Se não tivesse medo dos sons
Diria que te olho seduzido
Que o meu coração te anseia...
Se não receasse as palavras
Diria que te preciso a cada noite
Se não chorasse com todas as dores
Diria que és sonho que gostaria de sonhar
Beijo que gostaria de sentir
Abraço que gostaria de aconchegar...
Se não me sentisse tremer assim
Diria que me delicio com o teu sorriso
E que todas as noites o pinto nas paredes da solidão
Se eu não fosse eu
Nenhum medo me impediria...
De dizer que te amo.
15/Setembro/2004
domingo, 14 de outubro de 2007
sexta-feira, 5 de outubro de 2007
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
Falta-me
Falta-me o silêncio do teu corpo
Falta-me olhar-te
E encontrar a razão do amanhecer...
Percorro as memórias dos nossos passos
Abraço-as com vigor tentando revivê-las...
Faltam-me as tuas palavras
A serenidade da tua voz.
Falta-me a beleza que encerras
Nas fraquezas de que tentas fugir
Quero tocar a fragilidade das tuas mãos...
Falta-me o tremor dos meus dedos
Quando me perco de amor...
Falta-me o teu sorriso
O teu adormecer...
Falta-me oferecer-te um beijo...
Falta-me tudo
Sem no entanto faltar nada...
Quero muito ter-te
Num sonho que poucas vezes ousei
Porque me falta
Tudo o que és
Tudo o que não sabes que és
Tudo o que eu sei que és...
17/Outubro/2004
Falta-me olhar-te
E encontrar a razão do amanhecer...
Percorro as memórias dos nossos passos
Abraço-as com vigor tentando revivê-las...
Faltam-me as tuas palavras
A serenidade da tua voz.
Falta-me a beleza que encerras
Nas fraquezas de que tentas fugir
Quero tocar a fragilidade das tuas mãos...
Falta-me o tremor dos meus dedos
Quando me perco de amor...
Falta-me o teu sorriso
O teu adormecer...
Falta-me oferecer-te um beijo...
Falta-me tudo
Sem no entanto faltar nada...
Quero muito ter-te
Num sonho que poucas vezes ousei
Porque me falta
Tudo o que és
Tudo o que não sabes que és
Tudo o que eu sei que és...
17/Outubro/2004
quarta-feira, 26 de setembro de 2007
Recomeços
Abraço a intranquilidade
Com a ternura de um olhar cansado...
E liberto-me para novas conquistas...
26/Setembro/2007
Com a ternura de um olhar cansado...
E liberto-me para novas conquistas...
26/Setembro/2007
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
Todos os segundos
Tenho para ti
Coração como abrigo
Abraço como céu de todos os teus sonhos...
Tenho para ti
Todos os segundos
De todos os minutos...
4/Fevereiro/2005
Coração como abrigo
Abraço como céu de todos os teus sonhos...
Tenho para ti
Todos os segundos
De todos os minutos...
4/Fevereiro/2005
quarta-feira, 19 de setembro de 2007
Agarra-me esta noite
"Onde estiveres, eu estou
Onde tu fores, eu vou
Se tu quiseres assim
Meu corpo é o teu mundo
E um beijo um segundo
És parte de mim
Para onde olhares, eu corro
Se me faltares, eu morro
Quando vieres, distante
Soltam-se amarras
E tocam guitarras
Por ti, como dantes
Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui
Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui"
Pedro Abrunhosa
Onde tu fores, eu vou
Se tu quiseres assim
Meu corpo é o teu mundo
E um beijo um segundo
És parte de mim
Para onde olhares, eu corro
Se me faltares, eu morro
Quando vieres, distante
Soltam-se amarras
E tocam guitarras
Por ti, como dantes
Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui
Agarra-me esta noite
Sente o tempo que eu perdi
Agarra-me esta noite
Que amanhã não estou aqui"
Pedro Abrunhosa
Sente
Sente o meu olhar no teu
E dentro de mim
Escuta esta voz que te suplica...
Conhece todos os caminhos
Onde deixei as minhas mágoas...
