Dois pedaços de uma mesma dor
Duas cores no mesmo rosto
Corajoso na tormenta afundo-me nas águas
O meu esbracejar é intenso
Como intensa é a alegria da ansiedade
18/Agosto/2009
quarta-feira, 19 de agosto de 2009
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Sem
Chamei-te aos gritos
Para que o teu silêncio enlouquecesse...
Queria que me olhasses sem os teus olhos...
17/Agosto/2009
Para que o teu silêncio enlouquecesse...
Queria que me olhasses sem os teus olhos...
17/Agosto/2009
quarta-feira, 15 de julho de 2009
Odeio
Odeio
Odeio este cheiro a felicidade
Odeio o sorriso na boca dos outros
Odeio a alegria que insistem em mostrar
Nos beijos que trocam
Odeio esta minha inveja
Que me torna tão egoista.
16/Setembro/1988
Odeio este cheiro a felicidade
Odeio o sorriso na boca dos outros
Odeio a alegria que insistem em mostrar
Nos beijos que trocam
Odeio esta minha inveja
Que me torna tão egoista.
16/Setembro/1988
Força para gritar
Sinto a nudez encoberta nos meus sentidos
E já nem sei se nos braços
Tenho ainda a força para gritar...
Que desapego é este?
Que anoitecer me sopra os pensamentos?
Procuro-me entre as roupas suadas de tanto correr
E já nem sei se nos olhos
Tenho ainda lágrimas por chorar...
Que insatisfação é esta que me satisfaz?
Que rumor de perdição é este que me algema o sono?
15/Julho/2009
E já nem sei se nos braços
Tenho ainda a força para gritar...
Que desapego é este?
Que anoitecer me sopra os pensamentos?
Procuro-me entre as roupas suadas de tanto correr
E já nem sei se nos olhos
Tenho ainda lágrimas por chorar...
Que insatisfação é esta que me satisfaz?
Que rumor de perdição é este que me algema o sono?
15/Julho/2009
Amor
Amo-te em todas as formas que desenhas
Soube-o ontem enquanto te olhava caminhando
E teu corpo dançava músicas que só eu sabia existirem.
Amo-te sempre que olhas para lugares que só eu vejo.
Sempre que respiras o mesmo ar que respiro.
Amo-te em cada toque no teu cabelo
Em cada beijo...
Amo-te quando adormeces em mim
E te aconchegas no meu olhar...
Vejo-te os sonhos que lutas por esconder.
Quero levar-te por caminhos de felicidade
De sonos profundos... de acordares maravilhosos...
Anseio sonhar contigo
Juntos num amor verdadeiro
Tu e eu...
Amo-te
4/Outubro/2004
Soube-o ontem enquanto te olhava caminhando
E teu corpo dançava músicas que só eu sabia existirem.
Amo-te sempre que olhas para lugares que só eu vejo.
Sempre que respiras o mesmo ar que respiro.
Amo-te em cada toque no teu cabelo
Em cada beijo...
Amo-te quando adormeces em mim
E te aconchegas no meu olhar...
Vejo-te os sonhos que lutas por esconder.
Quero levar-te por caminhos de felicidade
De sonos profundos... de acordares maravilhosos...
Anseio sonhar contigo
Juntos num amor verdadeiro
Tu e eu...
