O mais duro dos caminhos
Sentou-se à minha porta...
Eloquente no grito
Ardente de rasgos e luz...
Pensei-o durante mil sonos
Durante mais de mil lágrimas...
O mais duro dos caminhos
Sentou-se à minha porta
Mas vou vencê-lo
Mas vou vencê-lo...
23/Julho/2007
quarta-feira, 25 de julho de 2007
segunda-feira, 23 de julho de 2007
Perto
Perto de ti
Sem lágrimas
Sem sonhos irrealizáveis...
Sem ter no peito a dor da vida...
Perto de ti
As mãos em todas as estrelas
Toda a luz do Universo
E dentro do meu corpo
Terramoto que não controlo...
Transpira todas as minhas emoções...
Perto de ti
Prisioneiro do teu olhar
Navegando nos teus olhos
Visito os lugares onde estiveste
Sinto as tempestades que te sufocaram
O sol que te fez sorrir...
Atento a todos os teus gestos
Porque cada um deles te revela
É extensão do teu ser
Aprendo a ler-te
Em cada movimento...
Perto de ti
Nada além do espaço que partilhamos
Em redor estátuas sem vida
Sons do mundo
Serenos rios sem pressa
Perto de ti
Os mares são meus
O fôlego é maior que os ventos
Os caminhos terminam em ti...
Perto de ti
Incapaz de te deixar
Incapaz de te perder...
28/Janeiro/2005
Sem lágrimas
Sem sonhos irrealizáveis...
Sem ter no peito a dor da vida...
Perto de ti
As mãos em todas as estrelas
Toda a luz do Universo
E dentro do meu corpo
Terramoto que não controlo...
Transpira todas as minhas emoções...
Perto de ti
Prisioneiro do teu olhar
Navegando nos teus olhos
Visito os lugares onde estiveste
Sinto as tempestades que te sufocaram
O sol que te fez sorrir...
Atento a todos os teus gestos
Porque cada um deles te revela
É extensão do teu ser
Aprendo a ler-te
Em cada movimento...
Perto de ti
Nada além do espaço que partilhamos
Em redor estátuas sem vida
Sons do mundo
Serenos rios sem pressa
Perto de ti
Os mares são meus
O fôlego é maior que os ventos
Os caminhos terminam em ti...
Perto de ti
Incapaz de te deixar
Incapaz de te perder...
28/Janeiro/2005
Medo de perder
Tenho medo de acordar e não te ouvir
Acordar sem te dar os bons dias
Sem te enviar um beijo pela manhã...
Tenho medo de perder o teu sol...
Não quero que vás
Não quero que desapareças
Estás em tudo o que é meu...
Fazes parte dos meus braços
Parte das minhas mãos...
És o meu coração
Os meus olhos
As minhas palavras...
Tenho medo dos dias
Sem os teus sinais
Sem os teus passos
Sem o teu riso...
És um rio onde mergulhei
Uma gruta onde me abriguei
És uma vela que me aquece
E me guia as lágrimas...
Não quero ficar sem a tua Lua
As tuas estrelas
O teu céu inteiro
Onde me sento sonhador...
Não quero perder-te
Tenho medo de perder-te...
13/Dezembro/2004
Acordar sem te dar os bons dias
Sem te enviar um beijo pela manhã...
Tenho medo de perder o teu sol...
Não quero que vás
Não quero que desapareças
Estás em tudo o que é meu...
Fazes parte dos meus braços
Parte das minhas mãos...
És o meu coração
Os meus olhos
As minhas palavras...
Tenho medo dos dias
Sem os teus sinais
Sem os teus passos
Sem o teu riso...
És um rio onde mergulhei
Uma gruta onde me abriguei
És uma vela que me aquece
E me guia as lágrimas...
Não quero ficar sem a tua Lua
As tuas estrelas
O teu céu inteiro
Onde me sento sonhador...
Não quero perder-te
Tenho medo de perder-te...
13/Dezembro/2004
Troca
Troquei os meus medos pela vontade de te amar
Ganhei coragem e contei todos os meus segredos ao mar
Senti minhas lágrimas perderem-se no sal das águas...
Em cada rebentar de ondas
Senti portas abrindo... senti novos cheiros...