Lê nas minhas mãos
Todas as lágrimas que as lavaram...
Todos os carinhos que não sentiram...
Fecha os teus olhos
E sente como entraste em mim...
Escuta o silêncio
Enquanto te digo palavras por inventar...
Sente todo o meu corpo que te sonha...
Sente como os meus olhos
Mil vezes te desenham
Quando não estás em parte alguma...
Sente-me...
Com todo o tremor de te querer
Com todo o desejo de te ter
Com toda a alegria de te amar...
13/Abril/2005
E dentro de mim
Escuta esta voz que te suplica...
Conhece todos os caminhos
Onde deixei as minhas mágoas...
Lê nas minhas mãos
Todas as lágrimas que as lavaram...
Todos os carinhos que não sentiram...
Fecha os teus olhos
E sente como entraste em mim...
Escuta o silêncio
Enquanto te digo palavras por inventar...
Sente todo o meu corpo que te sonha...
Sente como os meus olhos
Mil vezes te desenham
Quando não estás em parte alguma...
Sente-me...
Com todo o tremor de te querer
Com todo o desejo de te ter
Com toda a alegria de te amar...
13/Abril/2005
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
Momentos
Vou ler todos os momentos
E reconstruir-te
Com todos os pensamentos...
À luz de uma vela
Tentarei reproduzir-te
Vou imaginar-te sorrindo
Vou ver-te assim bela...
Ver-te-ei dormindo
Sonhando
Enquanto na janela
A chuva caindo
Os vidros vai beijando...
De olhar fechado
Beijo tua boca
De forma louca
Como coração apaixonado.
Coração adormecido
Que não quer ser vencido...
Vou pegar em todos as cores
E pintar-te-ei todas os dias
Subirei a todos as colinas
Colherei todos os odores
E em todas as melancolias
Voarei sobre as ravinas
Perdido pelos ares...
Desenharei em todos os luares
Os traços da tua luz
Contornos de uma sensualidade
Que me fascina e seduz
E me arrasta sem dificuldade
Para junto da loucura
Para perto da insanidade
Das doenças sem cura...
Pegarei em todos os segundos
E em todos eles te lembrarei
Reviverei com tremor
Sentimentos profundos
E as lágrimas que chorarei
Serão pedaços deste amor
Que sem pedir licença
Entrou no meu coração
E com completa indiferença
Invadiu minhas noites de solidão....
Hoje pegarei no teu rosto
E vou sonhar-te
E vou amar-te
E de fogo assim posto
Queimarei todos os medos
Saltarei de todos os rochedos
E deixar-me-ei cair
No vento, no céu, no mar...
E nos braços deste sonhar
Sentir-te-ei assim sorrir...
11/Outubro/2004
E reconstruir-te
Com todos os pensamentos...
À luz de uma vela
Tentarei reproduzir-te
Vou imaginar-te sorrindo
Vou ver-te assim bela...
Ver-te-ei dormindo
Sonhando
Enquanto na janela
A chuva caindo
Os vidros vai beijando...
De olhar fechado
Beijo tua boca
De forma louca
Como coração apaixonado.
Coração adormecido
Que não quer ser vencido...
Vou pegar em todos as cores
E pintar-te-ei todas os dias
Subirei a todos as colinas
Colherei todos os odores
E em todas as melancolias
Voarei sobre as ravinas
Perdido pelos ares...
Desenharei em todos os luares
Os traços da tua luz
Contornos de uma sensualidade
Que me fascina e seduz
E me arrasta sem dificuldade
Para junto da loucura
Para perto da insanidade
Das doenças sem cura...
Pegarei em todos os segundos
E em todos eles te lembrarei
Reviverei com tremor
Sentimentos profundos
E as lágrimas que chorarei
Serão pedaços deste amor
Que sem pedir licença
Entrou no meu coração
E com completa indiferença
Invadiu minhas noites de solidão....
Hoje pegarei no teu rosto
E vou sonhar-te
E vou amar-te
E de fogo assim posto
Queimarei todos os medos
Saltarei de todos os rochedos
E deixar-me-ei cair
No vento, no céu, no mar...
