domingo, 6 de setembro de 2009
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
Dois pedaços
Dois pedaços de uma mesma dor
Duas cores no mesmo rosto
Corajoso na tormenta afundo-me nas águas
O meu esbracejar é intenso
Como intensa é a alegria da ansiedade
18/Agosto/2009
Duas cores no mesmo rosto
Corajoso na tormenta afundo-me nas águas
O meu esbracejar é intenso
Como intensa é a alegria da ansiedade
18/Agosto/2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Sem
Chamei-te aos gritos
Para que o teu silêncio enlouquecesse...
Queria que me olhasses sem os teus olhos...
17/Agosto/2009
Para que o teu silêncio enlouquecesse...
Queria que me olhasses sem os teus olhos...
17/Agosto/2009
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Odeio
Odeio
Odeio este cheiro a felicidade
Odeio o sorriso na boca dos outros
Odeio a alegria que insistem em mostrar
Nos beijos que trocam
Odeio esta minha inveja
Que me torna tão egoista.
16/Setembro/1988
Odeio este cheiro a felicidade
Odeio o sorriso na boca dos outros
Odeio a alegria que insistem em mostrar
Nos beijos que trocam
Odeio esta minha inveja
Que me torna tão egoista.
16/Setembro/1988
Força para gritar
Sinto a nudez encoberta nos meus sentidos
E já nem sei se nos braços
Tenho ainda a força para gritar...
Que desapego é este?
Que anoitecer me sopra os pensamentos?
Procuro-me entre as roupas suadas de tanto correr
E já nem sei se nos olhos
Tenho ainda lágrimas por chorar...
Que insatisfação é esta que me satisfaz?
Que rumor de perdição é este que me algema o sono?
15/Julho/2009
E já nem sei se nos braços
Tenho ainda a força para gritar...
Que desapego é este?
Que anoitecer me sopra os pensamentos?
Procuro-me entre as roupas suadas de tanto correr
E já nem sei se nos olhos
Tenho ainda lágrimas por chorar...
Que insatisfação é esta que me satisfaz?
Que rumor de perdição é este que me algema o sono?
15/Julho/2009
Amor
Amo-te em todas as formas que desenhas
Soube-o ontem enquanto te olhava caminhando
E teu corpo dançava músicas que só eu sabia existirem.
Amo-te sempre que olhas para lugares que só eu vejo.
Sempre que respiras o mesmo ar que respiro.
Amo-te em cada toque no teu cabelo
Em cada beijo...
Amo-te quando adormeces em mim
E te aconchegas no meu olhar...
Vejo-te os sonhos que lutas por esconder.
Quero levar-te por caminhos de felicidade
De sonos profundos... de acordares maravilhosos...
Anseio sonhar contigo
Juntos num amor verdadeiro
Tu e eu...
Amo-te
4/Outubro/2004
Soube-o ontem enquanto te olhava caminhando
E teu corpo dançava músicas que só eu sabia existirem.
Amo-te sempre que olhas para lugares que só eu vejo.
Sempre que respiras o mesmo ar que respiro.
Amo-te em cada toque no teu cabelo
Em cada beijo...
Amo-te quando adormeces em mim
E te aconchegas no meu olhar...
Vejo-te os sonhos que lutas por esconder.
Quero levar-te por caminhos de felicidade
De sonos profundos... de acordares maravilhosos...
Anseio sonhar contigo
Juntos num amor verdadeiro
Tu e eu...
Amo-te
4/Outubro/2004
Sorrisos
Tenho amor cá dentro
Por ti, linda mulher
Da minha vida és o centro
Faça eu o que fizer
Hoje quando acordei
Lembrei os teus olhinhos
Foi a forma que encontrei
De os meus não ficarem sozinhos
E deixei-me estar na cama
Para o meu coração sonhar
Contigo, mulher que ele ama
E que tanto me faz vibrar
Saio sempre para a rua
Com o olhar meio perdido
A minha alma é só tua
Sem ti tudo é descolorido
Todo o dia tenho presente
Traços da tua beleza rara
E procuro sempre carente
O teu rosto em cada cara
Procuro em cada esquina
O teu cheiro, a tua luz
O teu sorrir de menina
Que me encanta e seduz
Passo pela multidão
E me sinto deslocado
Só ouço uma canção
Que me canta ao teu lado
Olho para ti, querida
E sinto a inspiração
Escrever poemas de vida
Nas linhas do meu coração
E quando os passo ao papel
Uma lágrima de saudade
Sente a falta do teu mel
E cai plena de liberdade
Poeta não sei bem se sou
Porque escrevo o meu dia
O amor que me encontrou
Com seu toque de magia
Agora que sei que existes
A fasquia está muito alta
Não tenho noites tristes
Mas sinto tanto a tua falta
És o Sol que muito brilha
Em cada dia de Verão
És uma estrela nesta trilha
Que me guia pela mão
És Lua, flor e água
Todo o mundo vive em ti
Apagaste em mim a mágoa
Com que sempre convivi
És um poema imenso
És um sorriso tão terno
E sempre que em ti penso
Sinto o meu amor eterno
Desenho-te com candura
Em cada momento meu
E agradeço a tua doçura
Que esta vida me ofereceu
Não há outra mulher
Que tenha a tua riqueza
E eu farei o que puder
Para merecer a tua beleza
Se disser que te amo
E fixares o meu olhar
Ouvirás que teu nome chamo
Que és razão do meu sonhar
Desde que te conheci
Que me sinto tremeliques
Estar pertinho de ti
Faz-me ficar cheio de tiques
Meus dedos tremem tremem
Parecem de frio tiritar
Mas tudo o que eles temem
É não mais te poder tocar
Queria muito te mostrar
Como gosto de te amar
Mas não sei se consigo
Com as coisas que te digo
As palavras valem zero
Se forem apenas ditas
E por isso é que eu espero
Torná-las em coisas bonitas
Quer numa pequena flor
Ou num doce chocolate
Sentirás o meu amor
Sempre pronto a mimar-te
Gostava que o meu coração
Te falasse ao ouvido
que num momentode emoção
O teu se sentisse comovido
É essa a minha esperança
De que não quero desistir
E tenho-a sempre na lembrança
É ela que me faz sorrir
Quando estou perto de ti
Gostava de te dar o mundo
Mas o que sempre te ofereci
Foi só o meu amar profundo
Mesmo antes de saber
Que o amor já existia
Me sentia estremecer
Com as sensações que vivia
Este fogo que não cessa
Sempre que penso em ti
É amor que não tem pressa
E que igual nunca senti
Talvez nunca acredites
No que sinto no coração
Ou talvez um dia hesites
E me dês a tua mão
Todos os dias te mostrarei
Como és sensacional
Que nunca encontrarei
Alguém que tão especial
Dou-te todo o meu amor
Dou-te todo o meu viver
Afastarei de ti a dor
E em mim a farei morrer
Para mim poder amar-te
É motivo de felicidade
Mesmo que só em sonhar-te
Eu rebente de saudade
Queria juntar num só beijo
Todo o meu sentimento
E sentires como te desejo
As estrelas do firmamento
Aqui bem sentadinho
Ficarei no meu canto
E me deixarei sozinho
Levar pelo teu encanto
E agora para terminar
Um abraço bem apertado
E que sintas o palpitar
Deste teu apaixonado
4/Janeiro/2005
Por ti, linda mulher
Da minha vida és o centro
Faça eu o que fizer
Hoje quando acordei
Lembrei os teus olhinhos
Foi a forma que encontrei
De os meus não ficarem sozinhos
E deixei-me estar na cama
Para o meu coração sonhar
Contigo, mulher que ele ama
E que tanto me faz vibrar
Saio sempre para a rua
Com o olhar meio perdido
A minha alma é só tua
Sem ti tudo é descolorido
Todo o dia tenho presente
Traços da tua beleza rara
E procuro sempre carente
O teu rosto em cada cara
Procuro em cada esquina
O teu cheiro, a tua luz
O teu sorrir de menina
Que me encanta e seduz
Passo pela multidão
E me sinto deslocado
Só ouço uma canção
Que me canta ao teu lado
Olho para ti, querida
E sinto a inspiração
Escrever poemas de vida
Nas linhas do meu coração
E quando os passo ao papel
Uma lágrima de saudade
Sente a falta do teu mel
E cai plena de liberdade
Poeta não sei bem se sou
Porque escrevo o meu dia
O amor que me encontrou
Com seu toque de magia
Agora que sei que existes
A fasquia está muito alta
Não tenho noites tristes
Mas sinto tanto a tua falta
És o Sol que muito brilha
Em cada dia de Verão
És uma estrela nesta trilha
Que me guia pela mão
És Lua, flor e água
Todo o mundo vive em ti
Apagaste em mim a mágoa
Com que sempre convivi
És um poema imenso
És um sorriso tão terno
E sempre que em ti penso
Sinto o meu amor eterno
Desenho-te com candura
Em cada momento meu
E agradeço a tua doçura
Que esta vida me ofereceu
Não há outra mulher
Que tenha a tua riqueza
E eu farei o que puder
Para merecer a tua beleza
Se disser que te amo
E fixares o meu olhar
Ouvirás que teu nome chamo
Que és razão do meu sonhar
Desde que te conheci
Que me sinto tremeliques
Estar pertinho de ti
Faz-me ficar cheio de tiques
Meus dedos tremem tremem
Parecem de frio tiritar
Mas tudo o que eles temem
É não mais te poder tocar
Queria muito te mostrar
Como gosto de te amar
Mas não sei se consigo
Com as coisas que te digo
As palavras valem zero
Se forem apenas ditas
E por isso é que eu espero
Torná-las em coisas bonitas
Quer numa pequena flor
Ou num doce chocolate
Sentirás o meu amor
Sempre pronto a mimar-te
Gostava que o meu coração
Te falasse ao ouvido
que num momentode emoção
O teu se sentisse comovido
É essa a minha esperança
De que não quero desistir
E tenho-a sempre na lembrança
É ela que me faz sorrir
Quando estou perto de ti
Gostava de te dar o mundo
Mas o que sempre te ofereci
Foi só o meu amar profundo
Mesmo antes de saber
Que o amor já existia
Me sentia estremecer
Com as sensações que vivia
Este fogo que não cessa
Sempre que penso em ti
É amor que não tem pressa
E que igual nunca senti
Talvez nunca acredites
No que sinto no coração
Ou talvez um dia hesites
E me dês a tua mão
Todos os dias te mostrarei
Como és sensacional
Que nunca encontrarei
Alguém que tão especial
Dou-te todo o meu amor
Dou-te todo o meu viver
Afastarei de ti a dor
E em mim a farei morrer
Para mim poder amar-te
É motivo de felicidade
Mesmo que só em sonhar-te
Eu rebente de saudade
Queria juntar num só beijo
Todo o meu sentimento
E sentires como te desejo
As estrelas do firmamento
Aqui bem sentadinho
Ficarei no meu canto
E me deixarei sozinho
Levar pelo teu encanto
E agora para terminar
Um abraço bem apertado
E que sintas o palpitar
Deste teu apaixonado
4/Janeiro/2005
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Suor e lágrimas
Amor contigo
Inferno com as cores do paraíso.
Tumultos de alma doentia
Alma irreconhecível no suor e nas lágrimas
29/Junho/2009
Inferno com as cores do paraíso.
Tumultos de alma doentia
Alma irreconhecível no suor e nas lágrimas
29/Junho/2009
Melhor de mim
Quero dar-te o melhor de mim
Cada palavra... cada gesto
A voz da minha alma...
Em todos os momentos
Guardarei para ti
Os raios do sol... o luar da lua
Quero dar-te o melhor de mim
Oferecer-te flores mesmo que não as peças
Dar-te carinho mesmo que não precises
Porque quero que o hoje
Seja melhor do que o ontem
E que o amanhã seja sempre inesquecível...
Queria dar-te o melhor de mim
Porque assim me pede o coração
E porque se não o fizer
Chorarei em silêncio...
A dor da luta que se perde
Sem nunca ter lutado...
17/Outubro/2004
Cada palavra... cada gesto
A voz da minha alma...
Em todos os momentos
Guardarei para ti
Os raios do sol... o luar da lua
Quero dar-te o melhor de mim
Oferecer-te flores mesmo que não as peças
Dar-te carinho mesmo que não precises
Porque quero que o hoje
Seja melhor do que o ontem
E que o amanhã seja sempre inesquecível...
Queria dar-te o melhor de mim
Porque assim me pede o coração
E porque se não o fizer
Chorarei em silêncio...
A dor da luta que se perde
Sem nunca ter lutado...