Amo-te
4/Outubro/2004
Sorrisos
Tenho amor cá dentro
Por ti, linda mulher
Da minha vida és o centro
Faça eu o que fizer
Hoje quando acordei
Lembrei os teus olhinhos
Foi a forma que encontrei
De os meus não ficarem sozinhos
E deixei-me estar na cama
Para o meu coração sonhar
Contigo, mulher que ele ama
E que tanto me faz vibrar
Saio sempre para a rua
Com o olhar meio perdido
A minha alma é só tua
Sem ti tudo é descolorido
Todo o dia tenho presente
Traços da tua beleza rara
E procuro sempre carente
O teu rosto em cada cara
Procuro em cada esquina
O teu cheiro, a tua luz
O teu sorrir de menina
Que me encanta e seduz
Passo pela multidão
E me sinto deslocado
Só ouço uma canção
Que me canta ao teu lado
Olho para ti, querida
E sinto a inspiração
Escrever poemas de vida
Nas linhas do meu coração
E quando os passo ao papel
Uma lágrima de saudade
Sente a falta do teu mel
E cai plena de liberdade
Poeta não sei bem se sou
Porque escrevo o meu dia
O amor que me encontrou
Com seu toque de magia
Agora que sei que existes
A fasquia está muito alta
Não tenho noites tristes
Mas sinto tanto a tua falta
És o Sol que muito brilha
Em cada dia de Verão
És uma estrela nesta trilha
Que me guia pela mão
És Lua, flor e água
Todo o mundo vive em ti
Apagaste em mim a mágoa
Com que sempre convivi
És um poema imenso
És um sorriso tão terno
E sempre que em ti penso
Sinto o meu amor eterno
Desenho-te com candura
Em cada momento meu
E agradeço a tua doçura
Que esta vida me ofereceu
Não há outra mulher
Que tenha a tua riqueza
E eu farei o que puder
Para merecer a tua beleza
Se disser que te amo
E fixares o meu olhar
Ouvirás que teu nome chamo
Que és razão do meu sonhar
Desde que te conheci
Que me sinto tremeliques
Estar pertinho de ti
Faz-me ficar cheio de tiques
Meus dedos tremem tremem
Parecem de frio tiritar
Mas tudo o que eles temem
É não mais te poder tocar
Queria muito te mostrar
Como gosto de te amar
Mas não sei se consigo
Com as coisas que te digo
As palavras valem zero
Se forem apenas ditas
E por isso é que eu espero
Torná-las em coisas bonitas
Quer numa pequena flor
Ou num doce chocolate
Sentirás o meu amor
Sempre pronto a mimar-te
Gostava que o meu coração
Te falasse ao ouvido
que num momentode emoção
O teu se sentisse comovido
É essa a minha esperança
De que não quero desistir
E tenho-a sempre na lembrança
É ela que me faz sorrir
Quando estou perto de ti
Gostava de te dar o mundo
Mas o que sempre te ofereci
Foi só o meu amar profundo
Mesmo antes de saber
Que o amor já existia
Me sentia estremecer
Com as sensações que vivia
Este fogo que não cessa
Sempre que penso em ti
É amor que não tem pressa
E que igual nunca senti
Talvez nunca acredites
No que sinto no coração
Ou talvez um dia hesites
E me dês a tua mão
Todos os dias te mostrarei
Como és sensacional
Que nunca encontrarei
Alguém que tão especial
Dou-te todo o meu amor
Dou-te todo o meu viver
Afastarei de ti a dor
E em mim a farei morrer
Para mim poder amar-te
É motivo de felicidade
Mesmo que só em sonhar-te
Eu rebente de saudade
Queria juntar num só beijo
Todo o meu sentimento
E sentires como te desejo
As estrelas do firmamento
Aqui bem sentadinho
Ficarei no meu canto
E me deixarei sozinho
Levar pelo teu encanto
E agora para terminar
Um abraço bem apertado
E que sintas o palpitar
Deste teu apaixonado
4/Janeiro/2005
Por ti, linda mulher
Da minha vida és o centro
Faça eu o que fizer
Hoje quando acordei
Lembrei os teus olhinhos
Foi a forma que encontrei
De os meus não ficarem sozinhos
E deixei-me estar na cama
Para o meu coração sonhar
Contigo, mulher que ele ama
E que tanto me faz vibrar
Saio sempre para a rua
Com o olhar meio perdido
A minha alma é só tua
Sem ti tudo é descolorido
Todo o dia tenho presente
Traços da tua beleza rara
E procuro sempre carente
O teu rosto em cada cara
Procuro em cada esquina
O teu cheiro, a tua luz
O teu sorrir de menina
Que me encanta e seduz
Passo pela multidão
E me sinto deslocado
Só ouço uma canção