E nos braços deste sonhar
Sentir-te-ei assim sorrir...
11/Outubro/2004
Os teus trilhos
Fiquei esperando pela noite
Para melhor te imaginar
Tento ver-te da melhor maneira que sei
Tento descobrir o que teus olhos temem
O que a tua alma chora
Compreender a vibração da tua voz
O significado dos teus gestos
Aprender a razão dos teus passos
Quero estar ao teu lado
E sentir-te partilhar o silêncio
Quero entrar na tristeza do teu olhar
Ouvir os teus gritos
As tuas raivas
As tuas lágrimas
Quero que te abrigues em mim
Com teus olhos fechados
Com teu adormecer profundo.
Quero saber quando dizes branco
E quando insistes no preto.
Quero-te nos sorrisos
E quando te sentires sombria
Quero saber de ti
Nos teus dias e nas tuas noites
Quero estar por perto
Quando de mim precisares
E ficar a olhar-te quando te sentires segura
Nesta viagem por ti
Vou sabendo das tuas brisas
Das tuas tempestades
Dos teus dias de sol
A certeza que me transmites
Em cada palavra
Traz até mim um pouco mais de ti
Alegremente vou-me sentindo conquistado
Pela tua presença
Pela tua ausência
Pelo puzzle que lentamente vou construindo
E que te vai revelando
Com todos os teus trilhos
24/Outubro/2004
Para melhor te imaginar
Tento ver-te da melhor maneira que sei
Tento descobrir o que teus olhos temem
O que a tua alma chora
Compreender a vibração da tua voz
O significado dos teus gestos
Aprender a razão dos teus passos
Quero estar ao teu lado
E sentir-te partilhar o silêncio
Quero entrar na tristeza do teu olhar
Ouvir os teus gritos
As tuas raivas
As tuas lágrimas
Quero que te abrigues em mim
Com teus olhos fechados
Com teu adormecer profundo.
Quero saber quando dizes branco
E quando insistes no preto.
Quero-te nos sorrisos
E quando te sentires sombria
Quero saber de ti
Nos teus dias e nas tuas noites
Quero estar por perto
Quando de mim precisares
E ficar a olhar-te quando te sentires segura
Nesta viagem por ti
Vou sabendo das tuas brisas
Das tuas tempestades
Dos teus dias de sol
A certeza que me transmites
Em cada palavra
Traz até mim um pouco mais de ti
Alegremente vou-me sentindo conquistado
Pela tua presença
Pela tua ausência
Pelo puzzle que lentamente vou construindo
E que te vai revelando
Com todos os teus trilhos
24/Outubro/2004
quinta-feira, 13 de setembro de 2007
Desabafo
Encontrei um abraço
Beijado entre dois olhares...
Agarrei-o com força
Sublimando-lhe a alma
Para que não se esfume
Bebendo-lhe o sangue
Para que não me esvazie...
Encontrei um olhar...
Abraçado entre dois beijos...
Senti-o com força
Esfumando-me o medo
Que me sugava a alma
Esvaziando-me da noite
Que me corroía o sangue...
Encontrei um beijo
Abraçado entre dois olhares...
13/Setembro/2007
Beijado entre dois olhares...
Agarrei-o com força
Sublimando-lhe a alma
Para que não se esfume
Bebendo-lhe o sangue
Para que não me esvazie...
Encontrei um olhar...
Abraçado entre dois beijos...
Senti-o com força
Esfumando-me o medo
Que me sugava a alma
Esvaziando-me da noite
Que me corroía o sangue...
Encontrei um beijo
Abraçado entre dois olhares...
13/Setembro/2007
Ponte
Ponte do tempo
Do tempo que não passa
Do tempo chuvoso
Do tempo em que não havia tempo para nada...
Ponte que vai para lá
E que vem para cá
Sem nunca do sítio sair...
É a ponte com duas pontas
Com dois pilares
Com dois sentidos...
A ponte que me traz do ontem
E me leva ao amanhã...
É a ponte entre as noites
Segurando os dias...
13/Setembro/2007
Do tempo que não passa
Do tempo chuvoso
Do tempo em que não havia tempo para nada...