17/Outubro/2004
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Vida
Suave toque do intocável
Nas minhas silenciosas mãos
E mergulhei na espiral do tempo
Revisitei-me
Sem a dor do momento passado
Sem a ilusão do futuro mais que perfeito
Abracei a vida
Para lhe dizer em surdina
Que a amo como nunca
21/Maio/2009
Nas minhas silenciosas mãos
E mergulhei na espiral do tempo
Revisitei-me
Sem a dor do momento passado
Sem a ilusão do futuro mais que perfeito
Abracei a vida
Para lhe dizer em surdina
Que a amo como nunca
21/Maio/2009
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Sinto o amor
Sinto o amor
Amor liberto
Sem dor
Amor de liberdade
Amor de estar perto
Mesmo não estando
Olhar de verdade
Com que te vou amando…
Numa noite de luar
Fogueira que aquece
E vem confortar
O insuportável frio
De que a alma padece…
Mergulho nesse rio
Que teus olhos pintam
Teu corpo num abraço
Que se envolve no meu
Sem corações que mintam
Vinca-se o traço
Que este amor escreveu…
Nas ruas invento
Teu rosto numa esquina
Nas mãos o vento
Traz feliz o teu cheiro
A tua pele doce e fina
Que me alimenta por inteiro
Sacia a minha sede…
Enquanto teu nome ecoa
Escrito em cada parede
Pintura que não destoa
E que te retrata
Me tira desta solidão
Vida de pouca emoção
Que aos poucos me mata…
Sinto o amor
Em cada momento
Teu aroma em cada flor
No peito o alento
Com que não desisto
Se te olho e não te resisto…
Porque o Mundo não é Mundo
Neste sentir profundo
Onde só tu és mulher
Onde sempre te amarei
E sempre de ti cuidarei
Se teu coração quiser!
Amor
Liberto
Perto
Sem dor
18/Janeiro/2005
Amor liberto
Sem dor
Amor de liberdade
Amor de estar perto
Mesmo não estando
Olhar de verdade
Com que te vou amando…
Numa noite de luar
Fogueira que aquece
E vem confortar
O insuportável frio
De que a alma padece…
Mergulho nesse rio
Que teus olhos pintam
Teu corpo num abraço
Que se envolve no meu
Sem corações que mintam
Vinca-se o traço
Que este amor escreveu…
Nas ruas invento
Teu rosto numa esquina
Nas mãos o vento
Traz feliz o teu cheiro
A tua pele doce e fina
Que me alimenta por inteiro
Sacia a minha sede…
Enquanto teu nome ecoa
Escrito em cada parede
Pintura que não destoa
E que te retrata
Me tira desta solidão
Vida de pouca emoção
Que aos poucos me mata…
Sinto o amor
Em cada momento
Teu aroma em cada flor
No peito o alento
Com que não desisto
Se te olho e não te resisto…
Porque o Mundo não é Mundo
Neste sentir profundo
Onde só tu és mulher
Onde sempre te amarei
E sempre de ti cuidarei
Se teu coração quiser!
Amor
Liberto
Perto
Sem dor
18/Janeiro/2005
terça-feira, 5 de maio de 2009
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Pedra Filosofal
Eles não sabem que o sonho
É uma constante da vida
Tão concreta e definida
Como outra coisa qualquer,
Como esta pedra cinzenta
Em que me sento e descanso,
Como este ribeiro manso
Em serenos sobressaltos,
Como estes pinheiros altos
Que em verde e oiro se agitam,
Como estas aves que gritam
Em bebedeiras de azul.
Eles não sabem que o sonho
É vinho, é espuma, é fermento,
Bichinho álacre e sedento,
De focinho pontiagudo,
Que fossa através de tudo
Num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
É tela, é cor, é pincel,
Base, fuste, capitel,
Arco em ogiva, vitral,
Pináculo de catedral,
Contraponto, sinfonia,
Máscara grega, magia,
Que é retorta de alquimista,
Mapa do mundo distante,
Rosa-dos-ventos, Infante,
Caravela quinhentista,
Que é Cabo da Boa Esperança,
Ouro, canela, marfim,
Florete de espadachim,
Bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
Passarola voadora,
Pára-raios, locomotiva,
Barco de proa festiva,
Alto-forno, geradora,
Cisão do átomo, radar,
Ultra-som, televisão,
Desembarque em foguetão
Na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
Que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
O mundo pula e avança
Como bola colorida
Entre as mãos de uma criança.
António Gedeão
É uma constante da vida
Tão concreta e definida
Como outra coisa qualquer,
Como esta pedra cinzenta
Em que me sento e descanso,
Como este ribeiro manso
Em serenos sobressaltos,
Como estes pinheiros altos
Que em verde e oiro se agitam,
Como estas aves que gritam
Em bebedeiras de azul.
Eles não sabem que o sonho
É vinho, é espuma, é fermento,
Bichinho álacre e sedento,
De focinho pontiagudo,
Que fossa através de tudo
Num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
É tela, é cor, é pincel,
Base, fuste, capitel,
Arco em ogiva, vitral,
Pináculo de catedral,
Contraponto, sinfonia,
Máscara grega, magia,
Que é retorta de alquimista,
Mapa do mundo distante,
Rosa-dos-ventos, Infante,
Caravela quinhentista,
Que é Cabo da Boa Esperança,
Ouro, canela, marfim,
Florete de espadachim,
Bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
Passarola voadora,
Pára-raios, locomotiva,
Barco de proa festiva,
Alto-forno, geradora,
Cisão do átomo, radar,
Ultra-som, televisão,
Desembarque em foguetão
Na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
Que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
O mundo pula e avança
Como bola colorida
Entre as mãos de uma criança.
António Gedeão
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Rimas
Insatisfeito rasgo todas as rimas
Que tinha para te oferecer
Pareceram-me ridículas
Pareceram-me dias sombrios
Dias de chuva intermitente
Indecisas no tempo e na vontade de serem rimas
23/Abril/2009
Que tinha para te oferecer
Pareceram-me ridículas
Pareceram-me dias sombrios
Dias de chuva intermitente
Indecisas no tempo e na vontade de serem rimas
23/Abril/2009
Negar
Porque insisto em negar o que todo o meu corpo
Repete vezes sem conta cada vez que respiro
Porque tento não ouvir o que me cantam os olhos
Sempre que te vejo numa inventada esquina
Onde me cruzo contigo e me prendes os sentidos
Porque insisto em chorar se tanto de ti me preenche
O dia, a noite, o adormecer e o acordar...
Porque duvido eternamente
De todos os sorrisos que me ensinas
De todos os beijos que me roubas.
É como viver sem querer viver
Sempre rejeitando a vida para não morrer
Como se não fosse claro
Que preciso de sofrer para melhor te amar
Que preciso de chorar para melhor te cuidar
Porque insisto em negar que te amo
Se tudo à minha volta é uma infinita canção de amor
Que me leva até ao fim de todos os caminhos
Ao princípio de todos os mares
Num momento de amor que imagino partilhando contigo
Porque insisto em negar
Que te amo
Se tudo em meu redor
Já o descobriu...
16/Setembro/2004
Repete vezes sem conta cada vez que respiro
Porque tento não ouvir o que me cantam os olhos
Sempre que te vejo numa inventada esquina
Onde me cruzo contigo e me prendes os sentidos
Porque insisto em chorar se tanto de ti me preenche
O dia, a noite, o adormecer e o acordar...
Porque duvido eternamente
De todos os sorrisos que me ensinas
De todos os beijos que me roubas.
É como viver sem querer viver
Sempre rejeitando a vida para não morrer
Como se não fosse claro
Que preciso de sofrer para melhor te amar
Que preciso de chorar para melhor te cuidar
Porque insisto em negar que te amo
Se tudo à minha volta é uma infinita canção de amor
Que me leva até ao fim de todos os caminhos
Ao princípio de todos os mares
Num momento de amor que imagino partilhando contigo
Porque insisto em negar
Que te amo
Se tudo em meu redor
Já o descobriu...
16/Setembro/2004
Procuro sem cessar
Procuro sem cessar
Em todos os livros
Aquilo que muito te quero dizer
Como te vejo e sinto
Dizer-te como te espero
Sinto-me impotente
Receoso por qualquer palavra banal
Como se as letras inventadas
Não conjugassem tudo o que cresce em mim
Procuro sem cessar
Dizer-te do lugar que ocupas
Do lugar que te reservo
Do lugar onde te amo
20/Outubro/2004
Em todos os livros
Aquilo que muito te quero dizer
Como te vejo e sinto
Dizer-te como te espero
Sinto-me impotente
Receoso por qualquer palavra banal
Como se as letras inventadas
Não conjugassem tudo o que cresce em mim
Procuro sem cessar
Dizer-te do lugar que ocupas
Do lugar que te reservo
Do lugar onde te amo
20/Outubro/2004
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Tempo
Falta-me o tempo
Que gastei com os dias inúteis
Faltam-me as lágrimas
Que chorei sem precisar
Falta-me a vida
Que finjo já vivida
22/Abril/2009
Que gastei com os dias inúteis
Faltam-me as lágrimas
Que chorei sem precisar
Falta-me a vida
Que finjo já vivida
22/Abril/2009
segunda-feira, 6 de abril de 2009
Banalizei a dor
Banalizei as palavras
De tanto as querer minhas
Virei-as do avesso
Para vestirem o caminho ideal
Para o mais alto dos temores
Banalizei as palavras
De tanto as querer sentir
Fingi sofrimentos e amores
Para lhes dar vida
Para lhes dar corpo e alma
Banalizei a dor
De tanto que me doeu
Banalizei o sonho
De tanto o perseguir
Sem o entender... sem o rejeitar
Sem lhe reconhecer o pesadelo
Que seus braços me segredavam
6/Abril/2009
De tanto as querer minhas
Virei-as do avesso
Para vestirem o caminho ideal
Para o mais alto dos temores
Banalizei as palavras
De tanto as querer sentir
Fingi sofrimentos e amores
Para lhes dar vida
Para lhes dar corpo e alma
Banalizei a dor
De tanto que me doeu
Banalizei o sonho
De tanto o perseguir
Sem o entender... sem o rejeitar
Sem lhe reconhecer o pesadelo
Que seus braços me segredavam
6/Abril/2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
Tudo de uma vez
Rebento com esta vontade
De escrever tudo de uma vez
Persigo as palavras que se escondem nas sombras
Procuro-as sem dó, sem piedade
Porque tenho peito profundo de sons
Ansiando por transcrições inéditas
De sentimentos gastos e ferrugentos
Desejo de liberdade que não quer ser livre
Medo de sorrir pelo medo de não saber chorar
Ai esta vontade de rebentar
De morrer pelas palavras que me fogem
E torná-las imortais
1/Abril/2009
De escrever tudo de uma vez
Persigo as palavras que se escondem nas sombras
Procuro-as sem dó, sem piedade
Porque tenho peito profundo de sons
Ansiando por transcrições inéditas
De sentimentos gastos e ferrugentos
Desejo de liberdade que não quer ser livre
Medo de sorrir pelo medo de não saber chorar
Ai esta vontade de rebentar
De morrer pelas palavras que me fogem
E torná-las imortais
1/Abril/2009
Temo-nos
Tenho-te
Tens-me
Temo-nos
O caminho
Desenhos na Lua
Palavras doentes de silêncio
Gritos libertos em pó
Tenho-te
Tens-me
Presente meu e teu
Amarrando o futuro
Temo-nos
Irremediavelmente
1/Abril/2009
Tens-me
Temo-nos
O caminho
Desenhos na Lua
Palavras doentes de silêncio
Gritos libertos em pó
Tenho-te
Tens-me
Presente meu e teu
Amarrando o futuro
Temo-nos
Irremediavelmente
1/Abril/2009
Um beijo
Tentei um dia compôr-te um beijo
Lembras-te?
Tentei desenhá-lo com as cores do teu rosto
Para que o sentisses só teu
Faltou-me a voz dos poetas
Para o cantar no teu sono
Tantos dias depois
Tantas palavras depois
E ainda esse beijo navega em meus lábios
Ainda treme em minhas mãos
Esse beijo que nunca te dei
Foi amanhecer
Foi adubo na terra
Mão que na mão se entranha
E torna inseparáveis dois olhares
Tentei um dia compôr-te um beijo
Em forma de poema
Desenhado numa folha de papel
Mas o vento guardou-o para si
Arrancou-o aos meus braços
Relembrando com tristeza
O que o acaso levou consigo
Toma este beijo
Acho que está bonito
Enfeitado com a luz do teu olhar
1/Abril/2004
Lembras-te?
Tentei desenhá-lo com as cores do teu rosto
Para que o sentisses só teu
Faltou-me a voz dos poetas
Para o cantar no teu sono
Tantos dias depois
Tantas palavras depois
E ainda esse beijo navega em meus lábios
Ainda treme em minhas mãos
Esse beijo que nunca te dei
Foi amanhecer
Foi adubo na terra
Mão que na mão se entranha
E torna inseparáveis dois olhares
Tentei um dia compôr-te um beijo
Em forma de poema
Desenhado numa folha de papel
Mas o vento guardou-o para si
Arrancou-o aos meus braços
Relembrando com tristeza
O que o acaso levou consigo
Toma este beijo
Acho que está bonito
Enfeitado com a luz do teu olhar
1/Abril/2004
terça-feira, 31 de março de 2009
Respirar
Tenho dificuldade em respirar
Como se o que tenho dentro de mim
Fosse maior do que a vida
Como se o que tenho para falar
Viesse e me deixasse assim
Curando a minha alma ferida.
