Sou das coisas improváveis
Das flores ou do cimento
Sou dos amores
Dos sonhos e das quedas
Sou das coisas improváveis
Do opaco translúcido
Sou dos silêncios sem o saber
Porque falo o que ninguém ouve
Duas prováveis impossibilidades
Caíram-me no regaço
Uma sorri-me um não
A outra chora-me um sim
27/Maio/2008