Teimei em escrever estas linhas sei lá porquê...
De vez em quando, o meu porto anda fugido
Dissimulado entre devaneios de nuvens atentas…
3/Agosto/2006
quinta-feira, 3 de agosto de 2006
terça-feira, 1 de agosto de 2006
Rosto
Entreguei a minha alma nas mãos desta caneta
Mil vezes testemunha de tantas palavras sentidas
Fechei meus olhos
Senti meus dedos num suave movimento
E deixei-me ficar recordando cada uma das lágrimas
Que colecciono no coração
Revivendo os medos de que me sinto prisioneiro...
Enquanto minha mão rabisca ao sabor da vontade da alma...
Ouço todas as mágoas... todo o sofrimento...
Toda a pena de mim próprio que tantas vezes me devorou
Em noites esquecidas do mundo...
Vi o caminho cheio de sonhos perdidos
De sonhos chorados que nunca passaram de frágeis desejos...
Sinto meus dedos frenéticos
Mas não me atrevo à luz...
Porque é imensa a dor de relembrar a dor
Que me prende neste porto sem abrigo onde me encontro sem esperança...
Sinto anos perdidos, beijos sem dono
Abraços frios como ténues lembranças
De todos os sorrisos que nunca conheci...
Sinto embriagada a caneta que seguro nas mãos agora trémulas...
Subitamente...
O silêncio é ensurdecedor
Abro os olhos...
Nos meus dedos repousa a caneta com ar feliz
Olho a folha de papel com sede de palavras por ti...
Não há palavras!
Apenas o desenho do teu rosto...
20/Novembro/2004
Mil vezes testemunha de tantas palavras sentidas
Fechei meus olhos
Senti meus dedos num suave movimento
E deixei-me ficar recordando cada uma das lágrimas
Que colecciono no coração
Revivendo os medos de que me sinto prisioneiro...
Enquanto minha mão rabisca ao sabor da vontade da alma...
Ouço todas as mágoas... todo o sofrimento...
Toda a pena de mim próprio que tantas vezes me devorou
Em noites esquecidas do mundo...
Vi o caminho cheio de sonhos perdidos
De sonhos chorados que nunca passaram de frágeis desejos...
Sinto meus dedos frenéticos
Mas não me atrevo à luz...
Porque é imensa a dor de relembrar a dor
Que me prende neste porto sem abrigo onde me encontro sem esperança...
Sinto anos perdidos, beijos sem dono
Abraços frios como ténues lembranças
De todos os sorrisos que nunca conheci...
Sinto embriagada a caneta que seguro nas mãos agora trémulas...
Subitamente...
O silêncio é ensurdecedor
Abro os olhos...
Nos meus dedos repousa a caneta com ar feliz
Olho a folha de papel com sede de palavras por ti...
Não há palavras!
Apenas o desenho do teu rosto...
20/Novembro/2004
Necessidade
Dá-me a tua mão
Deixa que te leve ao meu mais profundo eu
Deixa-me mostrar aos teus olhos
Todos os receios que me impedem de falar
Todas as noites em que compus discursos
Que nunca consegui ler...
Dá-me a tua mão
Deixa que te fale dos sonhos que nunca realizarei
Do amanhã que muito anseio viver...
Deixa que te mostre a noite como eu a sinto
A Lua e as estrelas como eu as vejo
Dá-me a tua mão
E sente as lágrimas que guardo em cada poema
Dá-me a tua mão e voa comigo sobre o mar
Vem correr entre o verde das árvores...
Adormece perto de mim ao som dos pássaros
Dá-me a tua mão
E sorri para mim para que eu sorria também
Deixa que beije a tua mão
Deixa que acaricie o teu rosto
Dá-me a tua mão
E deixa que te entregue
Este coração que te espera...
4/Dezembro/2004
Deixa que te leve ao meu mais profundo eu
Deixa-me mostrar aos teus olhos
Todos os receios que me impedem de falar
Todas as noites em que compus discursos
Que nunca consegui ler...
Dá-me a tua mão
Deixa que te fale dos sonhos que nunca realizarei
Do amanhã que muito anseio viver...
Deixa que te mostre a noite como eu a sinto
A Lua e as estrelas como eu as vejo
Dá-me a tua mão
E sente as lágrimas que guardo em cada poema
Dá-me a tua mão e voa comigo sobre o mar
Vem correr entre o verde das árvores...
Adormece perto de mim ao som dos pássaros
Dá-me a tua mão
E sorri para mim para que eu sorria também
Deixa que beije a tua mão
Deixa que acaricie o teu rosto
Dá-me a tua mão
E deixa que te entregue
Este coração que te espera...
4/Dezembro/2004
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