Na escolha fácil das mil estradas
Encontrei as letras que faltava escrever
São mais redondas do que imaginei
Pontiagudas como o sangue que me fere…
Roubo às árvores os arrepios do vento
E em nome de todas as coisas absurdas
Verto em cada esquina as molduras dos meus passos
Vou para ali
Para onde me disseram que cai a chuva de aço
Quero mergulhar no pulsar das grades de ferro
E sentir-me preso ao seguro chão das masmorras…
31/Julho/2006
segunda-feira, 31 de julho de 2006
quinta-feira, 13 de julho de 2006
Talvez
Talvez um dia acorde
Contigo num espelho de água
Talvez um dia acorde
Com o sorriso desenhado pelo teu corpo…
E esperarei como quem não espera
Debaixo dos sonhos nublados,
Dentro da criança que come chocolates
Na véspera da dor de barriga…
Talvez um dia acorde
Com a tua voz nas almofadas
Compondo o pequeno-almoço
Que trarei servido em poemas de ouro…
Talvez um dia haja uma noite
E logo a seguir outros dias e outras noites
Em que as minhas mãos falem com as tuas
E que com flores nos dedos,
No rodopio dos corações sem medo,
Dancemos as músicas das montanhas e dos mares…
Talvez um dia não exista a palavra talvez
E a colecção de desejos que escondo no bau amarelo
Seja devorada numa noite de estrelas e Lua…
Pendurei a chave do bau no cabide
Onde deveria pendurar as roupas com que te amo…
Mas é a minha pele… o meu osso… o meu pulmão…
Já não são roupas…
Arderam no meu corpo quando mergulhei
No incêndio dos meus sentidos
E agora são roteiros da minha alma…
Espero como quem não espera
Desejando como quem não deseja…
Talvez um dia percebas as estátuas com que te idolatro…
27/Março/2005
Contigo num espelho de água
Talvez um dia acorde
Com o sorriso desenhado pelo teu corpo…
E esperarei como quem não espera
Debaixo dos sonhos nublados,
Dentro da criança que come chocolates
Na véspera da dor de barriga…
Talvez um dia acorde
Com a tua voz nas almofadas
Compondo o pequeno-almoço
Que trarei servido em poemas de ouro…
Talvez um dia haja uma noite
E logo a seguir outros dias e outras noites
Em que as minhas mãos falem com as tuas
E que com flores nos dedos,
No rodopio dos corações sem medo,
Dancemos as músicas das montanhas e dos mares…
Talvez um dia não exista a palavra talvez
E a colecção de desejos que escondo no bau amarelo
Seja devorada numa noite de estrelas e Lua…
Pendurei a chave do bau no cabide
Onde deveria pendurar as roupas com que te amo…
Mas é a minha pele… o meu osso… o meu pulmão…
Já não são roupas…
Arderam no meu corpo quando mergulhei
No incêndio dos meus sentidos
E agora são roteiros da minha alma…
Espero como quem não espera
Desejando como quem não deseja…
Talvez um dia percebas as estátuas com que te idolatro…
27/Março/2005
Por ti
Ouço tua voz
E devoro cada sílaba, cada silêncio...
Procuro em cada palavra tua
O teu mais pequeno desejo...
Para o tornar realidade...
Teu caminho é o meu...
E te espero...
Para te seguir onde quer que vás...
Para te levantar onde quer que caias
Para chorar contigo
E fazer minhas as tuas lágrimas
E fazer meus os teus tormentos...
Ouço o teu corpo
E protejo-o dos ventos e da chuva
Com as minhas mãos desenharei as melhores rotas
Para que teus pés não sofram...
Destruirei todos os obstáculos
Para que teus sonhos se concretizem
Com os meus olhos te cuidarei
Estarei atento ao teu respirar
Ao teu suspirar...
Ao teu dormir...
E quando abrires teus olhos
Sentirás o céu aos teus pés...
O sol tocará suavemente teu rosto...
Tornando o teu sorriso ainda mais belo...
E ouvirás o meu coração dizer
Amo-te...
8/Dezembro/2004
E devoro cada sílaba, cada silêncio...
Procuro em cada palavra tua
O teu mais pequeno desejo...
Para o tornar realidade...
Teu caminho é o meu...
E te espero...
Para te seguir onde quer que vás...
Para te levantar onde quer que caias
Para chorar contigo
E fazer minhas as tuas lágrimas
E fazer meus os teus tormentos...
Ouço o teu corpo
E protejo-o dos ventos e da chuva
Com as minhas mãos desenharei as melhores rotas
Para que teus pés não sofram...
Destruirei todos os obstáculos
Para que teus sonhos se concretizem
Com os meus olhos te cuidarei
Estarei atento ao teu respirar
Ao teu suspirar...
Ao teu dormir...
E quando abrires teus olhos
Sentirás o céu aos teus pés...
O sol tocará suavemente teu rosto...
Tornando o teu sorriso ainda mais belo...
E ouvirás o meu coração dizer
Amo-te...
8/Dezembro/2004
Subscrever:
Mensagens (Atom)