Que me canta ao teu lado
Olho para ti, querida
E sinto a inspiração
Escrever poemas de vida
Nas linhas do meu coração
E quando os passo ao papel
Uma lágrima de saudade
Sente a falta do teu mel
E cai plena de liberdade
Poeta não sei bem se sou
Porque escrevo o meu dia
O amor que me encontrou
Com seu toque de magia
Agora que sei que existes
A fasquia está muito alta
Não tenho noites tristes
Mas sinto tanto a tua falta
És o Sol que muito brilha
Em cada dia de Verão
És uma estrela nesta trilha
Que me guia pela mão
És Lua, flor e água
Todo o mundo vive em ti
Apagaste em mim a mágoa
Com que sempre convivi
És um poema imenso
És um sorriso tão terno
E sempre que em ti penso
Sinto o meu amor eterno
Desenho-te com candura
Em cada momento meu
E agradeço a tua doçura
Que esta vida me ofereceu
Não há outra mulher
Que tenha a tua riqueza
E eu farei o que puder
Para merecer a tua beleza
Se disser que te amo
E fixares o meu olhar
Ouvirás que teu nome chamo
Que és razão do meu sonhar
Desde que te conheci
Que me sinto tremeliques
Estar pertinho de ti
Faz-me ficar cheio de tiques
Meus dedos tremem tremem
Parecem de frio tiritar
Mas tudo o que eles temem
É não mais te poder tocar
Queria muito te mostrar
Como gosto de te amar
Mas não sei se consigo
Com as coisas que te digo
As palavras valem zero
Se forem apenas ditas
E por isso é que eu espero
Torná-las em coisas bonitas
Quer numa pequena flor
Ou num doce chocolate
Sentirás o meu amor
Sempre pronto a mimar-te
Gostava que o meu coração
Te falasse ao ouvido
que num momentode emoção
O teu se sentisse comovido
É essa a minha esperança
De que não quero desistir
E tenho-a sempre na lembrança
É ela que me faz sorrir
Quando estou perto de ti
Gostava de te dar o mundo
Mas o que sempre te ofereci
Foi só o meu amar profundo
Mesmo antes de saber
Que o amor já existia
Me sentia estremecer
Com as sensações que vivia
Este fogo que não cessa
Sempre que penso em ti
É amor que não tem pressa
E que igual nunca senti
Talvez nunca acredites
No que sinto no coração
Ou talvez um dia hesites
E me dês a tua mão
Todos os dias te mostrarei
Como és sensacional
Que nunca encontrarei
Alguém que tão especial
Dou-te todo o meu amor
Dou-te todo o meu viver
Afastarei de ti a dor
E em mim a farei morrer
Para mim poder amar-te
É motivo de felicidade
Mesmo que só em sonhar-te
Eu rebente de saudade
Queria juntar num só beijo
Todo o meu sentimento
E sentires como te desejo
As estrelas do firmamento
Aqui bem sentadinho
Ficarei no meu canto
E me deixarei sozinho
Levar pelo teu encanto
E agora para terminar
Um abraço bem apertado
E que sintas o palpitar
Deste teu apaixonado
4/Janeiro/2005
segunda-feira, 29 de junho de 2009
Suor e lágrimas
Amor contigo
Inferno com as cores do paraíso.
Tumultos de alma doentia
Alma irreconhecível no suor e nas lágrimas
29/Junho/2009
Inferno com as cores do paraíso.
Tumultos de alma doentia
Alma irreconhecível no suor e nas lágrimas
29/Junho/2009
Melhor de mim
Quero dar-te o melhor de mim
Cada palavra... cada gesto
A voz da minha alma...
Em todos os momentos
Guardarei para ti
Os raios do sol... o luar da lua
Quero dar-te o melhor de mim
Oferecer-te flores mesmo que não as peças
Dar-te carinho mesmo que não precises
Porque quero que o hoje
Seja melhor do que o ontem
E que o amanhã seja sempre inesquecível...
Queria dar-te o melhor de mim
Porque assim me pede o coração
E porque se não o fizer
Chorarei em silêncio...
A dor da luta que se perde
Sem nunca ter lutado...
17/Outubro/2004
Cada palavra... cada gesto
A voz da minha alma...
Em todos os momentos
Guardarei para ti
Os raios do sol... o luar da lua
Quero dar-te o melhor de mim
Oferecer-te flores mesmo que não as peças
Dar-te carinho mesmo que não precises
Porque quero que o hoje
Seja melhor do que o ontem
E que o amanhã seja sempre inesquecível...
Queria dar-te o melhor de mim
Porque assim me pede o coração
E porque se não o fizer
Chorarei em silêncio...
A dor da luta que se perde
Sem nunca ter lutado...