Ponte que vai para lá
E que vem para cá
Sem nunca do sítio sair...
É a ponte com duas pontas
Com dois pilares
Com dois sentidos...
A ponte que me traz do ontem
E me leva ao amanhã...
É a ponte entre as noites
Segurando os dias...
13/Setembro/2007
Verdade
Tu és...
Coração apertado
Em lágrima de saudade
És Lua quente
Nas minhas mãos frias
Tu és...
Silêncio de gestos
Gestos com palavras
Música sonhada
Pinturas de alma...
Tu és...
Caminho
Destino
És aroma de flor
És beijo e abraço...
És cabelo e ondas
Corpo e montanha...
Tu és...
O amanhã
O dormir e o sonhar...
A vida...
A vida...
Tu és...
O meu tesouro
A minha lenda
A minha estrela...
És campos de trigo
És rio maior que o mar
Tu és...
Todo o meu olhar...
Toda a minha verdade...
29/Janeiro/2005
Coração apertado
Em lágrima de saudade
És Lua quente
Nas minhas mãos frias
Tu és...
Silêncio de gestos
Gestos com palavras
Música sonhada
Pinturas de alma...
Tu és...
Caminho
Destino
És aroma de flor
És beijo e abraço...
És cabelo e ondas
Corpo e montanha...
Tu és...
O amanhã
O dormir e o sonhar...
A vida...
A vida...
Tu és...
O meu tesouro
A minha lenda
A minha estrela...
És campos de trigo
És rio maior que o mar
Tu és...
Todo o meu olhar...
Toda a minha verdade...
29/Janeiro/2005
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
Serenamente
Sereno rio que vive
Terna folha que alimenta...
De todas as nuvens
Escolhi a improvável...
Viagens sem rumo para todos os lugares
E o som alegre da alegria
E a noite fresca como lábios de mulher
Divirto-me...
E abraço-te...
30/Agosto/2007
Terna folha que alimenta...
De todas as nuvens
Escolhi a improvável...
Viagens sem rumo para todos os lugares
E o som alegre da alegria
E a noite fresca como lábios de mulher
Divirto-me...
E abraço-te...
30/Agosto/2007
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
domingo, 26 de agosto de 2007
Linhas do rosto
Em cada linha do teu rosto
Perdi-me de amor...
Em cada uma delas
Senti o doce de uma noite de luar...
Fico horas te olhando
Tentando dar-te vida
Num quadro que todos os dias contemplo.
Na beleza de teus olhos
Fiquei serenamente adormecido
Embalado pela luz que irradias
E que me faz seguir-te
Como se fosses farol que me guia...
Na fotografia onde te guardo
Sinto porque te quero e amo
Sinto porque te olho e desejo...
30/Outubro/2004
Perdi-me de amor...
Em cada uma delas
Senti o doce de uma noite de luar...
Fico horas te olhando
Tentando dar-te vida
Num quadro que todos os dias contemplo.
Na beleza de teus olhos
Fiquei serenamente adormecido
Embalado pela luz que irradias
E que me faz seguir-te
Como se fosses farol que me guia...
Na fotografia onde te guardo
Sinto porque te quero e amo
Sinto porque te olho e desejo...
30/Outubro/2004
Vê-me
Gostava que visses
O brilho do meu olhar
Quando as nuvens
Escrevem o teu nome no azul do céu...
Gostava que lesses
As páginas do meu amor
Para entenderes a profundidade do meu sonho...
Gostava que soubesses
Que nos caminhos que cruzo
Te procuro em cada esquina,
Em cada banco de jardim...
Partilho contigo o medo
Que sinto nas minhas mãos
O tremor dos meus dedos
Quando toco a tua pele...
Não escondo de ti
Os vendavais que me devastam
Quando páro minha respiração
Para melhor te apreender...
Gostava que visses
O que vive dentro de mim
Gostava que visses
A verdade do que sou
A verdade do sofrimento que guardei...
Gostava que sentisses
A sinceridade das minhas lágrimas...
