quarta-feira, 5 de março de 2008

Um só olhar

Olhar dorido
Cansado
Olhar de frente risonho
Escondido das névoas
Perdido nas ruelas
Olhar que mente e desmente
Que vive e morre
Quando o vento lhe assobia fins e princípios...

Olhar dormente
Esperando um beijo
Olhar silencioso
Gritando as cores dos sonhos
Olhar que flutua entre o sim e o não...

Olhar meu que é teu
Olhar teu que é único
Olhar nosso que construímos
Com tijolos de amor e sexo
Refrescante de luz e suor...

Olhar que perde rumos
Olhar que persegue fugas
Olhar que olha e não vê
Que olha e não quer ver

Olhar...
Um olhar e tantos olhares
Uma vida e tantas vidas
Tantos risos, tantos choros
Tantos olhares...
Num só olhar...

14/Fevereiro/2008

2 comentários:

Dalaila disse...

e nesse olhar vive-se

Anónimo disse...

Será que vês o "olhar"? Ou será um olhar ambiguo?Ou um olhar finalmente sereno?
Não olhes só o teu umbigo.
Beijinho, big....saudades*
Post scriptum; veja lá se tira a coisa de verificação de palavras, ok?