E revelei ao mar a musa dos meus sonhos
A inspiração da minha caneta
E em cada revelação
Senti a liberdade invadir o meu coração
Penetrar em todos os meus sentidos
E levar-me num breve instante até perto do teu abraço...
Senti-me menino amedrontado tremendo de felicidade
Senti-me adolescente enamorado balbuciando mil palavras...
Olhei os teus olhos doces e não mais os esqueci
Toquei o teu rosto macio e ainda hoje o sinto em minhas mãos...
E voltei para junto do mar
Que sorridente me esperava...
Deu-me a força das suas correntes, a frescura das suas brisas...
E com a espuma das ondas vi teu nome escrito no meu corpo...
Olhei o mar uma vez mais
Ele sorriu-me
Nesse sorriso senti uma nova vida
E troquei os meus medos
Pela vontade de te amar...
25/Novembro/2004
Ganhei coragem e contei todos os meus segredos ao mar
Senti minhas lágrimas perderem-se no sal das águas...
Em cada rebentar de ondas
Senti portas abrindo... senti novos cheiros...
E revelei ao mar a musa dos meus sonhos
A inspiração da minha caneta
E em cada revelação
Senti a liberdade invadir o meu coração
Penetrar em todos os meus sentidos
E levar-me num breve instante até perto do teu abraço...
Senti-me menino amedrontado tremendo de felicidade
Senti-me adolescente enamorado balbuciando mil palavras...
Olhei os teus olhos doces e não mais os esqueci
Toquei o teu rosto macio e ainda hoje o sinto em minhas mãos...
E voltei para junto do mar
Que sorridente me esperava...
Deu-me a força das suas correntes, a frescura das suas brisas...
E com a espuma das ondas vi teu nome escrito no meu corpo...
Olhei o mar uma vez mais
Ele sorriu-me
Nesse sorriso senti uma nova vida
E troquei os meus medos
Pela vontade de te amar...
25/Novembro/2004
terça-feira, 26 de junho de 2007
Dentro de ti
Tens dentro de ti
Todo o ar que respiro
Toda a cor da minha alma
Toda a razão de existir...
Tens dentro de ti
O destino das minhas lágrimas
O fim das minhas batalhas
A vitórias sobre os meus medos
Tens dentro de ti
A suavidade do coração que amo...
31/Outubro/2004
Todo o ar que respiro
Toda a cor da minha alma
Toda a razão de existir...
Tens dentro de ti
O destino das minhas lágrimas
O fim das minhas batalhas
A vitórias sobre os meus medos
Tens dentro de ti
A suavidade do coração que amo...
31/Outubro/2004
Todos
És todas as músicas
De todos os pássaros
Noite de amor
Noite de insónia
Rosa de mil cores...
És café na esplanada
Uma vela no escuro
Uma luz lá bem fundo
És olhar triste
Olhar alegre...
És todos os ventos
O múrmurio dos mares
És poema que rima
Poema que chora
És a ternura dos perfumes
Passeio pela montanha
Conversa de horas
És sereno sobressalto
Abrigo na tempestade...
És todos os rios
Cheiro das árvores
Calor nas ruas
És um adormecer num sofá
Acordar de madrugada
Tu és um beijo doce
Um beijo quente
Companhia predilecta
Jantar a dois
Tu és todas as palavras
Todos os silêncios... todas as falas
Caminhar pela estrada
Sentar num jardim
Um olhar que te contempla
A tranquilidade de todos os momentos
Tu és a doçura de todos os toques
És a pele de todos os desejos
Todos os sonhos... todos os amores...
Tu és todos os suspiros do meu coração..
7/Outubro/2004
De todos os pássaros
Noite de amor
Noite de insónia
Rosa de mil cores...
És café na esplanada
Uma vela no escuro
Uma luz lá bem fundo
És olhar triste
Olhar alegre...
És todos os ventos
O múrmurio dos mares
És poema que rima
Poema que chora
És a ternura dos perfumes
Passeio pela montanha
Conversa de horas
És sereno sobressalto
Abrigo na tempestade...