O que sinto no coração
É uma história de amor
É um pedaço de paixão
Escrito sobre uma antiga dor
É um olhar que me enternece
Ausência que me entristece
O que tenho em mim e já não seguro
É a vontade de te mostrar
A vida que ainda muito procuro
Todos os momentos e anseios
Que alguém me quis roubar
Enchendo meu sono de receios.
Quero muito conseguir dizer
O que tanto me sufoca o dia
E sem nada mais a fazer
Corro como se fosse louco
Suplicando a tua companhia
Quando tudo o que tenho é tão pouco.
Quero dizer que te amo
Porque a voz que sinto presente
É a voz com que te chamo
Voz triste, trémula, carente
Quero dizer-te a minha emoção
Quero dizer-te o meu coração
23/Setembro/2004
Como se o que tenho dentro de mim
Fosse maior do que a vida
Como se o que tenho para falar
Viesse e me deixasse assim
Curando a minha alma ferida.
O que sinto no coração
É uma história de amor
É um pedaço de paixão
Escrito sobre uma antiga dor
É um olhar que me enternece
Ausência que me entristece
O que tenho em mim e já não seguro
É a vontade de te mostrar
A vida que ainda muito procuro
Todos os momentos e anseios
Que alguém me quis roubar
Enchendo meu sono de receios.
Quero muito conseguir dizer
O que tanto me sufoca o dia
E sem nada mais a fazer
Corro como se fosse louco
Suplicando a tua companhia
Quando tudo o que tenho é tão pouco.
Quero dizer que te amo
Porque a voz que sinto presente
É a voz com que te chamo
Voz triste, trémula, carente
Quero dizer-te a minha emoção
Quero dizer-te o meu coração
23/Setembro/2004
Rio
Rio gigante
Rio vivo
Nele me vejo antagónico
Rio seguro do destino
Inabalável no sentir
Contrário de mim
31/Março/2009
Rio vivo
Nele me vejo antagónico
Rio seguro do destino
Inabalável no sentir
Contrário de mim
31/Março/2009
Reflexos
Lembro as palavras que nunca disseste
Cursos de água que não existem
Reflexos de futuros por viver
31/Março/2009
Cursos de água que não existem
Reflexos de futuros por viver
31/Março/2009
sexta-feira, 20 de março de 2009
quinta-feira, 5 de março de 2009
Inquietação
Quantas portas tem a saída?
Quantos rumos tem o futuro?
De quantos avanços e recuos
Se faz uma inquietação perfeita?
Insana é a tentativa de caminhar direito
Louca a vontade de procurar uma vontade
Reclamo hoje o espólio abandonado
Em todos os pedaços dos meus nãos
Junto-me para não me perder
Sereno nesta doentia inquietação
Que me deixa sedento de ar puro
5/Março/2009
Quantos rumos tem o futuro?
De quantos avanços e recuos
Se faz uma inquietação perfeita?
Insana é a tentativa de caminhar direito
Louca a vontade de procurar uma vontade
Reclamo hoje o espólio abandonado
Em todos os pedaços dos meus nãos
Junto-me para não me perder
Sereno nesta doentia inquietação
Que me deixa sedento de ar puro
5/Março/2009
segunda-feira, 2 de março de 2009
domingo, 1 de março de 2009
Quantas palavras
Amedrontei-me com as palavras
Juntei-as uma a uma
Procurando uma frase onde me abrigar
Um som onde reconhecer o Sol
Breves sorrisos entre breves lágrimas
E um mar imenso que abracei na minha voz
Quis contar-te
Mas não te encontrei
Não me encontrei
1/Março/2009
Juntei-as uma a uma
Procurando uma frase onde me abrigar
Um som onde reconhecer o Sol
Breves sorrisos entre breves lágrimas
E um mar imenso que abracei na minha voz
Quis contar-te
Mas não te encontrei
Não me encontrei
1/Março/2009
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Poema com pressa
Estas linhas escrevo-as com pressa
Pressa não sei de quê
Mas com vontade de ir não sei onde
Sim, com pressa porque tenho pressa
De partir para todos os lugares onde já morri
Pressa de viver com todas as ansiedades
Linhas escritas com pressa de chegar ao fim
Sem que nada diga ou queira dizer
Mas querendo dizer o tudo que ainda não sei
Guardei no mais profundo das mãos
Todos os espinhos com que me feri
Mas nesta pressa em que estou
Sinto-os... leve, dormente, indolor
18/Fevereiro/2009
Pressa não sei de quê
Mas com vontade de ir não sei onde
Sim, com pressa porque tenho pressa
De partir para todos os lugares onde já morri
Pressa de viver com todas as ansiedades
Linhas escritas com pressa de chegar ao fim
Sem que nada diga ou queira dizer
Mas querendo dizer o tudo que ainda não sei
Guardei no mais profundo das mãos
Todos os espinhos com que me feri
Mas nesta pressa em que estou
Sinto-os... leve, dormente, indolor
18/Fevereiro/2009
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Passado
E as palavras que não as vivo?
E a loucura imensa de as sublimar?
E a mordaça que me sufoca a alma?
Onde estão as masmorras?
Onde está o nadar sem pé?
Carro desvairado resvalando no abismo
Onde está o doce do amargo?
E a dor de sorrir mais alto?
A inércia deste sentir o não sentimento
Falta-me a guerra pelo amanhã inexistente
Perseguição incessante do nada a troco de nada.
Já não tenho imagens de castelos nos bolsos
E perdi todos os rascunhos da alma
12/Fevereiro/2009
E a loucura imensa de as sublimar?
E a mordaça que me sufoca a alma?
Onde estão as masmorras?
Onde está o nadar sem pé?
Carro desvairado resvalando no abismo
Onde está o doce do amargo?
E a dor de sorrir mais alto?
A inércia deste sentir o não sentimento
Falta-me a guerra pelo amanhã inexistente
Perseguição incessante do nada a troco de nada.
Já não tenho imagens de castelos nos bolsos
E perdi todos os rascunhos da alma
12/Fevereiro/2009
Tu e a Lua
A Lua tinha um brilho diferente
Tinha um brilho que todas as noites ilumina o meu quarto
Quando ouço a tua voz nos meus pensamentos
A Lua tinha um brilho diferente
Tinha o brilho dos teus olhos
Por isso digo que te vi na Lua
Também as estrelas cintilavam com maior intensidade
E vi nelas... as tuas mãos... os teus gestos
E senti-me aconchegado na noite fria
Senti um lábio teu na minha face
E adormeci
27/Dezembro/2004
Tinha um brilho que todas as noites ilumina o meu quarto
Quando ouço a tua voz nos meus pensamentos
A Lua tinha um brilho diferente
Tinha o brilho dos teus olhos
Por isso digo que te vi na Lua
Também as estrelas cintilavam com maior intensidade
E vi nelas... as tuas mãos... os teus gestos
E senti-me aconchegado na noite fria
Senti um lábio teu na minha face
E adormeci
27/Dezembro/2004
Não existes
Tu não existes
Porque em nenhuma canção de amor
Ouvi versos que te cantassem
Tu não existes
Porque te olho e te vejo única
Atrás desse brilho cuja dimensão ignoras
Tu não existes
Mas, no entanto, és real
És real
Mas meus dedos não te alcançam
Pareces inatingível
Como se fosses rainha
E eu povo
Tu existes
Mas não existes
Para mim...
27/Novembro/2004
Porque em nenhuma canção de amor
Ouvi versos que te cantassem
Tu não existes
Porque te olho e te vejo única
Atrás desse brilho cuja dimensão ignoras
Tu não existes
Mas, no entanto, és real
És real
Mas meus dedos não te alcançam
Pareces inatingível
Como se fosses rainha
E eu povo
Tu existes
Mas não existes
Para mim...
27/Novembro/2004
domingo, 12 de outubro de 2008
Jardim
Esqueci o jardim das loucas noites
Em que todas as rosas eram tuas
Em que todos os espinhos eram meus
12/Outubro/2008
Em que todas as rosas eram tuas
Em que todos os espinhos eram meus
12/Outubro/2008
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Este silêncio
Aconchega-me no teu sono
Que me doem as noites
Envolve-me no teu respirar que me esvaio sem fim
Toma-me esta inquietação
Esta efervescência que me atira ao abismo
E remenda-me os estragos
E cura-me a sofreguidão
Escuta-me o silêncio
Para que não tenha de o aprisionar
8/Outubro/2008
Que me doem as noites
Envolve-me no teu respirar que me esvaio sem fim
Toma-me esta inquietação
Esta efervescência que me atira ao abismo
E remenda-me os estragos
E cura-me a sofreguidão
Escuta-me o silêncio
Para que não tenha de o aprisionar
8/Outubro/2008
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
Regressa
Sinto a tua falta
Mais do que imaginaria
Fico olhando a porta
Esperando teus passos
Em vão fico te adivinhando
Em todas as sombras
Sem convicção
Vou-me enganando
Como se a qualquer instante
Viesses sorrindo
De regresso a mim.
Sinto a tua falta
Muito mais do que necessitaria
Para entender a minha saudade
Muito mais do que necessitaria
Para querer só para mim
A luz que guardas em teu sorriso.
Sinto a tua falta
E vou-te esperando
Com uma dor tranquila
Que suavemente me perfura o coração
Fazendo correr as lágrimas
Que tanto queria conter
Sinto a tua falta
Mais do que qualquer outra ausência
Na minha vida...
24/Novembro/2004
Mais do que imaginaria
Fico olhando a porta
Esperando teus passos
Em vão fico te adivinhando
Em todas as sombras
Sem convicção
Vou-me enganando
Como se a qualquer instante
Viesses sorrindo
De regresso a mim.
Sinto a tua falta
Muito mais do que necessitaria
Para entender a minha saudade
Muito mais do que necessitaria
Para querer só para mim
A luz que guardas em teu sorriso.
Sinto a tua falta
E vou-te esperando
Com uma dor tranquila
Que suavemente me perfura o coração
Fazendo correr as lágrimas
Que tanto queria conter
Sinto a tua falta
Mais do que qualquer outra ausência
Na minha vida...
24/Novembro/2004
Rio que sou
Para ti
Corre este rio em que me tornei
Feito de lágrimas e noites
Neste rio que sou
Guardo as chuvas e os vendavais
As folhas desavindas que perderam o seu ramo
Para ti
Corre este rio que agora sou
E nele vivem as sombras do meu quarto
Os gritos da minha alma que te espera em silêncio
Este rio em que me tornei
Corre a desaguar nos teus olhos
A banhar o teu sorriso
A provar o sal do teu mar
Este rio que sou
Tem nas águas a pureza do amor
A vontade do meu sonho
Para ti corre este rio que sou
8/Dezembro/2004
Corre este rio em que me tornei
Feito de lágrimas e noites
Neste rio que sou
Guardo as chuvas e os vendavais
As folhas desavindas que perderam o seu ramo
Para ti
Corre este rio que agora sou
E nele vivem as sombras do meu quarto
Os gritos da minha alma que te espera em silêncio
Este rio em que me tornei
Corre a desaguar nos teus olhos
A banhar o teu sorriso
A provar o sal do teu mar
Este rio que sou
Tem nas águas a pureza do amor
A vontade do meu sonho
Para ti corre este rio que sou
8/Dezembro/2004
terça-feira, 29 de julho de 2008
Amanhã
O mundo acaba amanhã
Gritou-me a árvore com pés de cimento
Corre para os teus rumos desgovernados
O mundo acaba amanhã
E eu com tantos dias por escrever
29/Julho/2008
Gritou-me a árvore com pés de cimento
Corre para os teus rumos desgovernados
O mundo acaba amanhã
E eu com tantos dias por escrever
29/Julho/2008
segunda-feira, 21 de julho de 2008
Azul diferente
O teu azul acordou diferente
Sem a leveza da água
Sem o som da manhã
O teu azul está mais escuro
Mais perto de uma dor contida
De olhar inquieto e trémulas mãos
Azul de luz sombria
De lágrima redonda e carnuda
Sulcando as faces da vida
Deixa-me tocar
As fundações desse teu azul
Deixa-me abraçar
A noite que te corrói
Deixa este meu sol
Penetrar-te a melancolia
Reverter em lençóis de ouro
O mar gelado que te aprisiona
Esta manhã
O teu azul acordou diferente
Adormecido pelo silêncio
Seco pelo deserto...
21/Julho/2008
Sem a leveza da água
Sem o som da manhã
O teu azul está mais escuro
Mais perto de uma dor contida
De olhar inquieto e trémulas mãos
Azul de luz sombria
De lágrima redonda e carnuda
Sulcando as faces da vida
Deixa-me tocar
As fundações desse teu azul
Deixa-me abraçar
A noite que te corrói
Deixa este meu sol
Penetrar-te a melancolia
Reverter em lençóis de ouro
O mar gelado que te aprisiona
Esta manhã
O teu azul acordou diferente
Adormecido pelo silêncio
Seco pelo deserto...
