quarta-feira, 19 de março de 2008

Nevoeiro Cerrado

Nevoeiro cerrado

No cimo da esperança
A revolta no grito

A dor dos outros
Que gravo na noite

Sinto a explosão
Sem sangue a escorrer
Sem cabeças a rolar

Nevoeiro cerrado
Enche os olhos de noites

Abismos escondidos
Sorriem-me a cada passo

Sento-me perto do mar
Esperando o ruir de castelos

E a lua grita-me
Sussura-me
E a lua beija-me

Que saudade de mim!

19/Março/2008

1 comentário:

Dalaila disse...

quando nos tiram de nós não há sol que apareça