Em todos os momentos da tua ausência
Senti que te amo...
Em cada segundo desta espera desesperei...
Em cada instante da tua ausência
Fechei-me ao mundo... ignorei as horas
Não diferenciei o dia da noite...
Fechei-me em mim
Isolado de todo o movimento
De todos os ruídos... e esperei-te...
Segurando em meus braços
Todo o amor que cresce em mim...
Guardando em meus lábios
Todos os beijos que sonhei para ti...
Sem ti nenhum lugar é lugar
Sem ti nenhuma luz é luz...
Esperei-te
No silêncio das lágrimas... no frio da solidão...
E em cada momento da tua ausência
Senti que te amava...
Porque não tive pensamento
Que não te pertencesse...
Não chorei lágrima que não tivesse o teu nome...
Em todos os momentos desta espera
Me senti adormecido para a vida
Sem rumo... sem horizonte...
Senti que te amava
Porque preciso de ti
Porque te esperaria sempre
Com a mesma ansiedade... a mesma ternura...
Com que te digo...
Amo-te...
5/Novembro/2004
terça-feira, 31 de outubro de 2006
segunda-feira, 30 de outubro de 2006
O teu olhar
Quando me encontrar com os teus olhos
Vou ser feito de vidro...
Vou ser transparente...
Terei na pele desejos e sonhos
Pedaços de ti desenhados pelo céu...
Terei o mar guardado no olhar
E pedir-te-ei que navegues em mim
Que percorras as encruzilhadas
Onde me perdi... onde me destruí...
Terei a verdade nas minhas mãos
Com ela tocarei o teu rosto
E em silêncio
Ouvirás o meu coração chorar o teu nome...
Terei no corpo
A inspiração dos poetas
A liberdade dos pássaros
A força do ventro
Quando me encontrar com os teus olhos
Serei transparente... feito de vidro...
Sentir-me-ei tremer
E deixarei a teus pés o poema da minha vida
Escrito com o teu sorriso
Com o brilho dos teus olhos...
Deixarei a teus pés
Este amor com o teu nome...
E ficarei olhando para ti...
Seduzido... imóvel...
Decorando cada instante teu
Sentindo que além de ti não há o que procurar
Perder-me-ei em cada momento
Sem me aperceber de que o tempo parou
Quando me encontrar com os teus olhos
Oferecer-te-ei lágrimas de felicidade
E em cada uma colocarei
Uma parte de mim...
Uma parte do coração
A palavra amo-te...
6/Dezembro/2004
Vou ser feito de vidro...
Vou ser transparente...
Terei na pele desejos e sonhos
Pedaços de ti desenhados pelo céu...
Terei o mar guardado no olhar
E pedir-te-ei que navegues em mim
Que percorras as encruzilhadas
Onde me perdi... onde me destruí...
Terei a verdade nas minhas mãos
Com ela tocarei o teu rosto
E em silêncio
Ouvirás o meu coração chorar o teu nome...
Terei no corpo
A inspiração dos poetas
A liberdade dos pássaros
A força do ventro
Quando me encontrar com os teus olhos
Serei transparente... feito de vidro...
Sentir-me-ei tremer
E deixarei a teus pés o poema da minha vida
Escrito com o teu sorriso
Com o brilho dos teus olhos...
Deixarei a teus pés
Este amor com o teu nome...
E ficarei olhando para ti...
Seduzido... imóvel...
Decorando cada instante teu
Sentindo que além de ti não há o que procurar
Perder-me-ei em cada momento
Sem me aperceber de que o tempo parou
Quando me encontrar com os teus olhos
Oferecer-te-ei lágrimas de felicidade
E em cada uma colocarei
Uma parte de mim...
Uma parte do coração
A palavra amo-te...
6/Dezembro/2004
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
Preciso
Preciso de ti
Adormecida nos meus braços
Entregue ao amor que te dedico...
Preciso de ti
Naquela praia onde os sonhos são eternos...
Preciso de ti
Para voarmos sobre os campos...
Sobre a escuridão…
14/Fevereiro/2005
Adormecida nos meus braços
Entregue ao amor que te dedico...