21/Julho/2008
quinta-feira, 26 de junho de 2008
Lua fria
Inquietação
Vontade de partir
Para não chegar ao fim
Inquietação
Sobressalto no peito
De algemas nas mãos
Inquietação
Passos perdidos
Achados no tempo de não ter tempo
Inquietação
E a Lua que não me aquece
Que não me abraça.
26/Junho/2008
Vontade de partir
Para não chegar ao fim
Inquietação
Sobressalto no peito
De algemas nas mãos
Inquietação
Passos perdidos
Achados no tempo de não ter tempo
Inquietação
E a Lua que não me aquece
Que não me abraça.
26/Junho/2008
terça-feira, 27 de maio de 2008
Coisas
Sou das coisas improváveis
Das flores ou do cimento
Sou dos amores
Dos sonhos e das quedas
Sou das coisas improváveis
Do opaco translúcido
Sou dos silêncios sem o saber
Porque falo o que ninguém ouve
Duas prováveis impossibilidades
Caíram-me no regaço
Uma sorri-me um não
A outra chora-me um sim
27/Maio/2008
Das flores ou do cimento
Sou dos amores
Dos sonhos e das quedas
Sou das coisas improváveis
Do opaco translúcido
Sou dos silêncios sem o saber
Porque falo o que ninguém ouve
Duas prováveis impossibilidades
Caíram-me no regaço
Uma sorri-me um não
A outra chora-me um sim
27/Maio/2008
terça-feira, 29 de abril de 2008
Num instante
Cheguei-me a ti
Para te dizer num instante
Esse dom que tens.
A estrada que lês
Em meia dúzia de segundos.
Dou-te os anos da memória
E as sombras que estreitam dores.
Muito rapidamente
Dizer-te que vou onde fores.
29/Abril/2008
Para te dizer num instante
Esse dom que tens.
A estrada que lês
Em meia dúzia de segundos.
Dou-te os anos da memória
E as sombras que estreitam dores.
Muito rapidamente
Dizer-te que vou onde fores.
29/Abril/2008
quarta-feira, 16 de abril de 2008
Mudança
Em vão, procuro entender
Que oceanos se revolvem dentro de mim
Que ventos me fazem derrubar
Vejo teus olhos e tento compreender
Porque a sua luz me cega
Porque o seu brilho me detém
Vejo teu sorriso e sem perceber
Sinto-me derrotado
Pelos meus velhos sonhos de amor
Ouço a tua voz e num truque de magia
Todo o meu mundo é musicado
E a ti fico ouvindo sem correria
Atento em teus gestos
Preso em todos eles
Sem vontade de me libertar
Estou a olhar para ti
E numa breve fantasia
Sinto-me dizer amo-te
23/Setembro/2004
Que oceanos se revolvem dentro de mim
Que ventos me fazem derrubar
Vejo teus olhos e tento compreender
Porque a sua luz me cega
Porque o seu brilho me detém
Vejo teu sorriso e sem perceber
Sinto-me derrotado
Pelos meus velhos sonhos de amor
Ouço a tua voz e num truque de magia
Todo o meu mundo é musicado
E a ti fico ouvindo sem correria
Atento em teus gestos
Preso em todos eles
Sem vontade de me libertar
Estou a olhar para ti
E numa breve fantasia
Sinto-me dizer amo-te
23/Setembro/2004
quarta-feira, 19 de março de 2008
Nevoeiro Cerrado
Nevoeiro cerrado
No cimo da esperança
A revolta no grito
A dor dos outros
Que gravo na noite
Sinto a explosão
Sem sangue a escorrer
Sem cabeças a rolar
Nevoeiro cerrado
Enche os olhos de noites
Abismos escondidos
Sorriem-me a cada passo
Sento-me perto do mar
Esperando o ruir de castelos
E a lua grita-me
Sussura-me
E a lua beija-me
Que saudade de mim!
19/Março/2008
No cimo da esperança
A revolta no grito
A dor dos outros
Que gravo na noite
Sinto a explosão
Sem sangue a escorrer
Sem cabeças a rolar
Nevoeiro cerrado
Enche os olhos de noites
Abismos escondidos
Sorriem-me a cada passo
Sento-me perto do mar
Esperando o ruir de castelos
E a lua grita-me
Sussura-me
E a lua beija-me
Que saudade de mim!
19/Março/2008
Solidão
Solidão
Porque não me deixas
Porque não procuras outra alma
A quem roubar a felicidade?
Porque insistes em me prender
Com teus macabros encantos?
Vai-te... deixa-me
Odeio-te com todas as forças que me restam
E que me dão esperança para lutar até ao fim
16/Setembro/1988
Porque não me deixas
Porque não procuras outra alma
A quem roubar a felicidade?
Porque insistes em me prender
Com teus macabros encantos?
Vai-te... deixa-me
Odeio-te com todas as forças que me restam
E que me dão esperança para lutar até ao fim
16/Setembro/1988
Pedra preciosa
És pedra preciosa na fortuna que não tenho
Estrela que brilha na minha escuridão
És pedaços de sonho em que vou e venho
Brisa suave numa noite de Verão
És conto de fadas que não existe
História de amor por acontecer
És pensamento alegre, pensamento triste
Mar em que navego sem me perder
É por isso que te quero tanto
Por isso é triste o meu pranto
Quando me sinto assim sozinho
Por isso é que a vida tem sentido
Por isso é que me sinto agradecido
Teres entrado em meu caminho
Dezembro/1987
Estrela que brilha na minha escuridão
És pedaços de sonho em que vou e venho
Brisa suave numa noite de Verão
És conto de fadas que não existe
História de amor por acontecer
És pensamento alegre, pensamento triste
Mar em que navego sem me perder
É por isso que te quero tanto
Por isso é triste o meu pranto
Quando me sinto assim sozinho
Por isso é que a vida tem sentido
Por isso é que me sinto agradecido
Teres entrado em meu caminho
Dezembro/1987
A mão
Vou caminhando sem saber para onde.
Vejo ao longe o abismo
Chama-me... carente
E vou ter com ele
Sinto resignação
Ultrapasso obstáculos sem dificuldade... sem dor
Sinto uma mão que me segura
Que me impede de avançar.
Agarro-me a ela com a pouca força que ainda me resta
Tento lutar para não a perder
Talvez seja sôfrego demais
O desespero... maior do que imaginava
E ela foge...
A mão
Empurro-me para a frente
O abismo está cada vez mais perto
A mão
Sinto-a presente
E tão ausente
A tranquilidade que me traz
Igual ao desconsolo em que me deixa.
A mão que me embala me trata
Que me dá coragem
É a mão que depois me larga
E me aprofunda a dor
Estranho ou nem tanto
Talvez estranho fosse
Se fosse de outra maneira...
Novembro/1999
Vejo ao longe o abismo
Chama-me... carente
E vou ter com ele
Sinto resignação
Ultrapasso obstáculos sem dificuldade... sem dor
Sinto uma mão que me segura
Que me impede de avançar.
Agarro-me a ela com a pouca força que ainda me resta
Tento lutar para não a perder
Talvez seja sôfrego demais
O desespero... maior do que imaginava
E ela foge...
A mão
Empurro-me para a frente
O abismo está cada vez mais perto
A mão
Sinto-a presente
E tão ausente
A tranquilidade que me traz
Igual ao desconsolo em que me deixa.
A mão que me embala me trata
Que me dá coragem
É a mão que depois me larga
E me aprofunda a dor
Estranho ou nem tanto
Talvez estranho fosse
Se fosse de outra maneira...
Novembro/1999
Impossíveis
É impossível esquecer-te
Porque em cada brisa a doçura da tua voz
Em cada momento te procuro meu redor
É impossível esquecer-te
Porque em cada lágrima um pedaço de mim
Em cada escuridão te procuro nas sombras
Em cada esquina os teus passos
É impossível esquecer-te
Porque em cada olhar os teus olhos
Em cada instante o teu corpo
Em cada céu o teu esvoaçar...
É impossível esquecer-te
Porque em cada flor o teu cheiro
Em cada mar o teu azul
Em cada árvore o teu verde
É impossível esquecer-te
Porque és o beijo de todos os lábios
Beleza de todos os rostos
O calor de todos os abraços
É impossível esquecer-te
Porque és o sangue de cada veia
É impossível esquecer-te
Porque és todos os meus sonhos
Todos os meus poemas
17/Outubro/2004
Porque em cada brisa a doçura da tua voz
Em cada momento te procuro meu redor
É impossível esquecer-te
Porque em cada lágrima um pedaço de mim
Em cada escuridão te procuro nas sombras
Em cada esquina os teus passos
É impossível esquecer-te
Porque em cada olhar os teus olhos
Em cada instante o teu corpo
Em cada céu o teu esvoaçar...
É impossível esquecer-te
Porque em cada flor o teu cheiro
Em cada mar o teu azul
Em cada árvore o teu verde
É impossível esquecer-te
Porque és o beijo de todos os lábios
Beleza de todos os rostos
O calor de todos os abraços
É impossível esquecer-te
Porque és o sangue de cada veia
É impossível esquecer-te
Porque és todos os meus sonhos
Todos os meus poemas
17/Outubro/2004
Inexplicável
Inexplicável
A razão do que sinto
O que me preenche
E não me obriga a correr
O que me faz sorrir
E não me desespera
Sinto e basta-me
Vou procurando todas as formas de chegar a ti
E acalmo o tremor das minhas mãos.
Não encontro explicação
Para serem teus os pensamentos
Para me sentir preso em ti
E ao mesmo tempo tão livre
Dou-te o melhor de mim
Sem de ti querer nada
Secretamente desejando que me dês tudo.
Não sinto a pressão da vida
Não sinto as lágrimas de ontem
Apenas sinto amar-te
Aqui
No silêncio onde te contemplo
No silêncio onde componho
Todas as linhas da minha emoção
Apenas sinto amar-te
Como um privilégio que me foi dado
Pelo amanhecer de um dos meus dias
É inexplicável
A razão do que sinto
Mas quero tanto sentir
Que adormeço embalado
Pela certeza do bater do meu coração...
23/Outubro/2004
A razão do que sinto
O que me preenche
E não me obriga a correr
O que me faz sorrir
E não me desespera
Sinto e basta-me
Vou procurando todas as formas de chegar a ti
E acalmo o tremor das minhas mãos.
Não encontro explicação
Para serem teus os pensamentos
Para me sentir preso em ti
E ao mesmo tempo tão livre
Dou-te o melhor de mim
Sem de ti querer nada
Secretamente desejando que me dês tudo.
Não sinto a pressão da vida
Não sinto as lágrimas de ontem
Apenas sinto amar-te
Aqui
No silêncio onde te contemplo
No silêncio onde componho
Todas as linhas da minha emoção
Apenas sinto amar-te
Como um privilégio que me foi dado
Pelo amanhecer de um dos meus dias
É inexplicável
A razão do que sinto
Mas quero tanto sentir
Que adormeço embalado
Pela certeza do bater do meu coração...
23/Outubro/2004
quarta-feira, 12 de março de 2008
O teu mar
A lua ilumina-te o rosto
E vejo-te reflectida nas ondas do mar
Na areia fico sorrindo às águas
Esperando poder banhar-me no teu abraço salgado
A luz das estrelas aquece todos os poros da minha pele
E apetece-me gritar por ti
Contar às sombras como descobri que te amava...
Correr pelas ruas pintando o sorriso onde te guardo
Vai amanhecendo
E na areia onde adormeci
O mar deixou escrito o teu nome
As nuvens desenham os teus olhos em tons avermelhados
Sinto-me invadido por imensa saudade
Quando recordo a cor intensa do teu universo
Os sons lembram-me a harmonia
Em que vivem todas partes de ti
Ouço a tua voz no cantar dos pássaros pela manhã
No descansar dos ventos
E adormeço de novo
Abraçando toda a dor da saudade
23/Outubro/2004
E vejo-te reflectida nas ondas do mar
Na areia fico sorrindo às águas
Esperando poder banhar-me no teu abraço salgado
A luz das estrelas aquece todos os poros da minha pele
E apetece-me gritar por ti
Contar às sombras como descobri que te amava...
Correr pelas ruas pintando o sorriso onde te guardo
Vai amanhecendo
E na areia onde adormeci
O mar deixou escrito o teu nome
As nuvens desenham os teus olhos em tons avermelhados
Sinto-me invadido por imensa saudade
Quando recordo a cor intensa do teu universo
Os sons lembram-me a harmonia
Em que vivem todas partes de ti
Ouço a tua voz no cantar dos pássaros pela manhã
No descansar dos ventos
E adormeço de novo
Abraçando toda a dor da saudade
23/Outubro/2004
quarta-feira, 5 de março de 2008
Um só olhar
Olhar dorido
Cansado
Olhar de frente risonho
Escondido das névoas
Perdido nas ruelas
Olhar que mente e desmente
Que vive e morre
Quando o vento lhe assobia fins e princípios...