17/Outubro/2004
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Vida
Suave toque do intocável
Nas minhas silenciosas mãos
E mergulhei na espiral do tempo
Revisitei-me
Sem a dor do momento passado
Sem a ilusão do futuro mais que perfeito
Abracei a vida
Para lhe dizer em surdina
Que a amo como nunca
21/Maio/2009
Nas minhas silenciosas mãos
E mergulhei na espiral do tempo
Revisitei-me
Sem a dor do momento passado
Sem a ilusão do futuro mais que perfeito
Abracei a vida
Para lhe dizer em surdina
Que a amo como nunca
21/Maio/2009
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Sinto o amor
Sinto o amor
Amor liberto
Sem dor
Amor de liberdade
Amor de estar perto
Mesmo não estando
Olhar de verdade
Com que te vou amando…
Numa noite de luar
Fogueira que aquece
E vem confortar
O insuportável frio
De que a alma padece…
Mergulho nesse rio
Que teus olhos pintam
Teu corpo num abraço
Que se envolve no meu
Sem corações que mintam
Vinca-se o traço
Que este amor escreveu…
Nas ruas invento
Teu rosto numa esquina
Nas mãos o vento
Traz feliz o teu cheiro
A tua pele doce e fina
Que me alimenta por inteiro
Sacia a minha sede…
Enquanto teu nome ecoa
Escrito em cada parede
Pintura que não destoa
E que te retrata
Me tira desta solidão
Vida de pouca emoção
Que aos poucos me mata…
Sinto o amor
Em cada momento
Teu aroma em cada flor
No peito o alento
Com que não desisto
Se te olho e não te resisto…
Porque o Mundo não é Mundo
Neste sentir profundo
Onde só tu és mulher
Onde sempre te amarei
E sempre de ti cuidarei
Se teu coração quiser!
Amor
Liberto
Perto
Sem dor
18/Janeiro/2005
Amor liberto
Sem dor
Amor de liberdade
Amor de estar perto
Mesmo não estando
Olhar de verdade
Com que te vou amando…
Numa noite de luar
Fogueira que aquece
E vem confortar
O insuportável frio
De que a alma padece…
Mergulho nesse rio
Que teus olhos pintam
Teu corpo num abraço
Que se envolve no meu
Sem corações que mintam
Vinca-se o traço
Que este amor escreveu…
Nas ruas invento
Teu rosto numa esquina
Nas mãos o vento
Traz feliz o teu cheiro
A tua pele doce e fina
Que me alimenta por inteiro
Sacia a minha sede…
Enquanto teu nome ecoa
Escrito em cada parede
Pintura que não destoa
E que te retrata
Me tira desta solidão
Vida de pouca emoção
Que aos poucos me mata…
Sinto o amor
Em cada momento
Teu aroma em cada flor
No peito o alento
Com que não desisto
Se te olho e não te resisto…
Porque o Mundo não é Mundo
Neste sentir profundo
Onde só tu és mulher
Onde sempre te amarei
E sempre de ti cuidarei
Se teu coração quiser!
Amor
Liberto
Perto
Sem dor
18/Janeiro/2005
terça-feira, 5 de maio de 2009
quinta-feira, 30 de abril de 2009
Pedra Filosofal
Eles não sabem que o sonho
É uma constante da vida
Tão concreta e definida
Como outra coisa qualquer,
Como esta pedra cinzenta
Em que me sento e descanso,
Como este ribeiro manso
Em serenos sobressaltos,
Como estes pinheiros altos
Que em verde e oiro se agitam,
Como estas aves que gritam
Em bebedeiras de azul.
Eles não sabem que o sonho
É vinho, é espuma, é fermento,
Bichinho álacre e sedento,
De focinho pontiagudo,
Que fossa através de tudo
Num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
É tela, é cor, é pincel,
Base, fuste, capitel,
Arco em ogiva, vitral,
Pináculo de catedral,
Contraponto, sinfonia,
Máscara grega, magia,
Que é retorta de alquimista,
Mapa do mundo distante,
Rosa-dos-ventos, Infante,
Caravela quinhentista,
Que é Cabo da Boa Esperança,
Ouro, canela, marfim,
Florete de espadachim,
Bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
Passarola voadora,
Pára-raios, locomotiva,
Barco de proa festiva,
Alto-forno, geradora,
Cisão do átomo, radar,
Ultra-som, televisão,
Desembarque em foguetão
Na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
Que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
O mundo pula e avança
Como bola colorida
Entre as mãos de uma criança.
António Gedeão
É uma constante da vida
Tão concreta e definida
Como outra coisa qualquer,
Como esta pedra cinzenta
Em que me sento e descanso,
Como este ribeiro manso
Em serenos sobressaltos,
Como estes pinheiros altos
Que em verde e oiro se agitam,
Como estas aves que gritam
Em bebedeiras de azul.
Eles não sabem que o sonho
É vinho, é espuma, é fermento,
Bichinho álacre e sedento,
De focinho pontiagudo,
Que fossa através de tudo
Num perpétuo movimento.