És todos os rios
Cheiro das árvores
Calor nas ruas
És um adormecer num sofá
Acordar de madrugada
Tu és um beijo doce
Um beijo quente
Companhia predilecta
Jantar a dois
Tu és todas as palavras
Todos os silêncios... todas as falas
Caminhar pela estrada
Sentar num jardim
Um olhar que te contempla
A tranquilidade de todos os momentos
Tu és a doçura de todos os toques
És a pele de todos os desejos
Todos os sonhos... todos os amores...
Tu és todos os suspiros do meu coração..
7/Outubro/2004
domingo, 17 de junho de 2007
Artes
Gostava de ser poeta
Para falar da luz do teu sorriso
Do doce da tua boca...
Gostava de ser compositor
Para cantar o mel da tua pele
A suavidade do teu toque...
Ou então ser pintor,
Para retratar as ruas por onde caminhas,
Os jardins por onde passeias
As flores que te invejam o perfume...
Também podia ser escultor,
E esculpir...
Cada gesto teu... cada olhar...
A maneira como andas
Como me delicio só de te ver...
Queria ter o talento de fazer arte
Com tudo o que sinto por ti...
Mostrá-lo ao mundo...
Mas não tenho...
Tudo o que tenho
É a saudade de não te ter...
Dou-te o que de mais precioso tenho hoje.
Esta lágrima teimosa
Que me surpreende de vez em quando,
Que me faz sentir tão triste e tão feliz.
Guarda-a, toma conta dela...
É por ti que ela cai,
É para ti que ela cai...
Novembro/2000
Para falar da luz do teu sorriso
Do doce da tua boca...
Gostava de ser compositor
Para cantar o mel da tua pele
A suavidade do teu toque...
Ou então ser pintor,
Para retratar as ruas por onde caminhas,
Os jardins por onde passeias
As flores que te invejam o perfume...
Também podia ser escultor,
E esculpir...
Cada gesto teu... cada olhar...
A maneira como andas
Como me delicio só de te ver...
Queria ter o talento de fazer arte
Com tudo o que sinto por ti...
Mostrá-lo ao mundo...
Mas não tenho...
Tudo o que tenho
É a saudade de não te ter...
Dou-te o que de mais precioso tenho hoje.
Esta lágrima teimosa
Que me surpreende de vez em quando,
Que me faz sentir tão triste e tão feliz.
Guarda-a, toma conta dela...
É por ti que ela cai,
É para ti que ela cai...
Novembro/2000
quinta-feira, 31 de maio de 2007
Mordaça
Amordacei os traços amarelados
Que vivi antes de viver.
Guardei-os no rio que passava
Para lhes afogar os gritos...
Senti a lua e o sol
Em cada uma das minhas metades...
E foi com um riso loucamente contido
Que voltei a caminhar..
31/Maio/2007
Que vivi antes de viver.
Guardei-os no rio que passava
Para lhes afogar os gritos...
Senti a lua e o sol
Em cada uma das minhas metades...
E foi com um riso loucamente contido
Que voltei a caminhar..
31/Maio/2007
segunda-feira, 2 de abril de 2007
Beijo
Preciso de um beijo teu
Para acalmar os mares revoltos
Preciso de um beijo teu
Para amenizar o calor que me queima a alma
Preciso de um beijo teu
Porque o tremor dos meus gestos é cada vez mais forte
Preciso de um beijo teu porque o mel dos teus lábios
Adoçar as lágrimas que venho chorando
Preciso de um beijo teu
Porque no teu beijo estão todos os sons que me fazem adormecer
Porque no teu beijo ouço mil canções de amor
Com as quais sonho todos as noites...
Preciso de um beijo teu
Porque no teu beijo sinto o prazer da vida...
4/Outubro/2004
Para acalmar os mares revoltos
Preciso de um beijo teu
Para amenizar o calor que me queima a alma
Preciso de um beijo teu
Porque o tremor dos meus gestos é cada vez mais forte
Preciso de um beijo teu porque o mel dos teus lábios
Adoçar as lágrimas que venho chorando
Preciso de um beijo teu
Porque no teu beijo estão todos os sons que me fazem adormecer
Porque no teu beijo ouço mil canções de amor
Com as quais sonho todos as noites...
Preciso de um beijo teu
Porque no teu beijo sinto o prazer da vida...