Olhar dormente
Esperando um beijo
Olhar silencioso
Gritando as cores dos sonhos
Olhar que flutua entre o sim e o não...
Olhar meu que é teu
Olhar teu que é único
Olhar nosso que construímos
Com tijolos de amor e sexo
Refrescante de luz e suor...
Olhar que perde rumos
Olhar que persegue fugas
Olhar que olha e não vê
Que olha e não quer ver
Olhar...
Um olhar e tantos olhares
Uma vida e tantas vidas
Tantos risos, tantos choros
Tantos olhares...
Num só olhar...
14/Fevereiro/2008
Cansado
Olhar de frente risonho
Escondido das névoas
Perdido nas ruelas
Olhar que mente e desmente
Que vive e morre
Quando o vento lhe assobia fins e princípios...
Olhar dormente
Esperando um beijo
Olhar silencioso
Gritando as cores dos sonhos
Olhar que flutua entre o sim e o não...
Olhar meu que é teu
Olhar teu que é único
Olhar nosso que construímos
Com tijolos de amor e sexo
Refrescante de luz e suor...
Olhar que perde rumos
Olhar que persegue fugas
Olhar que olha e não vê
Que olha e não quer ver
Olhar...
Um olhar e tantos olhares
Uma vida e tantas vidas
Tantos risos, tantos choros
Tantos olhares...
Num só olhar...
14/Fevereiro/2008
Querer
Queria escrever-te o amor como o conheço
Queria falar-te do amor como eu sinto
Pegar na tua mão e levar-te ao céu
Passear-te por todos os jardins... por todas as montanhas
Queria contar-te o amor como o conto
Uma flor
Um perfume
Um olhar deslumbrado
Queria dar-te o amor como eu o dou
Toque no rosto
Beijo demorado
Abraço sem fim
Amor de palavras simples
Queria mostrar-te o amor que me dói no peito
A saudade que sinto quando partes sem mim
A saudade que te espera
Te sonha e te anseia
Queria dizer-te do amor que queria sentir
Por ti...
19/Setembro/2004
Queria falar-te do amor como eu sinto
Pegar na tua mão e levar-te ao céu
Passear-te por todos os jardins... por todas as montanhas
Queria contar-te o amor como o conto
Uma flor
Um perfume
Um olhar deslumbrado
Queria dar-te o amor como eu o dou
Toque no rosto
Beijo demorado
Abraço sem fim
Amor de palavras simples
Queria mostrar-te o amor que me dói no peito
A saudade que sinto quando partes sem mim
A saudade que te espera
Te sonha e te anseia
Queria dizer-te do amor que queria sentir
Por ti...
19/Setembro/2004
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008
Vertigem
De novo a loucura
Passos descompassados
Dor inerte habitante de mim...
Soltam-me as algemas
Mas prendo as mãos uma na outra...
São as cores cheias de minutos
E as horas escassas de tempo...
Vivo bem na vertigem do que abandono...
Mas corrói-me... esgota-me...
Um passo acertado
E pulo para o cimo do sonho...
18/Fevereiro/2008
Passos descompassados
Dor inerte habitante de mim...
Soltam-me as algemas
Mas prendo as mãos uma na outra...
São as cores cheias de minutos
E as horas escassas de tempo...
Vivo bem na vertigem do que abandono...
Mas corrói-me... esgota-me...
Um passo acertado
E pulo para o cimo do sonho...
18/Fevereiro/2008
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Negação
Porque insisto em negar
O que todo o meu corpo repete vezes sem conta
Sempre que te vejo numa inventada esquina...
Porque insisto em chorar
Se tanto de ti me preenche...
Os sorrisos que me ensinas
Os beijos que me roubas...
É como viver sem querer viver
Rejeitando a vida para não morrer
Renunciando à vida para não sofrer
Como se não fosse claro
Que preciso de sofrer para melhor te amar
Que preciso de chorar para melhor te cuidar...
Porque insisto em negar que te amo
Se tudo é uma infinita canção de amor
Tocada no fim de todos os caminhos
No princípio de todos os mares...
Porque insisto em negar que te amo
Se tudo em meu redor já o descobriu...
16/Setembro/2004
O que todo o meu corpo repete vezes sem conta
Sempre que te vejo numa inventada esquina...
Porque insisto em chorar
Se tanto de ti me preenche...
Os sorrisos que me ensinas
Os beijos que me roubas...
É como viver sem querer viver
Rejeitando a vida para não morrer
Renunciando à vida para não sofrer
Como se não fosse claro
Que preciso de sofrer para melhor te amar
Que preciso de chorar para melhor te cuidar...
Porque insisto em negar que te amo
Se tudo é uma infinita canção de amor
Tocada no fim de todos os caminhos
No princípio de todos os mares...
Porque insisto em negar que te amo
Se tudo em meu redor já o descobriu...
16/Setembro/2004
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Livre
Libertei-me das penas
Que aprisionavam o tempo!
Vivo as marcas em chamas
Como momentos de vã loucura...
Olho-me...
Vejo perdidos tantos lugares da minha existência...
Agarro-os...
Mas já me faltam os dedos...
Fico incompleto...
Para sempre...
5/Fevereiro/2008
Que aprisionavam o tempo!
Vivo as marcas em chamas
Como momentos de vã loucura...
Olho-me...
Vejo perdidos tantos lugares da minha existência...
Agarro-os...
Mas já me faltam os dedos...
Fico incompleto...
Para sempre...
5/Fevereiro/2008
segunda-feira, 14 de janeiro de 2008
Tempestade
Encontrei-me com o amor
Já o sentia em mim
Já o vivia... já te amava...
Mas esta noite encontrei-me com ele...
Senti-o como tempestade...
Refrescar-me a alma
Fazer-me voar
Num abraço de todos os sonhos
Que perdi no vento...
Senti-me criança
Com tesouro acabado de descobrir...
Encontrei-me com o amor
E vi-te como nunca te vi antes
Amei-te como nunca te havia amado...
Olhei-te tão intensa e cheia de luz...
Olhei-te como parte de mim...
Palavra no meu pensamento
Guia no caminho que percorro...
Neste meu encontro com o amor
Ouvi o teu nome em todos os passos
Desta viagem cujo destino desconheço...
Levo comigo lágrimas e sorrisos...
Não olho para trás...
Porque para trás nada existe...
Vou perseguir este sonho...
Não o posso deixar correr sozinho...
Preciso de o viver...
1/Janeiro/2005
Já o sentia em mim
Já o vivia... já te amava...
Mas esta noite encontrei-me com ele...
Senti-o como tempestade...
Refrescar-me a alma
Fazer-me voar
Num abraço de todos os sonhos
Que perdi no vento...
Senti-me criança
Com tesouro acabado de descobrir...
Encontrei-me com o amor
E vi-te como nunca te vi antes
Amei-te como nunca te havia amado...
Olhei-te tão intensa e cheia de luz...
Olhei-te como parte de mim...
Palavra no meu pensamento
Guia no caminho que percorro...
Neste meu encontro com o amor
Ouvi o teu nome em todos os passos
Desta viagem cujo destino desconheço...
Levo comigo lágrimas e sorrisos...
Não olho para trás...
Porque para trás nada existe...
Vou perseguir este sonho...
Não o posso deixar correr sozinho...
Preciso de o viver...
1/Janeiro/2005
segunda-feira, 7 de janeiro de 2008
Verdade
Porque não dizer que te amo
Se é o que sinto em mim
Se te recordo com um sorriso
Em cada esquina que cruzo...
Amo-te
Porque em cada noite
Te vejo nas estrelas
A Lua ilumina o teu rosto
Nas paredes do meu quarto...
Matando a sede infinita de ti...
Amo-te
Pela cor do teu sorriso
Por cada instante do teu ser...
Porque não dizer que te amo
Quando ouço o teu nome
Em cada batida do meu coração
Quando cada lágrima das minhas mãos
Acarinha um pedaço de ti...
Sim, amo-te
Porque quando o inexplicável acontece
Sobra-me a vontade de sentir...
A vontade de correr para qualquer lugar
Desde que seja o teu lugar...
Porque quando todo o meu corpo me diz aquilo
Que o mundo há muito me segredou
Não tenho como fugir... como recusar...
Amo-te
Pelas memórias que vivo
Pelo futuro que desconheço
Pelo prazer de te amar
Pelo que te faz mulher...
Amo-te
Sente o que sou
Vê-me transparente
Conhece todos os recantos da minha alma
Todos os meus sonhos secretos
Todos os receios que me amedrontam
Toda a verdade de te amar...
21/Outubro/2004
Se é o que sinto em mim
Se te recordo com um sorriso
Em cada esquina que cruzo...
Amo-te
Porque em cada noite
Te vejo nas estrelas
A Lua ilumina o teu rosto
Nas paredes do meu quarto...
Matando a sede infinita de ti...
Amo-te
Pela cor do teu sorriso
Por cada instante do teu ser...
Porque não dizer que te amo
Quando ouço o teu nome
Em cada batida do meu coração
Quando cada lágrima das minhas mãos
Acarinha um pedaço de ti...
Sim, amo-te
Porque quando o inexplicável acontece
Sobra-me a vontade de sentir...
A vontade de correr para qualquer lugar
Desde que seja o teu lugar...
Porque quando todo o meu corpo me diz aquilo
Que o mundo há muito me segredou
Não tenho como fugir... como recusar...
Amo-te
Pelas memórias que vivo
Pelo futuro que desconheço
Pelo prazer de te amar
Pelo que te faz mulher...
Amo-te
Sente o que sou
Vê-me transparente
Conhece todos os recantos da minha alma
Todos os meus sonhos secretos
Todos os receios que me amedrontam
Toda a verdade de te amar...
21/Outubro/2004
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
Sonhei com um beijo teu
Sonhei com um beijo teu
Incansável, contemplava-te pela milionésima vez
Achei-te bela como sempre...
Com as minhas mãos tremendo de emoção
Acariciava tua face
Ao mesmo tempo que te idolatrava num sorriso
Um sorriso tantas vezes receoso de te não merecer...
Lentamente... os dedos pela tua pele
E o medo de te perder
A vontade de te guardar nas estrelas...
Em cada recanto do teu rosto
Supliquei à eternidade daquele momento...
Senti-te entranhar em mim
Fazendo-me viver secretos desejos...
Segurava teu rosto como pedra preciosa
Como Mona Lisa de Da Vinci...
E os meus lábios tocaram os teus
Num beijo que não cabia no céu...
Sonhei com um beijo teu...
Tão real, tão intenso, tão doce...
13/Novembro/2004
Incansável, contemplava-te pela milionésima vez
Achei-te bela como sempre...
Com as minhas mãos tremendo de emoção
Acariciava tua face
Ao mesmo tempo que te idolatrava num sorriso
Um sorriso tantas vezes receoso de te não merecer...
Lentamente... os dedos pela tua pele
E o medo de te perder
A vontade de te guardar nas estrelas...
Em cada recanto do teu rosto
Supliquei à eternidade daquele momento...
Senti-te entranhar em mim
Fazendo-me viver secretos desejos...
Segurava teu rosto como pedra preciosa
Como Mona Lisa de Da Vinci...
E os meus lábios tocaram os teus
Num beijo que não cabia no céu...
Sonhei com um beijo teu...
Tão real, tão intenso, tão doce...
13/Novembro/2004
quinta-feira, 29 de novembro de 2007
Seguro em ti
Quero sentir de novo os teus dias nos meus
A pressa de não ir a lugar algum
E estar só por estar...
Quero sentir de novo toda a magia de te olhar
Em cada instante cumplicidade que se constrói
Vinda de local desconhecido... trazida pelos mares
Nesse movimento incompreendido de luta contra as rochas...
Quero sentir de novo
Todas as horas em que te conheço
Em que te descubro e alcanço...
Quero sentir de novo
O que só senti perto de ti
E me fez viver o que não sabia existir...
Quero sentir-te de novo
E em cada uma dessas emoções
Achar-me perdido em ti
Achar-me seguro em ti
20/Outubro/2004
A pressa de não ir a lugar algum
E estar só por estar...
Quero sentir de novo toda a magia de te olhar
Em cada instante cumplicidade que se constrói
Vinda de local desconhecido... trazida pelos mares
Nesse movimento incompreendido de luta contra as rochas...
Quero sentir de novo
Todas as horas em que te conheço
Em que te descubro e alcanço...
Quero sentir de novo
O que só senti perto de ti
E me fez viver o que não sabia existir...
Quero sentir-te de novo
E em cada uma dessas emoções
Achar-me perdido em ti
Achar-me seguro em ti
20/Outubro/2004
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Neste poema
Tenho um poema para ti
Escrevi-o agora mesmo com lágrimas de saudade
Lágrimas de olhos tristes
Aos poucos cegando sem te ver.
Neste poema
Sentimentos que te revelam em mim
A dor de te não ter
Peito cheio da tua ausência
Que me faz assim morrer...
Neste poema para ti
Escrevo o sorriso que te recorda
Quando em nenhum rosto
Encontro uma luz como a tua
Adormecendo o meu olhar.