Preciso de ti
Naquela praia onde os sonhos são eternos...
Preciso de ti
Para voarmos sobre os campos...
Sobre a escuridão…
14/Fevereiro/2005
Longa noite
A noite vai longa...
O sono que perdi no dia em que partiste
Continua em parte incerta...
Sinto um frio no corpo que me gela o olhar...
Procuro consolo em velhas canções de amor
Tentando descobrir-te cantada numa delas...
Mergulho em cada acorde
Procurando teus lábios... procurando tua voz... teu corpo
Por vezes, encontro o teu rosto desenhado numa rima
Noutras, sinto a harmonia do teu gesto na voz de uma guitarra...
E sonho acordado
Em te cantar a música com que te amo
A música que fiz para ti com lágrimas de saudade
A música que meus olhos tocarão só para ti
Quando perto dos teus viverem felizes...
Um piano toca os teus passos
E chora-te em cada nota
Partilhando a dor que meu coração abriga...
Em cada palavra cantada
Te vejo e te sinto...
Aqui tão perto de mim
Aqui tão dentro de mim...
E sinto um prazer desmedido
Por te amar desta maneira
Por encontrar em ti
Toda a razão da emoção
Com que te recordo, te aguardo...
De coração aberto para te receber...
Se um dia precisares...
4/Dezembro/2004
O sono que perdi no dia em que partiste
Continua em parte incerta...
Sinto um frio no corpo que me gela o olhar...
Procuro consolo em velhas canções de amor
Tentando descobrir-te cantada numa delas...
Mergulho em cada acorde
Procurando teus lábios... procurando tua voz... teu corpo
Por vezes, encontro o teu rosto desenhado numa rima
Noutras, sinto a harmonia do teu gesto na voz de uma guitarra...
E sonho acordado
Em te cantar a música com que te amo
A música que fiz para ti com lágrimas de saudade
A música que meus olhos tocarão só para ti
Quando perto dos teus viverem felizes...
Um piano toca os teus passos
E chora-te em cada nota
Partilhando a dor que meu coração abriga...
Em cada palavra cantada
Te vejo e te sinto...
Aqui tão perto de mim
Aqui tão dentro de mim...
E sinto um prazer desmedido
Por te amar desta maneira
Por encontrar em ti
Toda a razão da emoção
Com que te recordo, te aguardo...
De coração aberto para te receber...
Se um dia precisares...
4/Dezembro/2004
terça-feira, 17 de outubro de 2006
Conquista de paz
Sentei-me a ouvir a chuva
Cada pingo traz-me ao dia de hoje
O olhar triste de ontem.
Reparo na semelhança
E sinto em mim a melancolia
Que tantas outras vezes senti
Quando a chuva parecia
Chamar por mim.
A chuva cai dentro de mim
Como lágrimas que tanto quero chorar.
Olho os meus dias
E são mais os olhares distantes
Do que os sorrisos
Porque é assim?
Se o que quero da vida
É tão pouco...
Comparado com o que preciso
Sinto uma dor profunda
Tão intensa que recuso medi-la
Tão intensa que quero ignora-la
Para não me dar conta
Da minha realidade
Da solidão em que realmente vivo
E que em momentos tão raros
Finjo desconhecer...
Pela janela conto os dias
Pergunto-me se faltará muito
Para conquistar a paz...
Uma paz que me embale o sono
Que me faça dormir todas as noites
E não me deixe acordar...
4/Outubro/2004
Cada pingo traz-me ao dia de hoje
O olhar triste de ontem.
Reparo na semelhança
E sinto em mim a melancolia
Que tantas outras vezes senti
Quando a chuva parecia
Chamar por mim.
A chuva cai dentro de mim
Como lágrimas que tanto quero chorar.
Olho os meus dias
E são mais os olhares distantes
Do que os sorrisos
Porque é assim?
Se o que quero da vida
É tão pouco...
Comparado com o que preciso
Sinto uma dor profunda
Tão intensa que recuso medi-la
Tão intensa que quero ignora-la
Para não me dar conta
Da minha realidade
Da solidão em que realmente vivo
E que em momentos tão raros
Finjo desconhecer...