5/Novembro/2004
O brilho do meu olhar
Quando as nuvens
Escrevem o teu nome no azul do céu...
Gostava que lesses
As páginas do meu amor
Para entenderes a profundidade do meu sonho...
Gostava que soubesses
Que nos caminhos que cruzo
Te procuro em cada esquina,
Em cada banco de jardim...
Partilho contigo o medo
Que sinto nas minhas mãos
O tremor dos meus dedos
Quando toco a tua pele...
Não escondo de ti
Os vendavais que me devastam
Quando páro minha respiração
Para melhor te apreender...
Gostava que visses
O que vive dentro de mim
Gostava que visses
A verdade do que sou
A verdade do sofrimento que guardei...
Gostava que sentisses
A sinceridade das minhas lágrimas...
5/Novembro/2004
Viver sem ti
Olho para ti...
Tento imaginar como seria a minha vida sem ti.
Sem o amor dos teus olhos...
Sem o teu sorriso macio... sem os teus gestos...
Sem a tua boca que me atrai...
Como seria viver sem os teus lábios quentes,
Sem as tuas mãos...
Sem os teus braços que levemente mordo...
Como seria viver sem o teu coração perto do meu
Viver sem beijar todos os recantos do teu corpo
Viver sem sentir a tua pele que me deixa louco
Tão sedento de amor contigo....
Tento imaginar
Como seria viver sem te amar
Não consigo...
Viver sem ti...
Não, quero-te para sempre.
Tento imaginar
Como seria viver sem te ter.
Simplesmente...
Não seria viver...
Abril/2000
Tento imaginar como seria a minha vida sem ti.
Sem o amor dos teus olhos...
Sem o teu sorriso macio... sem os teus gestos...
Sem a tua boca que me atrai...
Como seria viver sem os teus lábios quentes,
Sem as tuas mãos...
Sem os teus braços que levemente mordo...
Como seria viver sem o teu coração perto do meu
Viver sem beijar todos os recantos do teu corpo
Viver sem sentir a tua pele que me deixa louco
Tão sedento de amor contigo....
Tento imaginar
Como seria viver sem te amar
Não consigo...
Viver sem ti...
Não, quero-te para sempre.
Tento imaginar
Como seria viver sem te ter.
Simplesmente...
Não seria viver...
Abril/2000
Pobre coração
O que sentes tu, pobre coração?
Não te chega já de desamor...
Porque insistes em te levantar do chão?
Porque não aceitas a tua dor?
Porque procuras o que sabes não poder ter?
Porque me martirizas assim?
Não vês que já não consigo viver,
Não vês que a minha alma sabe a fel,
Não vês que já não há flor neste jardim.
Apenas poemas esboçados num papel...
O que sentes tu, pobre coração?
O que a tua voz me diz?
Não a consigo ouvir
No silêncio desta escuridão.
Pedes-me para ser feliz...
Queres voltar a sorrir?
Também eu, meu amigo...
Mas como, pergunto?
Se tudo o que tenho para estar comigo
São quatro paredes vazias,
São conversas sem assunto,
Ouvir falar de alheias alegrias...
Será que voltaste a amar?
Não sei, nem quero saber...
Tudo está fora do meu caminhar...
Vou sem rumo, sem me conhecer...
Fujo de novas dores,
Saio em busca de nada
E em busca de tudo.
Fujo dos meus pavores
E vou alargando a passada.
O silêncio deixa-me mudo,
A solidão pede-me companhia
E eu dou-lhe a minha vida,
Dou-lhe o meu rir
Dou-lhe a pouca alegria
Que trago escondida...
Entrego-me a ela sem fugir...
Será que amo outra vez?
Não sei, talvez...
Mas tudo é tão distante,
Tudo é tão perto...
O sentimento que me trucida
É o sentimento que nesse instante
Que me traz a um rumo incerto...
E me prende de novo à vida...
Fujo, fujo, fujo sem hesitar...
Talvez ame alguém...
Talvez ainda possa acreditar
Mas fujo sem parar
Deste coração de ninguém,
Deste coração de toda a gente...