4/Outubro/2004
quinta-feira, 22 de março de 2007
Lugares
A vida mudou-se
Lá para cima, penso eu...
Ainda pensei seguir-lhe o rasto...
Mas estou tão bem aqui
Perto do sol
E das muralhas do castelo
Finalmente...
22/Março/2007
Lá para cima, penso eu...
Ainda pensei seguir-lhe o rasto...
Mas estou tão bem aqui
Perto do sol
E das muralhas do castelo
Finalmente...
22/Março/2007
quarta-feira, 10 de janeiro de 2007
Palavras inventadas
Lembro...
As palavras inventadas
As palavras vestidas de noite
Sentidas de frio e estrelas...
Palavras tão fortes de ás e ós
Doces de solidão... verdes de orvalho...
Lembro...
10/Janeiro/2007
As palavras inventadas
As palavras vestidas de noite
Sentidas de frio e estrelas...
Palavras tão fortes de ás e ós
Doces de solidão... verdes de orvalho...
Lembro...
10/Janeiro/2007
sexta-feira, 29 de dezembro de 2006
Partida
Vejo-te partir...
Sigo os teus passos com o olhar turvo
Pela tristeza que de mim se apodera...
Vejo teu corpo tornar-se mar
A tua voz misturar-se na natureza...
Segues o teu caminho
E eu me escondo para que não vejas as minhas lágrimas
O coração suplica-me
Mas meus braços não podem impedir-te de partir...
Vejo ainda o teu cabelo ao vento
E no meu rosto a frescura da tua pele
É trazida pela brisa com que o mar me sopra poemas de ti...
Partes...
E nas mãos sinto o soluçar da minha alma...
Sinto a solidão que me aguarda serena...
Choro agora todas as lágrimas do mundo
Enquanto aperto no peito a ilusão do teu corpo
Enquanto beijo suavemente a lembrança dos teus olhos...
És linha do horizonte... desapareceste de mim...
Levaste as formas do meu sorriso...
E aqui estou agora
Procurando por ti...
Fixando o infinito
Esperando por ti...
2/Dezembro/2004
Sigo os teus passos com o olhar turvo
Pela tristeza que de mim se apodera...
Vejo teu corpo tornar-se mar
A tua voz misturar-se na natureza...
Segues o teu caminho
E eu me escondo para que não vejas as minhas lágrimas
O coração suplica-me
Mas meus braços não podem impedir-te de partir...
Vejo ainda o teu cabelo ao vento
E no meu rosto a frescura da tua pele
É trazida pela brisa com que o mar me sopra poemas de ti...
Partes...
E nas mãos sinto o soluçar da minha alma...
Sinto a solidão que me aguarda serena...
Choro agora todas as lágrimas do mundo
Enquanto aperto no peito a ilusão do teu corpo
Enquanto beijo suavemente a lembrança dos teus olhos...
És linha do horizonte... desapareceste de mim...
Levaste as formas do meu sorriso...
E aqui estou agora
Procurando por ti...
Fixando o infinito
Esperando por ti...
2/Dezembro/2004
Súplicas
Suplico ao vento que te traga adormecida
Para o calor dos meus braços...
Para te olhar dormindo
E deliciar meus sentidos com as linhas do teu rosto...
Quero-te tanto
Que cada instante do dia que vivo
É um tormento que me adoça a alma
Um sofrimento sem dor que repousa no meu coração...
As lágrimas que choro em silêncio
São gritos em que desespero por ti...
Em que te canto o mais belo poema de amor
Em que te toco tão levemente que quase não te sinto...
São a simplicidade com que te amo...
Suplico ao sol que me ilumine com a tua luz
Que me aqueça com os teus olhos...
Que te traga inteira
Suplico ao vento que te diga a cor das minhas lágrimas
De como elas gritam o teu nome
Suplico ao mundo que te mostre a verdade de mim
Faltam-me as palavras e fico desejando que entendas
No meu gesto desajeitado... na tremura da minha voz
O sentimento que me arrebata
E me faz correr atrás de todos os momentos que ainda sinto tão vivos...
Fico desejando que entendas
Que te amo com a força deste mar que rebentou as muralhas
Do porto onde me refugiei... onde me escondi das tempestades...
