Estas linhas escrevo-as com pressa
Pressa não sei de quê
Mas com vontade de ir não sei onde
Sim, com pressa porque tenho pressa
De partir para todos os lugares onde já morri
Pressa de viver com todas as ansiedades
Linhas escritas com pressa de chegar ao fim
Sem que nada diga ou queira dizer
Mas querendo dizer o tudo que ainda não sei
Guardei no mais profundo das mãos
Todos os espinhos com que me feri
Mas nesta pressa em que estou
Sinto-os... leve, dormente, indolor
18/Fevereiro/2009
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Passado
E as palavras que não as vivo?
E a loucura imensa de as sublimar?
E a mordaça que me sufoca a alma?
Onde estão as masmorras?
Onde está o nadar sem pé?
Carro desvairado resvalando no abismo
Onde está o doce do amargo?
E a dor de sorrir mais alto?
A inércia deste sentir o não sentimento
Falta-me a guerra pelo amanhã inexistente
Perseguição incessante do nada a troco de nada.
Já não tenho imagens de castelos nos bolsos
E perdi todos os rascunhos da alma
12/Fevereiro/2009
E a loucura imensa de as sublimar?
E a mordaça que me sufoca a alma?
Onde estão as masmorras?
Onde está o nadar sem pé?
Carro desvairado resvalando no abismo
Onde está o doce do amargo?
E a dor de sorrir mais alto?
A inércia deste sentir o não sentimento
Falta-me a guerra pelo amanhã inexistente
Perseguição incessante do nada a troco de nada.
Já não tenho imagens de castelos nos bolsos
E perdi todos os rascunhos da alma
12/Fevereiro/2009
Tu e a Lua
A Lua tinha um brilho diferente
Tinha um brilho que todas as noites ilumina o meu quarto
Quando ouço a tua voz nos meus pensamentos
A Lua tinha um brilho diferente
Tinha o brilho dos teus olhos
Por isso digo que te vi na Lua
Também as estrelas cintilavam com maior intensidade
E vi nelas... as tuas mãos... os teus gestos
E senti-me aconchegado na noite fria
Senti um lábio teu na minha face
E adormeci
27/Dezembro/2004
Tinha um brilho que todas as noites ilumina o meu quarto
Quando ouço a tua voz nos meus pensamentos
A Lua tinha um brilho diferente
Tinha o brilho dos teus olhos
Por isso digo que te vi na Lua
Também as estrelas cintilavam com maior intensidade
E vi nelas... as tuas mãos... os teus gestos
E senti-me aconchegado na noite fria
Senti um lábio teu na minha face
E adormeci
27/Dezembro/2004
Não existes
Tu não existes
Porque em nenhuma canção de amor
Ouvi versos que te cantassem
Tu não existes
Porque te olho e te vejo única
Atrás desse brilho cuja dimensão ignoras
Tu não existes
Mas, no entanto, és real
És real
Mas meus dedos não te alcançam
Pareces inatingível
Como se fosses rainha
E eu povo
Tu existes
Mas não existes
Para mim...
27/Novembro/2004
Porque em nenhuma canção de amor
Ouvi versos que te cantassem
Tu não existes
Porque te olho e te vejo única
Atrás desse brilho cuja dimensão ignoras
Tu não existes
Mas, no entanto, és real
És real
Mas meus dedos não te alcançam
Pareces inatingível
Como se fosses rainha
E eu povo
Tu existes
Mas não existes
Para mim...
27/Novembro/2004
Subscrever:
Mensagens (Atom)