Banalizei as palavras
De tanto as querer minhas
Virei-as do avesso
Para vestirem o caminho ideal
Para o mais alto dos temores
Banalizei as palavras
De tanto as querer sentir
Fingi sofrimentos e amores
Para lhes dar vida
Para lhes dar corpo e alma
Banalizei a dor
De tanto que me doeu
Banalizei o sonho
De tanto o perseguir
Sem o entender... sem o rejeitar
Sem lhe reconhecer o pesadelo
Que seus braços me segredavam
6/Abril/2009
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