Neste poema que és para mim
Penso e vivo-te
Torno-te presente
Nos dias da minha vida.
Quero falar-te das lágrimas
Com que componho este poema
A saudade que as faz correr por ti a todos os lugares.
Neste poema para ti
Todas as palavras que ainda não te disse
Todos os momentos que contigo ainda não partilhei
A voz presa pela emoção de sintir
Voz trémula pela fraqueza da alma.
Neste poema que fiz para ti
Amo-te
Por cada lágrima
Um pouco de mim
Por cada linha que te escrevo...
24/Outubro/2004
Escrevi-o agora mesmo com lágrimas de saudade
Lágrimas de olhos tristes
Aos poucos cegando sem te ver.
Neste poema
Sentimentos que te revelam em mim
A dor de te não ter
Peito cheio da tua ausência
Que me faz assim morrer...
Neste poema para ti
Escrevo o sorriso que te recorda
Quando em nenhum rosto
Encontro uma luz como a tua
Adormecendo o meu olhar.
Neste poema que és para mim
Penso e vivo-te
Torno-te presente
Nos dias da minha vida.
Quero falar-te das lágrimas
Com que componho este poema
A saudade que as faz correr por ti a todos os lugares.
Neste poema para ti
Todas as palavras que ainda não te disse
Todos os momentos que contigo ainda não partilhei
A voz presa pela emoção de sintir
Voz trémula pela fraqueza da alma.
Neste poema que fiz para ti
Amo-te
Por cada lágrima
Um pouco de mim
Por cada linha que te escrevo...
24/Outubro/2004
domingo, 14 de outubro de 2007
Se
Se não tivesse medo dos sons
Diria que te olho seduzido
Que o meu coração te anseia...
Se não receasse as palavras
Diria que te preciso a cada noite
Se não chorasse com todas as dores
Diria que és sonho que gostaria de sonhar
Beijo que gostaria de sentir
Abraço que gostaria de aconchegar...
Se não me sentisse tremer assim
Diria que me delicio com o teu sorriso
E que todas as noites o pinto nas paredes da solidão
Se eu não fosse eu
Nenhum medo me impediria...
De dizer que te amo.
15/Setembro/2004
Diria que te olho seduzido
Que o meu coração te anseia...
Se não receasse as palavras
Diria que te preciso a cada noite
Se não chorasse com todas as dores
Diria que és sonho que gostaria de sonhar
Beijo que gostaria de sentir
Abraço que gostaria de aconchegar...
Se não me sentisse tremer assim
Diria que me delicio com o teu sorriso
E que todas as noites o pinto nas paredes da solidão
Se eu não fosse eu
Nenhum medo me impediria...
De dizer que te amo.
15/Setembro/2004
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Falta-me
Falta-me o silêncio do teu corpo
Falta-me olhar-te
E encontrar a razão do amanhecer...
Percorro as memórias dos nossos passos
Abraço-as com vigor tentando revivê-las...
Faltam-me as tuas palavras
A serenidade da tua voz.
Falta-me a beleza que encerras
Nas fraquezas de que tentas fugir
Quero tocar a fragilidade das tuas mãos...
Falta-me o tremor dos meus dedos
Quando me perco de amor...
Falta-me o teu sorriso
O teu adormecer...
Falta-me oferecer-te um beijo...
Falta-me tudo
Sem no entanto faltar nada...
Quero muito ter-te
Num sonho que poucas vezes ousei
Porque me falta
Tudo o que és
Tudo o que não sabes que és
Tudo o que eu sei que és...
17/Outubro/2004
Falta-me olhar-te
E encontrar a razão do amanhecer...
Percorro as memórias dos nossos passos
Abraço-as com vigor tentando revivê-las...
Faltam-me as tuas palavras
A serenidade da tua voz.
Falta-me a beleza que encerras
Nas fraquezas de que tentas fugir
Quero tocar a fragilidade das tuas mãos...
Falta-me o tremor dos meus dedos
Quando me perco de amor...
Falta-me o teu sorriso
O teu adormecer...
Falta-me oferecer-te um beijo...
Falta-me tudo
Sem no entanto faltar nada...
Quero muito ter-te
Num sonho que poucas vezes ousei
Porque me falta
Tudo o que és
Tudo o que não sabes que és
Tudo o que eu sei que és...
17/Outubro/2004
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Recomeços
Abraço a intranquilidade
Com a ternura de um olhar cansado...
E liberto-me para novas conquistas...
26/Setembro/2007
Com a ternura de um olhar cansado...
E liberto-me para novas conquistas...
26/Setembro/2007
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Todos os segundos
Tenho para ti
Coração como abrigo
Abraço como céu de todos os teus sonhos...
Tenho para ti
Todos os segundos
De todos os minutos...
4/Fevereiro/2005
Coração como abrigo
Abraço como céu de todos os teus sonhos...
Tenho para ti
Todos os segundos
De todos os minutos...
4/Fevereiro/2005
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Agarra-me esta noite
"Onde estiveres, eu estou
Onde tu fores, eu vou
Se tu quiseres assim
Meu corpo é o teu mundo
E um beijo um segundo
És parte de mim
Para onde olhares, eu corro
Se me faltares, eu morro
Quando vieres, distante
Soltam-se amarras
E tocam guitarras
Por ti, como dantes
Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui
Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui"
Pedro Abrunhosa
Onde tu fores, eu vou
Se tu quiseres assim
Meu corpo é o teu mundo
E um beijo um segundo
És parte de mim
Para onde olhares, eu corro
Se me faltares, eu morro
Quando vieres, distante
Soltam-se amarras
E tocam guitarras
Por ti, como dantes
Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui
Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui"
Pedro Abrunhosa
Sente
Sente o meu olhar no teu
E dentro de mim
Escuta esta voz que te suplica...
Conhece todos os caminhos
Onde deixei as minhas mágoas...
Lê nas minhas mãos
Todas as lágrimas que as lavaram...
Todos os carinhos que não sentiram...
Fecha os teus olhos
E sente como entraste em mim...
Escuta o silêncio
Enquanto te digo palavras por inventar...
Sente todo o meu corpo que te sonha...
Sente como os meus olhos
Mil vezes te desenham
Quando não estás em parte alguma...
Sente-me...
Com todo o tremor de te querer
Com todo o desejo de te ter
Com toda a alegria de te amar...
13/Abril/2005
E dentro de mim
Escuta esta voz que te suplica...
Conhece todos os caminhos
Onde deixei as minhas mágoas...
Lê nas minhas mãos
Todas as lágrimas que as lavaram...
Todos os carinhos que não sentiram...
Fecha os teus olhos
E sente como entraste em mim...
Escuta o silêncio
Enquanto te digo palavras por inventar...
Sente todo o meu corpo que te sonha...
Sente como os meus olhos
Mil vezes te desenham
Quando não estás em parte alguma...
Sente-me...
Com todo o tremor de te querer
Com todo o desejo de te ter
Com toda a alegria de te amar...
13/Abril/2005
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Momentos
Vou ler todos os momentos
E reconstruir-te
Com todos os pensamentos...
À luz de uma vela
Tentarei reproduzir-te
Vou imaginar-te sorrindo
Vou ver-te assim bela...
Ver-te-ei dormindo
Sonhando
Enquanto na janela
A chuva caindo
Os vidros vai beijando...
De olhar fechado
Beijo tua boca
De forma louca
Como coração apaixonado.
Coração adormecido
Que não quer ser vencido...
Vou pegar em todos as cores
E pintar-te-ei todas os dias
Subirei a todos as colinas
Colherei todos os odores
E em todas as melancolias
Voarei sobre as ravinas
Perdido pelos ares...
Desenharei em todos os luares
Os traços da tua luz
Contornos de uma sensualidade
Que me fascina e seduz
E me arrasta sem dificuldade
Para junto da loucura
Para perto da insanidade
Das doenças sem cura...
Pegarei em todos os segundos
E em todos eles te lembrarei
Reviverei com tremor
Sentimentos profundos
E as lágrimas que chorarei
Serão pedaços deste amor
Que sem pedir licença
Entrou no meu coração
E com completa indiferença
Invadiu minhas noites de solidão....
Hoje pegarei no teu rosto
E vou sonhar-te
E vou amar-te
E de fogo assim posto
Queimarei todos os medos
Saltarei de todos os rochedos
E deixar-me-ei cair
No vento, no céu, no mar...
E nos braços deste sonhar
Sentir-te-ei assim sorrir...
11/Outubro/2004
E reconstruir-te
Com todos os pensamentos...
À luz de uma vela
Tentarei reproduzir-te
Vou imaginar-te sorrindo
Vou ver-te assim bela...
Ver-te-ei dormindo
Sonhando
Enquanto na janela
A chuva caindo
Os vidros vai beijando...
De olhar fechado
Beijo tua boca
De forma louca
Como coração apaixonado.
Coração adormecido
Que não quer ser vencido...
Vou pegar em todos as cores
E pintar-te-ei todas os dias
Subirei a todos as colinas
Colherei todos os odores
E em todas as melancolias
Voarei sobre as ravinas
Perdido pelos ares...
Desenharei em todos os luares
Os traços da tua luz
Contornos de uma sensualidade
Que me fascina e seduz
E me arrasta sem dificuldade
Para junto da loucura
Para perto da insanidade
Das doenças sem cura...
Pegarei em todos os segundos
E em todos eles te lembrarei
Reviverei com tremor
Sentimentos profundos
E as lágrimas que chorarei
Serão pedaços deste amor
Que sem pedir licença
Entrou no meu coração
E com completa indiferença
Invadiu minhas noites de solidão....
Hoje pegarei no teu rosto
E vou sonhar-te
E vou amar-te
E de fogo assim posto
Queimarei todos os medos
Saltarei de todos os rochedos
E deixar-me-ei cair
No vento, no céu, no mar...
E nos braços deste sonhar
Sentir-te-ei assim sorrir...
11/Outubro/2004
Os teus trilhos
Fiquei esperando pela noite
Para melhor te imaginar
Tento ver-te da melhor maneira que sei
Tento descobrir o que teus olhos temem
O que a tua alma chora
Compreender a vibração da tua voz
O significado dos teus gestos
Aprender a razão dos teus passos
Quero estar ao teu lado
E sentir-te partilhar o silêncio
Quero entrar na tristeza do teu olhar
Ouvir os teus gritos
As tuas raivas
As tuas lágrimas
Quero que te abrigues em mim
Com teus olhos fechados
Com teu adormecer profundo.
Quero saber quando dizes branco
E quando insistes no preto.
Quero-te nos sorrisos
E quando te sentires sombria
Quero saber de ti
Nos teus dias e nas tuas noites
Quero estar por perto
Quando de mim precisares
E ficar a olhar-te quando te sentires segura
Nesta viagem por ti
Vou sabendo das tuas brisas
Das tuas tempestades
Dos teus dias de sol
A certeza que me transmites
Em cada palavra
Traz até mim um pouco mais de ti
Alegremente vou-me sentindo conquistado
Pela tua presença
Pela tua ausência
Pelo puzzle que lentamente vou construindo
E que te vai revelando
Com todos os teus trilhos
24/Outubro/2004
Para melhor te imaginar
Tento ver-te da melhor maneira que sei
Tento descobrir o que teus olhos temem
O que a tua alma chora
Compreender a vibração da tua voz
O significado dos teus gestos
Aprender a razão dos teus passos
Quero estar ao teu lado
E sentir-te partilhar o silêncio
Quero entrar na tristeza do teu olhar
Ouvir os teus gritos
As tuas raivas
As tuas lágrimas
Quero que te abrigues em mim
Com teus olhos fechados
Com teu adormecer profundo.
Quero saber quando dizes branco
E quando insistes no preto.
Quero-te nos sorrisos
E quando te sentires sombria
Quero saber de ti
Nos teus dias e nas tuas noites
Quero estar por perto
Quando de mim precisares
E ficar a olhar-te quando te sentires segura
Nesta viagem por ti
Vou sabendo das tuas brisas
Das tuas tempestades
Dos teus dias de sol
A certeza que me transmites
Em cada palavra
Traz até mim um pouco mais de ti
Alegremente vou-me sentindo conquistado
Pela tua presença
Pela tua ausência
Pelo puzzle que lentamente vou construindo
E que te vai revelando
Com todos os teus trilhos
24/Outubro/2004
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Desabafo
Encontrei um abraço
Beijado entre dois olhares...
Agarrei-o com força
Sublimando-lhe a alma
Para que não se esfume
Bebendo-lhe o sangue
Para que não me esvazie...
Encontrei um olhar...
Abraçado entre dois beijos...
Senti-o com força
Esfumando-me o medo
Que me sugava a alma
Esvaziando-me da noite
Que me corroía o sangue...
Encontrei um beijo
Abraçado entre dois olhares...
13/Setembro/2007
Beijado entre dois olhares...
Agarrei-o com força
Sublimando-lhe a alma
Para que não se esfume
Bebendo-lhe o sangue
Para que não me esvazie...
Encontrei um olhar...