Pela janela conto os dias
Pergunto-me se faltará muito
Para conquistar a paz...
Uma paz que me embale o sono
Que me faça dormir todas as noites
E não me deixe acordar...
4/Outubro/2004
quarta-feira, 11 de outubro de 2006
Se procurares
Se procurares
Encontrarei...
Se sorrires
Sofrerei teus males...
Se voares
Dar-te-ei as minhas asas...
Se chorares
Dar-te-ei as minhas lágrimas...
Se caminhares
Levar-te-ei em meus braços...
Se quiseres...
Ao outro lado do mundo
Correrei para te ver feliz...
6/Novembro/2004
Encontrarei...
Se sorrires
Sofrerei teus males...
Se voares
Dar-te-ei as minhas asas...
Se chorares
Dar-te-ei as minhas lágrimas...
Se caminhares
Levar-te-ei em meus braços...
Se quiseres...
Ao outro lado do mundo
Correrei para te ver feliz...
6/Novembro/2004
domingo, 1 de outubro de 2006
Impotência
Sinto a impotência
Dos momentos imperdíveis...
Em todo o meu corpo
Milhares de vozes gritam a melancolia
Que hoje me invadiu...
Procuro razões para entender
O que não é entendível...
Que caminhos me trouxeram
A uma fonte de que não posso beber...
Uma ligeira brisa
Leva-me para longe do meu porto seguro
E de novo navego sob as estrelas
Sem esperança de me guiar por elas...
A inquietação do que não tenho faz-me serenar...
Relembro o ontem e adormeço numa nuvem escura
Para que não me sinta chorar...
Procuro na ilusão de um sorriso
Apagar a verdade das minhas noites...
Enquanto o conseguir...
Viverei...
10/Outubro/2004
Dos momentos imperdíveis...
Em todo o meu corpo
Milhares de vozes gritam a melancolia
Que hoje me invadiu...
Procuro razões para entender
O que não é entendível...
Que caminhos me trouxeram
A uma fonte de que não posso beber...
Uma ligeira brisa
Leva-me para longe do meu porto seguro
E de novo navego sob as estrelas
Sem esperança de me guiar por elas...
A inquietação do que não tenho faz-me serenar...
Relembro o ontem e adormeço numa nuvem escura
Para que não me sinta chorar...
Procuro na ilusão de um sorriso
Apagar a verdade das minhas noites...
Enquanto o conseguir...
Viverei...
10/Outubro/2004
Fado
Nas lágrimas que chorei...
Ouvi os acordes deste triste fado...
Solidão que vivo sem ti
As noites que não durmo
Enquanto te imagino longe de mim
Perto da minha saudade...
Procuro no mar o alento que já não sinto...
Nas árvores a força da vida
Que não te tendo não é vida...
Sinto-me perdido num deserto imenso
Onde vou caminhando em círculos
Guiado pelo teu rosto
Oásis onde sacio a sede que me fustiga...
Vem que me falha a respiração
Porque a batida do meu coração
Não te tem para com ela rimar...
Vem porque descobri em meus olhos
A falta de te ver acontecer
A falta de todos os teus olhares...
Nas lágrimas que chorei
Ouvi a dor deste triste fado...
Chamando pelo teu nome...
1/Novembro/2004
Ouvi os acordes deste triste fado...
Solidão que vivo sem ti
As noites que não durmo
Enquanto te imagino longe de mim
Perto da minha saudade...
Procuro no mar o alento que já não sinto...
Nas árvores a força da vida
Que não te tendo não é vida...
Sinto-me perdido num deserto imenso
Onde vou caminhando em círculos
Guiado pelo teu rosto
Oásis onde sacio a sede que me fustiga...
Vem que me falha a respiração
Porque a batida do meu coração
Não te tem para com ela rimar...
Vem porque descobri em meus olhos
A falta de te ver acontecer
A falta de todos os teus olhares...
Nas lágrimas que chorei
Ouvi a dor deste triste fado...
Chamando pelo teu nome...
1/Novembro/2004
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