Talvez ame e não saiba,
E só o tenha descoberto subitamente,
Em quaisquer linhas escondidas,
Disfarçadas nesta minha raiva...
Raiva de não sentir o amor,
De sentir a falta de mãos estendidas,
De sentir a inesperada ausência
De alguém que esteve ao meu lado,
E com carinho selou minha dor...
Batendo com persistência
O coração segue compassado,
Como se não me obedecesse.
Vai de novo cego, sorrindo,
Como se nenhuma ferida lhe doesse.
Corre, corre sempre sorrindo...
Porque me fazes isto?
Porque queres o impossível?
Não presentes o caminho errado...
Volta, por favor, eu também existo...
Não o vês inatingível...
Não te lembras como amargurado...
Vives-te chorando, soluçando,
Vendo o fogo extinguir-se
O fogo que julgavas eterno.
Esqueceste meu corpo definhando
Não te lembras do inferno,
Da minha alma a consumir-se...
O que sentes tu, pobre coração?
Diz-me... será verdade?...
Ou será outra ilusão...
Com que foges da realidade?...
O que sentes tu, pobre coração?
Chora, eu estou aqui...
Tenho todo o tempo para ti...
Setembro/1999
Não te chega já de desamor...
Porque insistes em te levantar do chão?
Porque não aceitas a tua dor?
Porque procuras o que sabes não poder ter?
Porque me martirizas assim?
Não vês que já não consigo viver,
Não vês que a minha alma sabe a fel,
Não vês que já não há flor neste jardim.
Apenas poemas esboçados num papel...
O que sentes tu, pobre coração?
O que a tua voz me diz?
Não a consigo ouvir
No silêncio desta escuridão.
Pedes-me para ser feliz...
Queres voltar a sorrir?
Também eu, meu amigo...
Mas como, pergunto?
Se tudo o que tenho para estar comigo
São quatro paredes vazias,
São conversas sem assunto,
Ouvir falar de alheias alegrias...
Será que voltaste a amar?
Não sei, nem quero saber...
Tudo está fora do meu caminhar...
Vou sem rumo, sem me conhecer...
Fujo de novas dores,
Saio em busca de nada
E em busca de tudo.
Fujo dos meus pavores
E vou alargando a passada.
O silêncio deixa-me mudo,
A solidão pede-me companhia
E eu dou-lhe a minha vida,
Dou-lhe o meu rir
Dou-lhe a pouca alegria
Que trago escondida...
Entrego-me a ela sem fugir...
Será que amo outra vez?
Não sei, talvez...
Mas tudo é tão distante,
Tudo é tão perto...
O sentimento que me trucida
É o sentimento que nesse instante
Que me traz a um rumo incerto...
E me prende de novo à vida...
Fujo, fujo, fujo sem hesitar...
Talvez ame alguém...
Talvez ainda possa acreditar
Mas fujo sem parar
Deste coração de ninguém,
Deste coração de toda a gente...
Talvez ame e não saiba,
E só o tenha descoberto subitamente,
Em quaisquer linhas escondidas,
Disfarçadas nesta minha raiva...
Raiva de não sentir o amor,
De sentir a falta de mãos estendidas,
De sentir a inesperada ausência
De alguém que esteve ao meu lado,
E com carinho selou minha dor...
Batendo com persistência
O coração segue compassado,
Como se não me obedecesse.
Vai de novo cego, sorrindo,
Como se nenhuma ferida lhe doesse.
Corre, corre sempre sorrindo...
Porque me fazes isto?
Porque queres o impossível?
Não presentes o caminho errado...
Volta, por favor, eu também existo...
Não o vês inatingível...
Não te lembras como amargurado...
Vives-te chorando, soluçando,
Vendo o fogo extinguir-se
O fogo que julgavas eterno.
Esqueceste meu corpo definhando
Não te lembras do inferno,
Da minha alma a consumir-se...
O que sentes tu, pobre coração?
Diz-me... será verdade?...
Ou será outra ilusão...
Com que foges da realidade?...
O que sentes tu, pobre coração?
Chora, eu estou aqui...
Tenho todo o tempo para ti...
Setembro/1999
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