Abraçado entre dois beijos...
Senti-o com força
Esfumando-me o medo
Que me sugava a alma
Esvaziando-me da noite
Que me corroía o sangue...
Encontrei um beijo
Abraçado entre dois olhares...
13/Setembro/2007
Ponte
Ponte do tempo
Do tempo que não passa
Do tempo chuvoso
Do tempo em que não havia tempo para nada...
Ponte que vai para lá
E que vem para cá
Sem nunca do sítio sair...
É a ponte com duas pontas
Com dois pilares
Com dois sentidos...
A ponte que me traz do ontem
E me leva ao amanhã...
É a ponte entre as noites
Segurando os dias...
13/Setembro/2007
Do tempo que não passa
Do tempo chuvoso
Do tempo em que não havia tempo para nada...
Ponte que vai para lá
E que vem para cá
Sem nunca do sítio sair...
É a ponte com duas pontas
Com dois pilares
Com dois sentidos...
A ponte que me traz do ontem
E me leva ao amanhã...
É a ponte entre as noites
Segurando os dias...
13/Setembro/2007
Verdade
Tu és...
Coração apertado
Em lágrima de saudade
És Lua quente
Nas minhas mãos frias
Tu és...
Silêncio de gestos
Gestos com palavras
Música sonhada
Pinturas de alma...
Tu és...
Caminho
Destino
És aroma de flor
És beijo e abraço...
És cabelo e ondas
Corpo e montanha...
Tu és...
O amanhã
O dormir e o sonhar...
A vida...
A vida...
Tu és...
O meu tesouro
A minha lenda
A minha estrela...
És campos de trigo
És rio maior que o mar
Tu és...
Todo o meu olhar...
Toda a minha verdade...
29/Janeiro/2005
Coração apertado
Em lágrima de saudade
És Lua quente
Nas minhas mãos frias
Tu és...
Silêncio de gestos
Gestos com palavras
Música sonhada
Pinturas de alma...
Tu és...
Caminho
Destino
És aroma de flor
És beijo e abraço...
És cabelo e ondas
Corpo e montanha...
Tu és...
O amanhã
O dormir e o sonhar...
A vida...
A vida...
Tu és...
O meu tesouro
A minha lenda
A minha estrela...
És campos de trigo
És rio maior que o mar
Tu és...
Todo o meu olhar...
Toda a minha verdade...
29/Janeiro/2005
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Serenamente
Sereno rio que vive
Terna folha que alimenta...
De todas as nuvens
Escolhi a improvável...
Viagens sem rumo para todos os lugares
E o som alegre da alegria
E a noite fresca como lábios de mulher
Divirto-me...
E abraço-te...
30/Agosto/2007
Terna folha que alimenta...
De todas as nuvens
Escolhi a improvável...
Viagens sem rumo para todos os lugares
E o som alegre da alegria
E a noite fresca como lábios de mulher
Divirto-me...
E abraço-te...
30/Agosto/2007
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
domingo, 26 de agosto de 2007
Linhas do rosto
Em cada linha do teu rosto
Perdi-me de amor...
Em cada uma delas
Senti o doce de uma noite de luar...
Fico horas te olhando
Tentando dar-te vida
Num quadro que todos os dias contemplo.
Na beleza de teus olhos
Fiquei serenamente adormecido
Embalado pela luz que irradias
E que me faz seguir-te
Como se fosses farol que me guia...
Na fotografia onde te guardo
Sinto porque te quero e amo
Sinto porque te olho e desejo...
30/Outubro/2004
Perdi-me de amor...
Em cada uma delas
Senti o doce de uma noite de luar...
Fico horas te olhando
Tentando dar-te vida
Num quadro que todos os dias contemplo.
Na beleza de teus olhos
Fiquei serenamente adormecido
Embalado pela luz que irradias
E que me faz seguir-te
Como se fosses farol que me guia...
Na fotografia onde te guardo
Sinto porque te quero e amo
Sinto porque te olho e desejo...
30/Outubro/2004
Vê-me
Gostava que visses
O brilho do meu olhar
Quando as nuvens
Escrevem o teu nome no azul do céu...
Gostava que lesses
As páginas do meu amor
Para entenderes a profundidade do meu sonho...
Gostava que soubesses
Que nos caminhos que cruzo
Te procuro em cada esquina,
Em cada banco de jardim...
Partilho contigo o medo
Que sinto nas minhas mãos
O tremor dos meus dedos
Quando toco a tua pele...
Não escondo de ti
Os vendavais que me devastam
Quando páro minha respiração
Para melhor te apreender...
Gostava que visses
O que vive dentro de mim
Gostava que visses
A verdade do que sou
A verdade do sofrimento que guardei...
Gostava que sentisses
A sinceridade das minhas lágrimas...
5/Novembro/2004
O brilho do meu olhar
Quando as nuvens
Escrevem o teu nome no azul do céu...
Gostava que lesses
As páginas do meu amor
Para entenderes a profundidade do meu sonho...
Gostava que soubesses
Que nos caminhos que cruzo
Te procuro em cada esquina,
Em cada banco de jardim...
Partilho contigo o medo
Que sinto nas minhas mãos
O tremor dos meus dedos
Quando toco a tua pele...
Não escondo de ti
Os vendavais que me devastam
Quando páro minha respiração
Para melhor te apreender...
Gostava que visses
O que vive dentro de mim
Gostava que visses
A verdade do que sou
A verdade do sofrimento que guardei...
Gostava que sentisses
A sinceridade das minhas lágrimas...
5/Novembro/2004
Viver sem ti
Olho para ti...
Tento imaginar como seria a minha vida sem ti.
Sem o amor dos teus olhos...
Sem o teu sorriso macio... sem os teus gestos...
Sem a tua boca que me atrai...
Como seria viver sem os teus lábios quentes,
Sem as tuas mãos...
Sem os teus braços que levemente mordo...
Como seria viver sem o teu coração perto do meu
Viver sem beijar todos os recantos do teu corpo
Viver sem sentir a tua pele que me deixa louco
Tão sedento de amor contigo....
Tento imaginar
Como seria viver sem te amar
Não consigo...
Viver sem ti...
Não, quero-te para sempre.
Tento imaginar
Como seria viver sem te ter.
Simplesmente...
Não seria viver...
Abril/2000
Tento imaginar como seria a minha vida sem ti.
Sem o amor dos teus olhos...
Sem o teu sorriso macio... sem os teus gestos...
Sem a tua boca que me atrai...
Como seria viver sem os teus lábios quentes,
Sem as tuas mãos...
Sem os teus braços que levemente mordo...
Como seria viver sem o teu coração perto do meu
Viver sem beijar todos os recantos do teu corpo
Viver sem sentir a tua pele que me deixa louco
Tão sedento de amor contigo....
Tento imaginar
Como seria viver sem te amar
Não consigo...
Viver sem ti...
Não, quero-te para sempre.
Tento imaginar
Como seria viver sem te ter.
Simplesmente...
Não seria viver...
Abril/2000
Pobre coração
O que sentes tu, pobre coração?
Não te chega já de desamor...
Porque insistes em te levantar do chão?
Porque não aceitas a tua dor?
Porque procuras o que sabes não poder ter?
Porque me martirizas assim?
Não vês que já não consigo viver,
Não vês que a minha alma sabe a fel,
Não vês que já não há flor neste jardim.
Apenas poemas esboçados num papel...
O que sentes tu, pobre coração?
O que a tua voz me diz?
Não a consigo ouvir
No silêncio desta escuridão.
Pedes-me para ser feliz...
Queres voltar a sorrir?
Também eu, meu amigo...
Mas como, pergunto?
Se tudo o que tenho para estar comigo
São quatro paredes vazias,
São conversas sem assunto,
Ouvir falar de alheias alegrias...
Será que voltaste a amar?
Não sei, nem quero saber...
Tudo está fora do meu caminhar...
Vou sem rumo, sem me conhecer...
Fujo de novas dores,
Saio em busca de nada
E em busca de tudo.
Fujo dos meus pavores
E vou alargando a passada.
O silêncio deixa-me mudo,
A solidão pede-me companhia
E eu dou-lhe a minha vida,
Dou-lhe o meu rir
Dou-lhe a pouca alegria
Que trago escondida...
Entrego-me a ela sem fugir...
Será que amo outra vez?
Não sei, talvez...
Mas tudo é tão distante,
Tudo é tão perto...
O sentimento que me trucida
É o sentimento que nesse instante
Que me traz a um rumo incerto...
E me prende de novo à vida...
Fujo, fujo, fujo sem hesitar...
Talvez ame alguém...
Talvez ainda possa acreditar
Mas fujo sem parar
Deste coração de ninguém,
Deste coração de toda a gente...
Talvez ame e não saiba,
E só o tenha descoberto subitamente,
Em quaisquer linhas escondidas,
Disfarçadas nesta minha raiva...
Raiva de não sentir o amor,
De sentir a falta de mãos estendidas,
De sentir a inesperada ausência
De alguém que esteve ao meu lado,
E com carinho selou minha dor...
Batendo com persistência
O coração segue compassado,
Como se não me obedecesse.
Vai de novo cego, sorrindo,
Como se nenhuma ferida lhe doesse.
Corre, corre sempre sorrindo...
Porque me fazes isto?
Porque queres o impossível?
Não presentes o caminho errado...
Volta, por favor, eu também existo...
Não o vês inatingível...
Não te lembras como amargurado...
Vives-te chorando, soluçando,
Vendo o fogo extinguir-se
O fogo que julgavas eterno.
Esqueceste meu corpo definhando
Não te lembras do inferno,
Da minha alma a consumir-se...
O que sentes tu, pobre coração?
Diz-me... será verdade?...
Ou será outra ilusão...
Com que foges da realidade?...
O que sentes tu, pobre coração?
Chora, eu estou aqui...
Tenho todo o tempo para ti...
Setembro/1999
Não te chega já de desamor...
Porque insistes em te levantar do chão?
Porque não aceitas a tua dor?
Porque procuras o que sabes não poder ter?
Porque me martirizas assim?
Não vês que já não consigo viver,
Não vês que a minha alma sabe a fel,
Não vês que já não há flor neste jardim.
Apenas poemas esboçados num papel...
O que sentes tu, pobre coração?
O que a tua voz me diz?
Não a consigo ouvir
No silêncio desta escuridão.
Pedes-me para ser feliz...
Queres voltar a sorrir?
Também eu, meu amigo...
Mas como, pergunto?
Se tudo o que tenho para estar comigo
São quatro paredes vazias,
São conversas sem assunto,
Ouvir falar de alheias alegrias...
Será que voltaste a amar?
Não sei, nem quero saber...
Tudo está fora do meu caminhar...
Vou sem rumo, sem me conhecer...
Fujo de novas dores,
Saio em busca de nada
E em busca de tudo.
Fujo dos meus pavores
E vou alargando a passada.
O silêncio deixa-me mudo,
A solidão pede-me companhia
E eu dou-lhe a minha vida,
Dou-lhe o meu rir
Dou-lhe a pouca alegria
Que trago escondida...
Entrego-me a ela sem fugir...
Será que amo outra vez?
Não sei, talvez...
Mas tudo é tão distante,
Tudo é tão perto...
O sentimento que me trucida
É o sentimento que nesse instante
Que me traz a um rumo incerto...
E me prende de novo à vida...
Fujo, fujo, fujo sem hesitar...
Talvez ame alguém...
Talvez ainda possa acreditar
Mas fujo sem parar
Deste coração de ninguém,
Deste coração de toda a gente...
Talvez ame e não saiba,
E só o tenha descoberto subitamente,
Em quaisquer linhas escondidas,
Disfarçadas nesta minha raiva...
Raiva de não sentir o amor,
De sentir a falta de mãos estendidas,
De sentir a inesperada ausência
De alguém que esteve ao meu lado,
E com carinho selou minha dor...
Batendo com persistência
O coração segue compassado,
Como se não me obedecesse.
Vai de novo cego, sorrindo,
Como se nenhuma ferida lhe doesse.
Corre, corre sempre sorrindo...
Porque me fazes isto?
Porque queres o impossível?
Não presentes o caminho errado...
Volta, por favor, eu também existo...
Não o vês inatingível...
Não te lembras como amargurado...
Vives-te chorando, soluçando,
Vendo o fogo extinguir-se
O fogo que julgavas eterno.
Esqueceste meu corpo definhando
Não te lembras do inferno,
Da minha alma a consumir-se...
O que sentes tu, pobre coração?
Diz-me... será verdade?...
Ou será outra ilusão...
Com que foges da realidade?...
O que sentes tu, pobre coração?
Chora, eu estou aqui...
Tenho todo o tempo para ti...
Setembro/1999
Saudade
Cai a noite
Deito-me na cama
Procurando sonhos
Procurando asas.
Sem pressa
Deixo-me levar pela saudade...
Vejo-te,
Balançando o teu corpo,
Provocando-me...
Sinto vontade de te tocar,
De provar tua pele...
A saudade que me invade a alma
deixa-me triste, deixa-me alegre...