Fico desejando que entendas
Que te amo... te cuido
Que te beijo
Em cada segundo... em cada inspiração...
21/Novembro/2004
Para o calor dos meus braços...
Para te olhar dormindo
E deliciar meus sentidos com as linhas do teu rosto...
Quero-te tanto
Que cada instante do dia que vivo
É um tormento que me adoça a alma
Um sofrimento sem dor que repousa no meu coração...
As lágrimas que choro em silêncio
São gritos em que desespero por ti...
Em que te canto o mais belo poema de amor
Em que te toco tão levemente que quase não te sinto...
São a simplicidade com que te amo...
Suplico ao sol que me ilumine com a tua luz
Que me aqueça com os teus olhos...
Que te traga inteira
Suplico ao vento que te diga a cor das minhas lágrimas
De como elas gritam o teu nome
Suplico ao mundo que te mostre a verdade de mim
Faltam-me as palavras e fico desejando que entendas
No meu gesto desajeitado... na tremura da minha voz
O sentimento que me arrebata
E me faz correr atrás de todos os momentos que ainda sinto tão vivos...
Fico desejando que entendas
Que te amo com a força deste mar que rebentou as muralhas
Do porto onde me refugiei... onde me escondi das tempestades...
Fico desejando que entendas
Que te amo... te cuido
Que te beijo
Em cada segundo... em cada inspiração...
21/Novembro/2004
segunda-feira, 4 de dezembro de 2006
Penhasco
Sentei-me contigo na beira de um penhasco...
Observámos o Mundo inteiro com os mesmos olhos...
Sentimos no corpo a mesma vibração...
Voámos de mão dada sobre o mar partilhando os mesmos cheiros...
Em silêncio falámos
Dos nossos sonhos... das nossas mágoas...
Eu senti no meu peito a tua dor passada
E o teu coração chorou as minhas lágrimas...
Tudo ficou mais belo
Tudo ficou mais claro
Porque estavas comigo...
Na beira de um penhasco...
15/Janeiro/2005
Observámos o Mundo inteiro com os mesmos olhos...
Sentimos no corpo a mesma vibração...
Voámos de mão dada sobre o mar partilhando os mesmos cheiros...
Em silêncio falámos
Dos nossos sonhos... das nossas mágoas...
Eu senti no meu peito a tua dor passada
E o teu coração chorou as minhas lágrimas...
Tudo ficou mais belo
Tudo ficou mais claro
Porque estavas comigo...
Na beira de um penhasco...
15/Janeiro/2005
quarta-feira, 29 de novembro de 2006
Poema
"Tu estás em mim como eu estive no berço
como a árvore sob a sua crosta
como o navio no fundo do mar"
Mário Cesariny
como a árvore sob a sua crosta
como o navio no fundo do mar"
Mário Cesariny
quinta-feira, 16 de novembro de 2006
Falar de saudades
Se eu te falar de saudades
Será que sentes na minha voz a tristeza de todas as noites
O frio da insónia de te pensar?
Será que sentes na minha voz
A ilusão em que ouvi teus gestos ecoando pelo meu quarto
A solidão que me abraçou
Quando o teu sorriso ficou ainda mais distante?
Se eu te falar de saudades
Acreditarás nos suspiros do meu coração
Nos relatos da minha alma que vazia te quis sonhar
Te quis sentir... beijar?...
Se eu te falar de saudades
Acreditarás na dor que ficou quando te senti partir?...
Acreditarás na escuridão da minha vida sem ti?...
Se eu te falar de saudades
Sentirás o aroma das lágrimas que cegaram os meus olhos?
Sentirás a sinceridade do tremor das minhas mãos?
Se eu te falar de saudades, meu amor
Acreditarás num mundo que me aprisiona enquanto te aguardo
Acreditarás nestas correntes
Que prendem todos os meus passos se nenhum deles me levar a ti?...
Sentirás na emoção com que te falo
A alegria infantil de te rever?...
Sentirás na emoção das minhas palavras
A ternura com que te guardo em mim?
Se eu te falar de saudades, meu doce amor
Será que sentes no teu rosto o toque dos meus lábios?
Será que sentes no teu coração a verdade do meu?...