Eles não sabem que o sonho
É tela, é cor, é pincel,
Base, fuste, capitel,
Arco em ogiva, vitral,
Pináculo de catedral,
Contraponto, sinfonia,
Máscara grega, magia,
Que é retorta de alquimista,
Mapa do mundo distante,
Rosa-dos-ventos, Infante,
Caravela quinhentista,
Que é Cabo da Boa Esperança,
Ouro, canela, marfim,
Florete de espadachim,
Bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
Passarola voadora,
Pára-raios, locomotiva,
Barco de proa festiva,
Alto-forno, geradora,
Cisão do átomo, radar,
Ultra-som, televisão,
Desembarque em foguetão
Na superfície lunar.
Eles não sabem, nem sonham,
Que o sonho comanda a vida.
Que sempre que um homem sonha
O mundo pula e avança
Como bola colorida
Entre as mãos de uma criança.
António Gedeão
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Rimas
Insatisfeito rasgo todas as rimas
Que tinha para te oferecer
Pareceram-me ridículas
Pareceram-me dias sombrios
Dias de chuva intermitente
Indecisas no tempo e na vontade de serem rimas
23/Abril/2009
Que tinha para te oferecer
Pareceram-me ridículas
Pareceram-me dias sombrios
Dias de chuva intermitente
Indecisas no tempo e na vontade de serem rimas
23/Abril/2009
Negar
Porque insisto em negar o que todo o meu corpo
Repete vezes sem conta cada vez que respiro
Porque tento não ouvir o que me cantam os olhos
Sempre que te vejo numa inventada esquina
Onde me cruzo contigo e me prendes os sentidos
Porque insisto em chorar se tanto de ti me preenche
O dia, a noite, o adormecer e o acordar...
Porque duvido eternamente
De todos os sorrisos que me ensinas
De todos os beijos que me roubas.
É como viver sem querer viver
Sempre rejeitando a vida para não morrer
Como se não fosse claro
Que preciso de sofrer para melhor te amar
Que preciso de chorar para melhor te cuidar
Porque insisto em negar que te amo
Se tudo à minha volta é uma infinita canção de amor
Que me leva até ao fim de todos os caminhos
Ao princípio de todos os mares
Num momento de amor que imagino partilhando contigo
Porque insisto em negar
Que te amo
Se tudo em meu redor
Já o descobriu...
16/Setembro/2004
Repete vezes sem conta cada vez que respiro
Porque tento não ouvir o que me cantam os olhos
Sempre que te vejo numa inventada esquina
Onde me cruzo contigo e me prendes os sentidos
Porque insisto em chorar se tanto de ti me preenche
O dia, a noite, o adormecer e o acordar...
Porque duvido eternamente
De todos os sorrisos que me ensinas
De todos os beijos que me roubas.
É como viver sem querer viver
Sempre rejeitando a vida para não morrer
Como se não fosse claro
Que preciso de sofrer para melhor te amar
Que preciso de chorar para melhor te cuidar
Porque insisto em negar que te amo
Se tudo à minha volta é uma infinita canção de amor
Que me leva até ao fim de todos os caminhos
Ao princípio de todos os mares
Num momento de amor que imagino partilhando contigo
Porque insisto em negar
Que te amo
Se tudo em meu redor
Já o descobriu...
16/Setembro/2004
Procuro sem cessar
Procuro sem cessar
Em todos os livros
Aquilo que muito te quero dizer
Como te vejo e sinto
Dizer-te como te espero
Sinto-me impotente
Receoso por qualquer palavra banal
Como se as letras inventadas
Não conjugassem tudo o que cresce em mim
Procuro sem cessar
Dizer-te do lugar que ocupas
Do lugar que te reservo
Do lugar onde te amo
20/Outubro/2004
Em todos os livros
Aquilo que muito te quero dizer
Como te vejo e sinto
Dizer-te como te espero
Sinto-me impotente
Receoso por qualquer palavra banal
Como se as letras inventadas
Não conjugassem tudo o que cresce em mim
Procuro sem cessar
Dizer-te do lugar que ocupas
Do lugar que te reservo
Do lugar onde te amo
20/Outubro/2004
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Tempo
Falta-me o tempo
Que gastei com os dias inúteis
Faltam-me as lágrimas
Que chorei sem precisar
Falta-me a vida
Que finjo já vivida
22/Abril/2009
Que gastei com os dias inúteis
Faltam-me as lágrimas
Que chorei sem precisar
Falta-me a vida
Que finjo já vivida
22/Abril/2009
Subscrever:
Mensagens (Atom)