainda me arrepio com o sabor da tua boca...
Relembro as roupas que sairam dos nossos corpos.
Relembro o abraço tão forte que só havia um corpo...
Relembro como o teu coração bateu no meu peito...
Sinto o teu cheiro na minha pele...
Entranhado profundamente...
Ainda estremeço quando fecho os olhos
E sinto os teus lábios
Momento tão intenso que nunca julguei poder vivê-lo...
Relembro o sabor das tuas formas
Quando as percorri com as minhas mãos
Tremendo de amor e desejo...
Relembro o amor que fizemos
Surpreendente de força
Surpreendente de loucura...
Relembro o momento em que acordei já sem ti...
Todas as noites adormeço
Ardendo em desejo de sonhar tudo de novo...
4/Outubro/2004
Um sonho que agora me parece tão distante...
No entanto...
Vive dentro de mim cheio de vida.
Ainda sinto o olhar do teu beijo
O calor das tuas mãos...
Ainda me arrepio com o sabor da tua boca...
Relembro as roupas que sairam dos nossos corpos.
Relembro o abraço tão forte que só havia um corpo...
Relembro como o teu coração bateu no meu peito...
Sinto o teu cheiro na minha pele...
Entranhado profundamente...
Ainda estremeço quando fecho os olhos
E sinto os teus lábios
Momento tão intenso que nunca julguei poder vivê-lo...
Relembro o sabor das tuas formas
Quando as percorri com as minhas mãos
Tremendo de amor e desejo...
Relembro o amor que fizemos
Surpreendente de força
Surpreendente de loucura...
Relembro o momento em que acordei já sem ti...
Todas as noites adormeço
Ardendo em desejo de sonhar tudo de novo...
4/Outubro/2004
Procurando
Procuro por toda a parte o meu sorriso
Perdi-o numa sombra... no meio de um lamento
Numa louca noite
Em que os gritos que não dei me deixaram sufocado...
Sorriso distante que nunca foi meu
Que todos os dias se despedia
Mas que sempre voltava para logo partir de novo...
Procuro o que perdi para sempre...
Procuro o que nunca encontrarei...
Mas procuro...
23/Setembro/2004
Perdi-o numa sombra... no meio de um lamento
Numa louca noite
Em que os gritos que não dei me deixaram sufocado...
Sorriso distante que nunca foi meu
Que todos os dias se despedia
Mas que sempre voltava para logo partir de novo...
Procuro o que perdi para sempre...
Procuro o que nunca encontrarei...
Mas procuro...
23/Setembro/2004
Ouve-me
Preciso gritar a todas as pessoas
Para que todas leiam nos meus olhos
A dimensão da tua existência que me arrebata e tanto fascina...
Preciso gritar ao Mundo
Que tens dentro de ti
Os mares... Os ventos
Todos os rios e todo o céu...
Que em ti me perco
Sem querer ser encontrado...
Preciso gritar que te amo...
Para que o Mundo saiba
Que cheguei ao fim do meu caminho...
Preciso gritar...
Amo-te!
1/Janeiro/2005
Para que todas leiam nos meus olhos
A dimensão da tua existência que me arrebata e tanto fascina...
Preciso gritar ao Mundo
Que tens dentro de ti
Os mares... Os ventos
Todos os rios e todo o céu...
Que em ti me perco
Sem querer ser encontrado...
Preciso gritar que te amo...
Para que o Mundo saiba
Que cheguei ao fim do meu caminho...
Preciso gritar...
Amo-te!
1/Janeiro/2005
Digo
Perdi o medo das palavras
E digo amo-te
Porque o que se sente
É sempre mais forte do que o medo
Do que o receio de perder a luta...
Digo amo-te
Porque a paz que vivo sinto-a ao teu lado
Porque o que me deslumbra
São todos os teus traços... todos os teus momentos...
Digo amo-te
Porque sinto a infinita necessidade de sentir tua pele
De libertar todo o carinho que crio só para ti...
Digo amo-te
Porque te quero proteger
De todas as chuvas... de todos os ventos...
Digo amo-te
Porque te quero ver num enorme sorriso
Que te alimentes dele... que vivas por ele...
Digo amo-te
Porque tenho tanto para te dizer
Como nunca quis dizer a alguém...
Digo amo-te
Porque facilmente me rendo ao teu olhar
Porque facilmente me prendo na beleza do teu rosto
Porque facilmente me fascinam as formas da tua alma...
Digo amo-te
Porque as palavras deixaram de me assustar.
Digo amo-te
Porque precisava muito de o dizer...
10/Outubro/2004
E digo amo-te
Porque o que se sente
É sempre mais forte do que o medo
Do que o receio de perder a luta...
Digo amo-te
Porque a paz que vivo sinto-a ao teu lado
Porque o que me deslumbra
São todos os teus traços... todos os teus momentos...
Digo amo-te
Porque sinto a infinita necessidade de sentir tua pele
De libertar todo o carinho que crio só para ti...
Digo amo-te
Porque te quero proteger
De todas as chuvas... de todos os ventos...
Digo amo-te
Porque te quero ver num enorme sorriso
Que te alimentes dele... que vivas por ele...