13/Abril/2005
Será que sentes na minha voz a tristeza de todas as noites
O frio da insónia de te pensar?
Será que sentes na minha voz
A ilusão em que ouvi teus gestos ecoando pelo meu quarto
A solidão que me abraçou
Quando o teu sorriso ficou ainda mais distante?
Se eu te falar de saudades
Acreditarás nos suspiros do meu coração
Nos relatos da minha alma que vazia te quis sonhar
Te quis sentir... beijar?...
Se eu te falar de saudades
Acreditarás na dor que ficou quando te senti partir?...
Acreditarás na escuridão da minha vida sem ti?...
Se eu te falar de saudades
Sentirás o aroma das lágrimas que cegaram os meus olhos?
Sentirás a sinceridade do tremor das minhas mãos?
Se eu te falar de saudades, meu amor
Acreditarás num mundo que me aprisiona enquanto te aguardo
Acreditarás nestas correntes
Que prendem todos os meus passos se nenhum deles me levar a ti?...
Sentirás na emoção com que te falo
A alegria infantil de te rever?...
Sentirás na emoção das minhas palavras
A ternura com que te guardo em mim?
Se eu te falar de saudades, meu doce amor
Será que sentes no teu rosto o toque dos meus lábios?
Será que sentes no teu coração a verdade do meu?...
13/Abril/2005
Pequenas coisas
Desde que te conheci
Trago o sorriso nos lábios
Que contigo eu aprendi
Nos beijos que sonhámos…
Tornaste mais sábios
Todos os meus sentidos
E no silêncio em que ficámos
Ouvi suspiros vividos
Que se perderam no espaço
Na ternura do teu abraço…
Ouvi-te murmurar
Ao passar à tua janela…
Sentei-me debaixo dela
Esperando que o teu sussurrar
Fosse ficando mais forte
E quem sabe até com sorte
Te pudesse ouvir cantar…
Desde que te conheci
Que tenho o sol no peito
E a lua no meu olhar
Porque te tenho a ti
Como num dia perfeito
Nascido só para te amar…
Tenho esquecida a tristeza
Que mil noites me visitou
As lágrimas que em mim deixou
Este coração de incerteza…
Desde que te conheci
Que me sento à tua janela
Porque em tudo o que vivi
Não senti doçura como aquela
Que experimento perto de ti
Porque em tudo o que sonhei
Nem por momentos ousei
Tocar-te com a minha mão
Sentir-te no coração
No dia em que te conheci
Num instante te pertenci
E em tudo o que faço
De ti coloco um pedaço
Porque cada pensamento meu
Só tem razão de ser
Se por ti ele nasceu
Se por ti ele viver…
Desde que te conheci
Que te amo todos os dias
Como no dia em que descobri
Que és a dona dos meus dias…
8/Fevereiro/2005
Trago o sorriso nos lábios
Que contigo eu aprendi
Nos beijos que sonhámos…
Tornaste mais sábios
Todos os meus sentidos
E no silêncio em que ficámos
Ouvi suspiros vividos
Que se perderam no espaço
Na ternura do teu abraço…
Ouvi-te murmurar
Ao passar à tua janela…
Sentei-me debaixo dela
Esperando que o teu sussurrar
Fosse ficando mais forte
E quem sabe até com sorte
Te pudesse ouvir cantar…
Desde que te conheci
Que tenho o sol no peito
E a lua no meu olhar
Porque te tenho a ti
Como num dia perfeito
Nascido só para te amar…
Tenho esquecida a tristeza
Que mil noites me visitou
As lágrimas que em mim deixou
Este coração de incerteza…
Desde que te conheci
Que me sento à tua janela
Porque em tudo o que vivi
Não senti doçura como aquela
Que experimento perto de ti
Porque em tudo o que sonhei
Nem por momentos ousei
Tocar-te com a minha mão
Sentir-te no coração
No dia em que te conheci
Num instante te pertenci
E em tudo o que faço
De ti coloco um pedaço
Porque cada pensamento meu
Só tem razão de ser
Se por ti ele nasceu
Se por ti ele viver…
Desde que te conheci
Que te amo todos os dias
Como no dia em que descobri
Que és a dona dos meus dias…
8/Fevereiro/2005
Subscrever:
Mensagens (Atom)