És o meu porto de abrigo,
Onde me refugio depois da tempestade.
Tu és o cobertor, és a brisa...
O coração como louco,
Tentando chegar-te...
A ansiedade tranquila que sinto em mim,
Faz-me sorrir...
Passo as mãos pela cama,
Na esperança de te descobrir...
Os lençóis que ainda guardam o teu cheiro,
Nas almofadas o teu sorriso
Ainda repousa suavemente.
Ainda sinto a leve pressão das tuas mãos...
Saudade...
Saudade...
Preciso de ti para viver,
Como de todas as partes do meu corpo.
Levas-me à loucura...
Quero fazer amor contigo...
Para sempre...
8/Abril/2000
Deito-me na cama
Procurando sonhos
Procurando asas.
Sem pressa
Deixo-me levar pela saudade...
Vejo-te,
Balançando o teu corpo,
Provocando-me...
Sinto vontade de te tocar,
De provar tua pele...
A saudade que me invade a alma
deixa-me triste, deixa-me alegre...
És o meu porto de abrigo,
Onde me refugio depois da tempestade.
Tu és o cobertor, és a brisa...
O coração como louco,
Tentando chegar-te...
A ansiedade tranquila que sinto em mim,
Faz-me sorrir...
Passo as mãos pela cama,
Na esperança de te descobrir...
Os lençóis que ainda guardam o teu cheiro,
Nas almofadas o teu sorriso
Ainda repousa suavemente.
Ainda sinto a leve pressão das tuas mãos...
Saudade...
Saudade...
Preciso de ti para viver,
Como de todas as partes do meu corpo.
Levas-me à loucura...
Quero fazer amor contigo...
Para sempre...
8/Abril/2000
quarta-feira, 25 de julho de 2007
Duro caminho
O mais duro dos caminhos
Sentou-se à minha porta...
Eloquente no grito
Ardente de rasgos e luz...
Pensei-o durante mil sonos
Durante mais de mil lágrimas...
O mais duro dos caminhos
Sentou-se à minha porta
Mas vou vencê-lo
Mas vou vencê-lo...
23/Julho/2007
Sentou-se à minha porta...
Eloquente no grito
Ardente de rasgos e luz...
Pensei-o durante mil sonos
Durante mais de mil lágrimas...
O mais duro dos caminhos
Sentou-se à minha porta
Mas vou vencê-lo
Mas vou vencê-lo...
23/Julho/2007
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Perto
Perto de ti
Sem lágrimas
Sem sonhos irrealizáveis...
Sem ter no peito a dor da vida...
Perto de ti
As mãos em todas as estrelas
Toda a luz do Universo
E dentro do meu corpo
Terramoto que não controlo...
Transpira todas as minhas emoções...
Perto de ti
Prisioneiro do teu olhar
Navegando nos teus olhos
Visito os lugares onde estiveste
Sinto as tempestades que te sufocaram
O sol que te fez sorrir...
Atento a todos os teus gestos
Porque cada um deles te revela
É extensão do teu ser
Aprendo a ler-te
Em cada movimento...
Perto de ti
Nada além do espaço que partilhamos
Em redor estátuas sem vida
Sons do mundo
Serenos rios sem pressa
Perto de ti
Os mares são meus
O fôlego é maior que os ventos
Os caminhos terminam em ti...
Perto de ti
Incapaz de te deixar
Incapaz de te perder...
28/Janeiro/2005
Sem lágrimas
Sem sonhos irrealizáveis...
Sem ter no peito a dor da vida...
Perto de ti
As mãos em todas as estrelas
Toda a luz do Universo
E dentro do meu corpo
Terramoto que não controlo...
Transpira todas as minhas emoções...
Perto de ti
Prisioneiro do teu olhar
Navegando nos teus olhos
Visito os lugares onde estiveste
Sinto as tempestades que te sufocaram
O sol que te fez sorrir...
Atento a todos os teus gestos
Porque cada um deles te revela
É extensão do teu ser
Aprendo a ler-te
Em cada movimento...
Perto de ti
Nada além do espaço que partilhamos
Em redor estátuas sem vida
Sons do mundo
Serenos rios sem pressa
Perto de ti
Os mares são meus
O fôlego é maior que os ventos
Os caminhos terminam em ti...
Perto de ti
Incapaz de te deixar
Incapaz de te perder...
28/Janeiro/2005
Medo de perder
Tenho medo de acordar e não te ouvir
Acordar sem te dar os bons dias
Sem te enviar um beijo pela manhã...
Tenho medo de perder o teu sol...
Não quero que vás
Não quero que desapareças
Estás em tudo o que é meu...
Fazes parte dos meus braços
Parte das minhas mãos...
És o meu coração
Os meus olhos
As minhas palavras...
Tenho medo dos dias
Sem os teus sinais
Sem os teus passos
Sem o teu riso...
És um rio onde mergulhei
Uma gruta onde me abriguei
És uma vela que me aquece
E me guia as lágrimas...
Não quero ficar sem a tua Lua
As tuas estrelas
O teu céu inteiro
Onde me sento sonhador...
Não quero perder-te
Tenho medo de perder-te...
13/Dezembro/2004
Acordar sem te dar os bons dias
Sem te enviar um beijo pela manhã...
Tenho medo de perder o teu sol...
Não quero que vás
Não quero que desapareças
Estás em tudo o que é meu...
Fazes parte dos meus braços
Parte das minhas mãos...
És o meu coração
Os meus olhos
As minhas palavras...
Tenho medo dos dias
Sem os teus sinais
Sem os teus passos
Sem o teu riso...
És um rio onde mergulhei
Uma gruta onde me abriguei
És uma vela que me aquece
E me guia as lágrimas...
Não quero ficar sem a tua Lua
As tuas estrelas
O teu céu inteiro
Onde me sento sonhador...
Não quero perder-te
Tenho medo de perder-te...
13/Dezembro/2004
Troca
Troquei os meus medos pela vontade de te amar
Ganhei coragem e contei todos os meus segredos ao mar
Senti minhas lágrimas perderem-se no sal das águas...
Em cada rebentar de ondas
Senti portas abrindo... senti novos cheiros...
E revelei ao mar a musa dos meus sonhos
A inspiração da minha caneta
E em cada revelação
Senti a liberdade invadir o meu coração
Penetrar em todos os meus sentidos
E levar-me num breve instante até perto do teu abraço...
Senti-me menino amedrontado tremendo de felicidade
Senti-me adolescente enamorado balbuciando mil palavras...
Olhei os teus olhos doces e não mais os esqueci
Toquei o teu rosto macio e ainda hoje o sinto em minhas mãos...
E voltei para junto do mar
Que sorridente me esperava...
Deu-me a força das suas correntes, a frescura das suas brisas...
E com a espuma das ondas vi teu nome escrito no meu corpo...
Olhei o mar uma vez mais
Ele sorriu-me
Nesse sorriso senti uma nova vida
E troquei os meus medos
Pela vontade de te amar...
25/Novembro/2004
Ganhei coragem e contei todos os meus segredos ao mar
Senti minhas lágrimas perderem-se no sal das águas...
Em cada rebentar de ondas
Senti portas abrindo... senti novos cheiros...
E revelei ao mar a musa dos meus sonhos
A inspiração da minha caneta
E em cada revelação
Senti a liberdade invadir o meu coração
Penetrar em todos os meus sentidos
E levar-me num breve instante até perto do teu abraço...
Senti-me menino amedrontado tremendo de felicidade
Senti-me adolescente enamorado balbuciando mil palavras...
Olhei os teus olhos doces e não mais os esqueci
Toquei o teu rosto macio e ainda hoje o sinto em minhas mãos...
E voltei para junto do mar
Que sorridente me esperava...
Deu-me a força das suas correntes, a frescura das suas brisas...
E com a espuma das ondas vi teu nome escrito no meu corpo...
Olhei o mar uma vez mais
Ele sorriu-me
Nesse sorriso senti uma nova vida
E troquei os meus medos
Pela vontade de te amar...
25/Novembro/2004
terça-feira, 26 de junho de 2007
Dentro de ti
Tens dentro de ti
Todo o ar que respiro
Toda a cor da minha alma
Toda a razão de existir...
Tens dentro de ti
O destino das minhas lágrimas
O fim das minhas batalhas
A vitórias sobre os meus medos
Tens dentro de ti
A suavidade do coração que amo...
31/Outubro/2004
Todo o ar que respiro
Toda a cor da minha alma
Toda a razão de existir...
Tens dentro de ti
O destino das minhas lágrimas
O fim das minhas batalhas
A vitórias sobre os meus medos
Tens dentro de ti
A suavidade do coração que amo...
31/Outubro/2004
Todos
És todas as músicas
De todos os pássaros
Noite de amor
Noite de insónia
Rosa de mil cores...
És café na esplanada
Uma vela no escuro
Uma luz lá bem fundo
És olhar triste
Olhar alegre...
És todos os ventos
O múrmurio dos mares
És poema que rima
Poema que chora
És a ternura dos perfumes
Passeio pela montanha
Conversa de horas
És sereno sobressalto
Abrigo na tempestade...
És todos os rios
Cheiro das árvores
Calor nas ruas
És um adormecer num sofá
Acordar de madrugada
Tu és um beijo doce
Um beijo quente
Companhia predilecta
Jantar a dois
Tu és todas as palavras
Todos os silêncios... todas as falas
Caminhar pela estrada
Sentar num jardim
Um olhar que te contempla
A tranquilidade de todos os momentos
Tu és a doçura de todos os toques
És a pele de todos os desejos
Todos os sonhos... todos os amores...
Tu és todos os suspiros do meu coração..
7/Outubro/2004
De todos os pássaros
Noite de amor
Noite de insónia
Rosa de mil cores...
És café na esplanada
Uma vela no escuro
Uma luz lá bem fundo
És olhar triste
Olhar alegre...
És todos os ventos
O múrmurio dos mares
És poema que rima
Poema que chora
És a ternura dos perfumes
Passeio pela montanha
Conversa de horas
És sereno sobressalto
Abrigo na tempestade...
És todos os rios
Cheiro das árvores
Calor nas ruas
És um adormecer num sofá
Acordar de madrugada
Tu és um beijo doce
Um beijo quente
Companhia predilecta
Jantar a dois
Tu és todas as palavras
Todos os silêncios... todas as falas
Caminhar pela estrada
Sentar num jardim
Um olhar que te contempla
A tranquilidade de todos os momentos
Tu és a doçura de todos os toques
És a pele de todos os desejos
Todos os sonhos... todos os amores...
Tu és todos os suspiros do meu coração..
7/Outubro/2004
domingo, 17 de junho de 2007
Artes
Gostava de ser poeta
Para falar da luz do teu sorriso
Do doce da tua boca...
Gostava de ser compositor
Para cantar o mel da tua pele
A suavidade do teu toque...
Ou então ser pintor,
Para retratar as ruas por onde caminhas,
Os jardins por onde passeias
As flores que te invejam o perfume...
Também podia ser escultor,
E esculpir...
Cada gesto teu... cada olhar...
A maneira como andas
Como me delicio só de te ver...
Queria ter o talento de fazer arte
Com tudo o que sinto por ti...
Mostrá-lo ao mundo...
Mas não tenho...
Tudo o que tenho
É a saudade de não te ter...
Dou-te o que de mais precioso tenho hoje.
Esta lágrima teimosa
Que me surpreende de vez em quando,
Que me faz sentir tão triste e tão feliz.
Guarda-a, toma conta dela...
É por ti que ela cai,
É para ti que ela cai...
Novembro/2000
Para falar da luz do teu sorriso
Do doce da tua boca...
Gostava de ser compositor
Para cantar o mel da tua pele
A suavidade do teu toque...
Ou então ser pintor,
Para retratar as ruas por onde caminhas,
Os jardins por onde passeias
As flores que te invejam o perfume...
Também podia ser escultor,
E esculpir...
Cada gesto teu... cada olhar...
A maneira como andas
Como me delicio só de te ver...
Queria ter o talento de fazer arte
Com tudo o que sinto por ti...
Mostrá-lo ao mundo...
Mas não tenho...
Tudo o que tenho
É a saudade de não te ter...
Dou-te o que de mais precioso tenho hoje.
Esta lágrima teimosa
Que me surpreende de vez em quando,
Que me faz sentir tão triste e tão feliz.
Guarda-a, toma conta dela...
É por ti que ela cai,
É para ti que ela cai...
Novembro/2000
quinta-feira, 31 de maio de 2007
Mordaça
Amordacei os traços amarelados
Que vivi antes de viver.
Guardei-os no rio que passava
Para lhes afogar os gritos...
Senti a lua e o sol
Em cada uma das minhas metades...
E foi com um riso loucamente contido
Que voltei a caminhar..
31/Maio/2007
Que vivi antes de viver.
Guardei-os no rio que passava
Para lhes afogar os gritos...
Senti a lua e o sol
Em cada uma das minhas metades...
E foi com um riso loucamente contido
Que voltei a caminhar..
31/Maio/2007
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