Digo amo-te
Porque tenho tanto para te dizer
Como nunca quis dizer a alguém...
Digo amo-te
Porque facilmente me rendo ao teu olhar
Porque facilmente me prendo na beleza do teu rosto
Porque facilmente me fascinam as formas da tua alma...
Digo amo-te
Porque as palavras deixaram de me assustar.
Digo amo-te
Porque precisava muito de o dizer...
10/Outubro/2004
quinta-feira, 3 de agosto de 2006
Teimosia
Teimei em escrever estas linhas sei lá porquê...
De vez em quando, o meu porto anda fugido
Dissimulado entre devaneios de nuvens atentas…
3/Agosto/2006
De vez em quando, o meu porto anda fugido
Dissimulado entre devaneios de nuvens atentas…
3/Agosto/2006
terça-feira, 1 de agosto de 2006
Rosto
Entreguei a minha alma nas mãos desta caneta
Mil vezes testemunha de tantas palavras sentidas
Fechei meus olhos
Senti meus dedos num suave movimento
E deixei-me ficar recordando cada uma das lágrimas
Que colecciono no coração
Revivendo os medos de que me sinto prisioneiro...
Enquanto minha mão rabisca ao sabor da vontade da alma...
Ouço todas as mágoas... todo o sofrimento...
Toda a pena de mim próprio que tantas vezes me devorou
Em noites esquecidas do mundo...
Vi o caminho cheio de sonhos perdidos
De sonhos chorados que nunca passaram de frágeis desejos...
Sinto meus dedos frenéticos
Mas não me atrevo à luz...
Porque é imensa a dor de relembrar a dor
Que me prende neste porto sem abrigo onde me encontro sem esperança...
Sinto anos perdidos, beijos sem dono
Abraços frios como ténues lembranças
De todos os sorrisos que nunca conheci...
Sinto embriagada a caneta que seguro nas mãos agora trémulas...
Subitamente...
O silêncio é ensurdecedor
Abro os olhos...
Nos meus dedos repousa a caneta com ar feliz
Olho a folha de papel com sede de palavras por ti...
Não há palavras!
Apenas o desenho do teu rosto...
20/Novembro/2004
Mil vezes testemunha de tantas palavras sentidas
Fechei meus olhos
Senti meus dedos num suave movimento
E deixei-me ficar recordando cada uma das lágrimas
Que colecciono no coração
Revivendo os medos de que me sinto prisioneiro...
Enquanto minha mão rabisca ao sabor da vontade da alma...
Ouço todas as mágoas... todo o sofrimento...
Toda a pena de mim próprio que tantas vezes me devorou
Em noites esquecidas do mundo...
Vi o caminho cheio de sonhos perdidos
De sonhos chorados que nunca passaram de frágeis desejos...
Sinto meus dedos frenéticos
Mas não me atrevo à luz...
Porque é imensa a dor de relembrar a dor
Que me prende neste porto sem abrigo onde me encontro sem esperança...
Sinto anos perdidos, beijos sem dono
Abraços frios como ténues lembranças
De todos os sorrisos que nunca conheci...
Sinto embriagada a caneta que seguro nas mãos agora trémulas...
Subitamente...
O silêncio é ensurdecedor
Abro os olhos...
Nos meus dedos repousa a caneta com ar feliz
Olho a folha de papel com sede de palavras por ti...
Não há palavras!
Apenas o desenho do teu rosto...
20/Novembro/2004
Necessidade
Dá-me a tua mão
Deixa que te leve ao meu mais profundo eu
Deixa-me mostrar aos teus olhos
Todos os receios que me impedem de falar
Todas as noites em que compus discursos
Que nunca consegui ler...
Dá-me a tua mão
Deixa que te fale dos sonhos que nunca realizarei
Do amanhã que muito anseio viver...
Deixa que te mostre a noite como eu a sinto
A Lua e as estrelas como eu as vejo
Dá-me a tua mão
E sente as lágrimas que guardo em cada poema
Dá-me a tua mão e voa comigo sobre o mar
Vem correr entre o verde das árvores...
Adormece perto de mim ao som dos pássaros
Dá-me a tua mão
E sorri para mim para que eu sorria também
Deixa que beije a tua mão
Deixa que acaricie o teu rosto
Dá-me a tua mão
E deixa que te entregue
Este coração que te espera...
4/Dezembro/2004
Deixa que te leve ao meu mais profundo eu
Deixa-me mostrar aos teus olhos
Todos os receios que me impedem de falar
Todas as noites em que compus discursos
Que nunca consegui ler...
Dá-me a tua mão
Deixa que te fale dos sonhos que nunca realizarei
Do amanhã que muito anseio viver...
Deixa que te mostre a noite como eu a sinto
A Lua e as estrelas como eu as vejo
Dá-me a tua mão
E sente as lágrimas que guardo em cada poema
Dá-me a tua mão e voa comigo sobre o mar
Vem correr entre o verde das árvores...
Adormece perto de mim ao som dos pássaros
Dá-me a tua mão
E sorri para mim para que eu sorria também
Deixa que beije a tua mão
Deixa que acaricie o teu rosto
Dá-me a tua mão
E deixa que te entregue
Este coração que te espera...
4/Dezembro/2004
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